D D V GUÇU omissão Diocesana de atequese alegria do discípulo é antídoto frente a um mundo atemorizado pelo futuro e oprimido pela violência e pelo ódio. alegria do discípulo não é um sentimento de bem-estar egoísta, mas uma certeza que brota da fé, que serena o coração e capacita para anunciar a boa nova do amor de Deus. onhecer a Jesus é o melhor presente que qualquer pessoa pode receber; tê-lo encontrado foi o melhor que ocorreu em nossas vidas, e fazê-lo conhecido com nossa palavra e obras é nossa alegria. (Dp 29) ristãos não se nasce, torna-se! (Tertuliano - primeiro escritor latino 195-240) www.catequese.xpg.com.br e-mail: catequeseni@yahoo.com.br TQU D ÇÃ À VD RTÃ D PRÇÃ TUML
PR QU UMR TUMT? ssumir o atecumenato e os sagrados ritos que o acompanham (R) é um dever de fidelidade ao oncílio Vaticano e a renovação da greja (conforme D n14, 64-68 e G 14); ssumir o atecumenato e os sagrados ritos (R) é questão de atenção aos sinais dos tempos e a nossa realidade (cf processo de descristianização e de pluralismo religioso que caracteriza o novo milênio); ssumir o atecumenato e os sagrados ritos (R), é atender aos documentos atuais de nossa greja, como: Diretório acional de atequese, documento de parecida e as Diretrizes da ção vangelizadora da greja no Brasil 2008-2010; ssumir o atecumenato e os sagrados ritos (R), vai ser um maravilhoso instrumento de renovação pastoral e da catequese em nossas paróquias, dioceses: o catecumenato faz com que toda comunidade eclesial esteja envolvida. ssumir o atecumenato e os sagrados ritos (R) é questão de ardor missionário e de prioridade da evangelização, lembrando a ordem de Jesus ( Vão, preguem o vangelho a todos, façam que todos sejam meus discípulos; depois batize-os! -Mt 28,19), o exemplo do póstolo Paulo ( i de mim se não evangelizar! 1 or 9,16) e dos Padres da greja. fl.01 fl.14
niciação a vida ristã iniciação no estilo catecumenal tem forte ênfase na liturgia, mas essa acentuação não pode deixar esquecidos outros aspectos da pastoral, como a dimensão sociotransformadora, o ecumenismo e o diálogo inter-religioso, a comunhão entre os diferentes agentes pastorais e seus campos de atuação. justíssimo desejo de levar a sério o processo de iniciação e de ter cristãos realmente comprometidos, conscientes e imersos nas grandezas do mistério da fé não pode transformar a greja numa sociedade excludente que não seria capaz de acolher todos os que precisam e tem direito de se sentir amados por Deus. ituações especiais precisam ser tratadas com caridade, acolhimento, delicadeza. s nossas normas e disciplinas têm que ser caminhos, não portas fechadas. ão se pode implantar um processo com esse nível de exigência sem a correspondente preparação e continua reflexão e revisão de vida dos agentes, de todos os níveis, e sem uma grande atenção à qualidade do testemunho da comunidade inteira. stamos nos dedicando a um dos temas mais desafiadores da nossa ação evangelizadora. omo levar as pessoas a um contato vivo e pessoal com Jesus risto, como fazê-los mergulhar nas riquezas do vangelho, como iniciá-los verdadeira e eficazmente na vida da comunidade cristã e fazê-los participar da vida divina, cuja expressão maior são os sacramentos de iniciação? omo realizar uma iniciação de tal modo que os fiéis perseverem na comunidade cristã? omo formar verdadeiros discípulos-missionários de Jesus? ntendemos nos debruçar não tanto sobre a preparação para receber os sacramentos, mas sim sobre o processo e a dinâmica pelas quais tornar-se cristãos, processos que vão além da catequese entendida como período de maior aprendizado e orientado para um sacramento. partir do Vaticano, mas, sobretudo no final e início do milênio, a greja está se empenhando em restaurar o grande processo catecumenal, que tão grandes resultados de evangelização provocou nos primeiros séculos, como processo eficaz de iniciação à vida cristã. essa iniciação, assim amplamente concebida, não estão implicados apenas os catequistas, que certamente continuam a ter um papel importantíssimo e insubstituível. í está implicada toda a greja: pais, padrinhos, introdutores, catequistas, liturgistas, ministérios ordenados... enfim, toda a comunidade! om isso, estamos dando continuidade e desdobramento às grandes solicitações do Diretório acional de atequese (2006), de parecida (2007) e que muito tem a ver com a Missão ontinental e o Projeto acional de vangelização. (Tema Prioritário na 47ª ssembl Geral dos Bispos do Brasil) BB-abril/2009) fl.13 fl.02
