CENTRO SOCIAL E PAROQUIAL VILELA REGULAMENTO INTERNO CENTRO DE DIA

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Transcrição:

CENTRO SOCIAL E PAROQUIAL VILELA

CAPITULO I (PARTE GERAL) 1º ( DEFINIÇÃO LEGAL) O Centro Social e Paroquial de Vilela, pessoa colectiva nº 504 572 3l8, é uma Instituição Particular de Solidariedade Social inscrito na Direcção Geral de Acção Social no livro nº 5 das Associações de Solidariedade Social na folha 197 sob o nº Reg. 37/99, desde 30/07/98. 2º (SEDE SOCIAL) A sede do Centro Social Paroquial de Vilela é no lugar do Mosteiro. freguesia de Vilela, Concelho de Paredes, distrito do Porto. 3º (OBJECTO) O Centro Social Paroquial de Vilela, tem por objectivos, entre outros permitidos estatutariamente; a) Centro de dia; b) Serviço de apoio domiciliário a idosos, doentes e pessoas em situação de risco; c) Centro de convívio. 4º (PRINCIPIOS ORIENTADORES DA INSTITUIÇÃO) O Centro Social Paroquial de Vilela, no exercício das suas actividades, deverá ter sempre presentes: a) O conceito unitário e global da pessoa humana e respeito pela sua dignidade; b) O aperfeiçoamento cultural, espiritual e moral de todos os paroquianos; c) O espírito de convivência e de solidariedade social como factor decisivo do trabalho comum, tendente a valorização integral dos indivíduos, das famílias e demais agrupamentos e da comunidade paroquial; 2

d) Que é um serviço da paróquia, como comunidade cristã e assim proporcionar, com respeito pela liberdade de consciência, formação cristã aos seus utentes e não permitir qualquer actividade que se oponha aos princípios cristãos. 5º (FINS DO REGULAMENTO) Este regulamento visa estabelecer normas genéricas do funcionamento interno da Instituição, nomeadamente quanto à sua organização, aos trabalhadores, às valências, aos utentes e as comparticipações dos utentes ou seus familiares. CAPITULO II (ORGANIZAÇÃO INTERNA) SECÇÃO 1 (DISPOSIÇÕES GERAIS) 6º (COMPETÉNCIA) A organização interna da Instituição consiste, nomeadamente em: a) Criar e estruturar os departamentos (serviços, secções ou como forem designados), necessários ao desenvolvimento da actividade da Instituição; b) Nomear as chefias (coordenações ou como forem designados) para cada departamento; c) Definir o horário de funcionamento da Instituição; d) Contratar e despedir os trabalhadores da Instituição; e) Criar ou extinguir as valências desenvolvidas pela Instituição; f) Admitir ou excluir os utentes da Instituição; g) Elaborar e alterar as tabelas das comparticipações dos utentes de acordo com o presente regulamento. 7º 3

(CONTRATAÇÃO E DESPEDIMENTO DE TRABALHADORES) 1º A Direcção da Instituição admitirá trabalhadores ao seu serviço conforme as suas necessidades e segundo critérios objectivos, atendendo aos seguintes parâmetros: a) Habilitações literárias e profissionais; b) Experiência profissional; c) Idoneidade moral para o exercício das suas funções. 2º A direcção da Instituição apenas procederá ao despedimento de trabalhadores nos termos legais. 8º (CRIAÇÃO E EXTINÇÃO DE VALÉNCIAS) L1 A Direcção da Instituição criará as valências que entender mais adequadas para responder ás necessidades do meio social em que está inserida. 2. A Direcção da Instituição extinguirá as valências que pelo seu custo, desnecessidade ou outro motivo torne inviável ou inadequada a sua continuação. SECÇÃO II (HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO) 9º (DEFINIÇÃO) 1. Horário de funcionamento é o período durante o qual a instituição presta o seu serviço aos utentes. 2º. O horário de funcionamento será afixado em local bem visível, conjuntamente com o horário laboral dos trabalhadores. l0 (HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO DO CENTRO DE DIA) O horário de funcionamento do centro de dia é o seguinte: De Segunda a Sexta - feira: - Entrada às 9H00 4

