RESPONSABILIDADES NO TRANSPORTE DE PRODUTOS PERIGOSOS



Documentos relacionados
PERGUNTAS FREQUENTES SOBRE TRANSPORTE DE PRODUTOS PERIGOSOS

CAPÍTULO IX DO TRANSPORTE DE PRODUTOS E/OU RESÍDUOS PERIGOSOS

DECRETO N.º , DE 18 DE MAIO DE 1988

DECRETO Nº , DE 18 DE MAIO DE 1988

LEGISLAÇÃO CITADA......

RESOLUÇÃO Nº 3.665/11, DE 4 DE MAIO DE 2011

REGULAMENTO PARA O TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE PRODUTOS PERIGOSOS RTPP Resolução nº 3665/11 ANTT Atualizada com as Resoluções ANTT nº 3762/12 e 3886/12

III Seminário Transporte de Derivados de Petróleo

INSTRUÇÃO NORMATIVA N 008, DE 27 JUNHO DE R E S O L V E

LEI Nº 9.611, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998

MANUAL DOCUMENTAÇÕES E ORIENTAÇÕES PARA EXPEDIÇÃO E TRANSPORTE DE EMBALAGENS VAZIAS NÃO LIMPAS

Novas Práticas para o Limite Legal de Peso no Transporte de Agregado no Brasil

Dispõe sobre o transporte de cargas perigosas no Estado do Rio Grande do Sul, e dá outras providências.

AULA 20 TRANSPORTE DE PRODUTOS PERIGOSOS

MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE TRANSPORTE, DESCARGA E ARMAZENAMENTO DOS PRODUTOS TRITON MÁQUINAS AGRÍCOLAS LTDA E TRITON FERTILANCE LTDA.

Consórcio Fênix Rua Cândido Ramos nº550 - CEP Capoeiras - Florianópolis/SC - Brasil CNPJ / sac@consorciofenix.com.

LEI Nº 7.877, DE 28 DE DEZEMBRO DE Dispõe sobre o Transporte de Cargas Perigosas no Estado do Rio Grande do Sul e dá outras providências.

CONTRATAÇÃO DE TERCEIRIZAÇÃO PARA PRODUTOS DE HIGIENE PESSOAL, COSMÉTICOS E PERFUMES

BASE NORMATIVA. Normas Brasileiras para o Transporte Terrestre de Produtos Perigosos

RESOLUÇÃO SEMA Nº 028/2010

Agência Nacional de Transportes Terrestres REGULAMENTAÇÃO DO TRANSPORTE TERRESTRE DE PRODUTOS PERIGOSOS. Painel Setorial Inmetro - Produtos Perigosos

RESOLUÇÃO - RDC Nº. 176, DE 21 DE SETEMBRO DE 2006.

PERGUNTAS E RESPOSTAS

CURSO PARA CONDUTORES DE VEÍCULOS DE TRANSPORTE DE PRODUTOS PERIGOSOS

MANUAL DE OPERAÇAO PARA O TRANSPORTE DE MATERIAL BIOLOGICO ESPECIMES PARA DIAGNOSTICOS UM 3373 e ESPECIMES HUMANO EM ISENÇÃO

Código de Defesa do Consumidor

PREENCHA CORRETAMENTE A FICHA DE EMERGÊNCIA E ENVELOPE PARA TRANSPORTE DE PRODUTOS PERIGOSOS

ESTADO DO MARANHÃO SECRETARIA DE SEGURANÇA PÚBLICA CORPO DE BOMBEIROS MILITAR COMANDO GERAL

CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS DE TERCEIRIZAÇÃO PARA PRODUTOS FARMACÊUTICOS NO ÂMBITO DO MERCOSUL

DECRETO Nº DE 20 DE FEVEREIRO DE 2009

O TRANSPORTE DE COISAS E A RESPONSABILIDADE CIVIL

Resolução 3.658/11 (RNTRC) Capítulo Solicitar o Certificado do RNTRC (CRNTRC) [...]