niciação ristã Primeiros passos para a xperiência pessoal com Jesus risto ão se restringe a mera recepção dos acramentos mplica no amadurecimento da fé Vivido na comunidade eclesial Que gera interação entre fé e vida Formandos verdadeiros discípulos de risto Que darão testemunho de vida cristã no meio em que vivem Processo atecumenal xperiência de Deus na comunidade clesial Metodologia contida no R colhimento e acompanhamento individual ada um tem a sua própria história, sua situação particular, que se enquadrará em ritos específicos s ritos marcam a passagem de uma etapa para outra. fl.03 M MÇR? 1. Formar uma equipe inter-pastoral (Batismo, risma, ucaristia, Liturgia...) 2. studar os subsídios, o R e outros documentos que são publicados. omeçar a estudar é o mais importante, no momento. 3. R foi feito preferencialmente para os catecúmenos, os que não são batizados. risma e outras formas de catequese, aproveitarão o que já fazem, mas irão se adequando ao processo catecumenal. 4. scolher, com a anuência do Pároco, as pessoas de várias pastorais e movimentos, com perfil para serem introdutores. 5. rganizar um breve curso para envolver os introdutores no processo:. meta da niciação ristã;. R e suas etapas;. que é atecumenato;. acompanhamento espiritual e a atitude do ntrodutor;. agrada scritura;. profundamento dos capítulos 5 a 7 do vangelho de ão Mateus. 6. Formar os catequistas na ótica do catecumenato. ntrodutores e catequistas devem ter reuniões periódicas para trocarem experiências sobre o período do pré-catecumenato. 7. Marcar as datas dos ritos, e envolver os catecúmenos e catequizandos para que eles possam se sentir responsáveis pelo processo. 8.star aberto para receber os candidatos durante todo o ano. Daí a importância dos introdutores em todas as pastorais e movimentos fl.12
ntrodutores m geral, as comunidades cristãs desconhecem esta função, este ministério de ntrodutor/a. Trata-se, porém, de uma pessoa que tem uma tarefa específica no início do processo de niciação à Vida ristã, isto é, de acompanhar, durante o tempo do Pré-catecumenato, os interessados em percorrer o caminho da niciação. É esta pessoa que prepara o candidato para acolher na liberdade o dom da fé, o anúncio da Boa ova e assumir o encontro pessoal com o enhor e as condições para a conversão e a fidelidade. em um introdutor, dedicado e competente, não é possível começar o processo de niciação à Vida ristã de inspiração catecumenal. É o ntrodutor quem coloca as bases para o segundo tempo, o atecumenato propriamente dito, no qual atuam os catequistas omo a tarefa principal do ntrodutor é anunciar Jesus risto, evidentemente, cabe-lhe, sobretudo através da vida e de sua vibração pela fé, ajudar o iniciando a encantar-se por Jesus risto, pessoa, mensagem e missão. Pelo exemplo desse ntrodutor o candidato alimenta seu desejo de viver a experiência do encontro pessoal com o enhor e se sente estimulado para inserir-se na comunidade cristã e comprometer-se na missão. iniciante sabe e sente que pode contar com o apoio afetivo e de fé por parte de alguém que, para ele, é fidedigno. introdutor, porém, deve deixar claro em sua missão, que não está isolado, e tampouco o iniciante, pois toda a comunidade eclesial está envolvida no processo ( R no item 41,1 destaca o papel da comunidade no processo de niciação à Vida ristã). Para bem viver este importante ministério na greja, o ntrodutor precisa ter percorrido, ele mesmo, o caminho dos acramentos da niciação ristã (Batismo, onfirmação