HISTÓRIA: DAS CAVERNAS AO TERCEIRO MILÊNIO. PARTE 1 Grécia antiga CAPÍTULO GRÉCIA ANTIGA

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Transcrição:

CAPÍTULO 6 GRÉCIA ANTIGA

O mundo grego na Antiguidade n A Grécia não correspondia a um território unificado, mas a uma cultura (língua, religião, costumes) compartilhada por uma grande população espalhada em diferentes cidades-estado. n Condições geográficas: relevo montanhoso e pouco fértil, com vegetação escassa e rios parcos, litoral recortado e muitas ilhas. JEFF SCHMALTZ/MODIS LAND RAPID RESPONSE TEAM/NASA Mediterrâneo Ática Peloponeso 70 km Mar Egeu Mar de Creta Creta n Impulsionaram os gregos para o mar, favorecendo o desenvolvimento do comércio e o intercâmbio cultural. n Favoreceram a fragmentação política pela dificuldade da comunicação entre as comunidades estabelecidas nos diferentes pontos. Imagem de satélite da região correspondente ao mundo grego antigo. Foto de agosto de 2004.

Formação da civilização grega n Em cerca de 2500 a.c., povos indo-europeus chegaram à região: aqueus, jônios, eólios e dórios. Civilização cretense O rei era líder religioso e político. O palácio era o centro social, político e administrativo. Civilização minoica Incorporou muitas características da cultura cretense. Desenvolveu a forma mais antiga da escrita grega. Fundou colônias na Ásia Menor. Legado cultural para a civilização grega formada posteriormente.

Período Homérico (1200-800 a.c.) n As informações sobre esse período foram obtidas por pesquisas arqueológicas e pelo estudo dos poemas atribuídos ao poeta grego Homero. n O Período Homérico caracterizou-se por: extinção do poder centralizado nos palácios; fim das atividades comerciais; declínio da cultura ligada à vida palaciana. Período Arcaico (c. 800-500 a.c.) n A partir de 800 a.c., ocorreram intensas transformações: Falta de terras Expansão territorial Formação das pólis Aumento populacional Os gregos fundaram colônias na orla do Mar Mediterrâneo e na do Mar Negro. Constituíram-se mais de cem cidades-estado com organização política e socioeconômica próprias.

Atenas: origem n Atenas foi fundada pelos jônios na planície da Ática, próximo ao Mar Egeu, por volta do século X a.c. n Terras pouco férteis. Atividades marítimo-comerciais. n Era inicialmente uma cidade-estado aristocrática, mas, após intensos conflitos sociais, tornou-se uma democracia. Evolução política de Atenas: Monarquia (séculos X-VIII a.c.) Oligarquia (meados do século VIII a.c.) Tirania (século VI a.c.) Democracia (504 a.c.) O rei tinha plenos poderes, sendo auxiliado por um conselho de anciãos (Areópago). O rei foi substituído por um grupo de arcontes, que pertenciam à aristocracia. O tirano governava com poder autocrático. A assembleia tomava as decisões da pólis; dela participavam todos os cidadãos.

A DIVISÃO SOCIAL EM ATENAS Cidadãos. Eram os homens adultos e livres, filhos de mães e pais atenienses. Calcula-se que, no século V a.c., havia cerca de 30 mil cidadãos em Atenas. Do mais pobre ferreiro ao mais rico proprietário de terras, todos os cidadãos podiam participar das atividades políticas. ILUSTRAÇÕES: CECÍLIA IWASHITA Metecos. Eram os estrangeiros, que não tinham o direito de participar da vida política nem de possuir terras. Dedicavam-se a atividades como o comércio e o artesanato. Escravos. Eram prisioneiros de guerra ou filhos de escravos. Não tinham direito à participação política e trabalhavam no artesanato, nas tarefas domésticas, nas minas e na agricultura.

