Superintendência Comercial de Distribuição ETC 3.14 SISTEMA DE TELEMEDIÇÃO ZIGBEE PARA O GRUPO B

Transcrição

1 Superintendência Comercial de Distribuição MEDIÇÃO DE ENERGIA ETC 3.14 SISTEMA DE TELEMEDIÇÃO ZIGBEE PARA O GRUPO B CÓPIA NÃO CONTROLADA Verificar versão atualizada na Internet

2 ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA Sistema de Telemedição Zigbee para o Grupo B 1- DESCRIÇÃO: O Sistema aqui descrito é constituído por 650 Transmissores a serem instalados no interior de caixas de medição da Copel que transmitirão pacotes seriais provenientes de medidores de energia elétrica para 8 Concentradores, através de enlaces de radio frequência no padrão Zigbee ou similar. 2- ESPECIFICAÇÃO BÁSICA 2.1 Características da Comunicação por Rádio Frequência - Rádios de comunicação conforme padrão Zigbee ou similar. - Faixa de radiofrequências ISM de 2,4 2,4835 GHz conforme Plano de Frequência da ANATEL. - Potência mínima de transmissão de 10dBm. - Criptografia AES de 128 bits. - Capacidade para nós. - Comunicação em topologia MESH. - Sensibilidade mínima do receptor de -80dBm. - Antena integrada. - Os equipamentos de rádio frequência devem estar homologados na ANA- TEL e seu uso devidamente regulamentado. 2.2Transmissor RF - Adequado a instalação no interior de caixas de medição metálicas tipo AN da Copel. - Dimensões máximas: Largura = 90, Profundidade = 50, Altura = 100 (mm). Admite-se que uma das dimensões ultrapasse o limite com a restrição que a somatória dos valores referentes a largura, profundidade e altura seja inferior a 240 mm. - Deve coletar dados de medidores com saída serial conforme ETC Transmite integralmente a identificação do medidor conectado (10 dígitos) e o valor de consumo (kwh com no mínimo 05 dígitos), conforme pacotes recebidos dos medidores. - Adequado à fixação em chapa metálica através de fita dupla face. - Alimentação em 120 e 220 volts (selecionável ou fonte fullrange ). Tolerância de -10 e +20%,. - Os cabos de ligação devem ter, no mínimo, 45 centímetros de comprimento e identificados com o seguinte código de cores: Alimentação: 3 fios (vermelho para 220V, azul para 120 V e marrom para o neutro

3 Saída serial do medidor: 2 fios sendo: -Branco para sinal (Mtx) -Preto para o neutro (MC) - Adequado a captar pacotes da saída serial do tipo coletor aberto com as características descritas na ETC 3.11 Saída Serial Assíncrona Unidirecional. - Deve suportar variações de até 175 volts na seleção de120 volts e de até 320 volts na seleção de 220 volts, por 2 segundos. - Deve suportar ensaio dielétrico conforme Resolução 431 do Inmetro, porém em 2,5 kv, aplicável aos circuitos de CC dos medidores eletrônicos de energia elétrica. - Adequado a operar com temperatura de 10 C até 70 C e umidade relativa de 0% até 95% sem condensação. - Consumo máximo de energia inferior a 2 W e 5 VAR (integralizados em no mínimo 10 minutos com operação normal dos equipamentos) 2.3 Concentrador - Deve captar as leituras de consumo provenientes dos transmissores RF descritos nesta especificação, acumulá-las e disponibilizá-las através de uma porta no padrão Ethernet (IEEE 802.3) com conector RJ Deve possuir invólucro de proteção apropriado para instalação em ambiente externo e sistema de fixação composto por braçadeiras adequadas a postes de distribuição. - Alimentação em 120 e 220 volts (selecionável ou fonte fullrange ). Tolerância de -10 e +20%,. - Identificação automática de cada novo transmissor ligado na área de cobertura. - Dimensões Máximas do equipamento: Largura = 130, Profundidade = 90, Altura = 170 (mm), sem contar os suportes de fixação. O invólucro de proteção pode ultrapassar estes limites, respeitada a possibilidade de remoção do equipamento para utilização em ambiente interno ou caixa de medição. - O conjunto deve permitir a consulta dos dados sem necessitar qualquer requisito especial de TI (não deve necessitar de servidor, aplicativo, banco de dados e qualquer hardware dedicado). A porta de comunicação deve atender aos padrões: HTTP (aplicação); TCP(transporte); IP (rede); Ethernet (Enlace). O endereçamento IP será gerado através de servidor DHCP externo. 3- AVALIAÇÃO O proponente vencedor deverá encaminhar em até 03 (três) dias úteis, contados da data de encerramento da sessão, 03 (três) Transmissores e 01 (um) Concentrador em suas formas finais para que sejam submetidos a testes de aprovação. O endereço para entrega das amostras segue abaixo:

4 Departamento de Medição de Energia e Perdas DMEP Rua José Izidoro Biazetto, 158 Bloco E CEP: Mossunguê - Curitiba/PR Fone: (41) ou (41) Fax: (41) REQUISITOS GERAIS 4.1- Manuais Os manuais ou instruções técnicas e quaisquer documentos ou dados adicionais devem ser fornecidos no idioma português, contendo a descrição, funcionamento, manuseio, instalação, programação e manutenção. Os manuais e instruções devem ser apresentados preferencialmente em meio eletrônico, utilizando-se editor de texto executável em ambiente BROffice ou equivalente Assistência Técnica O proponente deverá detalhar na proposta os critérios adotados para prestação de serviços de manutenção e assistência técnica para os produtos ofertados, tanto para cobertura de falhas de fabricação ocorridas no período de garantia, como para consertos por iniciativa da Copel Distribuição. Também deverá disponibilizar lista de peças de reposição, dispondo-se ao fornecimento das mesmas quando solicitado. O proponente deverá fornecer durante um período de 5 (cinco) anos, a contar da data de entrega, qualquer peça cuja substituição venha a ser necessária Placa de Identificação A placa de identificação deverá conter no mínimo as informações: a) Nome do fabricante; b) Número de série do módulo c) Modelo; d) Ano de fabricação; e) Faixa de tensão de alimentação; f) Diagrama de ligação; Acessórios O fornecedor deverá incluir na proposta os componentes acessórios do sistema, detalhando as características e o custo, devendo garantir o perfeito funcionamento dos mesmos, inclusive quando fabricados por terceiros. 4.5 Treinamento O fornecedor deve promover treinamento para 5 pessoas contemplando no mínimo 16 horas de aula em ambiente próprio ou de terceiros contendo toda infraestrutura necessária.

5 5- ENSAIOS Todos os ensaios se constituirão em testes de funcionamento normal descritos nesta especificação técnica e na inspeção para aceitação de lotes será considerado o plano de amostragem constante na norma NBR 5313 da ABNT. 6- EMBALAGEM As embalagens estão sujeitas a inspeção, que será efetuada baseando-se nos desenhos aprovados. Tanto o projeto de embalagem como a metodologia de acondicionamento dos equipamentos deverão garantir um transporte seguro em quaisquer condições, quer terrestres, aéreas ou marítimas, contra quebras e danos de qualquer espécie, desde a saída da fábrica até a chegada ao local de destino. As peças sobressalentes (quando aplicável), devem ser embaladas separadamente em caixas com a marcação "PEÇAS SOBRESSALENTES". Nota: Cada volume não poderá conter materiais de diferentes códigos ou Ordens de Compra. As embalagens não serão devolvidas ao Fornecedor. 7- GARANTIA Os equipamentos deverão ser garantidos pelo fornecedor contra falhas ou defeitos de funcionamento que venham a ocorrer no período mínimo de 24 (vinte e quatro) meses a partir da data da entrega quando a inspeção for feita em fábrica ou a partir da liberação definitiva do material quando a inspeção for realizada na Copel Distribuição. No decurso do prazo de garantia o fornecedor se compromete a reparar todos os defeitos de fabricação que venham a ocorrer e, se necessário, a substituir os equipamentos defeituosos, às suas expensas, responsabilizando-se por todos os custos decorrentes, sejam de material, de mão-de-obra ou de transporte. Se a falha constatada for oriunda de erro de projeto ou de produção, tal que comprometa todas as unidades do lote, o fornecedor deverá substituí-las a qualquer tempo, independentemente da ocorrência de defeito em cada uma delas e independentemente dos prazos de garantia. Nota: Direito de Operar com Material Insatisfatório: Mediante a devida comunicação da ocorrência do defeito ao fornecedor, a Copel Distribuição reserva-se o direito de optar pela permanência dos equipamentos insatisfatórios em operação, até que possam ser retirados de serviço sem prejuízo para o sistema e entregues ao fornecedor para os reparos definitivos.