ETEM 30 ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MEDIDORES ELETRÔNICOS DE ENERGIA ELÉTRICA PARA TARIFAÇÃO DE ENERGIA ATIVA MEDIÇÃO DIRETA

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Estabelecer as normas e padrões técnicos para o fornecimento de espaçador losangular. Coordenar o processo de revisão desta especificação.

Transcrição:

ETEM 30 ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MEDIDORES ELETRÔNICOS DE ENERGIA ELÉTRICA PARA TARIFAÇÃO DE ENERGIA ATIVA MEDIÇÃO DIRETA Revisão, 08 de junho de 2009

SUMÁRIO 1 DISPOSIÇÕES GERAIS...3 1.1 OBJETIVO...3 1.2 NORMAS APLICÁVEIS...3 1.3 UNIDADES DE MEDIDAS...3 1.4 IDIOMA...3 1.5 GARANTIAS QUANTO AO DESEMPENHO TÉCNICO DO EQUIPAMENTO...4 1.6 CONDIÇÕES DE SERVIÇO...4 1.7 LACRES E SELOS...4 1.8 CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS E TÉCNICAS DOS MEDIDORES...4 1.8.1 Grandeza a ser Medida e Registrada...4 1.8.2 Mostrador e Registro...4 1.8.3 Alimentação Auxiliar...5 1.8.4 Exatidão...5 1.8.5 Comunicação e Protocolo...5 1.8.6 Tampa do Medidor...5 1.8.7 Terminais de Corrente...5 1.8.8 Tensão Nominal e de Funcionamento...6 1.8.9 Generalidades...6 1.8.10 Placa de Identificação...6 1.8.11 Espaço Destinado a Identificação da CEEE-D...6 1.8.12 Detalhamento para Composição do Espaço Destinado a Identificação do Usuário...7 1.8.12.1 Cálculo do dígito verificador (DV) para o número de controle patrimonial...7 1.8.13 Distribuição das Informações no Espaço...7 1.8.14 Dispositivos de Selagem...8 1.8.15 Relação de Códigos de Material CEEE-D...8 1.9 PROTÓTIPO...8 1.9.1 Apresentação do Protótipo...8 1.9.2 Avaliação do Protótipo...9 1.9.3 Ensaios para Avaliação de Protótipo...9 1.10 ACEITAÇÃO DE LOTE...9 1.10.1 Verificação da Conformidade ao Protótipo Aprovado...9 1.10.2 Amostra...10 ETEM30_R080609.doc 2

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA 1 DISPOSIÇÕES GERAIS 1.1 Objetivo Esta especificação estabelece as características mínimas para o fornecimento de medidores eletrônicos estáticos destinados a medir e apresentar valores relativos a fornecimento de energia elétrica ativa (kwh), em medição direta, com a finalidade principal de faturamento de unidades consumidoras da Companhia Estadual de Distribuição de Energia Elétrica (CEEE-D). 1.2 Normas Aplicáveis Para fins de projeto, matéria-prima, qualidade, ensaios e normas de fabricação, os medidores eletrônicos devem satisfazer as condições exigidas nesta especificação, tendo como base as seguintes normas: NBR 14519: Medidores eletrônicos de energia elétrica (estáticos) - Especificação; NBR 14520: Medidores eletrônicos de energia elétrica (estáticos) - Método de ensaio; NBR 14521: Aceitação de lotes de medidores eletrônicos de energia elétrica - Procedimento; NBR 14522 : Intercâmbio de informações para sistemas de medição de energia elétrica - Padronização; RTM - Portaria INMETRO nº 431, de 04/12/2007; Resolução ANEEL N.º 456, de 29 de novembro de 2000. 1.3 Unidades de Medidas As Unidades de medida do Sistema Internacional de Unidades, (conforme Decreto-Lei nº 81.621 de 03/05/78 da Presidência da República Federativa do Brasil) serão usadas para as referências da proposta, inclusive descrições técnicas, especificações, desenhos e quaisquer documentos ou dados adicionais. Qualquer valor indicado por conveniência, ou outro sistema de medida, deve também ser expresso em unidades do Sistema Internacional de Unidades. 1.4 Idioma Todos os manuais, instruções escritas, dizeres em desenhos definitivos e relatórios de ensaios apresentados pelo fornecedor, devem ser redigidos em português. ETEM30_R080609.doc 3