- Saída ás 18H00 11 (SERVIÇOS PRESTADOS PELO CENTRO DE DIA) 1ºO apoio prestado pelo Centro de Dia abarca os seguintes serviços: -Serviço de alimentação (pequeno-almoço, almoço, lanche); -Cuidados de higiene e conforto; -Tratamentos de roupa; -Gabinete Médico/Enfermagem; -Apoio social; -Animação (passeios e convívios, Curso de alfabetização, trabalhos manuais, espaço de Leitura e debate); -Transporte CAPITULO III (TRABALHADORES) SECÇÃO 1 (DISPOSIÇÕES GERAIS) 12 (CONTRATAÇÃO DE TRABALHADORES) Os trabalhadores serão admitidos ao serviço da Instituição por contrato de trabalho a termo certo ou incerto ou sem termo, celebrado por escrito com a Direcção. 13 5

(LEGISLAÇÃO APLICÁVEL) As relações de trabalho serão reguladas pela legislação em vigor. Pela convenção colectiva de trabalho e pelo contrato individual de trabalho. 14 (PROCESSO INDIVIDUAL) 1. A Instituição terá um processo individual por cada trabalhador. 2º. O processo individual constará obrigatoriamente: a) Certidão das habilitações literárias; b) Fotocópia do Bilhete de identidade, número fiscal e cartão beneficiário da Segurança Social; c) Outros dados pessoais, nomeadamente residência e estado civil. 3. Constarão igualmente os seguintes dados: a) O contrato individual de trabalho; b) Data de admissão na Instituição; c) Categoria e escalão profissional; d) Diuturnidades; e) Vencimento mensal, prémios e subsídios; f) Faltas e respectivas justificações; g) Indicação das faltas injustificadas; h) Processo e sanções disciplinares; i) Estímulos e louvores SECÇÃO II (CONTRATO DE TRABALHO) 15 (CELEBRAÇÃO POR ESCRITO) Todos os contratos individuais de trabalho são celebrados por escrito, deles devendo constar todos os requisitos impostos pela legislação e pela convenção colectiva de trabalho em vigor. 6

16 (MENÇÕES DO CONTRATO INDIVIDUAL DE TRABALHO) 1º. Do contrato individual deve constar o seguinte: a) A identificação da Instituição e do trabalhador; b) A indicação se é contrato a termo certo ou incerto, ou sem termo; c) A remuneração; d) O local de trabalho; e) O horário de trabalho; Í) A data de início da relação laboral; g) O prazo de pré aviso para o despedimento sem justa causa por iniciativa do trabalhador; h) O período de férias a que o trabalhador tem direito, bem como a respectiva remuneração e subsídio; i) A indicação do direito a subsídio de natal. 2º. Sendo o contrato a termo certo, deve igualmente constar: a) O prazo pelo qual é celebrado; b) A data em que caduca c) A indicação de que se renovará automaticamente se a instituição não comunicar por escrito, com a antecedência mínima de oito dias, a vontade de o não renovar; d) O motivo pelo qual é celebrado 3. Sendo o contrato a tempo incerto deve constar o respectivo motivo e os prazos legalmente impostos para a Instituição comunicar ao trabalhador que o contrato termina por caducidade. SECÇÃO III (DIREITO E DEVERES) 17 (DIREITOS E DEVERES) Os direitos e deveres da Instituição encontram-se previstos na legislação em vigor, bem como na convenção colectiva de trabalho. 7

