DESCRIÇÃO AÇÕES AGENTES REFERÊNCIAS Prescrição médica Confirme a identificação do paciente e o procedimento a Enfermeiro

Documentos relacionados
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO ASSOCIAÇÃO PAULISTA PARA O DESENVOLVIMENTO DA MEDICINA HOSPITAL SÃO PAULO DIRETORIA DE ENFERMAGEM

Procedimento Operacional Padrão. Gerência de Enfermagem PUNÇÃO VENOSA PERIFERICA ROTINA DE TROCA DE ACESSO PERIFÉRICO

Hospital São Paulo SPDM Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina Hospital Universitário da UNIFESP

Hospital São Paulo SPDM Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina Hospital Universitário da UNIFESP

Hospital São Paulo SPDM Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina Hospital Universitário da UNIFESP

Hospital São Paulo SPDM Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina Hospital Universitário da UNIFESP

Sistema de Gestão da Qualidade

Hospital São Paulo SPDM Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina Hospital Universitário da UNIFESP

Hospital São Paulo SPDM Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina Hospital Universitário da UNIFESP

Hospital São Paulo SPDM Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina Hospital Universitário da UNIFESP

Hospital São Paulo SPDM Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina

Hospital São Paulo SPDM Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina Hospital Universitário da UNIFESP

Hospital São Paulo SPDM Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina Hospital Universitário da UNIFESP

Hospital São Paulo SPDM Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina Hospital Universitário da UNIFESP

Hospital São Paulo SPDM Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina Hospital Universitário da UNIFESP

Hospital São Paulo SPDM Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina Hospital Universitário da UNIFESP

Diretoria de Enfermagem. 1 OBJETIVO: Administrar medicamentos por via intravenosa, que irritam o tecido muscular. Obter efeito sistêmico mais rápido.

Hospital São Paulo SPDM Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina Hospital Universitário da UNIFESP

Hospital São Paulo SPDM Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina Hospital Universitário da UNIFESP

Hospital São Paulo SPDM Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina Hospital Universitário da UNIFESP

Hospital São Paulo SPDM Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina Hospital Universitário da UNIFESP

Hospital São Paulo SPDM Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina Hospital Universitário da UNIFESP

Hospital São Paulo SPDM Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina Hospital Universitário da UNIFESP Sistema de Gestão da Qualidade

Hospital São Paulo SPDM Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina Hospital Universitário da UNIFESP

Hospital São Paulo SPDM Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina Hospital Universitário da UNIFESP

Hospital São Paulo SPDM Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina Hospital Universitário da UNIFESP

Hospital São Paulo SPDM Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina Hospital Universitário da UNIFESP

Cuidados com Portacath

Hospital São Paulo SPDM Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina Hospital Universitário da UNIFESP

Hospital São Paulo SPDM Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina Hospital Universitário da UNIFESP

CATETER VENOSO CENTRAL- CURATIVO Enf a.(s): Andreia Paz, Renata Maciel e Paula Alves

Hospital São Paulo SPDM Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina Hospital Universitário da UNIFESP

HOSPITAL SÃO PAULO UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO Diretoria de Enfermagem

Hospital São Paulo SPDM Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina Hospital Universitário da UNIFESP Sistema de Gestão da Qualidade

DESATIVAÇÃO DE CATETER VENOSO CENTRAL Enf a.(s): Andreia Paz, Renata Maciel e Paula Alves

Hospital São Paulo SPDM Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina Hospital Universitário da UNIFESP

Hospital São Paulo SPDM Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina Hospital Universitário da UNIFESP

ATIVAÇÃO DE UM CATETER VENOSO CENTRAL Enf a.(s): Andreia Paz, Renata Maciel e Paula Alves

Promover uma via de acesso para administrar drogas intravenosas.

1 OBJETIVO: Administrar medicamentos que irritam o tecido muscular. Obter efeito sistêmico mais rápido.

Promover o acesso da via endovenosa para administração de medicamentos e soluções parenterais.