1.5 Garantias quanto ao Desempenho Técnico do Equipamento O fornecedor garantirá a operação satisfatória e convincente do equipamento e de seus acessórios, sob condições e para os serviços especificados. Garantirá também, que o equipamento é o especificado e está isento de quaisquer defeitos de projeto, materiais e mão-de-obra, e deve, mediante aviso por escrito da CEEE-D, sem ônus para a mesma, corrigir totalmente os defeitos sistemáticos que ocorrerem no uso apropriado e normal do equipamento, dentro do prazo de garantia. Durante o período de tempo da garantia, se o equipamento não atender às exigências de desempenho ou a especificação, pela ocorrência de defeitos sistemáticos, latentes ou invisíveis, que tenham passado despercebidos durante os ensaios para aceitação, a CEEE-D pode optar por aceitar o equipamento ou por rejeitá-lo e por exigir do fornecedor a entrega imediata de novas peças, livres dos defeitos ocorridos, e que venham a ser necessárias para que o equipamento satisfaça às exigências da especificação. Todas as despesas com o fornecimento de peças novas, com os ensaios tornados necessários para a aprovação das mesmas, bem como, a mão-de-obra, necessária para a substituição das peças defeituosas, correrão por conta do fornecedor. 1.6 Condições de Serviço Os medidores abrangidos por esta especificação, devem ser adequados para operar em clima tropical e serão instalados em locais abrigados, ficando protegidos contra intempéries. 1.7 Lacres e Selos Os lacres e selos utilizados nos medidores devem ser aqueles previamente aprovados pela CEEE-D, sendo que os lacres descartados, durante o processo de fabricação/inspeção, devem ser relacionados e inutilizados por procedimento a ser descrito a esta Companhia. 1.8 Características Construtivas e Técnicas dos Medidores 1.8.1 Grandeza a ser Medida e Registrada Energia ativa (kwh). 1.8.2 Mostrador e Registro O medidor deve apresentar o valor relativo à energia ativa medida, em mostrador eletrônico ou eletromecânico, e deve possibilitar seu registro com, no mínimo, 5 dígitos inteiros. ETEM30_R080609.doc 4

1.8.3 Alimentação Auxiliar A alimentação auxiliar do medidor deve ser efetuada através dos mesmos terminais de corrente. Medidores com mais de uma fase devem registrar o consumo de energia, mesmo que apenas uma das fases tenha tensão. 1.8.4 Exatidão A classe de exatidão do medidor deve ser igual ou melhor que 1 (um) ou "B", de acordo com o estabelecido no item 1.2 "Normas Aplicáveis". 1.8.5 Comunicação e Protocolo Quando o medidor tiver recurso de comunicação, este deve poder comunicarse com o equipamento leitor-programador, através de uma porta ótica (conector magnético - tipo 1). Tanto a porta ótica quanto o protocolo de comunicação, devem obedecer as normas citadas no item 1.2 "Normas Aplicáveis". 1.8.6 Tampa do Medidor A tampa do medidor deve ser solidária à base. 1.8.7 Terminais de Corrente Os terminais de corrente dos medidores monofásicos devem conter dois parafusos com rosca fina e com reforço na fenda (cabeça), de modo a garantir a fixação segura e permanente de condutores com 6 a 35 mm². A profundidade mínima dos terminais deverá ser de 19 mm. Quando utilizados parafusos tamanho M5, o diâmetro do furo do terminal deve ser de 7,0 mm; quando utilizados parafusos tamanho M6, o diâmetro deve ser de 8,2 mm. Os terminais de corrente de medidores polifásicos devem conter dois parafusos, tamanho mínimo M6, com rosca fina e com reforço na fenda (cabeça), de modo a garantir a fixação segura e permanente de condutores de 6 a 50 mm². A profundidade mínima dos terminais deve ser de 19 mm. A conexão interna dos circuitos de corrente aos seus respectivos terminais deve ser solidária, não podendo ser utilizados parafusos, rebites ou similares. Os terminais devem ser confeccionados em liga de latão. ETEM30_R080609.doc 5

1.8.8 Tensão Nominal e de Funcionamento Os medidores devem ser multitensão, com tensão nominal de 120 e 240 Volts, exceção feita para medidores monofásicos, onde serão aceitos, além de multitensão, tensão nominal específica para 120V ou 240V. Os medidores serão instalados em redes mono, bi ou trifásicas, na faixa de, no mínimo, 90 a 280Vca - 60Hz, corrente nominal de 15A, corrente contínua máxima não inferior a 100 A, para medidor monofásico, e de 120 A, para medidor polifásico, sem necessidade de qualquer ajuste. 1.8.9 Generalidades As demais características elétricas e mecânicas, bem como ensaios a que são submetidos os medidores, devem satisfazer as normas citadas no item 1.2 "Normas Aplicáveis". 1.8.10 Placa de Identificação Os medidores devem ser providos de placa de identificação rígida, de maneira a não permitir uma fácil deformação, colocada de modo a ser visível com a tampa dos medidores fixada, marcada de modo indelével e monocromático, contendo no mínimo as seguintes informações: nome ou marca do fabricante; número de série; ano de fabricação; modelo; frequência nominal; tensão nominal (120 e/ou 240V); tensão de calibração (127 e/ou 220V); corrente nominal e máxima; número de elementos de medição; número de fios; constantes de calibração e eletrônica (kh e ke); índice de classe; portaria de aprovação de modelo (INMETRO); espaço destinado a identificação do usuário (ver próximo item); esquema de ligação. 1.8.11 Espaço Destinado a Identificação da CEEE-D número de controle patrimonial com código de barras; código de material (fornecido pela CEEE-D); Logotipo da CEEE-D. ETEM30_R080609.doc 6

