ASPECTOS LEGAIS OBSERVADOS NA PRODUÇÃO E USO DE SEMENTES RESUMO DA LEGISLAÇÃO

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Transcrição:

ASPECTOS LEGAIS OBSERVADOS NA PRODUÇÃO E USO DE SEMENTES RESUMO DA LEGISLAÇÃO ADI MÁRIO ZANUZO ENGENHEIRO AGRÔNOMO AUDITOR FISCAIL FEDERAL AGROPECUÁRIO SERVIÇO DE FISCALIZAÇÃO DE INSUMOS AGRÍCOLAS SEFIA/DDA/SFA-SC adi.zanuzo@agricultura.gov.br SUPERINTENDÊNCIA FEDERAL DE AGRICULTURA EM SC RUA JOÃO GRUMICHE 117 B. KOBRASOL 88.102-600 FONE 48 3261 9951/52 SÃO JOSÉ - SC

LEGISLAÇÃO FEDERAL Lei n o 10.711, de 05/08/2003 Decreto n o 5.153, de 23/07/2004 IN MAPA n o 34, de 2014 - Taxas IN MAPA n o 9, de 2/06/2005 Normas Sementes IN MAPA n o 15, de 12/07/2005 Modelos Fiscais/resp Germinação IN MAPA n o 24, de 16/12/2005 Normas Mudas IN 33/2010 Padrões Forrageiras de clima temperado IN MAPA n o 30, de 22/08/06 - Altera IN 24 IN MAPA n o 30, de 2008 Padrões de forrageiras clima tropical IN MAPA n o 45, de 17/09/2013 Padrões Grandes Culturas IN 46 de 17/09/2013 sementes silvestres nocivas Toleradas/proibidas Port. MAPA n o 111, de 20/04/2006 Regimento CSM IN MAPA n o 50, de 29/12/06 Importação e Exportação IN nº 56 8/12/2011 sementes de espécies florestais

RENASEM REGISTRO NACIONAL DE SEMENTES E MUDAS Art. 7 o da Lei n o 10.711/2003: Fica instituído, no Mapa, o RENASEM RENASEM Inscrição e Credenciamento Inscrição produtor beneficiador reembalador armazenador comerciante laboratório de análise Isentos Credenciamento responsável técnico entidade de certificação certificador de produção própria amostrador laboratório de análise segue pessoas físicas ou jurídicas que importem sementes ou mudas para uso próprio em sua propriedade, ou detenha posse atendam os requisitos do caput e o 2º do art 3º lei 11.326/2006 (agricultura familiar),abrangendo distribuição, troca e multiplicação de sementes efetuada por associações e cooperativas desde que a produção seja exclusivamente entre o público beneficiário.

RENASEM Efetuada nas SFAs ou ente público competente (comerciante responsabilidade dos estados nem todos) on line anexa documentação e envia SFA http://sistemasweb.agricultura.gov.br/renasem/ pessoa jurídica: individualmente por CNPJ alteração: 30 dias validade: 3 anos cancelamento: automático, 60 dias após o vencimento, se não solicitada renovação

RENASEM Taxas (IN nº 34/2014) Inscrição R$ 150,00: produtor beneficiador reembalador armazenador comerciante Credenciamento - R$ 300,00: entidade de certificação certificador de produção própria laboratório de análise R$ 75,00: responsável técnico amostrador Inscrição, reinscrição ou renovação da inscrição de Campos de Sementes 3,00/ha ou fração, limitado a um mínimo de 150,00 considerando a área total dos campos, por safra ou período de inscrição dos campos

RENASEM Taxas Como recolher? GRU - pagamento exclusivamente no Banco do Brasil www.stn.fazenda.gov.br SIAFI - Sistema de Administração Financeira Guia de Recolhimento da União Impressão GRU Simples Unidade favorecida:.código: PR nº 130070 SC nº 130072.Gestão: nº 00001 Recolhimento:.Código: nº 20028-0 Contribuinte:.CNPJ ou CPF.Nome do Contribuinte Valor Principal Valor Total Clicar em Emitir GRU Simples Imprimir a GRU

Produção de Sementes Conceitos semente: todo material de reprodução vegetal de qualquer gênero, espécie ou cultivar, proveniente de reprodução sexuada ou assexuada, que tenha finalidade específica de semeadura classe de sementes: grupo de identificação da semente de acordo com o processo de produção categoria: unidade de classificação, dentro de uma classe de semente, que considera a origem genética, a qualidade e o número de gerações, quando for o caso semente genética: material de reprodução obtido a partir de processo de melhoramento de plantas, sob a responsabilidade e controle direto do seu obtentor ou introdutor, mantidas as suas características de identidade e pureza genéticas sementes básica: material obtido da reprodução de semente genética, realizada de forma a garantir sua identidade genética e sua pureza varietal semente certificada de primeira geração - C1: material de reprodução vegetal resultante da reprodução de semente básica ou de semente genética semente semente certificada de segunda geração - C2: material de reprodução vegetal resultante das categorias superiores (GN, BA ou C1) semente S1: material de reprodução vegetal, produzido fora do processo de certificação, resultante da reprodução de categorias superiores (GN,BA,C1 ou C2,) semente S2: material de reprodução vegetal, produzido fora do processo de certificação, resultante da reprodução de sementes de categorias superiores S1, C2, C1, BA ou GN segue

GENÉTICA Melhorista Classe Certificada BÁSICA C-1 Instituição / Empresa de melhoramento de plantas e produtor de sementes, inscritos no RENASEM. Produtor de semente inscrito no RENASEM C-2 AGRICULTOR S1 S2 Classe não Certificada

Produtor de Sementes pessoa física ou jurídica que, assistida por responsável técnico, produz semente destinada à comercialização Obrigações inscrever-se no RENASEM inscrever os campos de produção de sementes no SIGEF, anexando: a) comprovante da origem do material de reprodução (NF, AOG, CS ou TC para S1) b) autorização do detentor dos direitos da propriedade intelectual (cultivar protegida) c) contrato com certificador, quando for o caso; d) ART do projeto técnico, TAXA MAPA, Informar: Coordenadas geodésicas; Roteiro de acesso ao campo, Cooperante,

Produtor de Sementes Obrigações responsabilizar-se pela produção e pelo controle da qualidade e identidade das sementes, em todas as etapas da produção dispor de área própria, arrendada, em parceria, alugada ou área cuja posse detenha ou, ainda, em regime de cooperação manter infra-estrutura, recursos humanos, equipamentos e instalações adequados à sua produção de sementes manter as atividades de produção de sementes, inclusive aquelas realizadas sob o processo de certificação, sob a supervisão e o acompanhamento de responsável (s) técnico (s), em todas as fases atender, nos prazos estabelecidos, as instruções do responsável técnico prescritas nos laudos técnicos estabelecer contratos, no caso de possuir cooperantes, estipulando as condições para produção de sementes

