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2.4. Estrutura Habitacional do Concelho A questão da habitação deve ser encarada numa perspectiva integrada, na medida em que para ela concorre uma série de factores, nomeadamente os dinamismos sociais inerentes ao mosaico demográfico de um dado território. Daí a necessidade de, qualquer instrumento de planeamento e gestão municipal, procurar conciliar estas duas dimensões: a população e a habitação. Quando se pretende efectuar o diagnóstico das carências habitacionais existentes no Município de Loures 1, torna-se importante clarificar que o que está em causa não é a insuficiência de alojamentos mas a oferta de habitação adequada e acessível à população com menores recursos económicos. No fundo, o que se constata é a desigualdade de acesso ao mercado de alojamento e os efeitos socio-espaciais que isso acarreta. A identificação dos défices habitacionais tem sido abordada com base em vários critérios (carências habitacionais quantitativas e qualitativas) 2, sendo os mais usuais os seguintes: - a existência de alojamentos não clássicos; - famílias que residem em regime de ocupação partilhada; - famílias a viver em alojamentos sobrelotados; - famílias a residir em alojamentos degradados que necessitam de reparação. Saliente-se a dificuldade em quantificar as situações inerentes a cada um dos critérios, uma vez que poderá ocorrer repetição de contagem. A título de exemplo, é possível que os fogos mais degradados e que necessitam de significativas reparações também incluam registos de ocupação partilhada e simultaneamente de sobrelotação, o que acaba por dificultar a contabilização real das carências habitacionais. Não cabe aqui efectuar a descrição das carências habitacionais existentes no Município de Loures, mas somente enunciar alguns contributos para a caracterização da estrutura habitacional 3. Síntese da Estrutura Habitacional do Município de Loures (2001) Período: 2001 1 Revisão do Plano Municipal de Loures, Proposta Plano, CMLoures/DPPDM, Junho de 2009. 2 Plano Estratégico Nacional Para Uma Política de Habitação 2007-2013, Documento I, Diagnóstico, Abril de 2007; Duarte Rodrigues in A evolução do parque habitacional português: reflexões para o futuro, Serviço de Estudos, DRLVT, INE, s/d. 3 O Diagnóstico Social do Concelho de Loures (2006), analisou, de forma aprofundada, as questões relativas ao acesso e qualidade da habitação: problemas identificados; tipos de intervenção; prioridades. 1

Âmbito Geográfico: Concelho Actualização do Diagnóstico Social Concelhio 2010 Relatório dos Dados Quantitativos Quadro nº. - Síntese da Estrutura Habitacional do Município de Loures (2001) Estrutura Habitacional Nº Alojamentos familiares 85 202 Alojamentos familiares clássicos 83 603 Alojamentos familiares não clássicos barracas 652 Alojamentos familiares não clássicos outros 205 Alojamentos ocupados de residência habitual 69 585 Alojamentos ocupados de uso sazonal (residência secundária) 7 102 Alojamentos vagos para venda 1 120 Alojamentos vagos para arrendamento 1 500 Alojamentos vagos para demolição 160 Alojamentos vagos - outros 5 644 Alojamentos familiares clássicos de residência habitual com 1 e 2 divisões 6 032 Alojamentos familiares clássicos de residência habitual com 3 e 4 divisões 38 231 Alojamentos familiares clássicos de residência habitual com proprietário 44 440 Alojamentos familiares clássicos de residência habitual com arrendatário 4 21 134 Alojamentos familiares de residência habitual sem infra-estruturas básicas 5 295 Lotação dos alojamentos familiares clássicos de residência habitual 68 426 Alojamento sublotado com três ou mais divisões em excesso 2 777 Alojamento sublotado com duas divisões em excesso 7 841 Alojamento sublotado com uma divisão em excesso 20 898 Alojamento sem divisões em falta nem em excesso 22 625 Alojamento sobrelotado com uma divisão em