TÍTULO: EMBALADORA DE TABULEIROS DE DAMAS CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: ENGENHARIAS E TECNOLOGIAS SUBÁREA: ENGENHARIAS



Documentos relacionados
TÍTULO: PROGRAMAÇÃO DE CLP PARA UMA MÁQUINA DE SECÇÃO SEGMENTOS ORGÂNICOS

Automação Industrial Parte 2

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO CURSO: CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO. Profª Danielle Casillo

AUTOMAҪÃO INDUSTRIAL E LINHAS DE PRODUҪÃO FLEXÍVEIS

TÍTULO: ENVERNIZADORA DE PORTA OBJETOS CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: ENGENHARIAS E TECNOLOGIAS SUBÁREA: ENGENHARIAS INSTITUIÇÃO: FACULDADE DE JAGUARIÚNA

Rodrigo Baleeiro Silva Engenheiro de Controle e Automação. Introdução à Engenharia de Controle e Automação

Fundamentos de Automação

A automação em nossas vidas 25/10/2015. Módulo IV Tecnologia. TECNOLOGIA Conceito e História

Fundamentos de Automação. Controladores

TÍTULO: JANELA AUTOMATIZADA QUE OPERA A PARTIR DE DADOS METEOROLÓGICOS OBTIDOS POR SENSORES

Técnico/a de Refrigeração e Climatização

Automação Industrial. Prof. Ms. Getúlio Teruo Tateoki.

4. Controlador Lógico Programável

TÍTULO: UTILIZAÇÃO DE SENSORES PARA UMA SELADORA AUTOMATICA DE TABULEIROS DE DAMAS

Controladores Lógicos Programáveis (CLPs)

Automação industrial Sensores

Profª Danielle Casillo

Bancada Didática para CLP SIEMENS (LOGO!) - XC123 -

Introdução à Engenharia de Automação

SENSOR DE VELOCIDADE Hudson Pinheiro de Andrade

A01 Controle Linguagens: IL e LD

Manual de funcionamento Esteira transportadora

Programa Ladder para Esteiras Transportadoras Automação Semestre 01/2015

Reparador de Circuitos Eletrônicos

TECNOLOGIA EM MECATRÔNICA INDUSTRIAL CONTROLADORES LÓGICOS PROGRAMÁVEIS

Princípio de Funcionamento

FAPERJ & PIUES/PUC-Rio FÍSICA E MATEMÁTICA DO ENSINO MÉDIO APLICADAS A SISTEMAS DE ENGENHARIA

Parte 02 O Controlador Lógico Programável

Fundamentos de Automação. Hidráulica 01/06/2015. Hidráulica. Hidráulica. Hidráulica. Considerações Iniciais CURSO DE AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL

CONHECIMENTO ESPECÍFICO

Permite a coleta de dados em tempo real dos processos de produção, possuindo, também, interfaces para a transferência dos dados para os sistemas

Wander Samuel Maass. Edson Basquiroto ORIENTADOR NA EMPRESA. Antônio Carlos Tavares SUPERVISOR NA FURB

ELETRÓNICA E AUTOMAÇÃO

INTRODUÇÃO À AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL

GERADORES MECÂNICOS DE ENERGIA ELÉTRICA

PROGRAMAÇÃO EM LINGUAGEM LADDER LINGUAGEM DE RELÉS

UNIVERSIDADE CEUMA CAMPUS RENASCENÇA CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO. Professor Leonardo Gonsioroski

CONTROLADOR LÓGICO PROGRAMAVEL

FACULDADE PITÁGORAS DISCIPLINA: ARQUITETURA DE COMPUTADORES

Profª Danielle Casillo

Utilização de Gás. Módulo: Válvulas e Sistemas de Controle

SENSORES INDUTIVOS E CAPACITIVOS. Instrumentação - Profs. Isaac Silva - Filipi Viana - Felipe Dalla Vecchia 2013

INFORMATIVO DE PRODUTO

IINTRODUÇÃO SOFTWARE DE PROGRAMAÇÃO GP-SOFTWARE

Procure pensar em outros exemplos da nossa vida em que os sensores estão presentes.

3.1.6 Entradas digitais Quantidade: 8. Tipo: NPN / PNP conforme configuração, dividida em 2 grupos de 4 entradas. Impedância de entrada: 8.8KΩ.