Hospital São Paulo SPDM Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina Hospital Universitário da UNIFESP

TIPO DE MATERIAL PERIODICIDADE DE TROCA OBSERVAÇÃO. - Não há troca programada.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR PREVENÇÃO DAS INFECÇÕES ASSOCIADAS A CATETER INTRAVASCULAR

CATETER VENOSO CENTRAL - MANUTENÇÃO Enf a.(s): Andreia Paz, Renata Maciel e Paula Alves

INSTRUÇÃO DE TRABALHO

PREVENÇÃO DE INFECÇÃO PRIMÁRIA DE CORRENTE SANGUÍNEA - IPCS

Procedimento Operacional Padrão (POP) Assistência de Enfermagem Título. Realização de Punção Venosa Periférica com Cateter sobre Agulha

1 OBJETIVO: Administrar medicamentos que irritam o tecido muscular. Obter efeito sistêmico mais rápido.

ROTINA DE PREVENÇÃO DE INFECÇÃO DE TRATO VASCULAR

Hospital São Paulo SPDM Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina Hospital Universitário da UNIFESP

Hospital São Paulo SPDM Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina Hospital Universitário da UNIFESP

Hospital São Paulo SPDM Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina Hospital Universitário da UNIFESP

RELATO DE EXPERIÊNCIA: ATIVAÇÃO DO CATETER TOTALMENTE IMPLANTADO (PORT CATH) EM PACIENTES ONCO HEMATOLÓGICOS

INSTRUÇÃO DE TRABALHO

23/10/2015 MELHORES PRÁTICAS NA MANUTENÇÃO DE ACESSOS VASCULARES. Evolução da Terapia Infusional. Histórico da terapia infusional

Técnicas de administração de medicamentos

Hospital São Paulo SPDM Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina Hospital Universitário da UNIFESP

Hospital São Paulo SPDM Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina Hospital Universitário da UNIFESP Sistema de Gestão da Qualidade

Procedimento Operacional Padrão. Gerência de Enfermagem ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS POR VIA INTRAVENOSA POP 02

Data da aprovação: 1. CONCEITOS

CONTRAINDICAÇÕES: Medicações que não possuem formulação para via endovenosa. Impossibilidade de obtenção de uma via para acesso venoso.

Médico Enfermeiro. Manter a integridade microbiológica e equilíbrio físico químico dos medicamentos.

PREVENÇÃO DE INFECÇÃO HOSPITALAR ASSOCIADA A CATETER VESICAL

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO CLEMNTINO FRAGA FILHO DIVISÃO DE ENFERMAGEM

LABORATÓRIO DE PRÁTICAS EM ENFERMAGEM SUGESTÕES DE MATERIAIS PARA AULAS PRÁTICAS

UNIVERSIDADE FEDERAL. MATERNIDADE-ESCOLA DA UFRJ Divisão de Enfermagem PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO DO RIO DE JANEIRO POP N 81

Procedimento Operacional Padrão. Gerência de Enfermagem ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS POR VIA SUBCUTÂNEA POP 04

Hospital São Paulo SPDM Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina Hospital Universitário da UNIFESP

Procedimento Operacional Padrão (POP) Título. Punção venosa periférica com cateter sobre a agulha em recémnascidos

FLEBITE E N F ª L U A N A Z A G O T I M E D E T E R A P I A I N F U S I O N A L H C / U F T M

Hospital São Paulo SPDM Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina Hospital Universitário da UNIFESP

ENFERMAGEM FUNDAMENTOS E PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM. HIGIENE Aula 9. Profª. Tatiane da Silva Campos

PROTOCOLO PARA COLETA DE HEMOCULTURA

Dietoterapia e Vias de Administração de Dietas. Prof. Carlos Alberto C. Ricaldoni

INDICAÇÕES: Em RNs instáveis hemodinamicamente e/ou em uso de drogas vasoativas e inotrópicas.

ENFERMAGEM ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS. MEDICAÇÃO INTRAMUSCULAR Parte 1. Profª. Tatiane da Silva Campos

CONCEITO Consiste na coleta de uma amostra de urina com técnica asséptica em um coletor de plástico estéril.

Contraindicação: passagens nasais ocluídas, traumas de crânio, face, pescoço e coagulopatias,

Hospital São Paulo SPDM Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina Hospital Universitário da UNIFESP Sistema de Gestão da Qualidade

PROTOCOLO OPERACIONAL PADRÃO

Sistema de Gestão da Qualidade

Hospital São Paulo SPDM Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina Hospital Universitário da UNIFESP

PREVENÇÃO DE INFECCÇÃO ASSOCIADA A CATETER VENOSO CENTRAL / CVC. Data Versão/Revisões Descrição Autor

PUNÇÃO VENOSA PERIFÉRICA

Limpeza do Inalador. Materiais Necessários 14/08/2017. Aparelho inalador;

USO DE CATÉTERES PARA QUIMIOTERÁPICOS. Cateter Periférico / Subcutâneo

ENFERMAGEM FUNDAMENTOS E PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM. HIGIENE Aula 10. Profª. Tatiane da Silva Campos

PREPARAÇÃO E INJEÇÃO. um guia para os pacientes. Veja a página 2 para a dosagem recomendada para adultos e crianças.

