PROCEDIMENTOS PARA CADASTRO DE FABRICANTES E HOMOLOGAÇÃO DE POSTES DE CONCRETO (Aplicação em Entradas de Serviço de Unidades Consumidoras)

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Transcrição:

1. Objetivo Estabelecer os critérios para o cadastramento de fabricantes e homologação dos tipos de postes de concreto para utilização em entradas de serviço de unidades consumidoras atendidas pela rede secundária de distribuição da COPEL. Os postes homologados poderão ser comercializados no mercado consumidor. Para venda à COPEL, via licitação, além da inscrição no cadastro técnico da DIS/SCD/DMED e da homologação dos seus produtos, o fabricante deverá estar inscrito no Cadastro de Fornecedores da COPEL. 2. Cadastro Técnico na área de Normalização Técnica 2.1. Critérios 2.1.1 O fabricante de postes para entrada de serviço deverá consultar esta e a 917100 - Postes de Concreto para Entradas de Serviço, as quais estão disponíveis no site: www.copel.com/normas. 2.1.2 O fabricante deverá produzir os postes de acordo com as orientações apresentadas nesta norma e na 917100. A critério da COPEL e somente quando previamente autorizado, poderão ser aceitos postes com características diferentes das apresentadas na 917100. 2.1.3 Os postes a serem homologados deverão ser submetidos aos ensaios previstos nesta norma. 2.1.4 A COPEL, sem prévio aviso, poderá realizar inspeções nas instalações do fabricante. 2.1.5 A seu critério, e sem prévio aviso, a COPEL poderá executar ensaios nos postes em produção, nos estoques aguardando comercialização, nas instalações do fabricante ou em distribuidoras com as quais foram comercializados. 2.1.6 As alterações quanto a marca, endereço, razão social, etc, deverão ser informadas a COPEL DIS/SCD/DMED. 2.2. Procedimentos Para proceder a homologação dos postes de sua fabricação, o interessado deverá: a) Enviar correspondência à COPEL, informando quais tipos de postes deseja homologar. Deverá ser homologado todos os postes de uma mesma família. Por exemplo, se informado o poste tipo PM1, deverão ser ensaiados e homologados os postes de 75, 100, 200 e 300 dan deste tipo; b) Fornecer o Contrato Social do fabricante, onde deverá constar como objetivo a fabricação de postes de concreto para uso em entradas de serviço; c) Fornecer a ART do Responsável Técnico pelo Projeto e Execução dos postes, constando na descrição os tipos de postes a serem homologados; d) Fornecer uma cópia da Certidão de Registro da empresa ou cópia da certidão anual emitida como comprovante de regularidade junto ao CREA; e) Fornecer outras informações que julgar pertinentes. A fim de manter o cadastro e a disponibilização das informações atualizadas aos seus clientes, os fabricantes devem enviar os formulários completos e atualizados. O Relatório de Ensaios em Poste de Concreto para Entrada de Serviço, Anexo I desta, será preenchido pela equipe de inspetores da COPEL, quando da execução dos ensaios. Será preenchido um Relatório com os resultados dos ensaios aprovados para cada tipo de poste a ser homologado, os quais deverão ser assinados pelo responsável técnico e pelo proprietário da empresa. Página 1

