REGIMENTO INTERNO DA FUNDAÇÃO INSTITUTO TECNOLÓGICO DE JOINVILLE - (FITEJ)



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Considerando a apreciação e aprovação prévia da presente adequação pelo Comitê Jurídico do Conselho Curador da Fundação Padre Anchieta;

Transcrição:

REGIMENTO INTERNO DA FUNDAÇÃO INSTITUTO TECNOLÓGICO DE JOINVILLE - (FITEJ) CAPÍTULO I NATUREZA E FINALIDADES Art 1º. A Fundação Instituto Tecnológico de Joinville, doravante denominada FITEJ, entidade de direito privado sem fins lucrativos, com sede e foro na cidade de Joinville/SC. Parágrafo Único: O presente Regimento Interno da Fundação Instituto Tecnológico de Joinville FITEJ, disciplina os aspectos gerais e comuns da estrutura e do funcionamento dos órgãos e serviços da Fundação; Art. 2º. A FITEJ tem por finalidades: I desenvolver e promover estudos e pesquisas nas áreas científica, tecnológica e cultural; II elaborar projetos de interesse de pessoas físicas ou jurídicas, públicas ou privadas; III prestar consultoria e assessoria especializadas e de instrumentação ao processo de desenvolvimento científico, tecnológico e cultural; IV - atuar na área de ensino realizando cursos nas áreas científica, tecnológica e cultural; V levantar, processar, analisar e disseminar dados e informações científicas, tecnológicas e culturais; VI emitir laudo de qualidade para os equipamentos ou processos desenvolvidos pelas indústrias; VII interagir com Universidades, Institutos de Pesquisa e Pesquisadores Autônomos para tornar industrializáveis os protótipos funcionais desenvolvidos; VIII sugerir a adoção de novas tecnologias ou tecnologias mais adequadas, principalmente quando implicarem num maior índice de nacionalização do produto; IX atuar e colaborar no processo de desenvolvimento de todos os segmentos da sociedade catarinense; X promover a captação, geração e desenvolvimento de projetos de pesquisa, ensino e extensão. Parágrafo Único Para atingir suas finalidades a Fundação poderá: I celebrar convênios, contratos, acordos, protocolos, termos de parceria e outros instrumentos congêneres com pessoas físicas e jurídicas, de direito público ou privado, nacionais ou internacionais; II criar, manter ou administrar unidades de apoio e produção de recursos didáticos e informativos, tais como produção gráfica, recursos áudio-visuais e demais atividades correlatas; III comercializar artigos escolares, livros, programas de computadores e demais artigos produzidos pela fundação; IV realizar programas educacionais comunitários; V - fornecer bolsas de estudo, créditos educativos e ajuda de custo, no Brasil e no exterior; VI - manter um corpo técnico de professores, consultores e pesquisadores; 1

VII instituir prêmios, realizar cursos e patrocinar concursos; VIII - constituir parcerias com entidades públicas ou privadas de objetivos afins, voltadas ao desenvolvimento de projetos que visem o alcance das finalidades institucionais, podendo, para tanto, administrar unidades e/ou gerenciar atividades, instituir ou participar da composição de novas pessoas jurídicas, desde que autorizada pelo órgão competente do Ministério Público. Parágrafo único. No desenvolvimento das suas atividades, a fundação adotará práticas de planejamento sistemático de suas ações, mediante instrumentos de programação, orçamentação, acompanhamento e avaliação das suas atividades. CAPÍTULO II ESTRUTURA Art. 3º. A FITEJ tem a seguinte estrutura orgânica: I - Conselho Curador com função deliberativa; II - Diretoria Executiva com função executiva; III - Conselho Fiscal com função fiscalizadora; Art. 4. A Diretoria Executiva compõe-se de: I Diretor Executivo; II Diretor Administrativo Financeiro III Diretor Técnico Parágrafo Único A Fundação terá sua estrutura orgânica implantada parceladamente, de modo a atender as exigências das atividades desenvolvidas pela Fundação, sem prejudicar suas condições financeiras, assim como terá um quadro de pessoal composto por funcionários regidos pela CLT e estagiários conforme sua necessidade; CAPÍTULO III DA COMPETÊNCIA DO CONSELHO CURADOR, CONSELHO FISCAL E DIRETORIA EXECUTIVA DO CONSELHO CURADOR Art. 5. O Conselho Curador, órgão de deliberação da fundação, tem por finalidade orientar a entidade na definição de política, programas, bem como, de suas competências estabelecidas no art. 14 do Estatuto em vigor; I - escolher e dar posse a seu Presidente e Secretário; II - escolher os membros do próprio Conselho Curador, mediante anúncio de abertura de inscrições, publicado em jornal local, sendo escolhidos dentre os inscritos os novos conselheiros curadores; III - nomear e dar posse aos membros do próprio Conselho Curador, da Diretoria Executiva e do Conselho Fiscal, bem como destituir qualquer deles, neste caso por decisão motivada da maioria absoluta de seus membros; IV - aprovar o Regimento Interno da fundação e suas alterações; V - fixar, até 30 (trinta) de outubro de cada ano, as diretrizes de atuação, o plano de atividades, bem como o orçamento anual correspondente para o exercício seguinte; 2