HOSPITAL SÃO PAULO UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO Diretoria de Enfermagem

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO POP ASSUNTO: Aspiração de Secreção Traqueal/Oral/Nasal

ENFERMAGEM FUNDAMENTOS E PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM. HIGIENE Aula 11. Profª. Tatiane da Silva Campos

COLETA DE URINA PARA ELEMENTOS ANORMAIS E SEDIMENTOS ( EAS) Enfª( s): Sandra Chaves e Andreia Paz, Cilene Bisagni, Elisabeth Novello

Procedimento Operacional Padrão (POP) Serviço de Controle de Infecção Hospitalar. Título Instalação e manutenção de dreno de tórax

ACESSOS VASCULARES PREVENÇÃO E CUIDADOS DE ENFERMAGEM RESIDÊNCIA INTEGRADA MULTIPROFISSIONAL EM SAÚDE ENFª FRANCIELE TONIOLO ENFª LUIZA CASABURI

Procedimento Operacional Padrão (POP) Título

COLETA DE SANGUE PARA HEMOCULTURA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO. MATERNIDADE-ESCOLA DA UFRJ Divisão de Enfermagem

ENFERMAGEM EM ONCOLOGIA. Renata Loretti Ribeiro Enfermeira COREN/SP

Transcrição:

MACROPROCESSO: Assistência Página: 1/5 PROCESSO GERAL: Atendimento de SUMÁRIO 1 OBJETIVO: Puncionar o cateter vascular central de longa permanência totalmente implantado (port-a-cath ou CVCTI) para administrar medicamentos e soluções intravenosas 2 APLICAÇÃO: Aos pacientes com port-a-cath e prescrição médica de quimioterápicos, antiemeticos e outras soluções que fazem parte do tratamento 3 RESPONSABILIDADE: 4 MATERIAIS: Bandeja, 01 par de luvas estéreis, 01 par de luvas de procedimento, máscara, 2 pacotes de gazes estéril, 01 frasco de clorexidina alcoólica a 0,5%, 01 frasco de clorexidina degermante a 2%, 01 agulha tipo Huber (infantil ou adulto), 01 seringa de 10 ml (para aspiração), 01 seringa de 20 ml, 2 ampolas de solução fisiológica, 1 agulha 40x12, 01 curativo de filme transparente (ou fita adesiva microporosa), medicamento (preparado na farmácia de quimioterapia) com extensão e torneirinha de duas vias já preenchidas 1 DESCRIÇÃO AÇÕES AGENTES REFERÊNCIAS Prescrição médica Confirme a identificação do paciente e o procedimento a POP Identificação do paciente ser realizado com pulseira 2 Higienize as mãos POP Higienização das mãos 3 Reúna o material na bandeja e leve-o ao quarto do paciente 4 Identifique-se ao paciente e confira o nome completo que consta na prescrição e na pulseira de identificação 5 Explique o procedimento ao paciente/acompanhante e solicite ao paciente que evite conversar durante a realização do procedimento Prescrição médica Paciente/acompanhante POP Identificação do paciente com pulseira 6 Higienize as mãos POP Higienização simples das mãos 7 Coloque a máscara 8 Calce as luvas de procedimento 9 Observe a região onde o sistema está inserido, palpando o tambor para delimitar suas bordas 10 Realize a degermação local com clorexidina degermante a 2% e passe em seguida gaze estéril embebida em solução fisiológica 11 Retire as luvas de procedimento, descarte-as e higienize as mãos NR 32 POP Higienização das mãos