1.8.12 Detalhamento para Composição do Espaço Destinado a Identificação do Usuário 1.8.12.1 Cálculo do dígito verificador (DV) para o número de controle patrimonial O dígito verificador deve ser calculado conforme modelo abaixo: número do medidor = N1 N2 N3 N4 N5 N6 N7; efetuar a operação: (2xN1) + (3xN2) + (4xN3) + (5xN4) + (6xN5) + (7xN6) + (8xN7); dividir o resultado obtido por 11; DV será igual ao resto da divisão. Nota: se o resto = 10, então o DV = 0 Exemplo: Número do medidor 1234567, a composição será: 2 3 4 5 6 7 8 x x x x x x x 1 2 3 4 5 6 7 número do medidor Soma: (2x1) + (3x2) + (4x3) + (5x4) + (6x5) + (7x6)+ (8x7) = 168 Divisão = 168/11 Resto da divisão = 3 DV = 3 Portanto, o número do medidor será: 1234567-3. 1.8.13 Distribuição das Informações no Espaço O número de patrimônio deve ter um dígito verificador, impresso a direita do mesmo e separado por um traço -. Deve, ainda, ter representação através de código de barras e ter impresso o código CEEE-D do material, fornecido sob consulta, (ver figura exemplo). Figura exemplo ETEM30_R080609.doc 7

Características dimensionais das informações Descrição Altura (mm) Largura (mm) Fonte/Padrão Área 10 50 Número CEEE-D 3 25 Courier Código de barras 6 34 EAN128 Código Material 2 12 Courier Logotipo 7 12 A área destinada ao usuário deve seguir o padrão apresentado na figura exemplo, considerando as seguintes alternativas de impressão: Em etiqueta autoadesiva, com alto poder de aderência, com qualidade de impressão de, no mínimo, 1200 dpi. Em laser, direto na placa de identificação. Neste caso serão efetuados testes de leitura dos códigos de barra, na ocasião da inspeção do(s) lote(s) prontos para entrega, de acordo com as condições de uso na CEEE-D. 1.8.14 Dispositivos de Selagem Todo o medidor deve ter dispositivos, independentes, para selagem da tampa do medidor e para a selagem da tampa do bloco de terminais. O diâmetro dos orifícios, dos dispositivos de selagem, não devem ser inferiores a 2,0 mm. 1.8.15 Relação de Códigos de Material CEEE-D Medidor Código Monofásico 127V 025500650 Monofásico 220V 025500653 Monofásico Multitensão 025500655 Bifásico Multitensão 025500657 Trifásico Multitensão 025500659 1.9 Protótipo 1.9.1 Apresentação do Protótipo Os protótipos devem ser entregues no, na Av. Joaquim Porto Villanova, 201, Zona Industrial Prédio E2C, Bairro Jardim Carvalho, Porto Alegre RS. Devem ser encaminhados conjuntamente: carta de apresentação do produto; cópia da Portaria de aprovação pelo Inmetro; ETEM30_R080609.doc 8

(duas) amostras de cada modelo; manuais; desenhos de contornos e dimensões; ensaios realizados por profissional habilitado. Nota: A falta de qualquer dos itens acima implica a não aceitação do protótipo para avaliação. Os documentos acima devem ser redigidos em português, inclusive os dizeres constantes em desenhos e relatórios de ensaios apresentados pelo fornecedor e as unidades de medidas mencionadas devem estar de acordo com o disposto no item 1.2 "Normas Aplicáveis". Os protótipos apresentados permanecerão de posse da CEEE-D, sendo devolvidos quando da atualização dos mesmos, para tanto, deve ser enviado 2 (duas) novas amostras com as alterações efetuadas, acompanhadas da documentação necessária. 1.9.2 Avaliação do Protótipo Os protótipos serão avaliados por uma equipe de profissionais habilitados tendo como referência a presente especificação e normas pertinentes, histórico de falhas e deficiências do modelo já adquirido em lotes anteriores. O resultado da avaliação do protótipo analisado será divulgado, formalmente, através de uma justificativa técnica, acompanhada de uma carta aprovando ou reprovando o protótipo. 1.9.3 Ensaios para Avaliação de Protótipo Os ensaios para avaliação de protótipo serão os mencionados no item 1.2 "Normas Aplicáveis". 1.10 Aceitação de Lote Para aceitação de lotes de medidores, serão realizados ensaios conforme item 1.2 "Normas Aplicáveis". 1.10.1 Verificação da Conformidade ao Protótipo Aprovado Os lotes de medidores serão considerados aprovados, quando as características construtivas e os resultados dos ensaios realizados indicarem que estão de acordo com o protótipo aprovado. ETEM30_R080609.doc 9

1.10.2 Amostra Do lote de medidores, posto a disposição para inspeção, serão retiradas amostras. Estas serão submetidas aos ensaios previstos nas normas indicadas em 1.2 "Normas Aplicáveis". ETEM30_R080609.doc 10