3. Procedimentos para Inspeção e Ensaios de Postes para Entradas de Serviço 3.1 Acabamento Os postes devem apresentar superfícies suficientemente lisas, sem fendas ou fraturas (exceto pequenas trincas capilares, não orientadas segundo o comprimento do poste, inerentes ao próprio material). 3.2 Tolerância Estabelecidos o formato e as dimensões do poste, de acordo com o padrão, admitem-se as seguintes tolerâncias: - +/- 50 mm para o comprimento nominal (L), para os traços de referência e sinal demarcatório; - +/- 5 mm para as dimensões transversais; - -1 mm ou +2 mm para o diâmetro dos furos, quando não indicado no padrão; - demais tolerâncias são indicadas no padrão. Obs.: As tolerâncias não são acumulativas. 3.3 Inspeção Geral Antes de iniciar os ensaios, o inspetor deve fazer uma inspeção geral para comprovar se os postes estão em conformidade com os elementos característicos requeridos, verificando: a) acabamento; b) dimensões; c) furação (posição, diâmetro e desobstrução); d) identificação. 3.4 Ensaios 3.4.1 Elasticidade O poste deve satisfazer às exigências mínimas quanto às flechas e trincas, previstas a seguir: a) Flecha: O poste submetido a uma tração igual à resistência nominal não deve apresentar flecha, no plano de aplicação dos esforços, superior a 3,5% do comprimento nominal. b) Flecha Residual: A flecha residual, medida depois que se anula a aplicação de um esforço correspondente a 140% da resistência nominal (1,4 Rn), no plano de aplicação dos esforços, não deve ser superior a 0,35% do comprimento nominal. c) Trincas: Todo poste submetido a uma tração igual a resistência nominal (Rn) não deve apresentar trincas, exceto as capilares. Após a retirada do esforço correspondente a 140% da resistência nominal (1,4 Rn), as trincas que eventualmente apareceram durante a aplicação devem fechar-se ou tornar-se capilares. 3.4.2 Resistência a ruptura A resistência a ruptura não deve ser inferior a 2 vezes a resistência nominal (2 Rn), quando ensaiados conforme o roteiro estabelecido no Anexo II. 3.4.3 Cobrimento e afastamento da armadura Qualquer ponto da armadura, longitudinal ou transversal, deve ter cobrimento de concreto com espessura mínima de 10 mm. Deve-se descobrir as barras da armadura em cinco pontos ao longo do comprimento do poste, com o emprego de martelo ou talhadeira, podendo-se aproveitar a quebra do concreto nos ensaios. Mede-se, em cada ponto, a espessura do concreto. 3.5 Pessoal e Equipamentos necessários para a realização dos ensaios O fabricante deve dispor de bancada de ensaios, preferencialmente junto à fábrica, equipamento, materiais, acessórios e pessoal necessários à realização dos ensaios. Página 2

4. Suspensão da Homologação Após a constatação de que um ou mais tipos de poste homologado não atende às exigências mínimas quanto à qualidade do material, acabamento, resistência mecânica, ensaio de elasticidade e/ou de ruptura, a COPEL poderá suspender a homologação do(s) poste(s) em que se constatou a irregularidade, bem como de toda a família deste mesmo tipo de poste. Neste caso, para obter nova homologação, o fabricante deverá rever o projeto do produto, construir novas amostras e solicitar a COPEL que realize novos ensaios para a aceitação. Obs.: A solicitação de nova homologação poderá ocorrer após um prazo de 60 dias. 5. Cancelamento do Cadastro A retirada do fabricante do cadastro técnico para fornecimento de postes para entradas de serviço ao mercado consumidor, ocorrerá quando houver: Fornecimento/comercialização de postes, de sua fabricação, para os quais o fabricante não possui homologação; Fornecimento/comercialização de postes de sua fabricação que teve a homologação suspensa pela COPEL e para os quais não foi solicitada nova homologação; Fabricação/fornecimento/comercialização de postes com qualidade que demonstrem visivelmente irregularidades que comprometam a segurança e a utilização do produto; Adulteração das inscrições no corpo do poste; Fornecimento de postes sem o devido tempo de cura ; Irregularidades do produto em relação à 917100 e à NBR 8451. Outras irregularidades que comprometam a aplicação e o desempenho do produto. Obs.: A reativação do cadastro poderá ser solicitada decorrido um prazo mínimo de 90 dias da suspensão do cadastro, atendendo as exigências normais e submetendo-se a nova inspeção/verificação por parte da COPEL. 6. Endereço para Correspondência As informações julgadas pertinentes poderão ser encaminhadas, através de qualquer agência da COPEL, para: DIS / SCD / DMED Departamento de Medição da Distribuição Rua José Izidoro Biazetto, 158, Bloco E, Bairro: Mossunguê, 81200-240 Curitiba - PR Email: medicao@copel.com Página 3