18 (DIREITOS E DEVERES DO TRABALHADOR) Os direitos e deveres do trabalhador encontram-se previstos na legislação em vigor, bem como na convenção colectiva de trabalho. SECÇÃO IV (HORÁRIO DE TRABALHO) 19º (DEFINIÇÃO) Horário de trabalho é o período durante o qual o trabalhador desempenha as suas funções sob as ordens e orientações da Instituição e está regulado na lei e no contrato individual de trabalho, podendo ser alterado por iniciativa da entidade patronal. 20º (REGIME DO HORÁRIO) 1º. O horário de trabalho é estabelecido no estrito interesse da Instituição, para satisfação das necessidades dos seus utentes. 2º. A Instituição pode alterar o horário de trabalho sempre que seja necessário para melhor organização dos seus serviços. 3º. O horário de trabalho e aprovado nos termos legais e afixado em local bem visível, conjuntamente com o horário de funcionamento. 21º (ASSIDUIDADE) 1º. Os trabalhadores não podem ausentar-se do seu local de trabalho sem prévia autorização do seu superior hierárquico. 2º. A assiduidade é controlada através da forma que a direcção achar conveniente. 22º 8

(TOLERÅNCIA DE PONTO) 1º. São tolerâncias de ponto as dispensas da prestação de trabalho ocasionalmente concedidas pela entidade patronal relativas ao período normal do dia de trabalho, entre um dia de descanso e um feriado. 2º. As dispensas supra referidas podem ser do dia completo de trabalho, vulgarmente designadas por "pontes", ou parte deste. 3º. A direcção apenas concederá a dispensa referida no número anterior quando estiver garantido o normal funcionamento da Instituição e o cumprimento de todos os direitos dos utentes. SECÇÃO V (FÉRIAS) 23º (MARCAÇÕES DE FÉRIAS) 1º. A marcação de férias deve ser efectuada de mutuo acordo entre a Instituição e o trabalhador. 2º. Na falta de acordo, compete à Instituição a marcação das férias. 3º. No caso do número anterior as férias serão gozadas entre o l de Maio e 3l de Outubro. 24º (MAPA DE FÉRIAS) O mapa de férias deve ser elaborado até ao dia l5 de Abril, devendo estar afixado entre esse dia e 3l de Outubro. SECÇÃO VI (FALTAS) 25 (DEFINIÇÃO) Falta é a ausência do trabalhador durante o período normal de trabalho a que está obrigado. 9

26 (TIPO DE FALTAS) 1. As faltas podem ser justificadas ou injustificadas. 2. São justificadas todas as faltas previstas na legislação ou na convenção colectiva de trabalho 27 (COMUNICAÇÃO E PROVA DAS FALTAS JUSTIFICADAS) 1. As faltas justificadas, quando previsíveis, serão obrigatoriamente comunicadas à entidade patronal com antecedência mínima de cinco dias. 2º. Quando imprevisíveis, as faltas devem ser comunicadas à entidade patronal logo que possível. 3. O não cumprimento do disposto nos números anteriores toma as faltas injustificadas. 4. Em qualquer caso de falta justificada, o trabalhador deve apresentar prova dos factos invocados para a justificação. CAPITULO IV (VALÊNCIAS) 28º (VALÉNCIAS DESENVOLVIDAS PELA INSTITUIÇÃO) O Centro Social Paroquial de Vilela desenvolve actualmente a sua actividade nas seguintes valências: Centro de dia, serviço de apoio a idosos, doentes e pessoas em situação de risco e centro de convívio. 29º (CENTRO DE DIA) O centro de dia destina-se a pessoas de ambos os sexos com mais de 60 anos de idade, na situação de reforma, pré-reforma ou pensionistas. 30º (SEGUROS) 10