Produtor de Sementes Obrigações comunicar a rescisão de contrato ou qualquer impedimento do responsável técnico, ocorrido durante o processo de produção, no prazo máximo de 10 dias comunicar as alterações ocorridas nas informações prestadas, quando da inscrição dos campos de produção, observado o prazo máximo de 10 dias atender as exigências referentes ao beneficiamento e armazenamento previstas nas normas, no que couber garantir o padrão mínimo de germinação ou, quando for o caso, de viabilidade pelos prazos a seguir, contados a partir do recebimento da semente, comprovado por meio de recibo na NF, observado o prazo de validade do teste (IN 15/2005): até 30 dias: café, soja, feijão, algodão, girassol, mamona, amendoim, ervilhaca, ervilha, tremoço e as espécies de leguminosas forrageiras; até 40 dias: milho, milheto, trigo, arroz, aveia, cevada, triticale, sorgo e espécies de gramíneas forrageiras de clima temperado; e até 60 dias p/ sementes das espécies de gramíneas forrageiras de clima tropical e das demais espécies

Produtor de Sementes Obrigações encaminhar, trimestralmente, o mapa de produção e comercialização de sementes produção e comercialização ocorrida no primeiro trimestre, ate 10 de abril, produção e comercialização ocorrida no segundo trimestre, ate 10 de julho, produção e comercialização ocorrida no terceiro trimestre, ate 10 de outubro, produção e comercialização ocorrida no quarto trimestre, ate 10 de janeiro, manter à disposição do órgão de fiscalização, pelo prazo de dois anos: projeto técnico de produção laudos de vistoria controle de beneficiamento atestado de origem genética, certificado de sementes ou termo de conformidade das sementes produzidas contrato de prestação de serviços, quando o beneficiamento ou o armazenamento for executado por terceiros contratos com os cooperantes boletim de análise das sementes produzidas documentação fiscal referente às operações com sementes e outros documentos previstos em normas específicas

Produtor de Sementes Obrigações conhecer o destino dado aos lotes que, mesmo dentro do padrão, tenham sido descartados como semente conhecer o destino dado aos lotes de sementes tratadas com produtos nocivos à saúde humana ou animal, que por qualquer razão não tenham sido comercializados ou utilizados para semeadura própria manter escrituração atualizada sobre a produção e a comercialização das sementes e disponível ao órgão de fiscalização no local informado por ocasião da inscrição dos campos e proporcionar às autoridades responsáveis pela fiscalização as condições necessárias durante o desempenho de suas funções

Projeto técnico de produção projeto destinado a planejar a execução das diversas etapas do processo de produção de sementes, para determinada espécie e em determinada safra S E R V IÇ O P Ú B IC O F E D E R A L M IN IS T É R IO D A A G R IC U L T U R A, P E C U Á R IA E A B A S T E C IM E N T O S U P E R IN T E N D Ê N C IA F E D E R A L D E A G R IC U L T U R A E M S A N T A C A T A R IN A S E R V IÇ O D E F IS C A L I Z A Ç Ã O D E I N S U M O S A G R O P E C U Á R I O S S E T O R D E S E M E N T E E M U D A S In fo r m a çõ e s M ín im a s re fer en tes à e la b o ra ç ã o d o P r o jeto T éc n ic o d e P ro d u ç ã o d e S em en tes, r eq u e rid o n o s u b it e m 5.3 d a I n s t r u ç ã o N o r m a tiv a N.º 9, d e 0 2 d e ju n h o d e 2 0 0 5, r e fe rid o n a a lín e a a, d o in c is o X I, d o s u b ite m 5.2 : O B S : U s a r p a p e l tim b ra d o d a E m p re s a o u d o R e s p o n s á v e l T é c n ic o, c o n fo r m e o c a s o ; P r o je t o T é c n ic o d e P ro d u ç ã o d e S e m e n t e 1 - I D E N T I F IC A Ç Ã O D A (S ) S E M E N T E (S ) A P R O D U Z I R : E S P É C I E (S ) : C U L T I V A R ( E S ) : C A T E G O R I A ( S ) : S A F R A _ C A T E G O R I A ( S ) D A ( S ) S E M E N T E ( S ) U T I L I Z A D A ( S ) : 2 - I D E N T I F I C A Ç Ã O D A E M P R E S A / P R O D U T O R : N O M E : _ C N P J / C P F : _ N.º D E I N S C R I Ç Ã O N O R E N A S E M : E N D E R E Ç O : _ M U N I C Í P I O : C E P : _ 3 - C A R A C T E R I Z A Ç Ã O D O E S T A B E L E C I M E N T O P R O D U T O R / P R O P R I E D A D E : I - in c lu ir á re a t o t a l, á re a c u lt iv a d a, á re a d e p ro d u ç ã o d e s e m e n t e s c o m in f o rm a ç õ e s d a s e s p é c ie s e c u lt iv a r e s p la n t a d o s n a s a f r a a n t e rio re s, q u a n d o f o r o c a s o, in fo r m a ç õ e s r e fe r e n t e s a o s c a m p o s d o s c o o p e r a n te s ; I I - c ro q u is d e lo c a liz a ç ã o d o s c a m p o s d e p ro d u ç ã o, in c lu in d o v ia s d e a c e s s o, d is t â n c ia d a s e d e d o m u n ic íp io o u d a p ro p rie d a d e e p la n t a s im p lific a d a d o c a m p o, q u a n d o s u b d iv id id o, q u e p e r m it a a c la r a d e lim it a ç ã o d o s m ó d u lo s o u g le b a s ; espécie, cultivar, categoria e safra da semente identificação do produtor (nome, n o de inscrição no RENASEM e endereço completo) caracterização do estabelecimento do produtor (áreas: total, cultivada, de produção de sementes c/informações das espécies e cultivares plantadas na safra anterior, e informações dos campos de cooperantes) cronograma de execução das atividades relacionadas a todas as etapas do processo de produção de sementes croquis de localização dos campos de produção(vias de acesso, distância da sede da propriedade e planta simplificada do campo c/ clara delimitação dos módulos ou glebas) estimativa de produção (em área própria e de cooperantes) e identificação e assinatura do responsável técnico titular