e ucaristia). le necessita, também, cultivar sua vida de fé, participar da vida da comunidade, alimentar-se com a Palavra de Deus e a oração pessoal, ser fiel à greja e zelar por sua formação continuada, tanto em Bíblia, teologia e pastoral como em relações humanas, pedagogia, psicologia, comunicação e cultura geral. ua missão requer dele grande capacidade de ouvir e dialogar, paz interior e disposição para acompanhar com paciência quem começa um processo que não apenas apresenta novidades, mas vai crescendo em exigências quanto à mudança de vida. Uma vez criteriosamente escolhidos pela oordenação da niciação ristã e submetidos à aprovação do onselho Pastoral, os ntrodutores serão devidamente preparados. processo formativo não é apenas de conteúdo, em estilo acentuadamente acadêmico e formal, mas segundo a dinâmica da fé e da vivência, que por si mesmas criam um clima propício e alimentam a espiritualidade. lém de uma visão geral da niciação à Vida ristã, os ntrodutores devem conseguir captar bem o pré-catecumenato, que é um tempo precioso e básico para todo o resto do processo. parte mais importante da formação destes ministros se refere à pessoa, mensagem e missão de Jesus risto, para que tenham solidez, convicção e entusiasmo para este tempo dedicado, sobretudo, à vangelização. Para um bom desempenho de sua missão eles precisam de elementos fundamentais de como lidar com as pessoas e fazer o acompanhamento delas para assessorá-las no caminho da opção de fé e do encontro pessoal com Jesus risto. fl.11 VDD D PR TUML TUMT: de onde vem isso? 1. JU RT Preguem o vangelho a todos, façam que todos se tornem meus discípulos, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do spírito anto (Mt 28,19). 2. TUMT PRMR ÉUL D HTÓR D RL. Uma extraordinária experiência exemplo pastoral para todos os tempos: zelo missionário prioridade da evangelização catequese bíblica vida cristã integral presença da comunidade na iniciação, etc. 3. ÍL VT (1963) Restaura-se o atecumenato com adultos, dividido em diversas etapas. tempo do atecumenato, estabelecido para conveniente instrução, será santificadocom os sagrados ritos a serem celebrados em tempos sucessivos! (onst. Dogmática acrossantum oncilium 62). 4. RTUL D ÇÃ RTÃ D DULT R Promulgado p/papa Paulo V em 1972 e publicado no Brasil em 1975. emana Brasileira de atequese - taici/p out/2001 om adultos, catequese adulta. ova edição do R e seu relançamento na greja do Brasil. ssumir a proposta feita pelo oncílio Vaticano, implica mudança de mentalidade, mudança de modelo de trabalho, dando início a um processo no qual toda a comunidade está envolvida, enriquecendo-se com a formação requerida e a imersão no Mistério de Deus, revelado em e por Jesus risto. É fundamental que haja um planejamento pastoral. preparação cuidadosa de cada etapa e a solenidade requerida na celebração dos ritos exige formação também dos catequistas. fl.04
RGZÇÃ D PR TUML T U M T : o q u e é? Palavra de origem grega = lugar onde ressoa alguma mensagem ; Processo progressivo de desenvolvimento da fé; Metodologia centrada no discipulado Tem como meta adquirir o modo de ser e de viver consoante ao de Jesus; Ponto alto: séc V e retomada após o oncílio Vaticano. n d e e n c o n t r a r o r i e n t a ç ã o? R (Ritual da niciação ristã de dultos) specífico e completo itinerário de iniciação cristã; Retoma a unidade dos sacramentos da iniciação cristã; Restabelece o catecumenato. q u e m o R s e d e s t i n a? adultos e jovens não batizados (catecúmenos) (ap.); dultos e jovens batizados que não percorreram o caminho catecumenal e/ou não receberam os sacramentos da onfirmação e/ou ucaristia (ap V); rianças em idade de catequese (ap. V); Às pessoas batizadas validamente em outras grejas cristãs (pêndice) n i c i a ç ã o r i s t ã Refere-se às etapas indispensáveis para entrar na comunidade eclesial e no seu culto em espírito e verdade. niciação significa também início, ingresso em uma Vida ova : a vida do homem novo no seio da greja. omo em