Os utentes da valência de Centro de Dia têm seguro aquando a sua deslocação nas carrinhas do Centro Social e Paroquial de Vilela. CAPITULO V (UTENTES) SECCÃO I (CONDIÇÕES DE ADMISSÃO) 31 º (CONDIÇÕES DE ADMISSÃO GERAIS) São condições de admissão em todas as valências desenvolvidas pela Instituição: a) Os candidatos serem residentes em Vilela ou em paroquias vizinhas; b) Os candidatos não serem portadores de doenças infecto-contagiosas ou de outra natureza que requeira cuidados especiais. 32 (CONDIÇÕES ESPECIFICAS DE ADMISSÃO NO CENTRO DE DIA) 1. São condições especiais de admissão na valência de centro de dia: a) O candidato ter mais de 60 anos de idade; b) O candidato encontrar-se na situação de reforma, pré-reforma ou pensionista; c) O candidato não ser portador de doença infecto-contagiosa ou de outra natureza que requeira cuidados especiais; d) Ser residente em Vilela ou paroquias vizinhas. 2º. Atendendo à situação concreta do candidato, nomeadamente carência económica, a direcção pode dispensar uma ou mais das condições enumeradas no número anterior. 11

SECÇÃO II (CRITÉRIOS DE PRIORIDADE DE ADMISSÃO) 34º (CRITÉRIOS DE PRIORIDADE DE ADMISSÃO NO CENTRO DE DIA) Têm prioridade de admissão os candidatos que se encontrem nas condições e pela seguinte ordem: a) Tenham uma situação económica carenciada; b) Vivam em situação de isolamento familiar e social. SECÇÃO III (INSCRIÇÅO DE UTENTES E RENOVAÇÃO) 35º (INSCRIÇÃO DE UTENTES NO CENTRO DE DIA) 1º. A inscrição de utentes na valência de Centro de dia ) realiza-se durante todo o ano civil. 36º (DOCUMENTOS A APRESENTAR) 1º. No acto de inscrição, todos os candidatos apresentarão obrigatoriamente os seguintes documentos: a) Bilhete de identidade e nº de Contribuinte; b) Cartão de Beneficiário da Segurança Social; c) Documentos comprovativos dos rendimentos do agregado familiar; d) Documentos comprovativos da renda de casa ou da prestação mensal devida para aquisição de habitação própria; e) Documentos comprovativos dos restantes encargos médios mensais, nomeadamente com transportes e medicamentos. 12

SECÇÃO IV (ADMISSÃO DE UTENTES) 37 (PROCEDIMENTO DE ADMISSÃO DE UTENTES) 1º. Só podem ser admitidos os candidatos que se encontrem inscritos e que preencham as condições previstas na Secção l deste capítulo. 2. Se o número de candidatos for superior ao número de vagas, aqueles serão ordenados pelos critérios previstos na Secção II deste capítulo. 3º. Após a admissão será elaborado um processo individual por cada utente de onde constarão todos os elementos e informações a que aludem os artigos 35ºe 36. 38 (DECISÃO) A deliberação de admissão de utentes para qualquer valência compete exclusivamente à Direcção, após obter as informações técnicas que entender convenientes. SECÇÃO V 39 (DIREITOS DOS UTENTES) Os utentes têm os seguintes direitos: a) A utilização dos serviços e equipamentos da Instituição disponíveis para a respectiva valência nos termos do acordado com esta; b) A igualdade de tratamento, independente da raça, religião,nacionalidade, idade, sexo ou condição social; c) Serem tratados em boas condições de higiene, segurança e alimentação, dentro das possibilidades da Instituição; d) Participar, sempre que possível nas actividades sócio - culturais e recreativas promovidas pela instituição. 13

40 (DEVERES DOS UTENTES) Os utentes têm os seguintes deveres: a) Prestarem todas as informações com verdade e lealdade a Instituição, nomeadamente as respeitantes aos seus rendimentos para efeitos de apuramento da comparticipação familiar; b) Efectuarem o pagamento pontual das comparticipações a que está obrigado; c) Respeitar todos os funcionários e dirigentes da Instituição 41 (ISENÇÃO DE RESPONSABILIDADE DA INSTITUIÇÃO PARA COM OS UTENTES) Qualquer utente que saia das instalações do centro durante o horário de funcionamento do mesmo sem autorização e/ou acompanhamento de funcionários responsáveis, a instituição NÃO se responsabiliza por quaisquer danos que eventualmente lhes possa vir a acontecer. SECÇÃO VI (EXCLUSÃO DE UTENTES) 42 (CAUSA DE EXCLUSÃO DE UTENTES) A exclusão é a sanção máxima aplicada a um utente cujo comportamento, pela sua gravidade, torne imediata e irremediavelmente impossível a manutenção da sua utilização dos serviços que lhe são prestados pela Instituição. 43 (PROCEDIMENTO) 14