RNC Todas as cultivares devem estar inscritas no Registro Nacional de Cultivares RNC Consulta: http://extranet.agricultura.gov.br/php/snpc/cultivarweb/cultivares_registradas.php A inscrição de cultivar no RNC deverá ser requerida por pessoa física ou jurídica que obtenha nova cultivar ou cultivar essencialmente derivada introduza nova cultivar no País detenha o direito de proteção (Lei n o 9.456/1997) seja legalmente autorizada pelo obtentor cultivar de domínio público: qualquer pessoa que mantenha disponível estoque mínimo de material de propagação da cultivar Estão dispensadas da inscrição no RNC: cultivar importada para fins de pesquisa ou realização de ensaios de VCU, cultivar importada com o objetivo exclusivo de reexportação cultivar local, tradicional ou crioula, utilizada por agricultores familiares, assentados da reforma agrária ou indígenas

Inscrição dos Campos de Produção de Sementes campo de produção de sementes: área contínua de uma mesma cultivar, dividida em módulos ou glebas para efeito de vistoria ou de fiscalização módulo ou gleba: unidade de vistoria, claramente delimitada, obtida pela subdivisão do campo de produção de sementes em áreas de tamanho máximo estabelecido em função das peculiaridades de cada espécie Prazos para inscrição, ressalvados casos previstos em norma específica: p/culturas de ciclo anual: 30 até 45 (cfe padrão da cultura IN 45/2013) após a semeadura do campo; p/culturas perenes: anualmente, até 31 de dezembro do ano anterior ao da colheita Exemplos: 30 dias: algodão, arroz, aveia, azevém, girassol, mamona, milho, sorgo, trevo vermelho,triticale 45 dias: soja, trigo, cevada

Inscrição dos Campos de Produção de Sementes SIGEF https://sistemasweb.agricultura.gov.br/sigef/ Sementes que não atinjam o padrão de germinação, poderão ser utilizadas pelo próprio produtor para fins de multiplicação Certificado de Semente ou Termo de Conformidade c/ ressalvas: germinação abaixo do padrão de sementes utilização exclusiva p/fins de multiplicação pelo próprio produtor da semente, proibida a comercialização SIGEF dois níveis de acesso: Padrão (administrativo interno da empresa ) e RT com interface MAPA. Login e senha segue

Transferência da Titularidade de Campo Não há transferência de produção (Somente após processo completo da produção - caso da reembalagem) Transferência de campo: requerimento até 30 dias antes da colheita cópia do contrato firmado entre o produtor cedente e o produtor cessionário p/campo sob regime de cooperação, cópia do contrato de cooperação para produção de sementes firmado entre o cooperante e o produtor cessionário cópias dos laudos de vistoria do campo emitidas e cópia da A.R.T. emitida pelo responsável técnico do produtor cessionário, para as etapas de produção subseqüentes Cancelamento: A pedido doprodutor, Impedimento fiscalização ou vistoria; Localização imprecisa; Vencimento Renasem Rebaixamento de categoria do Campo: possível

Responsabilidade Técnica engenheiro agrônomo/ engenheiro florestal (dentro das competências CREA) OBRIGAÇÕES credenciar-se no RENASEM firmar Termo de Compromisso junto ao MAPA fazer a Anotação de Responsabilidade Técnica ART elaborar e assinar projeto técnico de produção de sementes acompanhar, quando solicitado, a fiscalização da atividade por ele assistida executar as vistorias obrigatórias estabelecidas p/o campo de produção de sementes, lavrando os laudos nos prazos

Responsável Técnico Obrigações supervisionar e acompanhar as atividades de: Beneficiamento Reembalagem Armazenamento Análise de sementes emitir e assinar: Boletim de Análise de Sementes Termo de Conformidade Certificado de Sementes comunicar ao MAPA a rescisão de contrato, solicitando o cancelamento do Termo de Compromisso (10 dias ) deixar, em caso de afastamento, toda a documentação atualizada à disposição do contratante cumprir as normas e os procedimentos e atender aos padrões estabelecidos pelo MAPA

Certificação de Sementes Objetivo: a produção de sementes, mediante controle de qualidade em todas as suas etapas, incluindo: o conhecimento da origem genética e o controle de gerações Competências MAPA certificador ou entidade de certificação de sementes: pessoa jurídica credenciada pelo MAPA certificador de sementes de produção própria: produtor de sementes, inscrito no RENASEM, credenciado pelo MAPA p/executar a certificação de sua produção

Certificador Obrigações credenciar-se no RENASEM o controle do processo de certificação, além do estabelecido nas normas, obedecerá também aos procedimentos estabelecidos no anexo XXXIV da IN 9/2005 executar a certificação de acordo com a legislação vigente manter cópia dos documentos por ele emitidos à disposição da fiscalização, pelo prazo de 02 anos apresentar mensalmente ao MAPA o controle dos lotes certificados por produtor, espécie e cultivar, durante o período de certificação dispor de procedimentos documentados que assegurem a rastreabilidade do lote de sementes: rastrear todos os registros das atividades realizadas desde a semeadura até a emissão do certificado de sementes, incluindo a origem do material de propagação vegetal controlar a vistoria, o beneficiamento, o armazenamento e a análise do lote conhecer o estado de conformidade do lote garantir a identidade do lote de sementes cumprir com os requisitos de rotulagem e conhecer o destino dado aos lotes condenados, mantendo os seus registros, as causas da condenação e os rótulos inutilizados

Processo de Certificação/categorias I - semente genética/ não usual - AOG II - semente básica III - semente certificada de primeira geração (C1) e IV - semente certificada de segunda geração (C2) a obtenção das sementes será limitada a uma única geração da categoria anterior e terá as origens sempre no mínimo a categoria anterior: O MAPA poderá autorizar mais de uma geração para a multiplicação da categoria de semente básica, considerando as peculiaridades de cada espécie

Padrões de Sementes estabelecidos pelo MAPA e terão validade em todo o território nacional sugestão de novos padrões ou de alteração dos existentes será submetida ao MAPA, pelas CSM s o lote de sementes poderá ser rebaixado de categoria: pelo MAPA, por solicitação do produtor, anuido pela detentora sementes que não atinjam o padrão de germinação, poderão ser utilizadas pelo próprio produtor para fins de multiplicação(in45/13) Algodão Arroz Feijão Feijão Caupi Soja Sorgo Girassol Mamona Milho Trevo Trigo Triticale Forrageiras (IN 30 e 33/2010) I GERMINAÇÃO GARANTIA até 30 dias da NF: café, soja, feijão, algodão, girassol, mamona, amendoim, ervilhaca, ervilha, tremoço e as espécies de leguminosas forrageiras; II - até 40 dias: milho, milheto, trigo, arroz, aveia, cevada, triticale, sorgo e espécies de gramíneas forrageiras de clima temperado; e III - até 60 dias gramíneas forrageiras de clima tropical e das demais espécies não previstas nos incisos anteriores.

