CEBs - Comunidades Eclesiais de Base



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Transcrição:

CEBs - Comunidades Eclesiais de Base Teimosas flores de mandacaru Que beleza espiritual e profética, o 13º Intereclesial das CEBs Comunidades Eclesiais de Base - realizado em Juazeiro do Norte, na Diocese de Crato, no Ceará, de 7 a 11 de janeiro de 2014, com o tema Justiça e Profecia a Serviço da Vida e o lema CEBs Romeiras do Reino no Campo e na Cidade. Participaram mais de 5 mil pessoas, sendo 4.065 representantes de CEBs do Brasil, dezenas de convidados internacionais, mais de mil pessoas nas equipes de serviços. O povo ficou hospedado nas casas de mais de 2 mil famílias. Foi inspirador andar nas terras de Padre Cícero, do beato Zé Lourenço e da beata Maria de Araújo e experimentar a religiosidade do povo, a acolhida, o sorriso, a criatividade infinita e a resistência inquebrantável do povo do Cariri, região do coração alegre e forte do Nordeste. São hoje 39 anos de caminhada libertadora das CEBs, essas sementeiras de movimentos sociais populares, realizando encontros paroquiais, diocesanos, estaduais e nacionais. Pela 1ª vez na história dos intereclesiais, o Papa enviou uma mensagem animadora aos participantes deste 13º Intereclesial. Retomando o Documento de Aparecida disse que as CEBs são um instrumento que permite ao povo chegar a um conhecimento maior da Palavra de Deus, ao compromisso social em nome do Evangelho, ao surgimento de novos serviços e à educação da fé dos adultos (D.A, n.178). As CEBs trazem um novo ardor evangelizador e uma capacidade de diálogo com o mundo que renovam a Igreja. O grito maior do 13º Intereclesial foi por Justiça e Profecia a serviço da vida. Que a justiça de vocês seja maior do que a justiça dos capitalistas, dos fundamentalistas, dos proselitistas, dos adeptos do ídolo capital, diria Mateus nos dias de hoje. Não deixe morrer a profecia, alertava dom Hélder Câmara. É hora de resgatarmos a encarnação das três eloquentes metáforas do Evangelho: ser luz no mundo das relações e instituições humanas, luz que revele as trevas do mercado idolatrado, do agronegócio que envenena a vida do povo com agrotóxico e fere de morte a nossa mãe Terra e toda a biodiversidade. Ser sal em tudo aquilo que alimenta a vida do povo a partir dos injustiçados. Evitar que as podridões da democracia representativa do Estado, de pessoas alienadas e de segmentos de Igrejas falsifiquem o Evangelho. Ser o fermento nas massas das cidades e dos campos, eis a missão profética das CEBs atualmente. É hora de assumirmos compromisso com a herança espiritual e profética dos mártires das CEBs. É hora de retomar a práxis libertadora da fé cristã, sob a reflexão da Teologia da Libertação. É hora de reconhecer e fortalecer as CEBs ecológicas da/na Amazônia, as CEBs da convivência com o semiárido do/no Nordeste, do Cerrado, as CEBs urbanas das periferias, as CEBs abertas ao ecumenismo e os vários outros tipos de CEBs existentes dentro e fora do Brasil. Libertador será o dia em que pela nossa forma de viver e conviver possamos gritar, sem nenhum ruído, que somos terra, que somos água, que somos negros, índios, mulheres, homossexuais, sem-terra, sem-casa, pessoas em situação de rua, catadores de materiais recicláveis, presos, candomblecistas e umbandistas. Isto porque somos filhos/as do mesmo Pai, Deus, e da mesma mãe, a Terra. 2