VI - examinar e aprovar, até 31 (trinta e um) de maio de cada ano, a prestação de contas anual apresentada pela Diretoria Executiva e apreciada pelo Conselho Fiscal; VII - aprovar o plano de cargos e salários da fundação; VIII - deliberar sobre aquisição, alienação e oneração dos bens da fundação, bem como sobre aceitação de doações, subsídios e legados; IX - em conjunto com os membros da Diretoria Executiva: a) alterar o estatuto da fundação; b) implementar outras unidades ou estabelecimentos em qualquer parte do território nacional, de modo à bem exercer suas atividades, após aprovação do Ministério Público; c) deliberar sobre a extinção da fundação. X - convocar a Diretoria Executiva, ou qualquer dos seus integrantes, quando entender necessário; XI - solicitar ao órgão competente do Ministério Público, em situações de excepcionalidade, a indicação de administrador provisório para a fundação, às expensas da entidade; XII - resolver os casos omissos do estatuto. XIII o Presidente do Conselho Curador deverá movimentar as contas da Fundação em conjunto com o Diretor Administrativo e Financeiro, ou Diretor Executivo, ou Diretor Técnico, conforme disponibilidade. DA DIRETORIA EXECUTIVA Art. 6. A Diretoria Executiva, o órgão de execução da fundação, tem por finalidade, ressalvada a competência do Conselho Curador, planejar, organizar e controlar as atividades da entidade, bem como, de suas competências estabelecidas no art. 17 e 18 do Estatuto em vigor; DIRETOR EXECUTIVO I - representar a fundação ativa e passivamente, judicial e extrajudicialmente; II - executar e fazer executar os planos e normas da fundação; III - convocar e presidir as reuniões da Diretoria; IV admitir e dispensar pessoal administrativo; V - movimentar, em conjunto com o Diretor Administrativo-Financeiro, os recursos financeiros da fundação; VI - fiscalizar a aplicação dos recursos da fundação; VII - praticar todos os atos necessários ao bom desempenho das atividades e finalidades sociais, delegando as atribuições que julgar conveniente; VIII - firmar convênios e contratos em geral para a consecução do plano de atividades; IX - encaminhar ao Ministério Público, para autorização, as propostas de alienação de bens imóveis, bem como a de móveis e equipamentos de grande valor, após a aprovação do Conselho Curador; X - remeter, até 30 (trinta) de junho, ao órgão competente do Ministério Público, o relatório de atividades e prestação de contas do ano anterior, através de procedimento ou sistema indicado pelo Ministério Público. DIRETOR ADMINISTRATIVO-FINANCEIRO I - elaborar o plano anual de atividades, bem como o planejamento e a proposta de orçamento correspondente, submetendo-os à aprovação do Conselho Curador; 3

II - elaborar e apresentar a prestação de contas anual, submetendo-os à apreciação do Conselho Fiscal e, posteriormente, ao exame e aprovação do Conselho Curador; III - organizar os serviços administrativos; IV - admitir e dispensar pessoal administrativo; V fazer levantamento da disponibilidade financeira da Fundação; VI receber, registrar, distribuir e expedir correspondências interna e externa da Diretoria; VII elaborar contrato de prestação de serviços; VIII utilizar o manual de procedimentos e padronização de documentos da Fundação para melhor controle e gerenciamento das atividades desenvolvidas pela Fundação; IX fazer registro contábeis e conciliações de contas; X elaborar proposta orçamentária anual, definindo estimativa de receita e despesa; DIRETOR TÉCNICO I - elaborar e propor alterações do Regimento Interno da fundação, submetendo-as à aprovação do Conselho Curador; II - elaborar o plano de cargos e salários da fundação, submetendo-o à aprovação do Conselho Curador; III - gerir as atividades; IV - em conjunto com os membros do Conselho Curador: a) alterar o estatuto da fundação; b) deliberar sobre a extinção da fundação; c) implementar outras unidades ou estabelecimentos em qualquer parte do território nacional, de modo à bem exercer suas atividades, após aprovação do Ministério Público. V analisar os projetos da Fundação; VI elaborar relatório anual de atividades da Fundação; VII registrar toda a movimentação de pessoal da Fundação; VIII controlar a freqüência de pessoal da Fundação; IX preparar processos de aquisições de materiais e bens móveis para a Fundação; X controlar o recebimento de materiais e equipamentos adquiridos; XI elaborar em conjunto com a parte interessada, quando for o caso, projeto de prestação de serviço por parte da Fundação; DO CONSELHO FISCAL Art. 7. O Conselho Fiscal, órgão fiscalizador da administração contábil-financeira da fundação, tem por finalidade emitir parecer sobre a prestação de contas da FITEJ, bem como, de suas competências estabelecidas no art. 20 do Estatuto em vigor; I - fiscalizar os atos da Diretoria da fundação e verificar o cumprimento dos seus deveres legais e estatutários; II - analisar a prestação de contas anual, elaborando o competente parecer, do qual deverão constar informações complementares que julgar necessárias ou úteis à deliberação do Conselho Curador; III - opinar sobre o orçamento anual da fundação, sobre programas ou projetos relativos às atividades da fundação, sob o aspecto de sua viabilidade econômico-financeira; IV - informar ao Conselho Curador eventuais irregularidades da administração no desempenho de suas atribuições; 4

V - examinar e emitir pareceres sobre demonstrações financeiras da fundação e demais dados concernentes à prestação de contas perante o Ministério Público; VI manifestar-se sobre a alienação de bens imóveis e de bens móveis e equipamentos de grande valor. CAPÍTULO IV DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS Art. 7. Em casos específicos a Diretoria Executiva poderá constituir grupos de trabalho para realização de atividades técnica ou administrativa de caráter temporário; Art. 8. Os casos omissos e dúvidas de interpretação do Regimento serão elucidados pelo Conselho Curador, mediante consulta do Diretor Executiva da Fundação; Art. 9. Este Regimento só poderá ser alterado pelo Conselho Curador com a reunião convocada somente para este fim com a presença de dois terços de seus membros; Art. 10. Este Regimento entrará em vigor na data de sua aprovação; Joinville/SC, 19 de outubro de 2009. Nilson Campos Presidente Leandro Zvirtes Diretor Executivo 5