Anexo XXIII PADRÕES PARA A PRODUÇÃO E A COMERCIALIZAÇÃO DE SEMENTES DE SOJA (Glycine max L.) 1. PESO MÁXIMO DO LOTE (kg) 30.000 2. PESO MÍNIMO DAS AMOSTRAS (g): - Amostra submetida ou média 1.000 - Amostra de trabalho para análise de pureza 500 - Amostra de trabalho para determinação de outras sementes por número 1.000 3. PRAZO MÁXIMO PARA SOLICITAÇÃO DA INSCRIÇÃO DE CAMPOS (dias após o plantio) 45 4. PARÂMETROS DE CAMPO 4.1 Vistoria: CATEGORIAS / ÍNDICES Básica C1 1 C2 2 S1 3 e S2 4 - Área máxima da gleba (ha) 50 100 100 150 - Número mínimo 5 2 2 2 2 - Número mínimo de subamostras 6 6 6 6 - Número de plantas por subamostras 1.000 500 375 250 - População da amostra 6.000 3.000 2.250 1.500 4.2 Rotação (ciclo agrícola) 6 - - - - 4.3 Isolamento ou Bordadura 7 (mínimo em metros) 3 3 3 3 4.4 Plantas Atípicas 8 (fora de tipo) (nº máximo) 3/6.000 3/3.000 3/2.250 3/1.500 4.5 Plantas de Outras Espécies 9 : - Cultivadas/ Silvestres / Nocivas Toleradas - - - - - Nocivas Proibidas - - - - 5. As vistorias obrigatórias deverão ser realizadas pelo Responsável Técnico do produtor ou do certificador, nas fases de floração e de pré-colheita. 6. Pode-se repetir o plantio no ciclo seguinte quando se tratar da mesma cultivar. No caso de mudança de cultivar, na mesma área, devem-se empregar técnicas que eliminem totalmente as plantas voluntárias ou remanescentes do ciclo anterior. 7. Entre campos de cultivares ou de categorias diferentes. 8. Número máximo permitido de plantas, da mesma espécie, que apresentem quaisquer características que não coincidem com os descritores da cultivar em vistoria. 9 Quando presentes no campo deverão ser empregadas técnicas que eliminem os efeitos do contaminante na produção e na qualidade da semente a ser produzida. As técnicas empregadas deverão ser registradas nos Laudos de Vistoria.

5. PARÂMETROS DE SEMENTE CATEGORIAS / ÍNDICES Básica C1 1 C2 2 S1 3 e S2 4 5.1 Pureza - Semente Pura (% mínima) 99,0 99,0 99,0 99,0 - Material Inerte 10 (%) - - - - - Outras Sementes (% máxima) 0,0 0,1 0,1 0,1 5.2 Determinação de Outras Sementes por Número (nº máximo): - Semente de outra espécie cultivada 11 Outras 0 0 1 2 Vigna unguiculata 12 0 0 0 0 - Semente silvestre 11 0 1 1 1 - Semente nociva tolerada 13 0 1 1 2 - Semente nociva proibida 13 0 0 0 0 5.3 Germinação (% mínima) 75 14 80 80 80 5.4 - Validade do teste de germinação 15 (máxima em meses) 5.5 - Validade da reanálise do teste de germinação 15 (máxima em meses) 6 6 6 6 3 3 3 3 10. Relatar o percentual encontrado e a sua composição no Boletim de Análise de Sementes. 11. As sementes de outras espécies cultivadas e sementes silvestres na Determinação de Outras Sementes por Número serão verificadas em Teste Reduzido - Limitado em conjunto com a análise de pureza. 12. Esta determinação deverá ser realizada no peso total da amostra de trabalho para a Determinação de Outras Sementes por Número. 13. Esta determinação será realizada em complementação à análise de pureza, observada a relação de sementes nocivas vigente. 14. A comercialização de semente básica poderá ser realizada com germinação até 10 pontos percentuais abaixo do padrão, desde que efetuada diretamente entre o produtor e o usuário e com o consentimento formal deste. 15. Excluído o mês em que o teste de germinação foi concluído.

Anexo XI PADRÕES PARA A PRODUÇÃO E A COMERCIALIZAÇÃO DE SEMENTES DE FEIJÃO (Phaseolus vulgaris L.) 1. PESO MÁXIMO DO LOTE (kg) 30.000 2. PESO MÍNIMO DAS AMOSTRAS (g): - Amostra submetida ou média 1.000 - Amostra de trabalho para análise de pureza 700 - Amostra de trabalho para determinação de outras sementes por número 1.000 3. PRAZO MÁXIMO PARA SOLICITAÇÃO DA INSCRIÇÃO DE CAMPOS (dias após o plantio) 30 4. PARÂMETROS DE CAMPO CATEGORIAS / ÍNDICES Básica C1 1 C2 2 S1 3 e S2 4 4.1 Vistoria: - Área máxima da gleba (ha) 50 50 50 100 - Número mínimo de vistorias 5 2 2 2 2 - Número mínimo de subamostra 6 6 6 6 - Número de plantas por subamostras 1.000 500 375 250 - População da amostra 6.000 3.000 2.250 1.500 4.2 Rotação (ciclo agrícola) 6 - - - - 4.3 Isolamento ou Bordadura (mínimo em metros) 3 3 3 3 4.4 Plantas Atípicas 7 (fora de tipo) (nº máximo) 3/6.000 3/3.000 3/2.250 3/1.500 4.5 Plantas de Outras Espécies 8 : - Cultivadas/ Silvestres / Nocivas Toleradas - - - - - Nocivas Proibidas - - - - 4.6 Pragas: - Antracnose (Colletotrichum lindemuthianum) (nº máximo de vagem contaminada/população de amostra de vagem) - Crestamento Bacteriano (Xanthomonas axonopodis pv. phaseoli) (nºmáximo de plantas/população de amostra) - Mofo Branco (Sclerotinia sclerotiorum) (nºmáximo de plantas/população de amostra) 9 5. PARÂMETROS DE SEMENTE: 3/600 3/300 3/300 3/100 3/600 3/300 3/300 3/100 0 0 0 0 CATEGORIAS / ÍNDICES Básica C1 1 C2 2 S1 3 e S2 4 5.1 Pureza: - Semente Pura (% mínima) 98,0 98,0 98,0 98,0 - Material Inerte 10 (%) - - - - - Outras Sementes (% máxima) 0,0 0,1 0,1 0,1 5.2 Determinação de Outras Sementes por Número (nº máximo) - Semente de outra espécie cultivada 11 0 0 1 1 - Semente silvestre 11 0 1 1 1 - Semente nociva tolerada 12 0 1 1 1 - Semente nociva proibida 12 0 0 0 0 5.3 Sementes Infestadas 13 (% máxima) 3 3 3 3 5.4 Semente de outra cultivar de grupo de cores diferentes 2 4 6 8 5.5 Germinação (% mínima) 70 14 80 80 80 - Validade do teste de germinação 15 (máxima em meses) 6 6 6 6 15 e 13 - Validade da reanálise do teste de germinação (máxima em meses) 4 4 4 4