falta 10 309 Alojamento sobrelotado com duas divisões em falta 2 805 Alojamento sobrelotado com três ou mais divisões em falta 1 171 Edifícios clássicos 27 392 Edifícios clássicos exclusivamente residenciais 23 381 Edifícios clássicos principalmente residenciais 2 119 Edifícios clássicos principalmente não residenciais 120 Edifícios clássicos construídos no período anterior a 1945 2 259 Edifícios clássicos construídos no período de 1960 a 1985 20 159 Edifícios clássicos construídos no período de 1990 a 2001 4 974 Edifícios com grandes e muito grandes necessidades de reparação - cobertura 2 095 Edifícios com grandes e muito grandes necessidades de reparação - estrutura 1 634 Edifícios com grandes e muito grandes necessidades de reparação revestimento 1 634 Edifícios acessíveis a pessoas com mobilidade condicionada (%) 64,4 Fonte: I.N.E., Censos 2001 A presente tabela resume algumas características da estrutura habitacional do Município de Loures, à data do Recenseamento Geral da População e da Habitação (2001): Os alojamentos clássicos predominam na estrutura habitacional do Município de Loures, com cerca de 98,1% do 4 De acordo com os Censos de 2001 (INE), em Loures, a proporção de alojamentos clássicos arrendados ou subarrendados era 31,56%. 2

total de fogos existentes; Apesar do esforço camarário na erradicação de alojamentos abarracados do Município, constata-se a permanência de alojamentos não clássicos (abarracados e outros) em algumas Freguesias; 81,6% são alojamentos utilizados como residência habitual e 8,3% são de uso sazonal; Cerca de 10% de alojamentos familiares são considerados vagos 5 : 13,2% estavam vocacionados para venda; 17,8% para arrendamento e apenas 1,8% para demolição; 55,5% dos alojamentos familiares clássicos de residência habitual possuem 3 e 4 divisões; 63,8% dos alojamentos são ocupados pelos respectivos proprietários e 30,3% por arrendatários 6 ; 7,6% dos alojamentos familiares de residência habitual não possuem infra-estruturas básicas 7 ; 46% dos alojamentos contêm divisões em excesso (sublocados); 20,8% dos alojamentos contêm divisões em falta (sobrelotados); 85,3% dos edifícios clássicos são exclusivamente residenciais; 73,6% dos edifícios clássicos foram construídos no período de 1960 a 1985; A maioria dos edifícios com grandes e muito grandes necessidades de reparação, sobretudo na cobertura 8 ; 64,4% dos edifícios são acessíveis a pessoas de mobilidade condicionada. Algumas Estimativas Anuais do Parque Habitacional Período: 2001, 2005, 2009 Âmbito Geográfico: Concelho Quadro nº. - Algumas Estimativas Anuais do Parque Habitacional Indicadores 2001 2005 2009 Alojamentos familiares clássicos 83603 88 724 94 017 Edifícios de habitação familiar clássica 27 392 28 250 29 422 Edifícios concluídos (obras de edificação) 182 171 265 Divisões por fogo concluído em construções novas (habitação familiar) 4,80 4,70 4,60 Edifícios concluídos Tipo e Destino de Obra Obras de edificação habitação familiar 158 151 248 Obras de edificação outros 24 20 17 Construções novas habitação familiar 152 151 248 Construções novas outros 10 19 17 Ampliações, alterações e reconstruções habitação familiar 6 - - Ampliações, alterações e reconstruções outros 14 1 - Edifícios licenciados por tipo de obra 5 Ressalve-se que na categoria de alojamentos vagos se encontram incluídos os alojamentos com ocupante ausente e ainda outras situações, o que acaba por fazer disparar o seu número. Alerta-se para a ambiguidade da catalogação dos alojamentos vagos, pois a categoria Outros é aquela que assume maior expressão estatística (5 644). 6 De acordo com os Censos de 2001 (INE), 31,5% dos alojamentos clássicos são arrendados ou subarrendados. 7 De acordo com os Censos de 2001 (INE), 5,1% dos alojamentos familiares não possuem pelo menos 1 infra-estrutura. 8 De acordo com os Censos de 2001 (INE), 40,3% dos edifícios apresentam necessidades de reparação, situação bastante expressiva em algumas Freguesias: S. Julião do Tojal (65,9%); Sacavém (54,7%); S. Antão do Tojal (53%); Camarate (52,2%). A complementar este indicador, está a proporção de edifícios muito degradados, a qual revela valores mais visíveis em S. Julião do Tojal (7,2%), Moscavide (6,8%) e Camarate (4%). 3

