ÍNDICE - 22/08/2006 Tribuna da Imprensa (RJ)...2 Ciência/ Ambiente...2 A Notícia (SC)...3 País/Mundo...3



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Transcrição:

ÍNDICE - Tribuna da Imprensa (RJ)...2 Ciência/ Ambiente...2 Descobertas novas drogas para inibir metástase...2 A Notícia (SC)...3 País/Mundo...3 Novos remédios para metástase...3 Jornal de Santa Catarina (SC)...4 Geral...4 Anvisa proíbe venda de alguns remédios e luvas...4 Gazeta do Povo (PR)...5 Brasil...5 Novas drogas inibem metástase...5 Jornal do Commercio (PE)...6 Brasil...6 Três novas drogas contra o câncer metastático no Brasil...6 O Povo (CE)...7 Brasil...7 Três novas drogas vão combater a metástase...7 Células-tronco cancerígenas...8 Macrófagos (glóbulos brancos)...8 Programação embrionária...8 Genes supressores...8 Genes reguladores mestres...8 Correio Braziliense...9 Brasil...9 Esperança em novas drogas...9 O Estado de S.Paulo...11 VIDA&...11 Novas drogas agem após metástase...11 FRENTES DE PESQUISA...12 O Estado de S.Paulo...12 VIDA&...12 Anvisa proíbe luvas de látex sem registro...12 Folha de S.Paulo...13 Cotidiano...13 No Brasil, serviço é proibido para menor de 16 anos...13

Tribuna da Imprensa (RJ) Ciência/ Ambiente Descobertas novas drogas para inibir metástase SÃO PAULO - Nunca a medicina investigou tanto o momento exato em que o câncer começa a se espalhar pelo corpo, a chamada metástase. Das 399 drogas contra câncer atualmente estudadas, 250 são contra metástase. "O câncer primário, que ainda não se espalhou, praticamente não precisa de novas drogas", explica o infectologista Kald Abdallah, professor da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) e gerente médico do laboratório Bristol. "A cirurgia é eficaz na maioria dos casos." No Brasil, pelo menos três drogas contra o câncer metastático deverão chegar até o fim do ano. Duas estão em fase de avaliação na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e uma acaba de ser aprovada. O sunitinibe (nome comercial Sutent), do laboratório Pfizer, contra câncer de rim e gastrointestinal, recebeu o aval em maio da agência brasileira e, até o fim do ano, será comercializado. O sunitinibe age segundo uma das mais novas estratégias estudadas contra a metástase, a de atacar diretamente o mecanismo das células tumorais que estimula seu crescimento. Ou seja, a droga age antes mesmo da formação de vasos - uma célula tumoral com mais de um milímetro de diâmetro já estimula a fabricação de novos vasos para se alimentar e multiplicar. O dasatinibe (nome comercial Sprycel, do laboratório Bristol), contra leucemia, tem ação parecida e acaba de ser submetido à Anvisa. Já o bevacizunabe (Avastin, da Roche), contra câncer de cólon e o cetuximab (Erbitux, da Merck Alemã), contra câncer de cólon, cabeça e pescoço, agem contra a formação de novos vasos. Outra forma do remédio agir contra a difusão do câncer é pela estimulação do sistema imunológico. O ipilimumab, da Bristol, contra melanoma, um dos tipos de câncer de pele mais agressivos, é um deles. Em estudo nos Estados Unidos, ele estimula o organismo a reconhecer o tumor e, com isso, combater a doença. Complexidade Estudos sobre o assunto começaram a dar resultados mais eficazes de cinco anos para cá. A própria complexidade da metástase pode ter sido um dos fatores que desestimularam pesquisas anteriores. Um dos pontos mais importantes é descobrir como a célula cancerosa consegue ser suficientemente inteligente para se propagar. Uma das teorias mais modernas sugere que uma célula de tumor aciona um programa embrionário que faz com que ela se espalhe. Robert Weinberg, professor de Biologia do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, é um dos principais defensores dessa teoria. Segundo Weinberg, um processo chamado de transição epitelial-mesenquimal é acionado em células embrionárias, permitindo que se locomovam para diferentes partes do corpo, onde montam acampamento e constroem diferentes tipos de tecido. "As células cancerosas recorrem oportunisticamente a esse processo e, com isso, adquirem características que lhe permitem se disseminar", diz Weinberg. Alguns especialistas acreditam, no entanto, que as células-tronco cancerosas estão no centro de toda metástase. Isso ajudaria a explicar o motivo por que milhões de células conseguem atingir órgãos distantes, mas somente algumas poucas selecionadas - aquelas com capacidades de célula-tronco - podem iniciar um tumor e criar colônias.