Vistoria A vistoria é o processo de acompanhamento da produção de sementes pelo responsável técnico em qualquer de suas etapas, incluindo o beneficiamento e o armazenamento, até a identificação do produto final, a fim de verificar o atendimento às normas, padrões e procedimentos estabelecidos, com a emissão do respectivo laudo de vistoria as vistorias obrigatórias e o tamanho máximo dos módulos ou glebas serão estabelecidos respeitando-se as particularidades das espécies a não realização de vistoria obrigatória implicará no cancelamento do campo de produção de semente Caso da soja e maioria das espécies, no mínimo duas vistorias de campo: a primeira no florescimento e a segunda na pré-colheita

Vistoria - Laudo de Vistoria Documento, emitido pelo RT, caracterizador do acompanhamento e da supervisão da produção de sementes, em qualquer uma de suas etapas: recomendar técnicas agrícolas e procedimentos a serem adotados registrar as não-conformidades nos campos de produção, unidades de beneficiamento e armazenamento e demais instalações, determinando as medidas corretivas a serem adotadas condenar, parcial ou totalmente, os campos de produção de sementes fora dos padrões estabelecidos aprovar os campos de produção de sementes, observados os padrões estabelecidos recusar, temporariamente, as condições de beneficiamento, de armazenamento e das instalações complementares, até que sejam sanadas as irregularidades constatadas identificar, por meio de croquis, a área condenada do campo de produção de sementes

Colheita estará autorizada após a aprovação final do campo pelo RT em campos contíguos, de cultivares diferentes, é obrigatória a eliminação, como semente, de cada campo, de uma faixa de bordadura entre eles, de largura mínima estabelecida a semente colhida, deverá estar identificada com a denominação da cultivar, espécie e categoria na classe certificada, deverá ser mantida a identidade do campo ou dos campos, durante a colheita, a recepção, o beneficiamento e o armazenamento O transporte das sementes, (Campo x UBS) NF nome da espécie nome da cultivar (ou código) categoria da semente n o do campo e peso estimado UBS fora do estado do campo Autorização de Transporte MAPA (R$ 75,00/campo) nº da autorização na NF

Beneficiamento produtor ou terceiros operação efetuada mediante meios físicos, químicos ou mecânicos com o objetivo de aprimorar a qualidade de um lote de sementes, compreendendo, respeitadas as particularidades das espécies: recepção pré-limpeza secagem armazenamento limpeza transporte classificação tratamento embalagem amostragem pesagem identificação

ser inscrito no RENASEM comunicar ao órgão de fiscalização, em 10 dias, a rescisão de contrato ou qualquer impedimento do RT e informar o novo RT utilizar sua infra-estrutura, durante o período de beneficiamento de sementes, exclusivamente: p/sementes das espécies para as quais estiver inscrito p/os produtores de sementes com os quais possuir contrato de prestação de serviços manter à disposição do órgão de fiscalização, por 02 anos, as NF de entrada e saída de sementes e as informações relativas ao controle de beneficiamento encaminhar ao órgão de fiscalização, mensalmente, durante o período de beneficiamento, o mapa de beneficiamento de sementes possuir contrato de prestação de serviços deverão ser registrados: na recepção: Beneficiador Obrigações nome do produtor / o peso bruto/ o número do campo ou campos/ a espécie/ a cultivar/ a categoria no beneficiamento: peso da semente beneficiada; Lotes e identificação = produção

Beneficiamento - UBS o ingresso nas instalações da UBS, somente é permitido para matériaprima oriunda de campos de produção de sementes aprovados, materiais e insumos essenciais ao processo de beneficiamento é expressamente proibido a entrada, nas dependências da UBS, de grãos destinados ao consumo humano e animal ou ao uso industrial durante o período de beneficiamento o descarte proveniente do beneficiamento deverá ser identificado como tal e armazenado separadamente das sementes Embalagem as sementes prontas para a comercialização devem estar acondicionadas em embalagem nova, confeccionada em material de comprovada durabilidade, resistência e eficiência técnica, que não ponham em risco a saúde humana ou animal: peso máximo 50 kg, exceção p/ embalagem de tamanho diferenciado: confeccionada em polipropileno ou material de comprovada durabilidade, resistência e eficiência técnica, c/ peso líquido mínimo de 250 kg

Embalagem embalagem de tamanho diferenciado: comércio NÃO é mais restrito entre o produtor e o consumidor final ou o reembalador oferecer condições indispensáveis p/ amostragem oficial ser reaproveitada apenas se as sementes embaladas anteriormente não tiverem sido tratadas c/substâncias nocivas exclui-se da obrigatoriedade, a embalagem que tenha anteriormente acondicionado semente tratada e se destine ao ensaque de semente tratada c/ mesmo ingrediente ativo Armazenamento próprio ou terceiros (renasem) utilizar sua infra-estrutura, durante o período de armazenamento de sementes, exclusivamente para: sementes das espécies para as quais estiver inscrito e produtores de sementes c/os quais possuir contrato de prestação de serviços (terceiro) dispor de croquis de localização dos lotes encaminhar, mensalmente, durante o período de armazenamento, o mapa de armazenamento de sementes (terceiro)

Armazenador (para terceiros) Obrigações manter registros nome do produtor/n o do lote/espécie/cultivar/categoria Safra/número de unidades por lote/peso por unidade e entrada e saída por lote manter à disposição do órgão de fiscalização, pelo prazo de dois anos: NF de entrada e saída de sementes e as informações relativas ao controle de armazenamento cópia do Atestado de Origem Genética ou do Certificado de Sementes ou do Termo de Conformidade da semente armazenada

Armazenamento terceiros - controle Pilhas e Lotes as pilhas deverão ser formadas, por lotes da mesma cultivar, identificadas por meio de ficha, organizadas sobre prateleiras, estrados ou pisos adequados, que permitam a perfeita conservação das sementes os lotes deverão ser dispostos de forma que possuam no mínimo duas faces expostas, com espaçamentos entre pilhas e entre pilhas e paredes, que permitam a amostragem representativa dos mesmos os lotes de sementes armazenados a granel ou em embalagem de tamanho diferenciado, deverão estar acondicionados de forma a preservar sua individualidade e permitir a amostragem representativa dos mesmos lotes que não atingiram os padrões como sementes deverão ser identificados como fora do padrão até que seja feita a descaracterização da embalagem o ingresso nas instalações do armazém que contenha a UBS, somente é permitido para matéria-prima oriunda de campos de produção de sementes aprovados, materiais e insumos essenciais ao processo de beneficiamento é expressamente proibido a entrada, nas dependências do armazém, de grãos destinados ao consumo humano e animal ou ao uso industrial durante o período de armazenamento