toda vida, também aqui, temos progresso por meio de etapas que são representadas pelos acramentos da niciação (Batismo, risma e ucaristia). ada um dos sacramentos não permanece fechado em si mesmo, mas está aberto ao seguinte em crescimento dinâmico, progredindo para uma perfeição mais profunda. fl.05 PRÉ-T UMT Tempo de acolhimento na comunidade crista: PRMR VGLZÇÂ nscrição e colóquio com o catequista Ritos: atequistas + equipes litúrgicas QUDR GRL D ÇÃ À VD RTÃ atecumenato Pré-batismal conforme o R R T D D M Ã T U M T TUMT Tempo suficientemente longo para: TQU, RFLXÃ PRFUD- MT Vivência cristã, onversão ntrosamento com a greja Ritos: atequistas + equipes litúrgicas L Ç Ã R Ç D M PURFÇÃ LUMÇÃ Preparação próxima para acramentos: scrutínios, ntrega do ímbolo da Fé e da ração do enhor TQU. Práticas quaresmais (F, etc.) Ritos: atequistas + quipes litúrgicas L B R Ç Ã R M T V G L P L MTGG profunda- Mento e maior mergulho no mistério cristão, no mistério pascal, na vida nova. Vivência na comunidade cristã fl.10
ão próprios deste tempo os escrutínios, as entregas do ímbolo (redo), da ração do enhor (Pai-osso) e os ritos de preparação imediata. s escrutínios realizam-se no 3º, 4º e 5º domingos da quaresma. e motivos pastorais exigirem, pode-se acolher outros domingos ou dias de semana. Têm por finalidade purificar os espíritos e os corações, fortalecer contra as tentações, orientar os propósitos e estimular as vontades (cf R 154). s entregas, que também podem ser antecipadas para o tempo do catecumenato por causa da brevidade do tempo da purificação e da iluminação, devem ser celebradas quando os catecúmenos derem sinais de maturidade (R 125). s ritos de preparação imediata são feitos no ábado anto pela manhã ou no início da tarde. elebração dos sacramentos da iniciação (3ª etapa) a noite da Páscoa os iniciados recebem os sacramentos do Batismo, da onfirmação e da ucaristia. É a terceira grande celebração ou etapa. s eleitos, tendo recebido o perdão os pecados, são incorporados ao povo de Deus, tornam-se seus filhos adotivos, são introduzidos no spírito, na prometida plenitude dos tempos e ainda, pelo sacrifício e refeição eucarística, antegozam o Reino de Deus (R 27). Quanto aos adultos que já receberam o Batismo eles não deverão tomar parte dos ritos batismais, a não ser juntamente com toda a assembléia na hora da renovação do Batismo. Para estes, a data da Primeira ucaristia e risma poderá ser marcada em outra época, de preferência durante o tempo pascal ( cap. V do R). MTGG (4º tempo) o longo do tempo pascal, acontece um prolongamento da experiência dos iniciados, um mergulho maior no mistério, o tempo da mistagogia. É este o último tempo da iniciação. ele se obtém o conhecimento mais completo dos mistérios através das novas explanações e sobretudo da experiência dos sacramentos recebidos (R 38). as missas os neófitos ocupam lugar de destaque, são lembrados na homilia e na oração dos fiéis. Para encerrar o tempo da mistagogia, realiza-se uma celebração ao terminar o tempo pascal, nas proximidades do domingo de Pentecostes, até mesmo com festividades externas (R 237). o aniversário do batismo é de se desejar que os neófitos se reúna para agradecer a Deus, partilhar sua experiência espiritual e renovar suas forças (R 237-238). Terminado o processo catecumenal de iniciação à vida cristã, o neófito prossegue seu caminho de amadurecimento na fé através da formação continuada. fl.09 TRÁR TP D ÇÃ RTÃ TUMT - conforme o R PRÉ TUMT Mínimo 2 meses (vangelização (introdutor) RT D DMÃ TUMT 9 a 12 meses atequese Prática de vida cristã Ritos litúrgicos apropriados cooperação ativa nas ações evangelizadoras da comunidade RT D LÇÃ o 1º domingo da Quaresma PURFÇÃ LUMÇÃ Quaresma Recolhimento espiritual em preparação às celebrações pascais elebração dos acramentos Da niciação ristã Batismo, crisma e eucaristia na vigília pascal (omente para os atecúmenos) MTGG 7 semanas atequese específica e participação na eucaristia dominical VD M MÃ fl.06