Edifícios licenciados por obras de edificação 239 428 133 Fogos licenciados em construções novas para habitação familiar 1 894 1 807 303 Fonte: I.N.E., Estatísticas das Obras Concluídas (Anual); Inquérito aos Projectos de Obras de Edificação e de Demolição de Edifícios (Anual) As estimativas do parque habitacional mostram uma favorável dinâmica urbanística no Município: Mais 9 586 alojamentos clássicos em relação a 2001; Mais 1 926 edifícios de habitação familiar clássica em relação a 2001; Edifícios concluídos destinam-se sobretudo a construções novas para habitação familiar, sendo o ano de 2009, o de maior número de ocorrências; A partir de 2005, assiste-se à diminuição de edifícios e fogos licenciados. Saliente-se que a programação de áreas urbanizáveis vai ao encontro das opções estratégicas de desenvolvimento preconizadas pela Autarquia e vertidas na presente revisão do PDM. Ao mesmo tempo, procura-se coadunar as áreas de urbanização programada aos princípios e normas do PROTAML 9, conferindo-se coerência ao ordenamento do território municipal. Não poderá ser negligenciado o facto de que a estratégia sócio-económica recomendada na alteração do PROTAML é claramente vincada para o Município de Loures, pois este está localizado na 1ª coroa periférica da AML. Edifícios acessíveis a pessoas com mobilidade condicionada Período: 2001 Âmbito Geográfico: Concelho Período: 2009 Âmbito Geográfico: Concelho e Freguesias Não existem dados disponíveis. Quadro nº. Edifícios acessíveis a pessoas com mobilidade condicionada, concelho, 2001 Acessibilidade a pessoas com mobilidade condicionada e existência de elevador Edifícios (nº.) Tem rampas de acesso Não tem Total Com elevador 160 1.960 Sem elevador 1.800 15.701 Com 9 Programa Regional de Ordenamento do Território da Área Metropolitana de Lisboa. 4

rampas de acesso e é acessível Não tem rampas de acesso e n/acessível Actualização do Diagnóstico Social Concelhio 2010 Relatório dos Dados Quantitativos elevador 577 Sem elevador 15.124 Com 703 elevador 9.731 Sem elevador 9.028 TOTAL 27.392 Fonte: INE, Censos 2001 Existem dados por freguesia, contudo a análise do presente indicador só foi feita ao nível do concelho. 9.731 (35%) Dos edifícios do concelho não tem rampas de acesso e não são acessíveis; Apenas 1.960 (7,1%) Dos edifícios têm rampas de acesso; Somente metade dos edifícios -15.701 (57,3%) é acessível, mas sem rampas de acesso; Caracterização da Habitação Social 10 Abordar a habitação social, é em primeiro lugar pensar nas pessoas, isto é, na valorização da qualidade de vida da população que passando muito pela habitação, não se acaba nela, é pois necessário fazer coincidir a melhoria das condições de alojamento, com a melhoria das condições envolventes aos conjuntos habitacionais, por forma a criar nos moradores, através de uma participação activa destes, uma identificação positiva no conjunto habitacional onde moram. Período: Maio de 2010 Âmbito Geográfico: Concelho Quadro nº. - Bairros de Habitação Social, por freguesia, até Maio de 2010 Freguesias Apelação Bairros de Habitação Social Urbanização Quinta da 10 Habitação a custos controlados que se destina a agregados familiares carenciados, mediante contrato de renda apoiada ou regime de propriedade resolúvel. 5