Amostragem quantidade representativa do lote ou de parte deste, quando se apresentar subdividido, objetivando à análise Tamanho (peso em g) dada no padrão da espécie (soja 1.000g) FINALIDADE: IDENTIFICAÇÃO CERTIFICAÇÃO FISCALIZAÇÃO Executada através de MÉTODOS, PROCEDIMENTOS E EQUIPAMENTOS OFICIALIZADOS PELO MAPA RAS AS REGRAS FORAM DESENVOLVIDAS PARA PERMITIR QUE, ATRAVÉS DE MÉTODOS E PROCEDIMENTOS PRESCRITOS, AS ANÁLISES E DETERMINAÇÕES SEJAM REALIZADAS DE FORMA UNIFORME E PADRONIZADA, TORNANDO POSSÍVEL A AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE SEMENTES E DE MUDAS ANTES DA SEMEADURA /PLANTIO LOTE QUANTIDADE DEFINIDA DE SEMENTES, (máximo definido nos padrões) IDENTIFICADA POR Nº, LETRA OU COMBINAÇÃO DOS DOIS, NA QUAL CADA PORÇÃO É UNIFORME, DENTRO DE TOLERÂNCIAS PERMITIDAS QUANTO ÀS DETERMINAÇÕES CONTIDAS NA IDENTIFICAÇÃO

Amostragem AMOSTRA REPRESENTATIVA X HOMOGENEIDADE DO LOTE X BENEFICIAMENTO X SUFICIENTE UNIFORMIDADE deverá ser feita utilizando-se os seguintes instrumentos: calador ou amostrador do tipo duplo calador ou amostrador do tipo simples ou amostrador Nobbe por meio da amostragem manual (p/ sementes que não deslizam facilmente) não é permitido o uso do calador ou amostrador ladrão ou furador - comprimento até 25 cm Bags utilizar métodos que a amostra corresponda ao conteúdo do lote. AMOSTRA SUBMETIDA (AMOSTRA MÉDIA) ENVIADA AO LABORATÓRIO, DEVE ATENDER AO PESO MÍNIMO ESPECIFICADO NAS RAS NOS PADRÕES ESTABELECIDOS MAPA (soja 30.000) AMOSTRAGEM OFICIAL - Fiscalização da Produção Fiscalização do Comércio - Auditoria Oficial AMOSTRAGEM NÃO OFICIAL produção/ certificação/comércio (reanálise vencimento AOG,CS,TG)

Amostragem - INTENSIDADE em lotes de sementes acondicionadas em recipientes com capacidade de até 100 kg Nº de recipientes do lote Número de amostras simples 1 4 3 amostras simples de cada recipiente 5 8 2 amostras simples de cada recipiente 9 15 1 amostra simples de cada recipiente 16 30 15 amostras simples no total 31 59 20 amostras simples no total 60 ou mais 30 amostras simples no total em lotes de sementes acondicionadas em recipientes com capacidade de mais de 100 kg, ou no fluxo de sementes, imediatamente antes de seu acondicionamento

Amostragem Oficial OBJETIVO: análise fiscal QUEM AFFA (MAPA) ou Eng. Agrônomo ou Florestal, quando executada por outro ente público a mão-de-obra auxiliar, inclusive p/o manuseio dos instrumentos utilizados na amostragem, bem como as condições necessárias à realização da amostragem, serão fornecidas pelo detentor do produto, sempre que solicitadas pelo fiscal Condição em embalagens invioladas identificadas / condições adequadas de armazenamento quando armazenadas a granel, em silos ou em embalagens de tamanho diferenciado: se apresentarem identificadas e sob a guarda e responsabilidade do produtor das mesmas

Amostragem A AMOSTRA FISCAL amostra duplicata a AMOSTRA destina-se à ANÁLISE DE FISCALIZAÇÃO e a DUPLICATA ficará sob a guarda do detentor do produto para REANÁLISE (se interessado solicitar) o detentor da semente poderá dispensar a coleta da duplicata da amostra ( com declaração no Termo de Fiscalização com Coleta de Amostra) peso máximo do lote Padrão - RAS os recipientes amostras simples sementes a granel ou embalagem tamanho diferenciado selecionados ao acaso superior, média e Inferior amostras simples retiradas de posições e profundidades aleatórias

Amostragem peso máximo do lote peso mínimo da amostra outras exigências os recipientes Padrão RAS selecionados ao acaso amostras simples superior, retiradas das partes média e inferior sementes a granel amostras simples ou embalagem retiradas de tamanho posições e profundidades diferenciado aleatórias REVALIDAÇÃO Teste de Germinação ou de Viabilidade Exame de Sementes Infestadas p/ fins de verificação da qualidade do lote Produtor ou detentor da semente (comerciante)

Análise: Objetivo: avaliar, por meio de procedimentos técnicos, a qualidade e a identidade da semente Laboratório credenciado no RENASEM Laboratório Oficial (análises de fiscalização) Laboratório (privado) Credenciado (produção/cartificação) Resultados: Boletim de Análise de Sementes modelos MAPA Obrigações do Laboratório de Análise Comunicar qualquer alteração Comunicar impedimento do RT Emitir cadastramento de clientes não cadastrados junto ao RENASEM Remeter mensalmente este cadastramento Validade teste de germinação: (Padrão para a espécie) SOJA (6 meses a partir mês seguinte da análise) Reanálise:4 meses Reanálise Produção/comércio Germinação/ sementes infestadas Análise Pericial Fiscalização: na contraamostra somente para os atributos fora do padrão, no mesmo laboratório oficial, podendo ser acompanhado por perito indicado pelo interessado Estará apta à comercialização em todo o território nacional a semente ou a muda produzida e identificada de acordo com o Regulamento da Lei nº 10.711/03, aprovado pelo Decreto nº 5.153/04, e normas complementares

A identificação das Sementes deverá ser expressa em lugar visível da embalagem, em português: diretamente na embalagem (dados relativos ao produtor ou reembalador): (etiqueta para bags) Identificação razão social e CNPJ ou nome e CPF endereço e n o inscrição RENASEM diretamente ou mediante rótulo, etiqueta ou carimbo (dados relativos à semente): a expressão "Sementes de", seguida do nome comum da espécie nome da cultivar, obedecida a denominação constante no RNC: Categoria / lote / garantia da % de sementes puras, respeitado o padrão nacional / garantia da % de germinação / viáveis, respeitado o padrão nacional poderão ser expressos os índices de germinação e de sementes puras superiores aos do padrão nacional, desde que observados os resultados de análise, não podendo, neste caso, ser expressos na embalagem os índices do padrão nacional