ANEXO I COPEL Distribuição RELATÓRIO DE ENSAIOS EM POSTE DE CONCRETO PARA E. S. RAZÃO SOCIAL DADOS GERAIS DO FABRICANTE E DO POSTE MARCA DO POSTE SCD / DMED ENDEREÇO CIDADE ESTADO C E P FONE FAX E MAIL POSTE MACIÇO (M) OU DUPLO T (DT) NBR APLICÁVEL APLICÁVEL DATA DO ENSAIO DIMEN.DA BASE: (mm X mm) DIMEN. DO TOPO: (mm X mm) MARCA ENGAST RES MECÂNICA COMP NOMINAL ENGASTAMENTO TIPO DO POSTE X X dan m INSPEÇÃO VISUAL IDENTIFICAÇÃO TRINCAS COBRIMENTO FURAÇÃO FERRAGEM ARMADURA ESTRIBOS DIMENSÕES ACABAMENTO APR ( ) APR ( ) APR ( ) APR ( ) APR ( ) APR ( ) APR ( ) APR ( ) APR ( ) REP ( ) REP ( ) REP ( ) REP ( ) REP ( ) REP ( ) REP ( ) REP ( ) REP ( ) FLECHA SOB APLICAÇÃO DA CARGA NOMINAL FLECHA RESIDUAL APÓS A APLICAÇÃO DE 1,4 X RESISTÊNCIA NOMINAL (5 minutos) VALOR DA FORÇA APLICADA NO MOMENTO DA RUPTURA ENSAIO DE ELASTICIDADE MÁXIMO ADMISSÍVEL = 3,5% DO COMPRIMENTO NOMINAL mm MÁXIMO ADMISSÍVEL = 0,35% DO COMPRIMENTO NOMINAL mm ENSAIO DE RUPTURA dan MÍNIMO ADMISSÍVEL : DOBRO DA RESISTÊNCIA NOMINAL FERRAGEM APLICADA NA FABRICAÇÃO DO POSTE NÚMERO DE ESTRIBOS DISTÂNCIA ENTRE ESTRIBOS RESULTADO FINAL APROVADO ( ) REPROVADO ( ) PROFISSIONAL(AIS) DA COPEL ENVOLVIDO(S) NOS ENSAIOS LOCAL DE REALIZAÇÃO DOS ENSAIOS mm DECLARAÇÃO DO FABRICANTE / RESPONSÁVEL TÉCNICO RESPONSABILIZAMO-NOS PELAS INFORMAÇÕES CONTIDAS NESTE RELATÓRIO DE ENSAIOS E COMPROMETEMO-NOS A MANTER A QUALIDADE E AS CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS EQUIVALENTES ÀS APRESENTADAS NESTE DOCUMENTO, EM TODAS AS UNIDADES DESTE MODELO PRODUZIDAS FUTURAMENTE. DECLARAMOS AINDA, TER CIÊNCIA DOS CONTEÚDOS DA 917100 E E DA NECESSIDADE DE CONSULTAR PERIODICAMENTE A COPEL, DIRETAMENTE OU VIA INTERNET, SOBRE EVENTUAIS ALTERAÇÕES NAS NORMAS APLICÁVEIS À FABRICAÇÃO E CADASTRAMENTO DE POSTES DE ENTRADA DE SERVIÇO. NOME DO RESPONSÁVEL TÉCNICO CREA ASSINATURA DO RESPONSÁVEL TÉCNICO e-mail TELEFONE NOME DO PROPRIETÁRIO OU PREPOSTO NÚMERO DO RG ASSINATURA DO PROPRIETÁRIO OU PREPOSTO e-mail TELEFONE Página 4