RET Relatório Técnico de Encerramento Título do Teste TESTE DE HIDROVARIADOR DE VELOCIDADE HENFEL MODELO HFPM2500

3. CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS

5 Entrada e Saída de Dados:

Opere sua válvula diafragma da forma que mais lhe convier

Fundamentos de Automação. Pneumática 01/06/2015. Pneumática. Pneumática. Pneumática. Considerações Iniciais CURSO DE AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL

*OBS: Chave estrela-triângulo: tensão de partida limitada a 58% da tensão nominal.

CIRCUITO DE POTÊNCIA. Chaves com comando a distância

Principais funções de movimento em analisadores médicos.

Equipamentos Elétricos e Eletrônicos de Potência Ltda.

Automação Industrial

Universidade Federal de Minas Gerais Escola de Engenharia Departamento de Engenharia Eletrônica Laboratório de Informática Industrial

Alarme Automotivo com mensagem para móvel utilizando Arduino

Cálculo Diferencial e Integral 80hrs Funções de uma variável e seus gráficos; Limites e continuidade; Derivada; Diferencial; Integral.

Conceitos Básicos de Automação. Exemplo Motivador

Motores em miniatura proporcionam um grande desempenho para analisadores médicos

Contatores Contatores são dispositivos de manobra mecânica, eletromagneticamente, construídos para uma elevada freguência de operação.

O Laboratório de Garagem

CAPACITAÇÃO EM NOVAS TECNOLOGIAS: Um desafio constante. (A Mecatrônica como exemplo do estado da arte)

Família CJ2. Novos CLPs com alta qualidade comprovada. Controladores Programáveis

Introdução. Criar um sistema capaz de interagir com o ambiente. Um transdutor é um componente que transforma um tipo de energia em outro.

CAPÍTULO 2 - TIPOS DE MÁQUINAS ASSÍNCRONAS TRIFÁSICAS

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA

Sistemas Pneumáticos

PERFIL PROFISSIONAL OPERADOR(A) DE ELECTRÓNICA. PERFIL PROFISSIONAL Operador/a de Electrónica Nível 2 CATÁLOGO NACIONAL DE QUALIFICAÇÕES 1/16

Automação. Industrial. Prof. Alexandre Landim

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Conectores de derivação e distribuição de sinais e energia PRV e PPV

REVISÃO ENEM. Prof. Heveraldo

Manual do instalador Box Input Rev Figura 01 Apresentação do Box Input.

Descrição dos pinos do Módulo Driver Motor com Dupla Ponte-H - L298N:

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA PARAÍBA TEMA DA AULA PROFESSOR: RONIMACK TRAJANO DE SOUZA

- Leia cuidadosamente este manual antes de ligar o Driver. - A Neoyama Automação se reserva no direito de fazer alterações sem aviso prévio.

Administração Central Unidade de Ensino Médio e Técnico EIXO TECNOLÓGICO: CONTROLE E PROCESSOS INDUSTRIAIS

UNED-CUBATÃO Conhecimentos básicosb Automação Industrial

4.3. Máquina de estados: São utilizados em sistemas de complexos, é de fácil transformação para ladder desde que não haja muitas ramificações.

1ª PARTE: INFORMAÇÃO TECNOLÓGICA ELETROTÉCNICA - IT

Válvulas: Podem ser: -CONTROLADORAS DE DIREÇÃO. -CONTROLADORAS DE FLUXO. -CONTROLADORAS DE PRESSÃO. - DE BLOQUEIO.

ELEMENTOS ORGÂNICOS DE MÁQUINAS II AT-102

Sensores e atuadores (continuação)

AUC1. Circuitos Eletrohidráulicos e Eletropneumáticos. Parte III 14/02/2015 1

Arquitetura das Unidades de Controle Eletrônico

Bibliografia Básica: GEORGINI, M. Automação aplicada: descrição e implementação de sistemas seuqenciais com PLC s. São Paulo. Erica, 2000.

IW10. Rev.: 02. Especificações Técnicas

das válvulas de vazão de líquidos e gases

Comandos Eletro-eletrônicos SENSORES

Suporte para TV IS4313

Potência elétrica e consumo de energia

Até meados da década de 60, todo o controle dos processos fabris, nas indústrias e fabricações em geral, era feito através de lógica de relês.

APLICAÇÕES INDUSTRIAIS DE ROBÔS

Quando comparado com uma chave mecânica, uma chave eletrônica apresenta vantagens e desvantagens.