A Notícia (SC) País/Mundo Novos remédios para metástase Anvisa aprova droga contra tumores de rim e intestinal São Paulo Nunca a medicina investigou tanto o momento exato em que o câncer começa a se espalhar pelo corpo, a chamada metástase. Das 399 drogas contra câncer atualmente estudadas, 250 são contra metástase. "O câncer primário, que ainda não se espalhou, praticamente não precisa de novas drogas", explica o infectologista Kald Abdallah, professor da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) e gerente médico do laboratório Bristol. "A cirurgia é eficaz na maioria dos casos." No Brasil, pelo menos três drogas contra o câncer metastático devem chegar até o fim do ano. Duas estão em fase de avaliação na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e uma acaba de ser aprovada. O sunitinibe (nome comercial Sutent), do laboratório Pfizer, contra câncer de rim e gastrointestinal, recebeu aval em maio da agência brasileira e, até o fim do ano, será comercializado. O sunitinibe age segundo uma das mais novas estratégias estudadas contra a metástase, a de atacar diretamente o mecanismo das células tumorais que estimula seu crescimento. Ou seja, a droga age antes mesmo da formação de vasos - uma célula tumoral com mais de um milímetro de diâmetro estimula a fabricação de novos vasos para se alimentar e multiplicar. O dasatinibe (o Sprycel, do laboratório Bristol), contra leucemia, tem ação parecida e acaba de ser submetido à Anvisa. Já o bevacizunabe (Avastin, da Roche), contra câncer de cólon e o cetuximab (Erbitux, da Merck Alemã), contra câncer de cólon, cabeça e pescoço, agem contra novos vasos. Outra forma do remédio agir é pela estimulação do sistema imunológico. O ipilimumab, da Bristol, contra melanoma, um dos tipos de câncer de pele mais agressivos, é um deles.(topo)

Jornal de Santa Catarina (SC) Geral Anvisa proíbe venda de alguns remédios e luvas BRASÍLIA - Foi proibido, em todo o país, o comércio de luvas de látex para procedimentos, dos modelos Supermax, Supermax Select, Supermax Premium, Aurélia e Aurélia Select. A determinação é da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que constatou que o produto, importado foi fabricado antes de a empresa obter o registro junto à Anivsa. Também foi suspenso o comércio e o uso de outros quatro produtos que não possuem registro no órgão: Elixir Paregórico Lafare, Siprolav Clor S, Super AZ Max e Detergente Neutro Max.

Gazeta do Povo (PR) Brasil Novas drogas inibem metástase São Paulo - No Brasil, pelo menos três drogas contra o câncer metastático (que se espalha pelo corpo) deverão chegar ao mercado até o fim do ano. Duas estão em fase de avaliação na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e uma acaba de ser aprovada. O sunitinibe (nome comercial Sutent), do laboratório Pfizer, contra câncer de rim e gastrointestinal, recebeu o aval em maio da agência brasileira e até o fim do ano será comercializado. O dasatinibe (nome comercial Sprycel, do laboratório Bristol), contra leucemia, acaba de ser submetido à Anvisa. Na mesma situação estão o bevacizunabe (Avastin, da Roche), contra câncer de cólon, e o cetuximab (Erbitux, da Merck Alemã), contra câncer de cólon, cabeça e pescoço. Das 399 drogas contra câncer atualmente estudadas, 250 são contra metástase.