Fonte Bairro CAR Camarate Bairro Santo António (3) Urbanização Quinta das Mós Bairro Calçada do Barro Bairro CAR Mealhada Loures Urbanização Quinta das (4) Sapateiras Urbanização São Sebastião de Guerreiros Portela Bairro Municipal Quinta da Vitória Prior Velho Urbanização Qta. Das Pretas Urbanização Municipal Terraços da Ponte Sacavém Bairro CAR (3) Urbanização Quinta do Património Santo Antão do Tojal Bairro Municipal da Manjoeira Santo António dos Urbanização Qta. Do Cavaleiros Conventinho (2) Torre 3 São Julião do Tojal Urbanização São Julião do Tojal Bairro Municipal da Parcela 6 Unhos autoacabamento (2) Bairro Municipal da Parcela 6 Dispersos fora do Concelho Vila Franca de concelho Xira Dispersos dentro do concelho Várias Fonte: CMLoures /Divisão Municipal de Habitação Existiam no concelho de Loures, em 2009, 20 Bairros Municipais de Habitação Social de propriedade municipal, distribuídos por 10 freguesias: Apelação, Camarate, Loures, Portela, Prior Velho, Sacavém, Santo Antão do Tojal, Santo António dos Cavaleiros, São Julião do Tojal e Unhos. Verifica-se uma disposição territorial heterogénea, com maior concentração na Unidade Territorial Espaço Urbano Norte e Poente. Existem igualmente dispersos fora do concelho (Vila Franca de Xira) e dispersos dentro do concelho (vários). Fogos de Habitação Social 6

Período: Maio de 2010 Âmbito Geográfico: Concelho Quadro nº. - Fogos de Habitação Social, segundo o tipo de fogo, concelho, 2010 Quadro nº. - Fogos de Habitação Social, segundo a tipologia do fogo, concelho, 2010 Tipo de Fogo Nº. de Fogos Tipologia dos Fogos Municipais Nº. de Fogos Fogos Unifamiliares 2.285 T0 e T1 80 Fogos de Unidades de 152 Realojamento TOTAL 2.473 Fonte: CMLoures /Divisão Municipal de Habitação 2.180 T2 e T3 >= T4 177 2.473 TOTAL Fonte: CMLoures /Divisão Municipal de Habitação O município de Loures detinha um total de 2.473 fogos de habitação social. Dos quais 2.285 são Fogos Unifamiliares e 152 são fogos de Unidades de Realojamento. No parque habitacional social existente em 2009, os fogos com tipologias T2 e T3 (80% do total) são as que assumem maior predominância. A tipologia T0 e T1 é a que assume menor relevância. Situação dos Bairros Municipais Período: Maio de 2010 Âmbito Geográfico: Concelho Quadro nº. - Situação dos Bairros Municipais, Famílias/Indivíduos realojados, contratos de arrendamento e renda média de Fogos de Habitação Social por Freguesia, até Maio 2010 Freguesias Bairros de Habitação Social Famílias realojados / PER (nº.) Indivíduos realojados / PER (nº.) Contratos de Arrendamento (nº.) Renda Média ( ) Apelação Urbanização Quinta da Fonte 655 2.249 629 55,30 Bairro CAR Camarate 65 192 100 84,16 Camarate Bairro Santo António 77 2 2 73 88,34 (3) Urban zação Quinta das Mós 202 668 208 74,25 Bairro Calçada o Loures (4) Barro 28 106 34 42,56 7

Portela Prior Velho Sacavém (3) Santo Antão do Tojal Santo António dos Cavaleiros Actualização do Diagnóstico Social Concelhio 2010 Relatório dos Dados Quantitativos Bair o CAR Mealhada 2 9 5 101,65 Urbanização Quinta das Sapateiras 211 74 197 49,46 Urbanização São Sebastião de Guerreiros 84 316 85 54,26 Bairro Municipal Quinta da Vitória 103 273 100 90,11 Urbanização Qta. Das Pretas 56 178 5 86,55 Urbanização Municipal Terraços da Ponte 844 2874 848 47,75 Bairro CAR - Sacavém 0 0 6 71,87 Urbanização Quinta do Pa r m nio 19 60 1 7,75 Bairro Municipal da Man oeira 75 262 4 140,65 Urbanização Qta. Do Conventinho 58 225 53 52,29 (2) Torre 3 36 81 2 43,59 São Julião do Urbanização São Julião Tojal 25 85 2 58,25 do Toj l Bairro Municipal da Parcela 6 17 63 0 92,83 Unhos autoac bamento (2) Bairro Municipal da Parcela 6 88 16 77 58,73 Dispersos fora Concelho Vila Franca do concelho de Xira 21 68 18 121,43 Dispersos dentro do concelho Várias 82 306 73 93,98 TOTAL 2.748 9.316 2.675 60,98 Fonte: CMLoures /Divisão Municipal de Habitação Foram realojados um total de 2.748 agregados familiares ao abrigo do PER, até Maio de 2010, num total de 9.316 indivíduos, ou seja, cerca de 5% da população residente do concelho reside em Bairros Municipais. Cerca de 50% dos indivíduos realojados, vivem na Quinta da Fonte (2.249) na freguesia da Apelação e Urbanização Terraços da Ponte (2.874) em Camarate. O município tem um total de 2.675 contratos de arrendamento, com uma renda média mensal de 60,98. Situação dos Bairro de Barracas Foi criado o Programa Especial de Realojamento (PER), pelo DL nº. 163/93 de 7 de Maio, alterado pelo DL nº. 271/2003, de 28 de Outubro, permitindo às Câmaras Municipais dos 8