ANEXO 3 CONDIÇÕES DE COMPARTILHAMENTO DE INFRA-ESTRUTURA PARA INTERCONEXÃO

Curso de Embalagem para Transporte e Exportação

IRPF 2014 CARTILHA IR 2014

MATO GROSSO PREFEITURA MUNICIPAL DE LUCAS DO RIO VERDE CONTROLE INTERNO

E S P E C I F I C A Ç Õ E S

ÍNDICE 1. Introdução 2. Transporte Terrestre de Produto Perigoso

Dispõe sobre o transporte rodoviário de cargas por conta de terceiros e mediante remuneração e revoga a Lei nº 6.813, de 10 de julho de 1980.

Ministério do Meio Ambiente Conselho Nacional do Meio Ambiente CONAMA

REGULAMENTO. Capítulo 1º. Definições:

LEI Nº 9.503, DE 23 DE SETEMBRO DE 1997.

ANTT - AGÊNCIA NACIONAL DE TRANSPORTES TERRESTRES DIRETORIA PROPOSTA DE RESOLUÇÃO

Especial Imposto de Renda 2015

DECRETO N.º DE 28 DE FEVEREIRO DE 2011*

REGULAMENTO INTERNO PARA O USO DA VIATURA DO CCD PM CASCAIS

PROPOSTA DE RESOLUÇÃO

Regulamentação técnica de segurança aplicável ao transporte rodoviário de mercadorias perigosas (ADR)

PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS E VIAÇÃO DIVISÃO DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA PROJETO BÁSICO

Apresentação DOCUMENTOS INSTITUCIONAIS ELETROS

Políticas de Garantia

ANEXO II.2 PROJETO BÁSICO SISTEMA DE CONTROLE DA QUALIDADE

Parágrafo único. A instalação dos equipamentos e mobiliários referidos no art. 2º desta Lei deverá respeitar o direito à paisagem.

armazenamento, manuseio e descarte de embalagens

WORKSHOP TRANSPORTE TERRESTRE DE PRODUTOS PERIGOSOS. REALIZADO EM 17/09/2004 LOCAL: NTC PROMOVIDO: ABTLP, NTC & LOGISTICA, ASSOCIQUIM e ABIQUIM

REGULAMENTO DA CENTRAL ANALÍTICA MULTIUSUÁRIO

NORMA VISTORIA DE VEÍCULOS DE CARGA

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

1.2. Presenteador: pessoa física ou jurídica que adquire o FLOT TRAVEL CARD mediante a compra direta de carga de valor.

Bem vindos! Marcos Vilela de Moura Leite. UNOPAR Ituiutaba MG

O Transporte Terrestre de Produtos Perigosos no MERCOSUL

Segurança com Pr P odutos o Q u Q ími m cos

O que é APR (Análise Preliminar de Risco)? Objetivos da APR Entre os principais objetivos da análise preliminar de risco, podemos destacar:

Torna obrigatória a contratação do serviço de Inspeção de Segurança Veicular mediante processo de licitação pública.

Instrução Normativa 1.343, DE , DA SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL

NORMA INTERNA STR N.º 08/2007 Versão III atualizada em 09/07/2012 SETORES ENVOLVIDOS:

CAPÍTULO XVI DAS PENALIDADES

RESOLVEU: I - probidade na condução das atividades no melhor interesse de seus clientes e na integridade do mercado;

NORMA DE CONTROLE DE CIRCULAÇÃO INTERNA - NOR 204

REGULAMENTO. Presenteador: É a pessoa física ou jurídica que adquire o VALE-VIAGEM CVC, mediante a compra direta de cargas de valores.

TERMO DE REFERÊNCIA ANEXO I ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO E SUPORTE DO LICENCIAMENTO ATLASSIAN JIRA

A TODOS OS USUÁRIOS DA FFM. (Versão atualizada)

(Do Sr. Antonio Carlos Mendes Thame) O Congresso Nacional decreta:

AGÊNCIA NACIONAL DO PETRÓLEO

Anexo IV Conhecimento específico Responsável Técnico. Estrutura Curricular do Curso para Responsável Técnico 125h/a

NORMA OPERACIONAL PARA O LICENCIAMENTO AMBIENTAL DA ATIVIDADE DE TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE PRODUTOS PERIGOSOS NO ÂMBITO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

ORDEM DE SERVIÇO Nº 03/2003-GAB

Somos credenciados pelo MEC para os cursos de pós-graduação a distância. E somos registrados no CREA de Campos do Goytacazes-RJ. Estamos totalmente

Fiscal Legislação Aduaneira Controle Aduaneiro de Veículos Fábio lobo Copyright. Curso Agora eu Passo - Todos os direitos reservados ao autor.