Jornal do Commercio (PE) Brasil Três novas drogas contra o câncer metastático no Brasil SÃO PAULO - Nunca a medicina investigou tanto o momento exato em que o câncer começa a se espalhar pelo corpo, a chamada metástase. Das 399 drogas contra câncer atualmente estudadas, 250 são contra metástase. No Brasil, pelo menos três drogas contra o câncer metastático deverão chegar até o fim do ano. Duas estão em fase de avaliação na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e uma acaba de ser aprovada. O sunitinibe (nome comercial Sutent), do laboratório Pfizer, contra câncer de rim e gastrointestinal, recebeu o aval em maio da agência brasileira e até o fim do ano, será comercializado. "O câncer primário, que ainda não se espalhou, praticamente não precisa de novas drogas", explica o infectologista Kald Abdallah, professor da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) e gerente médico do laboratório Bristol. "A cirurgia é eficaz na maioria dos casos." O sunitinibe age segundo uma das mais novas estratégias estudadas contra a metástase, a de atacar diretamente o mecanismo das células tumorais que estimula seu crescimento. A ação acontece antes mesmo da formação de vasos - uma célula tumoral com mais de um milímetro de diâmetro já estimula a fabricação de novos vasos para se alimentar e multiplicar. O dasatinibe (nome comercial Sprycel, do laboratório Bristol), contra leucemia, tem ação parecida e acaba de ser submetido à Anvisa. Já o bevacizunabe (Avastin, da Roche), contra câncer de cólon e o cetuximab (Erbitux, da Merck Alemã), contra câncer de cólon, cabeça e pescoço, agem contra a formação de novos vasos. Outra forma do remédio agir contra a difusão do câncer é pela estimulação do sistema imunológico. O ipilimumab, da Bristol, contra melanoma, um dos tipos de câncer de pele mais agressivos, é um deles. Em estudo nos Estados Unidos, ele estimula o organismo a reconhecer o tumor e, com isso, combater a doença. Estudos começaram a dar resultados mais eficazes de cinco anos para cá. A própria complexidade da metástase pode ter sido um dos fatores que desestimularam pesquisas anteriores. Um dos pontos mais importantes é descobrir como a célula cancerosa consegue ser suficientemente inteligente para se propagar.

O Povo (CE) Brasil Três novas drogas vão combater a metástase Das 399 fórmulas contra o câncer pesquisadas atualmente, 250 são contra a metástase, fase em que a doença começa a se espalhar pelo corpo. Pelo menos três drogas contra isso deverão chegar ao mercado brasileiro este ano, com o aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária Adriana Dias Lopes da Agência Estado Nunca a medicina pesquisou tanto o momento exato em que o câncer começa a se espalhar pelo corpo, a chamada metástase. Das 399 drogas contra a doença estudadas atualmente, 250 são contra a metástase. "O câncer primário, que ainda não se espalhou, praticamente não precisa de novas drogas", explica o infectologista Kald Abdallah, professor da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) e gerente médico do laboratório Bristol. "A cirurgia é eficaz na maioria dos casos", explicou na cidade de São Paulo. No Brasil, pelo menos três drogas contra o câncer metastático deverão chegar ao mercado até o fim do ano. Duas estão em fase de avaliação na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e uma acaba de ser aprovada. O sunitinibe (nome comercial Sutent), do laboratório Pfizer, contra câncer de rim e gastrointestinal, recebeu o aval em maio da agência brasileira e, até o fim do ano, será comercializado. O sunitinibe age segundo uma das mais novas estratégias estudadas contra a metástase, a de atacar diretamente o mecanismo das células tumorais que estimula seu crescimento. Ou seja, a droga age antes mesmo da formação de vasos. Uma célula tumoral com mais de um milímetro de diâmetro já estimula a fabricação de novos vasos para se alimentar e multiplicar. O dasatinibe (nome comercial Sprycel, do laboratório Bristol), contra leucemia, tem ação parecida e acaba de ser submetido à Anvisa. Já o bevacizunabe (Avastin, da Roche), contra câncer de cólon e o cetuximab (Erbitux, da Merck Alemã), contra câncer de cólon, cabeça e pescoço, agem contra a formação de novos vasos. Outra forma de o remédio agir contra a difusão do câncer é pela estimulação do sistema imunológico. O ipilimumab, da Bristol, contra melanoma, um dos tipos de câncer de pele mais agressivos, é um deles. Em estudo nos Estados Unidos, ele estimula o organismo a reconhecer o tumor e, com isso, combater a doença. Estudos sobre o assunto começaram a dar resultados mais eficazes de cinco anos para cá. A própria complexidade da metástase pode ter sido um dos fatores que desestimularam pesquisas anteriores. Um dos pontos mais importantes é descobrir como a célula cancerosa consegue ser suficientemente inteligente para se propagar. Uma das teorias mais modernas sugere que uma célula de tumor aciona um programa embrionário que faz com que ela se espalhe. Robert Weinberg, professor de Biologia do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, é um dos principais defensores dessa teoria. Segundo Weinberg, um processo chamado de transição epitelial-mesenquimal é acionado em células embrionárias, permitindo que se locomovam para diferentes partes do corpo, onde montam acampamento e constróem diferentes tipos de tecido.