1. A exc1usão será sempre precedida de um processo disciplinar escrito que permita ao utente apresentar a sua defesa. 2º Compete a Direcção ordenar a realização do processo disciplinar 44 (DECISÃO) A deliberação de exclusão de um utente é da competência exclusiva da Direcção concluído o aludido processo disciplinar. CAPITULO VI (COMPARTICIPAÇÃO DOS UTENTES) SECÇÃO I (DISPOSIÇÕES GERAIS) 45 (DEFINIÇÕES) Comparticipação familiar é a quantia paga mensalmente pelo utente ou pela sua família, devida pela utilização dos serviços ou equipamentos da Instituição. 46 (PRAZO E LOCAL DE PAGAMENTO) A comparticipação familiar deve ser paga, através de cheque ou numerário, até ao dia 30 do mês anterior aquele a que respeita, nos serviços da Instituição. 47 (CÁLCULO DA COMPARTICIPAÇÃO FAMILIAR) A comparticipação familiar é determinada de forma proporcional ao rendimento "PER CAPITA" do agregado familiar e é calculada da seguinte forma: RF-D 15

R= --------------- N Sendo: R - Rendimento "PER CAPITA" RF- Rendimento anual ilíquido do agregado familiar D - Despesas fixas anuais De acordo com a circular nº 3 48 (CONCEITO DE AGREGADO FAMILIAR) Para efeitos do disposto nesta secção, agregado familiar é o conjunto de pessoas ligadas entre si por vínculo de parentesco, casamento, ou outras situações assimiláveis, desde que vivam em economia comum. 49 (CONCEITO DE RENDIMENTO ANUAL ILÍQUIDO) Para afeitos do disposto nesta secção entende-se por rendimento anual ilíquido do agregado familiar o que resulta da soma dos rendimentos auferidos anualmente, a qualquer titulo, por cada um dos seus elementos. 50 (CONCEITO DE DESPESAS FIXAS ANUAIS) 1. Para efeitos do disposto nesta secção, entende-se por despesas anuais do agregado familiar: a) O valor da renda da casa ou da prestação mensal devida pela aquisição de habitação própria; b) Os encargos médios mensais com transportes públicos c) O valor das taxas e impostos necessários á formação do rendimento ilíquido, designadamente impostos sobre rendimento e taxa social única; c) As despesas com a aquisição de medicamentos do uso continuado cm caso de doença 16

crónica. 2. Poderá ser estabelecido um limite máximo das desposas mensais fixas a que se refere o número anterior, não podendo esse limite ser inferior ao montante da retribuição mínima mensal garantida. 51 (PROVA DOS RENDIMENTOS E DESPESAS) 1. A prova dos rendimentos declarados será feita mediante a apresentação de documentos comprovativos, nomeadamente de natureza fiscal. 2. Os rendimentos são declarados nos termos das secções III e IV do capitulo V deste regulamento e são relativos ao ano anterior. 3. A prova do despesas referidas nas alíneas b) a d) do nº l do artigo anterior é feita mediante apresentação de documentos comprovativos dos últimos três meses 4º. Por decisão da direcção, a Instituição efectuará as diligências complementares que entender adequadas e necessárias para apurar a veracidade das declarações apresentadas. 5º. No caso do número anterior, sempre que o entender justificável, a Instituição calculará a respectiva comparticipação familiar com base nos rendimentos presumidos. 52º (COMPARTICIPAÇÃO FAMILIAR MÁXIMA) 1º A comparticipação familiar máxima não pode exceder o custo médio real dos serviços prestados pela instituição ou dos equipamentos utilizador pelo utente. 2º O custo médio real do utente é calculado em função do valor das despesas efectivamente verificadas no anterior com funcionamento do serviço ou equipamento, actualizado de acordo com o índice de inflação e ainda em função do número de utentes que frequentaram o serviço ou equipamento no mesmo ano. 3º Nas despesas referidas no número anterior incluem-se quer as despesas específicas do serviço ou equipamento, quer a participação que lhe seja imputável nas despesas comuns a outros serviços da instituição. 4º Tratando-se de serviços ou equipamentos novos, os factores a considerar para a determinação do custo médio real do utente, serão as despesas orçamentadas e o número de utentes previsto para 17