As disciplinas de Sistemas CNC garantem ao educando subsídios para o entendimento das técnicas de utilização e programação das máquinas CNC.

Curso de Tecnologia 1º semestre Introdução à Informática Professor: Gale. Thiago R. França: Denis Brolesi: :

70 Por Weruska Goeking

Transcrição:

Anais do Conic-Semesp. Volume 1, 2013 - Faculdade Anhanguera de Campinas - Unidade 3. ISSN 2357-8904 TÍTULO: EMBALADORA DE TABULEIROS DE DAMAS CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: ENGENHARIAS E TECNOLOGIAS SUBÁREA: ENGENHARIAS INSTITUIÇÃO: FACULDADE DE JAGUARIÚNA AUTOR(ES): EDUARDO CANTARANI ORIENTADOR(ES): EDNERT RAFAEL ROZIN TUCCI

COMANDOS ELÉTRICOS E AUTOMAÇÃO Eduardo Cantarani - RA 10901268 Engenharia de Controle e Automação Turma A 8º Semestre RESUMO: O projeto desenvolvido é uma mesa seladora de embalagens plásticas de baixa densidade ( PEBD ) encolhível. Com a utilização dos conhecimentos adquiridos no curso de engenharia de controle e automação, foi possível desenvolver o circuito de comando elétrico e assim automatizarmos a seladora que dispõe de dispositivos elétricos, mecânicos, pneumáticos e controlador lógico programável, que executa toda operação da máquina em automático. INTRODUÇÃO Com a necessidade cada vez maior de produzir mais e melhor, surgiu a Revolução Industrial, ocorrida a partir da segunda metade do século XVIII. Grande marco da substituição do trabalho braçal por máquinas que executavam a mesma tarefa com maior eficiência e qualidade, a Revolução acelerou o processo de transformação e desenvolvimento de novas tecnologias, mas foi com a ajuda do inventor James Watt que a máquina a vapor se tornou mais eficiente, com a implantação do regulador de velocidade. Assim, estava criado o sistema que unia as tecnologias pneumáticas e hidráulicas. As primeiras máquinas movidas à eletricidade surgiram em meados do século XIX, graças a esforços de diversos pesquisadores entre eles Michael Faraday e André-Marie Ampère, levando ao desenvolvimento de motores que, conectados a comandos elétricos, acionavam alavancas. O conceito de automação foi instituído nos Estados Unidos apenas em 1946, nas fábricas automotivas e, atualmente, o termo significa qualquer sistema que utilize computação e que substitua o trabalho humano com o intuito de aumentar a velocidade e a qualidade dos processos produtivos, a segurança dos funcionários, além de obter maior controle, planejamento e flexibilidade da produção, apenas a partir dos anos 1960, e que surgiram os primeiros robôs mecânicos a incorporar sistemas de micro processamento e unir tecnologias mecânicas e elétricas. Com isto cria-se no mercado um campo enorme para a área de engenharia de controle e automação, e pensando nisto o grupo SPPED V6, utilizando os conhecimentos adquiridos criou o sistema de controle e automação da mesa seladora.

DESCRIÇÃO A automação da mesa seladora foi elaborada com o emprego de sensores ópticos, atuadores eletropnemáticos, motor de para brisa 24Vcc, fonte de tensão 24Vcc, resistência, botoeiras, contatores e um PLC micrologix 1100, equipamentos estes básico para efetuar a automação e integração entre os equipamentos, com a utilização da linguagem em ladder, segue abaixo uma pequena descrição de cada componente: Sensores ópticos de Reflexão:- consiste na transmissão e recepção de luz, quando o objeto entra na faixa de detecção do sensor, a luz é refletida para o receptor, que está encapsulado no mesmo corpo que o emissor, comutando o estado de saída do sensor Vantagens: Pode ser usado com qualquer material Vida longa Faixa grande de medição Resposta rápida Pode retirar o ruído ambiente Permite o uso de fibras ópticas Figura. 01 Atuadores eletro pneumáticos de dupla ação:- Elementos que convertem a pressão de ar ou de fluido hidráulico em força ou torque. Podem ser de ação: Linear; Rotativa; Outros tipos.