"As células cancerosas recorrem oportunisticamente a esse processo e, com isso, adquirem características que lhe permitem se disseminar", diz Weinberg. Alguns especialistas acreditam, no entanto, que as células-tronco cancerosas estão no centro de toda metástase. Isso ajudaria a explicar o motivo por que milhões de células conseguem atingir órgãos distantes, mas somente algumas poucas selecionadas podem iniciar um tumor e criar colônias. FRENTES DE PESQUISA Células-tronco cancerígenas De acordo com alguns estudos científicos, elas podem ser as únicas células que desencadeiam um tumor Macrófagos (glóbulos brancos) Antigamente, acreditava-se que eles destruíam as células cancerígenas. Hoje, sabe-se que eles podem também estimular o crescimento do tumor Programação embrionária Uma das teorias mais modernas sobre os mecanismos da metástase diz que uma célula de tumor aciona um processo embrionário que, por sua vez, faz com que ela se espalhe pelo organismo Genes supressores Quando são defeituosos ou inativos, esses genes permitem que a célula tumoral crie colônias de micrometástases e não afete os tumores primários. Mais de dez já foram identificados Genes reguladores mestres Têm o controle sobre a saída da célula cancerígena do tumor primário para instalar-se em outro órgão, criando metástase

Correio Braziliense Brasil Esperança em novas drogas Anvisa estuda liberação no país de dois novos medicamentos contra o câncer. Remédios inibem o crescimento do tumor, evitando a multiplicação de células, e aumentam a sobrevida do paciente Clarissa Lima Da equipe do Correio Uma esperança para os portadores de câncer renal, gastro e de coloretal está perto de chegar às farmácias brasileiras. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) estuda a aprovação de dois medicamentos indicados para o estágio avançado desses tumores. Liberado na fase inicial, o Stutet, do laboratório Pfizer, é indicado para o tratamento de tumores renal e gastro. Já o Avastin, da Roche, droga para o câncer colo-retal, ainda está em fase de aprovação pela Anvisa. Os medicamentos devem estar à venda até o final deste ano. O Stutet já é utilizado nos Estados Unidos desde janeiro e, na União Européia, desde julho. Ele faz parte de uma nova terapia de combate à doença que busca "sufocar" a célula cancerígena, ao impedir o crescimento de vasos sangüíneos que alimentam o tumor. Com esta técnica, é possível evitar a metástase, ou seja, a multiplicação das células no organismo. Este, aliás, é o grande mistério da ciência em relação à doença. Saber por que e como ocorre a reprodução desordenada das células malignas. "O tratamento tem sido estudado para inibir que as células se proliferem e o uso de procedimentos que resultam em sintomas que todos nós conhecemos, como queda de cabelo, náuseas e redução da taxa celular. Nosso foco tem sido mais relacionado à mutação das células que causam crescimento fora de controle", explica Charles Baum, vice-presidente de Investigação e Desenvolvimento Global da Pfizer, em entrevista ao Correio. Segundo Baum, os resultados dos estudos científicos com o Stutet indicaram que, em sete dias, já é possível verificar uma redução do tumor. Este foi o resultado apresentado em pelo menos 31% dos pacientes que utilizaram o produto. O medicamento também aumenta as condições de sobrevivência do paciente. "Ainda é cedo para termos resultados conclusivos, mas os estudos até agora apontam uma diferença entre os pacientes que utilizaram o produto. Os resultados são encorajadores", afirma Baum. Efeitos colaterais Outra vantagem é que o medicamento não provoca os efeitos colaterais comuns aos outros tratamentos para o câncer, como a quimioterapia. A nova droga atinge somente as células doentes. O medicamento foi o primeiro aprovado pela Food and Drug Administration (FDA), agência de vigilância sanitária norte-americana, para dois tipos de tumores. O câncer gastrointestinal afeta mais as pessoas com idade acima de 50 anos e dificilmente responde aos tratamentos de quimioterapia. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), estão previstos 23.200 novos casos de câncer gástrico no Brasil para este ano - 14.970 entre os homens e 8.230 entre as mulheres. Além do tratamento para tumores gástricos e renal, o laboratório está testando o uso da droga em pacientes com câncer de próstata. "Poderemos oferecer este tratamento a muitos pacientes em um futuro próximo", diz o pesquisador americano. O