o ano correspondente. 53º (ACTUALIZAÇÃO ANUAL DAS COMPARTICIPAÇÕES FAMILIARES) 1º As comparticipações familiares serão objecto de actualização anual. 2º A revisão anual é efectuada no início do ano civil. 54º (REDUÇÃO DA COMPARTICIPAÇÃO FAMILIAR) 1º As comparticipações serão reduzidas em 25% quando o utente falta justificadamente e mediante aviso prévio, não usando assim qualquer serviço ou equipamento da instituição, durante um período superior a 15 dias consecutivos. 2º Sem prejuízo do estabelecido no número 2 do artigo 59 deste regulamento, o valor da comparticipação familiar paga mensalmente pode ser reduzida de forma proporcional à dimensão do custo verificado sempre que o utente não utilize integralmente e permanentemente um ou mais serviços, actividades ou equipamentos da instituição. 3º O custo referido no número anterior é determinado anualmente (no mínimo). 4º A direcção da instituição poderá deliberar ajustar as reduções supra referidas, em cada caso concreto e por motivos económicos, familiares ou sociais. Secção II (COMPARTICIPAÇÃO FAMILIAR DO CENTRO DE DIA) 55 (DEFINIÇÃO) A comparticipação familiar do centro de dia pela utilização dos serviços e equipamentos da Instituição é determinada pela aplicação de uma percentagem sobre o rendimento "PER CAPITA" do agregado familiar. 56 (CÁLCULO DA COMPARTICIPAÇÃO FAMILIAR) 18

A comparticipação familiar na valência do centro de dia não poderá ser superior a 40% do rendimento "PER CAPITA". 57 (ACTUALIZAÇÃO DAS COMPARTICIPAÇÕES FAMILIARES) Os utentes serão informados até ao dia 30 do mês de Novembro das actualizações anuais das comparticipações familiares, conforme deliberação da Direcção. Secção III (COMPARTICIPAÇÃO FAMILIAR DO APOIO FAMILIAR) 58 (ACTUALIZAÇÃO DAS COMPARTICIPAÇÕES FAMILIARES) Os utentes serão informados até ao dia 30 de Novembro das actualizações anuais das comparticipações familiares, conforme deliberação da Direcção. 59º (DIREITOS E DEVERS DOS FAMILIARES) -Tratar com respeito e dignidade os utentes, funcionários e Direcção da Instituição; -Proceder atempadamente ao pagamento da comparticipação familiar; -Respeitar e fazer cumprir o Regulamento Interno; -Respeitar o horário das visitas (das 9.30 ás 18.00h), bem como, as áreas onde as mesmas são passíveis de se fazer (sala de convívio ) 60º (PARTICIPAÇÃO DOS FAMILARES E VOLUNTÁRIOS) -O Centro de Dia promoverá o contacto dos utentes com as suas famílias e/ou voluntários mediante a organização de eventos, como convívios, saídas/visitas ao exterior e actividades com visita á transmissão e saberes; -Será solicitado aos familiares e/ou voluntários que demonstrem vontade expressa em colaborarem com a instituição, a realização de visitas frequentes aos utentes, proporcionando-lhes um ambiente acolhedor e estimulante. 19

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