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

REGULAMENTO INTERNO DOS CAMPOS DE FÉRIAS DA LIPOR

POLÍTICA NACIONAL DE GARANTIA

14APOSTILA TRANSPORTE DE PRODUTOS PERIGOSOS

NR4- SESMT. Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho. Alunos:

INSTRUÇÃO NORMATIVA 006/2011-UNEMAT

ESTADO DE MATO GROSSO CÂMARA MUNICIPAL DE CUIABÁ

MULTA VALOR EM UFIR MULTA

Notas: Aprovada pela Deliberação CECA nº 4.497, de 03 de setembro de Publicada no DOERJ de 21 de setembro de 2004.

Tipos de Cargas e Veículos - 10h/a

2º A tara será cadastrada em quilogramas como unidade de medida.

LEI N , DE 05 DE JANEIRO DE 2007

Segurança Operacional em Máquinas e Equipamentos

M D F -e CONSIDERAÇÕES INICIAIS

Índice. Política Geral de Garantia...3. Equipamento com Defeito...4. Envio de Equipamentos...5. Pessoa Física...5. Pessoa Jurídica...

Introdução. Da Previsão Legal SÃO BERNARDO DO CAMPO, OUTUBRO DE 2014

MARPOL 73/78 ANEXO III REGRAS PARA A PREVENÇÃO DA POLUIÇÃO POR SUBSTÂNCIAS DANOSAS TRANSPORTADAS POR MAR SOB A FORMA DE EMBALAGENS

MARPOL 73/78 ANEXO III REGRAS PARA A PREVENÇÃO DA POLUIÇÃO POR SUBSTÂNCIAS DANOSAS TRANSPORTADAS POR MAR SOB A FORMA DE EMBALAGENS

ESTADO DO CEARÁ PREFEITURA MUNICIPAL DE BARBALHA EDITAL Nº. 02/2014 RETIFICAÇÃO DO EDITAL DE PROCESSO SELETIVO SIMPLIFICADO Nº01/2014

DECRETO Nº 4.074, DE 04 DE JANEIRO DE 2002:

Transcrição:

RESPONSABILIDADES NO TRANSPORTE DE PRODUTOS PERIGOSOS Ainda em novembro, divulgamos informativo ressaltando a importância dos equipamentos de segurança no transporte de produtos perigosos. Alguns associados encaminharam suas dúvidas relativas ao tema, que é vasto e complexo. Mas a responsabilidade no transporte não se limita apenas às Revendas, sendo aplicáveis ao também ao fabricante, ao expedidor até ao transportador da carga. Para melhor orientá-los, é preciso levar ao conhecimento as obrigações de cada parte, conforme prevê o Decreto n.º 96.044/98, que aprova o regulamento do Transporte de Produtos Perigosos. Recomendamos que o distribuidor/expedidor formalize contrato com a empresa transportadora (pessoa jurídica) para o transporte de produtos até o destinatário. Isto porque no transporte de produtos perigosos a responsabilidade é sempre solidária, ou seja, se qualquer irregularidade for constatada, a penalidade sempre recairá tanto no distribuidor/expedidor como no transportador de carga. A penalidade é dupla. Por isso, mesmo quando o distribuidor/expedidor realiza corretamente todas as operações necessárias para o transporte de produtos perigosos, o distribuidor será penalizado se o transportador falhar. A importância do contrato, nesse caso, é formalizar e disciplinar as responsabilidades da empresa transportadora. Responsabilidades dos Fabricantes: O fabricante deve fornecer ao distribuidor/expedidor: Informações relativas ao preenchimento da Ficha de Emergência e os cuidados a serem tomados no transporte e manuseio do produto. Especificações para o acondicionamento do produto e, quando for o caso, a relação do conjunto de equipamentos para emergências. As responsabilidades no momento do embarque dos produtos são do expedidor e do transportador. Responsabilidades do Expedidor: O expedidor fornecerá ao transportador:

Os produtos perigosos fracionados devidamente rotulados, etiquetados e marcados. A Ficha de Emergência. Nota Fiscal do Produto com as descrições exigidas. Envelope para Transporte. Os rótulos de risco e painéis de segurança para uso nos veículos, informando ao condutor as características dos produtos a serem transportados. Cabe ainda ao expedidor: A responsabilidade pelo acondicionamento do produto a ser transportado, de acordo com as especificações do fabricante. Informar os cuidados no transporte e no manuseio. As operações de carga: nas operações de carga (expedidor) e descarga (responsabilidade do destinatário), cuidados especiais serão adotados, especialmente quanto à amarração da carga, a fim de evitar danos, avarias ou acidentes. Ao expedidor e ao destinatário cumpre orientar e treinar o pessoal empregado nas atividades de carga e descarga. Responsabilidades do transportador: Constituem deveres e obrigações do transportador: Usar veículos apropriados para o transporte. Dar adequada manutenção e utilização aos veículos e equipamentos. Motorista deve ser habilitado para o Transporte de Produtos Perigosos, ou seja, deve possuir o curso MOOP Movimentação de Produtos Perigosos. Vistoriar as condições de funcionamento e segurança do veículo e equipamentos de acordo com a natureza da carga a ser transportada, na periodicidade regulamentar. Transportar produtos a granel de acordo com o especificado no "Certificado de Capacitação para o Transporte de Produtos Perigosos a Granel".

Acompanhar, para ressalva das responsabilidades do transporte, as operações executadas pelo expedidor ou destinatário de carga, descarga e transbordo, adotando as cautelas necessárias para prevenir riscos à saúde e integridade física de seus prepostos e ao meio ambiente. Requerer o Certificado de Capacitação para o Transporte de Produtos Perigosos a Granel e, quando for o caso, exigir do expedidor os seguintes documentos: - Documento Fiscal do produto transportado, contendo as seguintes informações: a) número e nome apropriado para embarque. b) classe e subclasse (quando for o caso) a qual o produto pertence. c) declaração assinada pelo expedidor de que o produto está adequadamente acondicionado para suportar os riscos normais de carregamento, descarregamento e transporte, conforme a regulamentação em vigor. - Ficha de Emergência e Envelope para o Transporte, emitidos pelo expedidor, de acordo com as NBR-7503, NBR-7504 e NBR-8285, preenchidos conforme instruções fornecidas pelo fabricante ou importador do produto transportado, contendo: a) orientação do fabricante do produto quanto ao que deve ser feito e como fazer em caso de emergência, acidente ou avaria; b) telefone de emergência da corporação de bombeiros e dos órgãos de policiamento do trânsito, da defesa civil e do meio ambiente ao longo do itinerário. Providenciar para que o veículo porte o conjunto de equipamentos necessários às situações de emergência, acidente ou avaria, assegurando-se do seu bom funcionamento. Instruir o pessoal envolvido na operação de transporte quanto à correta utilização dos equipamentos necessários às situações de emergência, acidente ou avaria, conforme as instruções do expedidor. Fornecer aos seus prepostos os trajes e equipamentos de segurança no trabalho, de acordo com as normas expedidas pelo Ministério do Trabalho, zelando para que sejam utilizados nas operações de transporte, carga, descarga e transbordo.

Providenciar a correta utilização, nos veículos e equipamentos, dos rótulos de risco e painéis de segurança adequados aos produtos transportados. Realizar as operações de transbordo observando os procedimentos e utilizando os equipamentos recomendados pelo expedidor ou fabricante do produto. Dar orientação quanto à correta estivagem da carga do veículo, sempre que, por acordo com o expedidor, seja co-responsável pelas operações de carregamento e descarregamento. Observações importantes: Se o transportador receber a carga largada ou for impedido, pelo expedidor ou destinatário, de acompanhar carga e descarga, ficará desonerado da responsabilidade por acidente ou avaria decorrentes do mau acondicionamento da carga. Quando o transporte for realizado por transportador comercial autônomo, alguns dos deveres e obrigações constituem responsabilidade de quem o tiver contratado. O Transportador deverá fazer cumprir todos os procedimentos do Decreto para Transporte, no que se refere à carga, documentação, identificação de risco, etc. O expedidor é solidariamente responsável com o transportador na hipótese de receber, para transporte, produtos cuja embalagem apresente sinais de violação, deterioração, mau estado de conservação ou de qualquer forma infrinja o Regulamento de Transportes de Produtos Perigosos e demais normas ou instruções aplicáveis. Responsabilidade solidária do EXPEDIDOR e TRANSPORTADOR: Inspeção de segurança no veículo. Emprego da simbologia de risco. Roteiro da viagem. Instruções ao motorista. Check list de despacho; e Instruções para limpeza e descontaminação.