medicamento é usado durante quatro semanas, uma cápsula por dia. Não há previsão de quanto custará no Brasil. Em relação ao Avastin, a droga já foi aprovada na União Européia. O medicamento utiliza a mesma técnica do Stutet: inibe a chegada de nutrientes e oxigência dos tumores. Segundo o laboratório, a droga pode aumentar a sobrevida do paciente em cinco meses e é indicada para os doentes em estágio terminal. O câncer colo-retal é o quinto tumor maligno mais freqüente entre homens e o quarto entre mulheres, segundo o Inca. A maior incidência é registrada na faixa etária entre 50 e 70 anos, mas os riscos passam a ser maiores a partir dos 40 anos. Em 2006, o Inca prevê que cerca de 25 mil brasileiros irão desenvolver este tipo de tumor. Produtos têm venda proibida Está proibido, em todo o país, o comércio do Elixir Paregórico Lafare, da empresa Laboratório Farmacêutico do Recife (Lafare), de Olinda (PE); Siprolav Clor S, fabricado por Maxclor Química Industrial de Materiais de Limpeza, de Ibiporã (PR); e os produtos Super AZ Max e Detergente Neutro Max produzidos pela empresa Sandet Química, de São José do Rio Preto (SP). Também estão suspensas as vendas de luvas de látex modelos Supermax, Supermax Select, Supermax Premium, Aurélia e Aurélia Select.

O Estado de S.Paulo VIDA& Novas drogas agem após metástase De 399 remédios contra câncer pesquisados hoje, 250 atuam no processo de alastramento da doença pelo corpo Adriana Dias Lopes Nunca a medicina investigou tanto o momento exato em que o câncer começa a se espalhar pelo corpo - a chamada metástase. Das 399 drogas contra câncer atualmente estudadas, 250 são contra essa fase da doença. "O câncer primário, que ainda não se espalhou, praticamente não precisa de novos medicamentos", explica o infectologista Kald Abdallah, professor da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) e gerente médico do laboratório Bristol. "A cirurgia é eficaz na maioria dos casos." No Brasil, pelo menos três drogas contra o câncer metastático deverão chegar até o fim do ano. Duas estão em fase de avaliação na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e uma acaba de ser aprovada. O sunitinibe (nome comercial Sutent), do laboratório Pfizer, contra câncer de rim e gastrointestinal, recebeu o aval em maio da agência brasileira e, até o fim do ano, será comercializado. O sunitinibe age segundo uma das mais novas estratégias estudadas contra a metástase, a de atacar diretamente o mecanismo das células tumorais que estimula seu crescimento. Ou seja, a droga age antes mesmo da formação de vasos - uma célula tumoral com mais de um milímetro de diâmetro já estimula a fabricação de novos vasos para se alimentar e multiplicar. O dasatinibe (nome comercial Sprycel, do laboratório Bristol), contra leucemia, tem ação parecida e acaba de ser submetido à aprovação da Anvisa. Já o bevacizunabe (Avastin, da Roche), contra câncer de cólon e o cetuximab (Erbitux, da Merck Alemã), contra câncer de cólon, cabeça e pescoço, agem contra a formação de novos vasos. Outra forma do remédio agir contra a difusão do câncer é pela estimulação do sistema imunológico. O ipilimumab, da Bristol, contra melanoma, um dos tipos de câncer de pele mais agressivos, é um deles. Em estudo nos Estados Unidos, ele estimula o organismo a reconhecer o tumor e, com isso, combater a doença. COMPLEXIDADE Estudos sobre o assunto começaram a dar resultados mais eficazes de cinco anos para cá. A própria complexidade da metástase pode ter sido um dos fatores que desestimularam pesquisas anteriores. Um dos pontos mais importantes é descobrir como a célula cancerosa consegue ser suficientemente inteligente para se propagar. Uma das teorias mais modernas sugere que uma célula de tumor aciona uma espécie de programa embrionário, fazendo com que se espalhe. Robert Weinberg, professor de Biologia do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, é um dos principais defensores da tese. Segundo ele, um processo chamado de transição epitelial-mesenquimal é acionado em células embrionárias, permitindo que se locomovam para diferentes partes do corpo, onde montam acampamento e constroem diferentes tipos de tecido.