FACULDADE DE JAGUARIÚNA Figura. 2 Atuadores de dupla ação Motor de para brisa 24Vcc Figura. 3 Dados técnicos Motor de para brisa

Fonte de tensão 24Vcc:- A fonte de tensão representa o dispositivo que é capaz de fornecer uma diferença de potencial, e permitir que com esta diferença de potencial ocorra o estabelecimento de uma corrente elétrica Figura 4 Fonte de tensão 220Vca/24Vcc Resistência de Aquecimento isolada:- As resistências de aquecimento convertem energia elétrica em calor por meio do processo de aquecimento Joule descoberto por James Prescott Joule em 1841; ao fazer circular uma corrente elétrica por um condutor observou que se libertava calor devido à resistência oferecida pelo condutor. Atualmente as resistências de aquecimento são utilizadas para uma infinidade de aplicações. A grande maioria delas é fabricada com um fio de uma liga de níquel (80%) e crómio (20%). Esta liga suporta temperaturas muito altas (1000 C), é resistivo (condição necessária para produzir calor), é muito resistente aos impactos e é inoxidável. Figura 5 Tipos de resistência elétrica de aquecimento

Botoeiras:- As botoeiras são chaves elétricas acionadas manualmente que apresentam, geralmente, um contato aberto e outro fechado. Figura 6 Tipos de Botoeiras Contatores:- É formada basicamente por um eletroímã e um conjunto de chaves operado pelo fluxo magnético do eletroímã quando energizado. Figura 7 Contatores e esquemas de ligação

CLP:- ( Controlador Lógico Programável ), O CLP foi introduzido na planta da GM em 1969 e os Estados Unidos e a Europa foram os primeiros beneficiados com a tecnologia que só chegou ao Brasil mais tarde, nos anos de 1980. Os CLPs são dispositivos digitais que permitem controlar o processo fabril graças a uma memória programável que reúne as instruções que devem ser repassadas para as máquinas responsáveis pela produção industrial. À medida que o CLP foi incorporado nas indústrias, evoluiu e adquiriu novas funções e é hoje capaz de executar sequenciamento, temporização, contagem, energização/desenergização e manipulação de dados, regulação PID, lógica fuzzy, entre outras funções. Os CLPs podem ser programados por meio de computadores, são adequados para os ambientes industriais muitas vezes inóspitos e possuem linguagem amigável. Figura 8 Mocrologic 1100 Linguagem Ladder:- É uma linguagem de programação gráfica, em forma de diagrama, que por ser de fácil criação e interpretação e representar ligações físicas entre componentes eletrônicos (sensores e atuadores), acaba sendo bastante utilizada em ambiente industrial. Em um diagrama LADDER simples, podemos encontrar três tipos de elementos básicos: 1) Contato (Contact): É o elemento que representa o sensor, ou seja, a entrada de sinal no bloco de controle lógico. Pode ser uma chave, um sensor reflexivo, um final de curso ou até mesmo o contato de algum relé auxiliar.

2) Bobina (coil): É o elemento atuador, ou seja, o elemento acionado ou desligado pelo bloco de controle lógico. Pode ser uma contator, um motor, uma lâmpada, um atuador auditivo, etc. 3) Memória ou Relé Interno (Internal Relay): É a representação do estado de um contato ou bobina em memória, sem conexão direta com elementos externos. RESULTADOS Com a utilização do comando elétrico somando a automação do sistema, empregando os conhecimentos adquiridos, conseguimos efetuar os testes sendo devidamente ajustado tempo de controle, otimizando o sincronismo entre sistema mecânico e eletro pneumático. Figura 9 Foto da Mesa Seladora Projeto SPEED V6

CONCLUSÃO Pudemos concluir que o programa desenvolvido apresentou excelente funcionalidade, garantindo a integração dos equipamentos mecânicos, elétricos e pneumático, com o software desenvolvido para o Projeto em questão. BIBLIOGRAFIA http://www.osetoreletrico.com.br/web/component/content/article/57-artigos-ematerias/343-xxxx.html> Acesso em: 30 de Setembro de 2012 http://www.mecatronica.org.br/disciplinas/cuscopic/artigos/ladder/ladder.pdf> em: 30 de Setembro de 2012 Acesso http://pt.wikipedia.org/wiki/linguagem_ladder > Acesso em: 30 de Setembro de 2012 http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichatecnicaaula.html?aula=800> Acesso em: 30 de Setembro de 2012 http://algol.dcc.ufla.br/~giacomin/com145/eletricidade.pdf> Acesso em: 30 de Setembro de 2012