MACROPROCESSO: Assistência Página: 2/5 PROCESSO GERAL: Atendimento de 12 13 14 15 16 17 18 Abra os seguintes materiais em um campo estéril (ex: campo fenestrado): 1 seringa de 10 ml, agulha tipo Huber, 1 pacote de gaze estéril, 1 seringa de 20 ml, 1 agulha 40x12 Abra as duas ampolas de solução fisiológica Abra um pacote de gaze, mantendo-a em sua própria embalagem e embeba com clorexidina alcoolica 0,5% Calce as luvas estéreis Com técnica estéril aspire 20 ml de SF e mantenha sobre o campo Conecte a seringa de 20 ml na agulha Huber e preencha o tubo extensor com 10mL de SF Desconecte a seringa de 20 ml e conecte a seringa de 10 ml (vazia) Faça a antissepsia da pele, no local e no entorno do sistema (cerca de 5 cm) com movimentos circulares do centro para fora utilizando a gaze embebida com clorexidina alcoólica 0,5% Este procedimento deve ser realizado repetidas vezes, trocando-se a gaze até que não apresente nenhuma sujidade aparente Segure as bordas do tambor com a mão não dominante e com a mão dominante, segure a seringa e o dispositivo apropriado da agulha de Huber Solicite ao paciente que inspire e imediatamente puncione com a agulha em 90 graus com o reservatório do cateter, no centro do selo de látex do tambor, até sentir que a agulha toque o fundo do mesmo (com auxílio de outro profissional) 19 Informe ao paciente que retorne a respiração normal 20 Aspire 6 ml vagarosamente até constatar um refluxo regular de sangue (OBS: se não houver refluxo interrompa o procedimento e comunique o médico) 21 Desconecte a seringa de 10 ml e conecte a seringa de 20 ml com 10 ml de solução fisiológica Injete vagarosamente, atentando para sinais de infiltração subcutânea 22 Retire a seringa e conecte a extensão e a torneirinha preenchidas com o medicamento que será instalado 23 Coloque uma gaze dobrada em dois no espaço entre a agulha de Huber e a pele para apoiar a agulha (em caso de dispositivo com sistema de segurança verifique a técnica que deve ser utilizada) Instruções do fabricante 24 Cubra a punção com o filme transparente ou com gaze e fita adesiva microporosa Fixe a extensão para não deslocar a agulha do lugar

MACROPROCESSO: Assistência Página: 3/5 PROCESSO GERAL: Atendimento de 25 Retire as luvas e higienize as mãos 26 Oriente o paciente/acompanhante sobre os cuidados para a manutenção do cateter POP Higiene simples das Mãos 27 Deixe o paciente confortável 28 Calce as luvas de procedimento 29 30 31 Recolha o material do quarto, mantendo a unidade organizada Descarte agulhas no recipiente adequado de perfurocortante e o restante em lixo adequado Lave a bandeja com água e sabão, seque com papel toalha e passe álcool 70%, Técnico e enfermagem, Técnico e, Técnico e, Técnico e PGRSS 32 Retire as luvas e descarte-as PGRSS 33 Higienize as mãos 34 Registre o procedimento realizado na anotação de enfermagem Assine e carimbe Prescrição de enfermagem Evolução multiprofissional Anotação de Assistenciais: Infecção Punção em local errado Infiltração/Extravasamento RISCOS Avaliação (G; P) (4,2) (4,3) (3;1) Mitigação (nº passo) 2-34 9,10,16-21 16-24 Ocupacionais: Contaminação do profissional (4;2) 2-33