Atenas: lutas populares e reformas n Em meados do século VII a.c., a população se rebelou contra o poder dos eupátridas. Para solucionar os conflitos, foram nomeados reformadores, cuja atuação levou à desagregação do regime oligárquico e à instituição da democracia ao longo do século VI a.c. Sólon (594 a.c.) n Acabou com a escravidão por dívidas. n Dividiu os cidadãos em grupos censitários. n Definiu a participação dos cidadãos no exército e nas magistraturas. n Abriu a Eclésia aos mais pobres. n Criou a Boulé. Pisístrato (546 a.c.) n Foi o primeiro tirano. n Realizou a reforma agrária. n Realizou obras públicas. n Incentivou as artes. n Prestigiou as festas esportivas e religiosas. Clístenes (504 a.c.) n Instituiu a democracia e, para protegê-la, criou a lei do ostracismo. Péricles (461-429 a.c.) n Consolidou a democracia estabelecendo a isonomia (igualdade de todos perante a lei), a isegoria (igualdade de direito ao acesso à palavra na assembleia) e a isocracia (igualdade de participação no poder).

Esparta: origem n Esparta foi fundada na Lacônia, na Península do Peloponeso, pelos dórios por volta do século IX a.c. n A sociedade espartana era aristocrática, de base agrária, voltada para a guerra. A formação dos meninos começava aos 7 anos. As mulheres também recebiam treinamento físico e psicológico para gerar crianças robustas e saudáveis.

Organização política de Esparta: Rei Era sumo sacerdote, juiz supremo e comandante do exército. Rei Era sumo sacerdote, juiz supremo e comandante do exército. Diarquia Gerúsia (28 anciãos) Elaborava as leis. Ápela (assembleia dos cidadãos) Ratificava as decisões da Gerúsia. Éforos (cinco cidadãos) Desempenhavam funções fiscalizadoras e executivas.

A DIVISÃO SOCIAL EM ESPARTA Esparciatas. Também chamados de homoioi (iguais), eram homens com mais de 30 anos, proprietários de pelo menos um lote de terra. Somente eles podiam ter participação política, terras, escravos e ocupar cargos públicos. Dedicavam a vida à política e ao treinamento para a guerra. Periecos. Eram os homens livres que habitavam os arredores de Esparta. Trabalhavam como agricultores, artesãos ou comerciantes. Sem direitos políticos, eram recrutados para o exército em épocas de conflito e deviam pagar tributos. Hilotas. Eram os integrantes da população servil, a mais numerosa da sociedade espartana. Não tinham direitos políticos, sociais e econômicos, sendo obrigados a trabalhar em propriedades do Estado e dos cidadãos espartanos. ILUSTRAÇÕES: CECÍLIA IWASHITA As mulheres em Esparta As mulheres espartanas, ainda que não tivessem direitos políticos, podiam comparecer às reuniões públicas e administrar o lar com o marido, algo que não ocorria em outras pólis gregas.

Período clássico: a Grécia em guerra n As pólis permaneciam em guerra; porém, ao ser ameaçadas por um inimigo externo, uniam-se para combatê-lo. Guerras Greco-Pérsicas (c. 490-449 a.c.) Gregos Persas Liga de Delos Cidades-Estado que combatiam os persas organizaram-se em uma confederação presidida por Atenas, pagando-lhe tributos.

Guerras Greco-Pérsicas 40 N EPIRO MACEDÔNIA Pela CALCÍDICA TESSÁLIA TRÁCIA MAR EGEU Termópilas BEÓCIA Erétria Maratona Plateia Tebas Atenas Salamina ARCÁDIA Delos Esparta Imbros Lesbos Icária Naxos Sestos Abidos Samos Patmos MAR NEGRO IMPÉRIO PERSA Sardes ANDERSON DE ANDRADE PIMENTEL MAR JÔNICO MAR MEDITERRÂNEO Rodes CRETA Expedições persas Primeira Guerra Médica Segunda Guerra Médica Principais batalhas 25 L 60 km Fonte: Atlas histórico. São Paulo: Encyclopaedia Britannica do Brasil, 1989. p. 17.