OBS: Tanto o expedidor quanto o transportador devem ter conhecimentos sólidos sobre transporte de produtos perigosos. Fiscalização Competência: A fiscalização incumbe ao Ministério dos Transportes, sem prejuízo da competência das autoridades com jurisdição sobre a via por onde transite o veículo transportador de produtos perigosos. Portanto, para que a Polícia Rodoviária possa efetuar a fiscalização, é necessário que o dirigente do órgão de trânsito rodoviário delegue sua competência, mediante convênio ou outro instrumento legal. Constatada Irregularidade: O veículo será apreendido e a carga transbordada. MULTAS A quem se aplica? A empresa transportadora e ao distribuidor/expedidor de produtos perigosos. Multas exclusivas do Expedidor: - Não prestar os necessários esclarecimentos técnicos em situações de emergência ou acidentes, quando solicitados pelas autoridades. - Não comparecer ao local do acidente quando expressamente convocado pela autoridade competente. - Não lançar na nota fiscal, o Nome Apropriado para Embarque, classe de risco ou número ONU. Multas exclusivas do Transportador: - Transportar, juntamente com produto perigoso, pessoas, animais, alimentos ou medicamentos destinados ao consumo humano ou animal, ou, ainda, embalagens destinadas a estes bens. - Transportar produto perigoso desacompanhado de Certificado de Capacitação para o Transporte de Produtos Perigosos a Granel.

Multas exclusivas do Transportador cometidas pelo motorista: - Circular em vias públicas nas quais não seja permitido o trânsito de veículos transportando produtos perigosos. - Não dar imediata ciência da imobilização do veículo em caso de emergência, acidente ou avaria, que são cometidas pelo motorista. Multas onde o transportador e o expedidor são responsáveis solidários: - Falta da Ficha de Emergência e Envelope para Transporte. - Falta dos painéis de segurança e rótulos de risco. - Falta dos conjuntos de equipamentos para situações de emergência e EPI, que são as mais comuns. Valores: As infrações punidas com multa vão de 123,4 UFIR a 617 UFIR e classificam-se, de acordo com a sua gravidade, em três grupos: I - Primeiro Grupo - 617 UFIR; II - Segundo Grupo - 308,5 UFIR; e III - Terceiro Grupo - 123,4 UFIR. Na reincidência específica, a multa será aplicada em dobro. Valores conforme Portaria Nº 38 do DENATRAN, de 10/12/98, publicada no DOU de 11/12/98. Diferencial de custos para Transportadores (Pessoa Jurídica) e Autônomos (Pessoa Física) Nos serviços de fretes e carretos prestados por Pessoa Física à Pessoa Jurídica, há retenção na fonte de IRPF (calculado pela tabela progressiva) e INSS (11%), de acordo com exemplo abaixo: Exemplo: Serviço de Frete no valor de R$ 2.000,00 IRRF (15%) ( 2.000, x 15%) 197,05 = 102,95 INSS (11%) 2.000, x 11% = 220,00

Valor a pagar do serviço de frete a PF é de R$ 1.677,05 TABELA PROGRESSIVA Rendimentos do Trabalho: 15% e 27,5% conforme tabela progressiva mensal abaixo reproduzida, para fatos geradores ocorridos no ano-calendário de 2007: Base de cálculo mensal em R$ Alíquota % Parcela a deduzir do imposto em R$ Até 1.313,69 - - De 1.313,70 até 2.625,12 15,0 197,05 Acima de 2.625,12 27,5 525,19 Esclarecemos ainda que, nesses casos, compete à fonte pagadora (expedidor) a retenção dos impostos e repasse ao governo. Portanto, quando a pessoa física faz mais de um frete no mesmo mês, os valores do frete são somados para formar a base de cálculo do IRPF. Nota-se que os serviços prestados por pessoa física representam um gasto muito maior para o distribuidor/expedidor, além de outras implicações desfavoráveis, conforme descrito. Dúvidas sobre o tema? Entre em contato conosco através do telefone (19) 3203-9884 ou escreva para andav@andav.com.br ANDAV A força que une o distribuidor. www.andav.com.br