Os 72 bispos presentes, em uma mensagem às CEBs e ao povo, disseram: Muito nos sensibilizaram os gritos dos excluídos que ecoaram neste 13º intereclesial: gritos de mulheres e jovens que sofrem com a violência e de tantas pessoas que sofrem as consequências do agronegócio, do desmatamento, da construção de hidrelétricas, da mineração, das obras da copa do mundo, da seca prolongada no nordeste, do tráfico humano, do trabalho escravo, das drogas, da falta de planejamento urbano que beneficie os bairros pobres; de um atendimento digno para a saúde Disseram ainda: Reconhecemos nas CEBs o jeito antigo e novo da Igreja ser... Que não se cansem de ser rosto da Igreja acidentada, ferida e enlameada por ter saído pelas estradas... Como nos exorta o querido Papa Francisco (cf. EG 49). Para tanto, reafirmamos, junto às Cebs, nosso empenho e compromisso de acompanhar, formar e contribuir na vivência de uma fé comprometida com a justiça e a profecia, alimentada pela Palavra de Deus, pelos sacramentos, numa Igreja missionária toda ministerial que valoriza e promove a vocação e a missão dos cristãos leigos (as), na comunhão. Ir. Tea Frigerio, assessora das CEBs e do CEBI, destacou a importância da realização do Intereclesial na terra do padre Cícero. Aqui se encontram duas realidades fortemente significativas para a Igreja do Brasil: a RELIGIOSIDADE POPULAR que sustenta a vida do povo nos seus sofrimentos e as CEBs, mandacaru que resiste como modo de ser Igreja. Esses dois braços do povo brasileiro expressam duas maneira de viver a fé: a Romaria de padre Cícero dá voz à fé do povo pobre e excluído e as CEBs que fazem memória de um jeito diferente de ser Igreja. Frei Betto, lembrou que as CEBs, quando estavam muito vivas e apoiadas pela hierarquia da Igreja, nos anos 70 e 80, provocaram o crescimento de fiéis católicos. Depois que houve a vaticanização da Igreja na América Latina, com João Paulo II, as CEBs se fragilizaram, a Igreja começou a se encher de movimentos e os fiéis começaram a migrar para as igrejas evangélicas.. Ir. Anette Dumoulin, religiosa belga que se dedica a acolher os romeiros em Juazeiro do Norte, defendeu uma nova formação dos seminaristas e padres. Segundo ela, é preciso transformar a formação dos seminaristas para ter novos tipos de padres, que saibam lavar os pés de suas ovelhas como Jesus fez. D.Fernando Panico, bispo de Crato, anfitrião do 13º Intereclesial, bradou na celebração de abertura: As CEBs são o jeito da Igreja ser. As CEBs são o jeito normal da Igreja ser.. O índio Anastácio profetizou: Roubaram nossos frutos, arrancaram nossas folhas, cortaram nossos galhos, queimaram nossos troncos, mas não deixamos arrancar nossas raízes.. O Nordeste tem vivido nos últimos anos uma das maiores estiagens e as consequências desta seca são muitas na vida do povo empobrecido. Mas, uma coisa é certa: basta que a chuva caia um pouco para o mandacaru florir e revelar em uma ousada profecia que a vida é mais forte que a morte. Como as flores dos mandacarus do Nordeste, o povo presente no 13º Intereclesial sinalizou para o Brasil e para o mundo que o projeto de Jesus Cristo, jovem camponês da periferia, profeta mártir de Nazaré, está vivo no meio dos pobres. Gravamos e disponibilizamos em www.youtube.com mais de 7 horas de momentos marcantes do 13º Intereclesial. Quem quiser assistir, busque no www.youtube.com XIII Intereclesial das CEBs, em Juazeiro do Norte, CE. Frei Gilvander Moreira 3

Meu nome Civil é Maria Martha de Almeida Oliveira e o Religioso: Ir. Alice. Nasci em Belém do Pará, dia 28/06, minha mãe gerou 08 filhos: José Diogo, Pedro Carlos, Ana Tereza, João Paulo, Francisco José, Maria Madalena, Maria Martha, eu, e Maria Helena. Minha mãe se chamava Maria Alice, quis o meu nome religioso de Alice por causa de minha mãe. Estudei no Colégio Gentil, Aos 07 anos fui preparada por Padre Roberto para fazer a 1ª comunhão e me consagrei a Jesus na igreja de São Raimundo em Belém do Pará. Senti-me motivada por Jesus Cristo e após ver as Irmãs que passavam pela Rua, fui me motivando a ser religiosa. Quando decidi queria ser Carmelita enclausurada, mas minha mãe achava que eu não daria conta porque eu ia morrer logo, pelo fato de eu ser muito doente, sem resistência física quando eu era criança. Então procurei meu cunhado Eduardo Braga que me orientou a conversar com Padre Davi e Pe.Davi me encaminhou para as Irmãs Dominicanas. Quem me recebeu foi madre Norbertina superiora da casa. Ela me convidou para fazer um curso de formação familiar sob a coordenação de Ir. Jacinto e Ir. Fernanda (Ir. Irene). Fazia o curso pela tarde e de manhã ajudava no jardim de infância com Ir. Ana e Ir. Jacinto e sábado eu ia com as Irmãs Stella e alexandrina ao curso de catequese com Dom Mário Miranda de Villa-Boa. Minha formação religiosa começou com meus pais e continuou com as Irmãs, em Belém. Em 1957, visitei minha irmã no Rio de Janeiro, quando voltei fui admitida no postulantado, em Uberaba MG. Ir. Efigênia, Esmeralda e eu recebemos a capinha, o véu e o rosário. Nós estudamos a historia da Congregação, a ordem dominicana e a bíblia assessoradas por Fei Henrique,Frei Aleixo,Frei Salvador e Frei Bragueta. A comunidade que mais gostei foi a de Porto Nacional, aonde Ir. Cornélia (Ir.Magdalena Borges) era superiora e conseguiu coordenar de tal forma que até hoje as que lá estiveram são amigas de verdade. Morei em: Uberaba- MG, Porto Nacional-TO, Goiânia GO, Belém-PA, Conceição do Araguaia PA, Cidade de Goiás-GO,São Domingos PA,Palestina -PA, Marabá - PA, Natal - RN,Belém, Brejo do Meio-PA, Goiânia GO, Fronteiras PI, Belém Santa Fé GO,Belém e atualmente moro em Castanhal -PA. Trabalho com a Infância Missionária e estou aguardando a reabertura da Casa Santa Tereza de Calcutá para acolher os mendigos. Goiânia 2014 4 Formatado: À direita