"As células cancerosas recorrem oportunisticamente a esse processo e, com isso, adquirem características que lhe permitem se disseminar", diz. Alguns especialistas acreditam, no entanto, que as células-tronco cancerosas estão no centro de toda metástase. Isso ajudaria a explicar o motivo por que milhões de células conseguem atingir órgãos distantes, mas somente algumas poucas selecionadas - aquelas com capacidades de célula-tronco, ou seja, de gerar qualquer tipo de nova célula - podem iniciar um tumor e criar colônias. COM THE NEW YORK TIMES Adriana Dias Lopes FRENTES DE PESQUISA Células-tronco cancerígenas: de acordo com alguns estudos científicos, elas podem ser as únicas células que desencadeiam um tumor Os macrófagos (glóbulos brancos): antigamente, acreditava-se que eles destruíam as células cancerígenas. Hoje, sabe-se que eles podem também estimular o crescimento do tumor A programação embrionária: uma das teorias mais modernas sobre os mecanismos da metástase diz que uma célula de tumor aciona um processo embrionário que, por sua vez, faz com que ela se espalhe pelo organismo Genes supressores: quando são defeituosos ou inativos, esses genes permitem que a célula tumoral crie colônias de micrometástases e não afete os tumores primários. Mais de dez já foram identificados Genes reguladores mestres: têm o controle sobre a saída da célula cancerígena do tumor primário para instalar-se em outro órgão, criando metástase O Estado de S.Paulo VIDA& Anvisa proíbe luvas de látex sem registro A Agência Nacional de Vigilância Sanitária proibiu o comércio das luvas de látex para uso médico Supermax, Supermax Select, Supermax Premiun, Aurélia e Aurélia Select, por falta de registro junto à agência. Também foi suspenso o comércio do Elixir Paregórico Lafare, do Siprolav Clor S, do Super AZ Max e do Detergente Neutro Max.

Folha de S.Paulo Cotidiano No Brasil, serviço é proibido para menor de 16 anos DA REPORTAGEM LOCAL Fazer bronzeamento artificial é proibido no Brasil para menores de 16 anos e condicionado à autorização dos pais para jovens de 16 a 18 anos, segundo resolução da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) de 2002. A norma obriga as clínicas a disponibilizar informações sobre os riscos da exposição à radiação, como a possibilidade de causar câncer da pele em pessoas com pele clara, pintas e histórico de câncer na família. Segundo o coordenador da campanha nacional de prevenção ao câncer da pele da Sociedade Brasileira de Dermatologia, Lúcio Bokos, 62, os raios UVA, usados no bronzeamento artificial, penetram profundamente na pele e geram danos a longo prazo. Para o chefe do departamento de oncologia cutânea do Hospital do Câncer, Rogério Izar Neves, quem não quer correr risco pode optar por bronzeamento a jato ou autobronzeadores, que atingem a superfície da pele e reagem em contato com a queratina.