Concelhos das Áreas Metropolitanas de Lisboa e Porto, procederem à erradicação das barracas e ao realojamento das famílias residentes. Na sequência deste programa foi criado o Programa Especial de Realojamento Famílias (PER-Famílias) pelo DL 79/96 de 20 de Junho, permitindo aos agregados familiares identificados no PER, adquirirem habitação (a preço máximo controlado por portaria publicada anualmente pelo Governo), de acordo com a sua tipologia, com comparticipação financeira do IRHU cerca de 40% - e no caso concreto da Câmara Municipal de Loures foi aprovado em Reunião de Câmara que comparticiparia com 20% - sendo o restante valor suportado pelas famílias. Período: Setembro 2010 Âmbito Geográfico: Concelho Quadro nº. - Situação dos Bairros de Barracas, com agregados registados e não registados no PER, no concelho de Loures Núcleo Designação do Bairro Freguesia Agregados PER Barracas PER Agregados não PER Barracas não PER Indivíduos total 44 5 94 11 32 Quinta da Serra Prior velho 161 127 96 48 950 Quinta da Vitória Portela de Sacavém 102 106 25 26 460 Talude Militar Camarate/Frielas/Unhos 228 S/inf. 120 S/inf. S/inf. Bairro da Torre Camarate 0 0 124 94 0 Junto ao Bairro CAR São Julião do Tojal 5 S/inf. 36 S/inf. S/inf. Zambujal Pequenos Núcleos s/inf. 1 1 S/inf. S/inf. S/inf. TOTAL 497 234 401 168 1410 Fonte: CMLoures /Divisão Municipal de Habitação De entre os Núcleos actualmente existentes no concelho e cuja erradicação será efectuada no âmbito do PER constam: Quinta da Serra, Quinta da Vitória, Talude Militar, Bairro Zambujal e Pequenos Núcleos dispersos. Os dados acima mencionados correspondem a dados recolhidos juntos dos Gabinetes de Intervenção Local GIL, de acordo com levantamentos efectuados ao tempo em sede de processos sociais, ou seja, correspondem a contagens, que eventualmente poderão estar desajustados hoje em dia. 9

Os Gabinetes de Intervenção Local GIL - são estruturas da Divisão Municipal de Habitação, a funcionar em algumas freguesias, dotadas de meios técnicos e recursos humanos cuja missão está primordialmente orientada para o apoio à resolução de problemas sentidos sobretudo pela população residente nos bairros municipais. Verdadeiras extensões da Divisão Municipal de Habitação, os Gabinetes de Intervenção Local, também pelo que representam em termos de descentralização dos serviços e de proximidade às populações, têm desenvolvido um trabalho de grande valia e alcance social, nomeadamente no que se refere à preparação de todo o processo para o realojamento, ao acompanhamento social das famílias e ao desenvolvimento de acções para a sua plena integração. São actualmente sete (incluindo o localizado no Bairro de Santo António, como extensão ao existente em Camarate) os GIL no concelho, distribuídos pelas freguesias de Apelação, Camarate, Loures, Portela, Prior Velho e Sacavém. (in /ww.cm-loures.pt/aa_habitacaogil1.asp) Previsão de Realojamento / Erradicação do Bairro: Quinta da Serra até ao final de 2012 Quinta da Vitória Até ao final de 2011 Talude Militar Até ao final de 2013 Bairro Zambujal sem previsão / em análise Pequenos Núcleos dispersos - 2011 De acordo com a informação dada pela CML/DMH, as soluções para resolução e posterior erradicação dos bairros de barracas passam pelo realojamento em património Municipal existente ou em fogos que virão a ser adquiridos pelos proprietários dos terrenos e que serão cedidos gratuitamente à Autarquia. Pelo que não se prevê, neste contexto, a aquisição ou construção +por