a Secretaria Municipal de Educação de Goiânia, por meio do Departamento Pedagógico, realizou no período de 16 a 18 de janeiro de 2014 a VII Jornada Pedagógica com o tema Educação Integral e o Direito à Aprendizagem - Um Diálogo em Rede. A VII Jornada Pedagógica promoveu momentos de estudo e reflexão, tais como conferências, mesa-redonda, minicursos, sessão de pôster e atividades culturais. Foi espaço para compartilhar seus conhecimentos com os colegas da Rede Municipal de Educação propondo um minicurso ou apresentando uma experiência pedagógica na sessão de pôster. Tive a oportunidade de participar deste momento de reflexão e partilha de saberes, bem como de rever grandes amigos e amigas. Irmã Alda Nazaré 5 em janeiro, tive a oportunidade de passar uma semana com minha família, pois o estudo e o trabalho não me permitiram mais que isso. No dia 24/01, minha mãe e eu decidimos ir passar um dia com a Comunidade São Martin de Lima Castanhal PA. Fizemos a programação antecipada com Irmã Alice e Irmã Zeca. E, lá fomos nós!... Foi um dia agradabilíssimo, de risos, recordações, conhecimento da realidade da comunidade, fotos, visitas. Percebi o quanto nossas Irmãs são queridas pelo povo, como sabem acolher quem delas se aproxima, e o quanto nossas famílias são unidas. Obrigada a cada uma por esse momento. Irmã Alda Nazaré

Por que as pessoas gritam? 6 Um dia, um pensador indiano fez a seguinte pergunta a seus discípulos: - Por que as pessoas gritam quando estão aborrecidas? - Gritamos porque perdemos a calma, disse um deles. - Mas, por que gritar quando a outra pessoa está ao seu lado? Questionou novamente o pensador. - Bem, gritamos porque desejamos que a outra pessoa nos ouça, retrucou outro discípulo. E o mestre volta a perguntar: - Então não é possível falar-lhe em voz baixa? Várias outras respostas surgiram, mas nenhuma convenceu o pensador. Então ele esclareceu: - Vocês sabem por que se grita com uma pessoa quando se está aborrecida? O fato é que, quando duas pessoas estão aborrecidas, seus corações se afastam muito. Para cobrir esta distância precisam gritar para poderem escutar-se mutuamente. Quanto mais aborrecidas estiverem, mais forte terão que gritar para ouvir um ao outro, através da grande distância. Por outro lado, o que sucede quando duas pessoas estão enamoradas? Elas não gritam. Falam suavemente. E por quê? Porque seus corações estão muito perto. A distância entre elas é pequena. Às vezes estão tão próximos seus corações, que nem falam, somente sussurram. E quando o amor é mais intenso, não necessitam sequer sussurrar, apenas se olham, e basta. Seus corações se entendem. É isso que acontece quando duas pessoas que se amam estão próximas. Por fim, o pensador conclui, dizendo: Quando vocês discutirem, não deixem que seus corações se afastem, não digam palavras que os distanciem mais, pois chegará um dia em que a distância será tanta que não mais encontrarão o caminho de volta Mahatma Gandhi

Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito: vou prepararvos um lugar. (Jo 14,2) Faleceu, no dia 10 de fevereiro, SEBASTIÃO BARBOSA CRISÓSTOMO, 54 anos, irmão de nossa Irmã Anelita, da Comunidade Santa Maria Madalena- Goiânia. 7 Sebastião era casado, tinhas 3 filhos. Ele foi vítima de Infarto que o levou a óbito. à família enlutada nossas condolências. Lembrete: As Edições do De Casa em Casa, bem como as notas de falecimentos são enviadas para todas as Irmãs que dispõem de endereço eletrônico (e - mail) e para todas as comunidades também. Caso você ou sua comunidade não estejam recebendo, é só enviar um e-mail para iraldanazare@gmail.com e resolveremos essa situação. Lembramos que nossa Província já dispõe de site. Para acessá-lo e só digitar: www.provguadalupeop.com.br Equipe: Ir. Alda Nazaré Santos do Nascimento Ir. Francinete Rodrigues Carneiro (Em composição) Revisão: Ir. Cláudia Martins Duarte Responsáveis pelas notícias: Comissões do Governo Provincial Ampliado Impressão: cada comunidade