Guerra do Peloponeso (431-404 a.c.) n As rivalidades entre Esparta e Atenas levaram a um conflito que durou 27 anos. Liga de Delos Liga encabeçada por Atenas. Confederação do Peloponeso Liga encabeçada por Esparta. Enfraquecimento das cidades-estado gregas. Conquista da Grécia pela Macedônia. Esparta, insatisfeita com a hegemonia de Atenas na Liga de Delos, uniu-se às cidades de Corinto, Mégara e Tebas.

O Império Macedônico 338 a.c. Filipe II liderou a invasão macedônica à Grécia. 336-323 a.c. Alexandre Magno ampliou a política expansionista macedônica, conquistando os territórios persas. Nessas conquistas, respeitou as instituições dos povos vencidos. A fusão da cultura grega com as tradições das regiões conquistadas pelos macedônios, na África e na Ásia, deu origem a uma nova manifestação cultural: o helenismo.

O Império Macedônico no século IV a.c. 30 N ILÍRIA Rio Danúbio TRÁCIA MAR NEGRO MACEDÔNIA Bizâncio Nicomédia Delfos Tebas Pérgamo Górdio GRÉCIA PONTO Atenas Corinto Sardes JÔNIA Esparta ÁSIA MENOR Halicarnasso PISÍDIA Helesponto MAR MEDI TERRÂNEO CIRENAICA CRETA EGITO Alexandria Mênfis Rio Nilo CHIPRE Tebas Tiro MAR VERMELHO Antioquia SÍRIA Rio PALESTINA Jerusalém ARMÊNIA MESOPOTÂMIA Eufrates Arbela Rio Tigre Babilônia MÉDIA Ecbátana ASSÍRIA MAR CÁSPIO Susa Golfo SUSIANA Pasárgada Persépolis Pérsico PÉRSIA MAR DE ARAL PÁRTIA TURQUESTÃO Rio Oxo CARMÂNIA Alexandria Rio Jaxartes Samarcanda MAR ARÁBICO BACTRIANA Alexandria ARACÓSIA Porto de Alexandria Alexandria Niceia Rio Indo HIMALAIA GANDARA ÍNDIA ANDERSON DE ANDRADE PIMENTEL ARÁBIA 230 km 50 L Territórios dominados Territórios aliados Estados independentes Itinerário de Alexandre Fonte: KINDER, Hermann; HILGEMANN, Werner; HERGT, Manfred. Atlas histórico mundial: de los orígenes a nuestros días. 22 ed. Madri: Akal, 2007. p. 64.

O legado da cultura grega Religião politeísta n Seus deuses tinham virtudes e defeitos humanos. Cada pólis tinha um deus protetor e promovia festas e rituais para homenageá-lo. Ciência Destacaram-se a geografia, a matemática e a física. n Pitágoras: elaborou o teorema que descreve a relação das medidas de um triângulo retângulo. n Euclides: criou as bases da geometria. n Arquimedes: descobriu os princípios da alavanca e da roldana e formulou leis de flutuação dos corpos. Arte n Teatro: tiveram origem os gêneros clássicos (tragédia e comédia). Destacaram-se Ésquilo, Sófocles e Eurípedes. n Escultura: destacou-se Fídias, que embelezou Atenas com estátuas e monumentos. Filosofia No Período Arcaico, a vida nas pólis, a invenção da moeda, a escrita e a formulação das leis estimularam a discussão de ideias, propiciando a formação da filosofia no Ocidente. Tales de Mileto: deu início ao pensamento filosófico. Protágoras: foi expoente dos sofistas, que buscavam conhecimentos por meio da retórica. Sócrates: acreditava que a reflexão e a virtude eram fundamentais à vida. Platão: defendia que os filósofos deveriam libertar os homens das impressões sensoriais para que estes percebessem a realidade das coisas, que estaria no plano das ideias. Aristóteles: sistematizou os princípios da lógica e denominou-os analítica ; procurou demonstrar racionalmente a existência de Deus, o primeiro motor imóvel.