parte da Autarquia de novos fogos. Existirão ainda alguns casos cujas famílias optarão por ser indemnizadas pelo proprietário dos terrenos ao invés de ser realojado em fogo municipal. Existem ainda outras duas soluções que passam por candidaturas ao PER Famílias e ao PROHABITA. Foram registados em 2009 um total de 160 pedidos de habitação. A contagem por freguesia não se encontra sistematizada. SÍNTESE CONCLUSIVA: Habitação: Os alojamentos familiares predominam na estrutura habitacional do Município de Loures, com cerca de 98,1% (85.111) do total de fogos existentes; As freguesias com maior número de alojamentos familiares clássicos são Loures (10.653) e Santo António dos Cavaleiros ( ). Apesar do esforço camarário na erradicação de alojamentos abarracados do Município, constata-se a permanência de alojamentos não clássicos (abarracados e outros) em algumas Freguesias: Prior Velho (321), Camarate (299), Unhos (92), São João da Talha (78) e Loures (71). 10

81,6% são alojamentos utilizados como residência habitual e 8,3% são de uso sazonal; Cerca de 10% de alojamentos familiares são considerados vagos 11 : 13,2% estavam vocacionados para venda; 17,8% para arrendamento e apenas 1,8% para demolição; 55,5% dos alojamentos familiares clássicos de residência habitual possuem 3 e 4 divisões; 63,8% dos alojamentos são ocupados pelos respectivos proprietários e 30,3% por arrendatários 12 ; De uma forma geral, as infra-estruturas básicas abrangem quase a totalidade do concelho (Saneamento Básico 99%; Abastecimento de Água 98,8%; Fornecimento de Energia Eléctrica 99,8%). Apenas 7,6% dos alojamentos familiares de residência habitual não possuem infra-estruturas básicas 13 ; Relativamente à lotação dos alojamentos: - 31.516 (46%) dos alojamentos contêm divisões em excesso (sublocados); - 14.285 (20,8%) dos alojamentos contêm divisões em falta (sobrelotados); 85,3% dos edifícios clássicos são exclusivamente residenciais; 73,6% dos edifícios clássicos foram construídos no período de 1960 a 1985; Cerca de 20% do parque edificado concelhio foi construído depois de 1986 e 5% apareceu entre 1996 e 2001. As freguesias que apresentam um parque habitacional relativamente recente são: São João da Talha, São Julião do Tojal e Santa Iria de Azóia. As freguesias cujos edifícios surgiram na sua maioria até 1970 são: Moscavide, Bobadela, Bucelas, Lousa, Prior Velho, Sacavém e Santa Iria de Azóia. As freguesias de Prior Velho e Sacavém têm um edificado mais recente que emergiu entre 1996 e 2001. Cerca de 50% dos edifícios que constituem o Parque Habitacional do concelho, construídos antes de 1919 e até 2001, necessitam de obras de reparação. A maioria dos edifícios com grandes e muito grandes necessidades de reparação, sobretudo na cobertura 14 ; 11 Ressalve-se que na categoria de alojamentos vagos se encontram incluídos os alojamentos com ocupante ausente e ainda outras situações, o que acaba por fazer disparar o seu número. Alerta-se para a ambiguidade da catalogação dos alojamentos vagos, pois a categoria Outros é aquela que assume maior expressão estatística (5 644). 12 De acordo com os Censos de 2001 (INE), 31,5% dos alojamentos clássicos são arrendados ou subarrendados. 13 De acordo com os Censos de 2001 (INE), 5,1% dos alojamentos familiares não possuem pelo menos 1 infra-estrutura. 14 De acordo com os Censos de 2001 (INE), 40,3% dos edifícios apresentam necessidades de reparação, situação bastante expressiva em algumas Freguesias: S. Julião do Tojal (65,9%); Sacavém (54,7%); S. Antão do Tojal (53%); Camarate (52,2%). A complementar 11