PRÉ-TUMT (1º tempo) o modelo catecumenal, em qualquer época do ano, as pessoas que querem viver o processo são recebidos por um catequista. ão também acompanhadas por um introdutor ou introdutora, vão entrando em contato com a comunidade e com o ministro ordenado. Faz-se o primeiro anúncio (ou o novo anúncio, dependendo do caso) do mistério de risto, no diálogo com a pessoa,, sua cultura e experiência religiosa. os casos dos batizados, a aproximação (ou reaproximação) ao enhor é decorrente do batismo recebido na infância e, eventualmente, dos outros sacramentos de iniciação já celebrados. sse é o tempo do despertar ou reavivar a fé em Jesus risto e a conversão, da percepção da função da greja. caminhante é incentivado a viver a fé pela oração e pela mudança de relações com os outros e com a vida. speramse pequenas atitudes que mostrem que isto está acontecendo. s que vão alcançando esse estágio são convidados ao catecumenato. s já batizados são incentivados a buscar o acramento da Reconciliação. Rito de admissão ao catecumenato (1ª etapa) chamado de Deus e primeira adesão a risto, por parte dos candidatos, são marcados por uma primeira grande celebração, que é o rito de entrega no catecumenato. ela eles são assinalados com a cruz do enhor, pois pela fé já participam do mistério da morte e ressurreição. Depois são convidados a entrar na igreja e a ouvir a Palavra de Deus junto com a comunidade. Recebem o Livro da Palavra como sinal de sua condição de ouvintes da Palavra. ssim são acolhidos no seio maternal da greja e reconhecidos como iniciantes no discipulado, catecúmenos. s batizados, por sua vez, em tal celebração são acolhidos como membros da greja, catequizandos, fiéis que farão um percurso de intenso seguimento do enhor. lguns deles têm em vista o prosseguimento de sua iniciação pelos sacramentos da /confirmação e da ucaristia. utros, já confirmados e comungantes, ao fim do processo catecumenal renovarão de modo especial seus compromissos batismais diante da comunidade. m ambos os casos, ao longo do catecumenato, reviverão a riqueza da iniciação cristã: a fé infusa no Batismo deve crescer, chegar à maturidade e enraizar-se profundamente... (R 296). fl.07 TUMT (2º tempo) Tendo sido feita a acolhida como catecúmenos na celebração da primeira etapa, se inicia o catecumenato propriamente dito; é a fase mais longa de todo processo de iniciação à vida cristã. ompete ao bispo, em comunhão com a onferência piscopal, estabelecer a este respeito normas mais precisas. Durante este tempo os catecúmenos criam familiaridade com a Palavra de Deus, recebem formação catequética, são iniciados nos ritos litúrgicos e exercitam-se na prática da vida cristã. Pede-se deles uma progressiva mudança de mentalidade e dos costumes com suas conseqüências sociais. formação propriamente catecumenal, conforme a mais antiga tradição, se realiza através da narração das experiências de Deus, particularmente da História da alvação mediante a catequese bíblica. preparação imediata ao Batismo é feita por meio da catequese doutrinal, que explica o ímbolo postólico e o Pai osso, com suas implicações morais (D, 47). elebração da eleição ou inscrição do nome (2ª etapa) om o rito da eleição, que geralmente acontece no início da quaresma, encerra-se o catecumenato propriamente dito e dá-se início ao tempo da purificação e iluminação. É uma celebração muito solene porque é um momento forte de todo o catecumenato. s catecúmenos declaram diante do bispo ou seu representante o desejo e a decisão de se tornarem cristãos. bispo, ouvindo o testemunho dos padrinhos em favor dos catecúmenos, acolhe e declara-os competentes para os sacramentos pascais. PURFÇÃ LUMÇÃ (3º tempo) os quarenta dias da quaresma acontece o tempo de purificação e iluminação. s catecúmenos são ajudados na revisão de vida e no retorno ao primeiro encontro com o enhor. É um tempo em que se realça mais o cultivo da vida interior. Procura-se purificar os corações e espíritos pelo exame de consciência e pela penitência. fl.08