COMPANHIA RIOGRANDENSE DE SANEAMENTO A Vida Tratada Com Respeito

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Transcrição:

FOLHA DE CONTROLE Título Política de Gestão de Riscos Corporativos Número de versão 1 Status Lançamento Autoria Superintendência de Controles Internos e Gestão de Riscos Pré-aprovação Diretoria Colegiada Data de aprovação 13.03.2017 Instrumento de homologação (pré-aprovação) Ata 14/2017 Aprovação Conselho de Administração Data de aprovação 19.05.2017 Instrumento de homologação Ata 09/2017 Histórico de versionamento Versão Motivo Data Autoria 1 Versão inicial 19.05.2017 SUCIR Página 2 de 7

SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO... 4 2. ABRANGÊNCIA... 4 3. OBJETIVOS... 4 4. RESPONSABILIDADES... 4 5. DIRETRIZES... 6 6. ANEXOS... 7 Página 3 de 7

1. INTRODUÇÃO A Política Institucional de Gestão de Riscos Corporativos tem por finalidade reduzir os riscos existentes e/ou os que possam se manifestar no futuro, maximizando as oportunidades de negócio. Para tanto, é necessário conhecer os riscos que afetam a organização e seus impactos sobre todas as partes interessadas. O método escolhido pela CORSAN possui como elementos principais o modelo internacional COSO ERM (Committee of Sponsoring Organizations of the Treadway Commission - Enterprise Risk Management Framework 2004) e as normas ABNT NBR ISO 31000:2009 e ABNT ISO GUIA 73:2009. 2. ABRANGÊNCIA A Política Institucional de Gestão de Riscos Corporativos abrange todas as partes interessadas que, direta ou indiretamente, participam do processo de gestão de riscos. 3. OBJETIVOS Constituir diretrizes, competências e conceitos na gestão de riscos corporativos; Disseminar a cultura de gestão de riscos em todos os níveis da Companhia; Fomentar as boas práticas de gestão de riscos na tomada de decisões, conforme os melhores referenciais comparativos do setor; Promover maior transparência das informações, contribuindo para a sustentabilidade da Companhia. 4. RESPONSABILIDADES 4.1. Conselho de Administração Ter conhecimento da Política de Gestão de Riscos Corporativos - PGRC; Apreciar e aprovar a PGRC; Incorporar as práticas de gestão de riscos ao processo decisório. 4.2. Comitê de Auditoria Estatutária Apreciar e se manifestar sobre a PGRC e o Manual de Procedimentos de Gestão de Riscos; Acompanhar o Plano Anual de Gestão de Riscos Corporativos; Avaliar e monitorar exposições de riscos e seus controles internos da CORSAN, podendo requerer, entre outras, informações detalhadas sobre políticas e procedimentos; Avaliar e monitorar os planos de ação de mitigação de riscos. Página 4 de 7

4.3. Diretoria Colegiada Ter conhecimento da Política de Gestão de Riscos Corporativos - PGRC; Avaliar e aprovar a PGRC e submeter ao Conselho de Administração; Incorporar as práticas de gestão de riscos ao processo decisório; Aprovar o Plano Anual de Gestão de Riscos Corporativos; Avaliar e aprovar o Plano de Comunicação do PGRC; Avaliar e monitorar os planos de ação de mitigação de riscos; Assegurar os recursos para a execução dos planos de ação de mitigação de riscos. 4.4. Superintendências, departamentos e demais unidades organizacionais Conhecer e aplicar a PGRC; Conhecer o Plano Anual de Gestão de Riscos; Identificar, analisar, avaliar, tratar e monitorar os riscos corporativos de sua competência; Traçar os planos de ação de mitigação de riscos corporativos de sua competência; Apresentar à Superintendência de Gestão de Riscos e Controles Internos - SUCIR, o tratamento e os planos de ações de mitigação de riscos de sua competência; Acompanhar a evolução dos planos de ação de mitigação de riscos corporativos de sua competência; Definir os indicadores de riscos corporativos e fazer o seu acompanhamento. 4.5. Superintendência de Controles Internos e Gestão de Riscos - SUCIR Estabelecer metodologia, modelos, padrões e ferramentas, para o gerenciamento de riscos da Companhia; Elaborara o Manual de Procedimentos de Gestão de Riscos; Disseminar a cultura de Gestão de Riscos em todos os níveis; Elaborar e acompanhar as políticas e estratégias institucionais de governança corporativa, submetendo-as à Diretoria Colegiada e ao Conselho de Administração para aprovação; Avaliar e propor melhorias da eficácia dos procedimentos de gerenciamento de riscos, controles e governança corporativa; Elaborar periodicamente relatórios contendo as deficiências encontradas, as conclusões dos exames efetuados e recomendações com cronograma de implementação de correções das deficiências/inconformidades apontadas, com vistas à gestão dos riscos corporativos; Analisar, avaliar e controlar, periodicamente, os riscos associados aos processos do negócio da organização. Página 5 de 7