9.731 (35%) Dos edifícios do concelho não tem rampas de acesso e não são acessíveis e 64,4% dos edifícios são acessíveis a pessoas de mobilidade condicionada. Apenas 1.960 (7,1%) Dos edifícios têm rampas de acesso; Somente metade dos edifícios -15.701 (57,3%) é acessível, mas sem rampas de acesso; Existiam no concelho de Loures, em 2009, 20 Bairros Municipais de Habitação Social de propriedade municipal, distribuídos por 10 freguesias: Apelação, Camarate, Loures, Portela, Prior Velho, Sacavém, Santo Antão do Tojal, Santo António dos Cavaleiros, São Julião do Tojal e Unhos. A disposição territorial é heterogénea, verificando-se uma maior concentração na Unidade Territorial Espaço Urbano Norte e Poente. O município de Loures detinha um total de 2.473 fogos de habitação social. Dos quais 2.285 são Fogos Unifamiliares e 152 são fogos de Unidades de Realojamento. No parque habitacional social existente em 2009, os fogos com tipologias T2 e T3 (80% do total) são as que assumem maior predominância. A tipologia T0 e T1 é a que assume menor relevância. Foram realojados um total de 2.748 agregados familiares ao abrigo do PER, num total de 9.316 indivíduos, ou seja, cerca de 5% da população residente do concelho reside em Bairros Municipais. Cerca de 50% dos indivíduos realojados, vivem na Quinta da Fonte (2.249) na freguesia da Apelação e Urbanização Terraços da Ponte (2.874) em Camarate. O município tem um total de 2.675 contratos de arrendamento, com uma renda média mensal de 60,98. De entre os Núcleos actualmente existentes no concelho e cuja erradicação será efectuada no âmbito do PER constam: Quinta da Serra, Quinta da Vitória, Talude Militar, Bairro Zambujal e Pequenos Núcleos dispersos. Os dados acima mencionados correspondem a dados recolhidos juntos dos Gabinetes de Intervenção Local GIL, de acordo com levantamentos efectuados ao tempo em sede de processos sociais, ou seja, correspondem a contagens, que eventualmente poderão estar desajustados hoje em dia. Os Gabinetes de Intervenção Local GIL - são estruturas da Divisão Municipal de Habitação, a funcionar em algumas freguesias, dotadas de meios técnicos e recursos humanos este indicador, está a proporção de edifícios muito degradados, a qual revela valores mais visíveis em S. Julião do Tojal (7,2%), Moscavide (6,8%) e Camarate (4%). 12

cuja missão está primordialmente orientada para o apoio à resolução de problemas sentidos sobretudo pela população residente nos bairros municipais. Verdadeiras extensões da Divisão Municipal de Habitação, os Gabinetes de Intervenção Local, também pelo que representam em termos de descentralização dos serviços e de proximidade às populações, têm desenvolvido um trabalho de grande valia e alcance social, nomeadamente no que se refere à preparação de todo o processo para o realojamento, ao acompanhamento social das famílias e ao desenvolvimento de acções para a sua plena integração. São actualmente sete (incluindo o localizado no Bairro de Santo António, como extensão ao existente em Camarate) os GIL no concelho, distribuídos pelas freguesias de Apelação, Camarate, Loures, Portela, Prior Velho e Sacavém. (in /ww.cm-loures.pt/aa_habitacaogil1.asp) Previsão de Realojamento / Erradicação do Bairro: Quinta da Serra até ao final de 2012 Quinta da Vitória Até ao final de 2011 Talude Militar Até ao final de 2013 Bairro Zambujal sem previsão / em análise Pequenos Núcleos dispersos - 2011 De acordo com a informação dada pela CML/DMH, as soluções para resolução e posterior erradicação dos bairros de barracas passam pelo realojamento em património Municipal existente ou em fogos que virão a ser adquiridos pelos proprietários dos terrenos e que serão cedidos gratuitamente à Autarquia. Pelo que não se prevê, neste contexto, a aquisição ou construção +por parte da Autarquia de novos fogos. Existirão ainda alguns casos cujas famílias optarão por ser indemnizadas pelo proprietário dos terrenos ao invés de ser realojado em fogo municipal. Existem ainda outras duas soluções que passam por candidaturas ao PER Famílias e ao PROHABITA. Foram registados em 2009 um total de 160 pedidos de habitação. A contagem por freguesia não se encontra sistematizada. 13