1. Objetivo Ensaios de Elasticidade e Ruptura ANEXO II Verificar a: a) elasticidade do poste com carga nominal; b) elasticidade do poste com 140% da carga nominal e flecha residual; c) resistência à ruptura do poste; d) carga real de ruptura do poste. 2. Sequência dos Ensaios Sempre que dois ou mais dos ensaios acima referidos forem realizados em uma mesma amostra, é necessário obedecer à sequência apresentada para se evitar que um ensaio afete o resultado do outro. 3. Procedimento Geral 3.1 Para a realização de qualquer um dos quatro ensaios acima, o poste deve estar rigidamente engastado à distância e da base, onde: e = L / 10 + 600 mm, sendo L = comprimento do poste em mm. Antes da realização de qualquer ensaio que envolva medição de flecha ou de flecha residual, o engastamento deve ser previamente acomodado. 3.2 A aplicação e a retirada dos esforços devem ser sempre lentas e gradativas, devendo ser evitadas variações bruscas do carregamento durante os ensaios. 3.3 A distância do plano de aplicação dos esforços ao topo do poste a ser utilizada nos ensaios deve ser 200 mm. 4. Procedimentos Específicos 4.1 Ensaio de verificação da elasticidade do poste com carga nominal: Com o poste engastado conforme o item 3 deste anexo, aplicar o esforço Rn, correspondente à sua resistência nominal, à distância de 200 mm do topo, durante 1(um) minuto, no mínimo, para permitir a acomodação do engastamento. Com o engastamento já acomodado, aplicar novamente o esforço Rn durante 5 (cinco) minutos, no mínimo. Após 5 (cinco) minutos ou mais, desde o início da aplicação do Rn, com Rn ainda aplicado: o poste não deve apresentar trincas, exceto as capilares, conforme item 3.4.1.c desta ; a flecha lida no plano de aplicação dos esforços não deve ser superior a 3,5% do comprimento nominal (L) do poste. O esforço Rn deve ser aplicado através da cinta de aço presa no poste, conforme item 3 deste anexo. Terminado o ensaio, deve-se manter o poste engastado e a cinta de aço presa, para permitir a execução dos ensaios seguintes da série, se for o caso. 4.2 Ensaio de verificação da elasticidade do poste com 140% da carga nominal e flecha residual: Deve-se adotar os procedimentos do ensaio anterior, porém, aplicando-se um esforço igual a 1,4 Rn, correspondente ao carregamento máximo excepcional, durante 5 (cinco) a 10 (dez) minutos. após 5 (cinco) minutos, desde o início da aplicação e mantendo 1,4 Rn ainda aplicado, o poste pode apresentar trincas capilares e não capilares, conforme item 3.4.1.c desta ; retirado o esforço, após 5 (cinco) a 10 (dez) minutos, o poste pode apresentar apenas trincas capilares, conforme item 3.4.1.c desta ; retirado o esforço e deixando o poste retornar à posição inicial, sem qualquer interferência externa, a flecha residual pode ser no máximo de 0,35% do comprimento nominal (L) do poste. 4.3 Ensaio de verificação da resistência à ruptura do poste: Deve-se adotar os procedimentos do ensaio anterior, porém, aplicando-se um esforço igual a 2 vezes a Rn, correspondente à carga mínima de ruptura do poste, durante 5 (cinco) minutos, no mínimo: o poste não deve apresentar ruptura, conforme item 3.4.2 desta. 4.4 Teste de ruptura do poste: Após a aplicação de 2 vezes a Rn, durante 5 minutos, conforme ensaio anterior, continuar aplicando esforço progressivo até provocar a ruptura do poste: o valor máximo lido no dinamômetro é igual à carga real de ruptura do poste. Este valor, obviamente, deve ser superior a 2 vezes Rn (resistência nominal do poste). Nota Importante: No caso de poste fabricado com material que não seja concreto, o fabricante deverá entrar em contato com a DIS/SCD/DMED, a fim de, caso necessário, estudar a aplicação e a adaptação dos ensaios às características do material empregado na fabricação do poste. Página 5

BANCADA PARA TESTES E ENSAIOS DE POSTES PARA ENTRADAS DE SERVIÇO (Sugestão para construção) Planta baixa Vista frontal Observação: Os palanques para ancoragem podem ser feitos com pedaços de trilho ou de postes de concreto ou barras de aço, para resistir ao esforço mínimo de tração de 1000 dan. Página 6

BANCADA PARA TESTES E ENSAIOS DE POSTES PARA ENTRADAS DE SERVIÇO (Sugestão para construção) Armadura (gaiola) do corpo da bancada Mesa para apoio e ferragens para fixação do poste Página 7

BANCADA PARA TESTES E ENSAIOS DE POSTES PARA ENTRADAS DE SERVIÇO (Sugestão para construção) Simulação do ensaio Notas: 1. As orientações contidas neste anexo podem sofrer alterações conforme as necessidades específicas de cada caso e de acordo com a disponibilidade de espaço de cada instalação. 2. O Responsável Técnico da fábrica poderá alterar estas especificações, desde que a bancada atenda às necessidades mínimas para as quais foi projetada e construída. 3. A COPEL poderá solicitar alterações necessárias à realização dos testes e ensaios. 4. Estas sugestões não implicam em qualquer responsabilidade por parte da COPEL. O Responsável Técnico deve ratificar ou alterar o que for necessário antes da construção da bancada. Página 8