Identificação classificação por peneira safra (ano do plantio/ano da colheita) validade do teste de germinação ou da viabilidade (mês/ano) peso líquido ou n o de sementes contidas na embalagem a expressão híbrido quando se tratar de cultivar híbrida e outras informações exigidas por norma específica A identificação das sementes certificadas deverá atender a todas as exigências anteriores, porém deve-se: semente básica: Semente Básica de acrescida do nome comum da espécie semente certificada de primeira geração: Semente Certificada C1 de acrescida do nome comum da espécie semente certificada de segunda geração: Semente Certificada C2 de acrescida do nome comum da espécie ACRESCENTAR razão social e CNPJ ou nome e CPF, exceto para o produtor que certifica sua própria produção endereço, exceto para o produtor que certifica sua própria produção e n o credenciamento no RENASEM Sementes reembaladas = anterior acrescido de: razão social, CNPJ, endereço e n o inscrição RENASEM do reembalador razão social, CNPJ, endereço e n o inscrição RENASEM do produtor que autorizou a reembalagem a expressão Sementes Reembaladas de, seguida do nome comum da espécie

nome e concentração do ingrediente ativo, no caso de tratamento com agrotóxicos data do tratamento e o período de carência, quando utilizar agrotóxicos registrados p/ tratamento de grãos contra pragas de armazenamento se a substância utilizada para o revestimento das sementes for nociva à saúde humana ou animal, a expressão: SEMENTE IMPRÓPRIA PARA ALIMENTAÇÃO e o símbolo de caveira e tíbias, em destaque na embalagem, e recomendações p/ prevenir acidentes e indicação da terapêutica de emergência o n o de sementes por unidade de peso ou por embalagem, quando o revestimento aplicado alterar o seu tamanho Identificação Semente revestida/tratada Na semente revestida, é obrigatório o uso de corante de coloração diferente da cor original da semente, para diferenciá-la das sementes não revestidas Exclui-se a obrigatoriedade, quando: o produto utilizado no revestimento conferir, por si só, coloração diferente à da semente, desde que não contrarie normas específicas forem utilizados, no tratamento das sementes, unicamente produtos registrados p/ tratamento de grãos contra pragas de armazenamento Na identificação de sementes a granel para comercialização, todas as informações exigidas deverão constar da nota fiscal

O lote de sementes já exposto à venda, q do reanalisado, deverá ser identificado por meio de nova etiqueta, carimbo ou rótulo, de forma a não prejudicar a visualização das informações originais, constando: a expressão Sementes Reanalisadas - novo prazo de validade do teste de germinação garantia do padrão mínimo nacional de germinação e de sementes infestadas Documentos da semente Para o lote aprovado e identificado, exigir-se-á: Boletim de Análise de Sementes (Laboratório resultado análise) Atestado de Origem Genética ou (Emitido pelo melhorista) Certificado de Sementes ou (RT Entidade certificadora) Termo de Conformidade (RT do produtor/reembalador) Termo Aditivo (Quando sementes reanalisadas para germinação ou sementes infestadas. RT credenciado. Pode ser no Comercio) o original do Boletim de Análise de Sementes, do Atestado de Origem Genética, do Certificado de Sementes e do Termo de Conformidade deverá permanecer em poder do produtor ou do reembalador à disposição da fiscalização cópia dos documentos, com exceção do Boletim de Análise de Sementes, deverá acompanhar a semente durante a comercialização, o transporte e o armazenamento

Reembalador - toda pessoa física ou jurídica que, assistida por responsável técnico e inscrita no RENASEM, adquire semente, reembala e a revende inscrever-se no RENASEM responsabilizar-se pela reembalagem e pelo controle da qualidade e identidade das sementes manter infra-estrutura, recursos humanos, equipamentos e instalações adequados à sua atividade manter as atividades de reembalagem de sementes, sob a supervisão e o acompanhamento de RT atender, nos prazos estabelecidos, as instruções do RT prescritas nos laudos técnicos atender as exigências, referentes ao beneficiamento e armazenamento, previstas nas normas, no que couber comunicar ao órgão de fiscalização, em 10 dias, a rescisão de contrato ou qualquer impedimento do RT utilizar sua infra-estrutura, exclusivamente para sementes das espécies para as quais estiver inscrito encaminhar, mensalmente, o mapa de reembalagem de sementes conhecer o destino dado aos lotes que, mesmo dentro do padrão, tenham sido descartados como semente

Reembalador Obrigações conhecer o destino dado aos lotes de sementes tratadas com produtos nocivos à saúde humana ou animal, que por qualquer razão não tenham sido comercializados proporcionar às autoridades responsáveis pela fiscalização as condições necessárias ao desempenho de suas funções manter à disposição do órgão de fiscalização por 2 anos: autorização para reembalagem (nome da espécie e cultivar, lote e a quantidade de sementes autorizada para reembalagem), exceto p/importadas NF s que permitam estabelecer correlação entre entradas, saídas e os estoques de sementes, e informações relativas ao controle de reembalagem cópia do Certificado de Sementes ou do Termo de Conformidade da semente a ser reembalada ou Boletim de Analise de Sementes(p/semente importada) originais do Boletim de Analise de Sementes, do Certificado de Sementes ou do Termo de Conformidade da semente reembalada

Reembalagem é vedada formação de lote de sementes reembaladas a partir de sementes de mais de um lote, exceto no caso de mistura de sementes de espécies ou de cultivares distintas a identificação do lote de sementes formado a partir da reembalagem deverá permitir sua correlação com o lote que lhe deu origem a semente reembalada será submetida à nova análise, sob responsabilidade do reembalador, para fins de identificação a semente certificada, poderá ser reembalada, desde que seja revalidada sua certificação a semente certificada quando reembalada sem a revalidação da certificação passará a primeira categoria da classe não certificada o ingresso nas instalações de unidade de reembalagem de sementes, somente é permitido para lotes de sementes aprovados e autorizados pelo produtor ou importador da semente, materiais e insumos essenciais ao processo de reembalagem é expressamente proibido a entrada, nas dependências da unidade de reembalagem de sementes, de grãos destinados ao consumo humano e animal ou ao uso industrial durante o período de reembalagem o descarte proveniente da reembalagem deverá ser identificado como tal e armazenado separadamente das sementes

Reembalagem Controle no controle de reembalagem de sementes deverão ser registradas: nome do produtor espécie cultivar categoria safra números dos lotes, original e após a reembalagem número de unidades dos lotes, original e após a reembalagem peso por unidade e entrada e saída por lote