4.6. Auditoria Interna - AUDIT Auditar sistematicamente a existência, o cumprimento, e a eficácia da PGRC e recomendar melhorias; Auditar os riscos estratégicos e de negócio da organização; Utilizar o Plano Anual de Gestão de Riscos Corporativos como subsídio ao Plano Anual de Auditoria Interna da CORSAN. 5. DIRETRIZES Os objetivos estratégicos devem considerar os riscos corporativos e a PGRC deve ser disseminado a todos os níveis hierárquicos da companhia, bem como garantido o treinamento e capacitação na metodologia aplicada. Os riscos dos processos devem ser identificados, avaliados, comunicados, tratados e monitorados como oportunidades de melhoria conforme as seguintes macroetapas do processo de gestão de riscos: 5.1. Identificação dos Riscos Esta macroetapa tem como objetivo identificar os principais fatores de riscos presentes nos processos críticos de cada área da organização, alinhado com a visão estratégica e seus respectivos objetivos. 5.2. Avaliação dos Riscos Esta macroetapa tem como objetivo comparar os níveis de riscos em relação ao critério pré-estabelecido no Manual de Procedimentos de Gestão de Riscos. O resultado da avaliação da matriz de riscos é o grau de criticidade, ou seja, qual é a priorização que a empresa deve tratar cada risco, frente ao seu apetite ao risco. 5.3. Comunicação dos Riscos A comunicação é a forma como vai se estabelecer o processo e a estratégia de comunicação com as partes interessadas. É uma fase que permeia todo o processo de gestão e análise de riscos. É extremamente estratégico, pois sem a comunicação não vai existir processo de gestão de riscos tendo em vista não sensibilizar os usuários do processo. 5.4. Tratamento dos Riscos É importante que haja conscientização e comprometimento com o gerenciamento de riscos por parte de toda a administração. Nesse contexto, a alta direção e os gestores da companhia são os responsáveis finais pelo gerenciamento de riscos na organização, ou seja, mediante a matriz de riscos deve-se identificar qual a resposta a ser adotada para tratamento do risco. Tratar os riscos consiste em decidir entre: Aceitá-lo; Retê-lo; Reduzi-lo; Transferi-lo e/ou compartilhá-lo; Página 6 de 7

Rejeitá-lo; Evitá-lo. 5.5. Monitoramento dos riscos O monitoramento proporciona o acompanhamento do Plano Anual de Gestão de Riscos. Cada unidade administrativa é responsável pelo acompanhamento dos riscos que lhe competem. A auditoria envolve a investigação periódica da situação atual, normalmente com um foco específico. O resultado desse trabalho proporciona a identificação de gaps de controle existentes, permitindo o endereçamento deste Plano de Mitigação de Riscos para fins de implementação. É necessário que sejam monitorados os riscos, a eficácia e a adequação das estratégias e dos sistemas de gestão estabelecidos para a implementação dos tratamentos dos riscos, bem como o plano e o sistema de gestão de riscos como um todo. 6. ANEXOS 6.1. Manual de Procedimentos de Gestão de Riscos 6.2. Plano Anual de Gestão de Riscos Página 7 de 7