MACROPROCESSO: Assistência Página: 4/5 PROCESSO GERAL: Atendimento de OBSERVAÇÕES A punção deste tipo de cateter deve ser realizada, obrigatoriamente, pelo enfermeiro, conforme determinação do COREN Observe a pele em volta do tambor e ao longo do trajeto do cateter, não puncione se houver sinais evidentes de infecção Pergunte ao paciente se sentiu dor, desconforto ou dificuldades respiratórias desde a última punção Punções distantes do centro do selo do port-a-cath ou quando a agulha não atinge o fundo do tambor não será possível constatar refluxo de sangue ou infundir o soro, retire a agulha, descarte-a e realize novo procedimento de punção Utilizar obrigatoriamente agulha tipo Huber, não se deve utilizar agulha comum ou scalp para não danificar o látex do selo do port-a-cath Não utilizar seringas menores que 10 ml, pois estas imprimem uma pressão maior que o recomendado no interior do selo e há risco de desconexão entre o tambor e o cateter Se não conseguir obter refluxo nem infundir o soro com facilidade o sistema pode estar deslocado ou obstruído, solicite avaliação da equipe médica (não force a desobstrução) Suspenda a infusão e solicite avaliação médica caso o paciente: refira dor ou desconforto, apresente vazamento por fora da agulha ou eritema local ou apresente tremores e febre logo em seguida à punção Para os pacientes internados que manterão a punção por mais de um dia, realizar curativo diário com gazes e fita adesiva ou filme transparente por 7 dias, e trocar a agulha da punção em até 7 dias Para punção de heparinização do cateter, após agulhado, conectar uma seringa de 10 ml vazia e aspirar 6mL (refluxo sanguíneo) e em seguida desprezar Na sequência, injetar 20mL de SF0,9% e conectar a outra seringa com a solução de heparina (0,2 ml de heparina + 9,8 ml de SF0,9%) Infundir 6 ml da solução com pressão positiva (clampear via) e a seguir retirar agulha Colocar uma compressa de gaze dobrada sobre o tambor e cobrir com curativo de filme transparente ou gaze e fita adesiva microporosa Caso o paciente não utilize o cateter por um período de 30 dias, ele deverá ser orientado para retornar e refazer a heparinização do cateter O cateter pode permanecer salinizado por no máximo 24 horas REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: 1 Bonassa EMA, Bonfim E, Bonfim G and Meira AOS Administração dos agentes antineoplásicos In: Bonassa EMA and Gato MIR Terapêutica oncológica para enfermeiros e farmacêuticos 4 ed Atheneu, 2012 2 Brasil Procuradoria Geral da República Secretaria-Geral Plano de Gerenciamento dos Resíduos de Serviços de Saúde da Procuradoria Geral da República - Brasília: PGR/SSI- Saúde/SA, 2012 3 Clim MW, Sepkowitz KA, Zuccotti G, Fraser VJ, Warren DK, Perl TM, Speck K, Jernigan JA, Robles JR, Wong ES The effect of daily bathing with chlorhexidine on the acquisition of methicillin-resistant Staphylococcus aureus, vancomycin-resistant Enterococcus, and healthcare-associated bloodstream infections: results of a quasi-experimental multicenter trial Crit Care Med 2009 Jun;37(6):1858-65 4 COREN-SP Conselho Regional de de São Paulo Parecer nº 60 de 2013 Punção de Cateter Venoso Central de Longa Permanência Port-a-cath por profissional de In: COREN-SP Publicações São Paulo, 2013 5 Infusion Nursing Society Infusion Therapy: Standards of Practice Journal of Infusion Nursing 2016;39:66-89

MACROPROCESSO: Assistência Página: 5/5 PROCESSO GERAL: Atendimento de 6 Norma Regulamentadora 32 - Segurança e Saúde no Trabalho em Serviços de Saúde Portaria GM nº 485, de 11 de novembro de 2005 Diário Oficial da União, Brasília, DF, de 16 de Novembro de 2005 7 Pedreira MLG, Harada MJCS Terapia Intravenosa e Infusões São Paulo, Editora Yendis; 2011 8 Tonon LM Rotina do manuseio de cateter venoso central totalmente implantado em um hospital escola Monografia Curso de especialização modalidade residência da UNIFESP São Paulo, 2003 9 Vescia S, Baumgärtner AK, Jacobs VR, Kiechle-Bahat M, Rody A, Loibl S and Harbeck N Management of venous port systems in oncology: a review of current evidence Ann Oncol 2008 Jan;19(1):9-15 ELABORAÇÃO Elaborado por: Revisado por: Aprovado por: 2007 Graziella Maria Amâncio Taveira COREN/SP 51144 Selma Montosa Fonseca COREN/SP 27707 Edvane Birelo Lopes De Domenico COREN/SP: 52290-SP Fernanda Cristina de Araujo Almeida COREN-SP: 401209 Jean Marcos Singh Manoel COREN-SP: 470794 Lilian Lestingi Labbadia COREN/SP: 58266 Daniela Bicudo Angelieri COREN/SP: 84905 Selma Montosa Fonseca COREN/SP 27707 Elizabeth P M Almeida COREN/SP 30751 2012 2018 Nathalia Perazzo Tereran COREN/SP:99953 Leila Blanes - COREN/SP: 68603 Adriana Figueiredo de Almeida Santos Coren-SP- 300026 Enf Cristiane MVAlféri Coren/SP: 321383 Profa Dra Maria Isabel S Carmagnani (2007/2012) Coren/SP 16708 Profa Dra Maria Isabel S Carmagnani (2007/2012) Coren/SP 16708 Profa Dra Angélica Belasco (2017) COREN: 46874 Diretora de do HSP