Fiscalização - Procedimentos Fiscais Conceitos ação direta do poder público de caráter obrigatório, para verificação do cumprimento da Lei exercício do poder de polícia, visando coibir atos em desacordo com os dispositivos desta lei e de sua regulamentação, realizado por fiscal federal agropecuário do MAPA ou por funcionário da administração estadual, municipal ou do Distrito Federal, capacitados para o exercício da fiscalização e habilitados pelos respectivos conselhos de fiscalização do exercício profissional (Lei n o 10.711, de 5/8/2003) Poder de polícia: competência atribuída ao Estado a fim de que possa estabelecer em benefício da própria ordem, social e jurídica, as medidas necessárias à manutenção da ordem pública O fiscal, no exercício de suas funções, terá livre acesso aos estabelecimentos, produtos e documentos, previstos no Regulamento e em normas complementares, das pessoas que armazenem, transportem, importem, exportem, utilizem ou comercializem sementes e mudas

Documentos da fiscalização Termo de Fiscalização documento utilizado para registrar as situações encontradas no ato da fiscalização, as recomendações e exigências a serem cumpridas e o prazo para o seu cumprimento Termo de Coleta de Amostra complementar ao TF, quando houver coleta de amostra, emitido com o objetivo de identificar as amostras de sementes ou de mudas coletadas para análise Auto de Infração lavrado com objetivo de registrar as irregularidades e as respectivas disposições legais infringidas Termo de Suspensão da Comercialização lavrado com o objetivo de impedir, cautelarmente, o comércio irregular de sementes ou de mudas Termo Aditivo utilizado para corrigir eventual impropriedade na emissão dos demais documentos de fiscalização, e acrescentar informações neles omitidas Fiscal deve identificar-se, solicitar a presença do responsável (RT) informar da obrigatoriedade do fornecimento da mão de obra para auxiliar no processo de coleta de amostras; verificar os processos e procedimentos de todas as etapas na produção de sementes e suas conformidades com a legislação.

Fiscalização da Produção as ações de fiscalização serão exercidas em todas as etapas do processo de produção: iniciado pela inscrição dos campos e concluído com a emissão da nota fiscal de venda pelo produtor ou pelo reembalador a fiscalização do comércio internacional e interestadual constitui competência privativa do MAPA a fiscalização do comércio estadual de sementes e de mudas será exercida pelos Estados e pelo Distrito Federal quando em trânsito por outras unidades federativas que não sejam a destinatária, a fiscalização é privativa do MAPA compete à fiscalização do comércio estadual de sementes e de mudas verificar a comprovação de destino, mediante nota fiscal, e, quando for o caso, a permissão de trânsito vegetal toda semente ou muda, embalada ou a granel, armazenada ou em trânsito, identificada ou não, está sujeita à fiscalização na fiscalização, a semente ou a muda poderá ser amostrada, visando à verificação de conformidade aos padrões estabelecidos a fiscalização do comércio de sementes dar-se-á após a emissão da nota fiscal de venda pelo produtor ou pelo reembalador e tem por objetivo garantir o cumprimento da legislação

Comerciante Obrigações inscrever-se no RENASEM manter à disposição do órgão de fiscalização: notas fiscais que permitam estabelecer a correlação entre as entradas, as saídas e os estoques de sementes cópia do Certificado de Sementes ou do Termo de Conformidade das sementes em comercialização manter as sementes em condições adequadas de armazenamento manter os lotes de sementes dispostos de forma que possuam no mínimo 2 faces expostas, com espaçamentos entre pilhas e entre pilhas e paredes, que permitam a amostragem comercializar sementes em embalagens invioladas, originais do produtor ou do reembalador garantir o índice de germinação conforme os padrões estabelecidos, observadas as responsabilidades atribuídas pela legislação (IN 15/2005) 30 dias: café, soja, feijão, algodão, girassol, mamona, amendoim, ervilhaca, ervilha, tremoço e as espécies de leguminosas forrageiras 40 dias: milho, milheto, trigo, arroz, aveia, cevada, triticale, sorgo e espécies de gramíneas forrageiras de clima temperado e 60 dias p/ sementes das espécies de gramíneas forrageiras de clima tropical e das demais espécies

Comercialização estará apta à comercialização em todo o território nacional a semente produzida e identificada de acordo com o Regulamento da Lei nº 10.711/03, aprovado pelo Decreto nº 5.153/04, e normas complementares na comercialização, transporte ou armazenamento, a semente deve estar identificada e acompanhada: nota fiscal cópia do Atestado de Origem Genética ou do Certificado de Semente ou do Termo de Conformidade para as sementes reanalisadas (revalidação dos prazos de validade do teste de germinação ou viabilidade e exame de sementes infestadas) o lote também deverá estar acompanhado de Termo Aditivo ao Termo de Conformidade ou ao Certificado de Sementes, contendo os novos resultados e o novo prazo de validade A nota fiscal deverá apresentar: nome, CNPJ ou CPF, endereço e número de inscrição do produtor ou do reembalador no RENASEM nome e endereço do comprador e quantidade de sementes por lote, espécie, cultivar

Reserva de Material de Reprodução para Uso Próprio Toda pessoa física ou jurídica que utilize sementes, com a finalidade de semeadura, deverá adquiri-las de produtor ou comerciante inscrito no RENASEM o usuário poderá, a cada safra, reservar parte de sua produção como "semente para uso próprio", que deverá: ser utilizada apenas em sua propriedade ou em propriedade cuja posse detenha e exclusivamente na safra seguinte estar em quantidade compatível com a área a ser semeada na safra seguinte ser proveniente de áreas inscritas no MAPA, quando se tratar de cultivar protegida A inscrição será feita mediante declaração de inscrição de área, a cada safra a declaração de inscrição de área será encaminhada ao MAPA: por meio eletrônico (SIGEF) por via postal entregue diretamente

espelho página de acesso ao SIGEF para fazer a inscrição de área de reserva de sementes para uso próprio (entrar na página https://sistemasweb.agricultura.gov.br/sigef/#inicial ) Fazer primeiro cadastro no sistems SOLICITA para depois de ter o login e senha (mandada por e-mail) entrar no sistema SIGEF (RESERVA PDE SEMENTES PARA USO PRÓPRIO) e fazer a inscrição da área ( ENTRAR NO CANTO ESQUERDO SUPERIOR da página em NOVA INSCRIÇÃO PREENCHENDO OS DADOS SOLICITADOS) SALVAR E MANTER OS DOCUMENTOS CASO NECESSÁRIO A FISCALIZAÇÃO o interessado deverá manter à disposição: nota fiscal de aquisição da semente;cópia da declaração de inscrição de área da safra em curso e cópia da declaração de inscrição de área de safras anteriores, quando for o caso