Metalfrio Solutions S.A. Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2010 e 2009

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Transcrição:

Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2010 e 2009

Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2010 e 2009 Conteúdo Relatório da Administração 3-13 Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras 14-15 Balanços patrimoniais 16 Demonstrações de resultados 17 Demonstrações de resultados abrangestes 18 Demonstrações das mutações do patrimônio líquido 19-20 Demonstrações dos fluxos de caixa 21 Demonstrações do valor adicionado 22 23-119 2

Mensagem da administração Caro acionista, A Administração da Metalfrio apresenta com satisfação os resultados auferidos em 2010. Durante este ano (começando no 3T10) adotamos as normas contábeis IFRS (International Financial Reporting Standards) aplicados de forma retroativa a 1º de janeiro de 2009 para fins de comparabilidade. Isso permite que os resultados da Metalfrio sejam comparados a outras empresas do mundo inteiro. Portanto, nos comentários a seguir, quando são mencionados valores de trimestres passados, tais valores já estão de acordo com a norma IFRS. O EBITDA ajustado de 2010 foi de 98,1 milhões, com margem de 12,5%, acima dos R$67,6 milhões de 2009 (margem de 10,5%). Houve um aumento de 45,1% nesse indicador e de 2 pontos percentuais na margem EBITDA. A Companhia apurou em 2010 um lucro bruto 18,6% superior àquele apurado em 2009, com margem bruta de 19,5% em 2010 e 20,1% em 2009. O lucro líquido em 2010 foi de R$70,8 milhões, com margem líquida de 9,0%, enquanto que em 2009 foi de R$37,0 milhões, com margem líquida de 5,7%. A Companhia encerrou 2010 com endividamento líquido de R$123,5 milhões, que se compara com R$114,2 milhões ao final de 2009. A relação entre dívida líquida e EBITDA ajustado foi de 1,26 vezes em 2010, uma melhora em relação a 2009, quando este indicador foi de 1,69 vezes. No final de 2010 a Companhia adotou uma estratégia de antecipar a compra de matérias-primas para o primeiro semestre de 2011, aproveitando condições favoráveis negociadas na compra destes materiais. Por outro lado, isso levou a um aumento no capital de giro no final do período e conseqüentemente uma redução na geração operacional de caixa do ano, que ficou em R$49,7 milhões. Durante este ano a companhia concluiu a transferência das atividades fabris da linha de freezers horizontais da unidade de São Paulo para Três Lagoas, no Brasil; também iniciou a produção na nova linha de freezers horizontais em Celaya, no México. E iniciou os procedimentos para a construção de uma nova fábrica no Estado de Pernambuco, no Brasil. 3

Desempenho histórico Ao longo dos últimos cinco anos nossa receita líquida apresentou crescimento anual composto de 27,6% e o número de unidades vendidas teve crescimento de 27,0%. Na série histórica é possível visualizar os efeitos da crise financeira global que afetou significativamente todos os mercados em que atuamos, principalmente no 4T08 e no 1T09, levando a uma redução nos nossos volumes de produção. Já em 2010 houve recuperação nos volumes de vendas tanto na operação das Américas quanto na Europa, retomando a tendência de crescimento demonstrada em anos anteriores. CAGR 06 >> 10 27,0% 281,7 511,9 84,6 Unidades (mil) 06 >> 10 648,3 199,2 427,3 449,1 551,0 166,5 384,5 Receita líquida (R$ milhões) 06 >> 10 733,0 283,6 449,4 2006 2007 2008 2009 2010 Américas Europa Total CAGR 06 >> 10 27,6% 295,6 576,2 82,6 493,6 724,9 185,7 539,1 643,2 162,1 481,1 783,5 224,8 558,7 2006 2007 2008 2009 2010 Américas Europa Total Nosso EBITDA ajustado 1 cresceu, no período de 2006 a 2010, num ritmo anual de 40,9%, com margem EBITDA ajustado acima de 10% nos dois últimos anos. EBITDA ajustado em R$ milhões e margem como % da respectiva receita líquida CAGR 06 >> 10 40,9% 98,1 67,6 36,5 38,9 24,9 8,4% 6,3% 5,4% 10,5% 12,5% 2006 2007 2008 2009 2010 1 Ver reconciliação de EBITDA e EBITDA ajustado 4

Destaques do resultado consolidado Receita líquida e unidades vendidas Em 2010, nossa receita líquida foi de R$783,5 milhões, comparada com R$643,2 milhões em 2009, com aumento de 21,8%. No 4T10, nossa receita líquida foi de R$194,9 milhões, comparada com R$183,6 milhões no 4T09. Da receita líquida em 2010, R$46,3 milhões foram provenientes do segmento de serviços (prestação de serviços de manutenção e reparo de equipamentos e vendas de peças), comparados com R$43,7 milhões em 2009. Em número de equipamentos, vendemos 733,0 mil unidades em 2010, comparadas com vendas de 551,0 mil unidades em 2009, com aumento de 33,0%. No 4T10 vendemos 172,8 mil unidades, comparadas a 159,0 mil unidades no 4T09, com um aumento de 8,7%. Américas Em número de equipamentos, nossa operação das Américas vendeu 449,4 mil unidades em 2010, comparando-se com vendas de 384,5 mil unidades em 2009, com aumento de 16,9%. No 4T10 vendemos 118,8 mil unidades, comparadas a 129,1 mil unidades no 4T09, com uma redução de 8,0%. A receita líquida, de R$558,7 milhões em 2010, teve aumento de 16,1%, quando comparada com a receita líquida de R$481,1 milhões em 2009. No 4T10 a receita líquida foi de R$151,6 milhões, comparada com R$161,8 milhões no 4T09, com uma redução de 6,3%. Europa Nossa operação da Europa vendeu 283,6 mil unidades em 2010, comparando-se com vendas de 166,5 mil unidades em 2009, com aumento de 70,3%. No 4T10 vendemos 54,0 mil unidades, comparadas a 29,8 mil unidades em 2009, com um aumento de 81,1%. A receita líquida teve aumento de 38,7%, passando de R$162,1 milhões em 2009 para R$224,8 milhões em 2010. No 4T10 a receita líquida foi de R$43,3 milhões, comparada com R$21,9 milhões em 2009, um aumento de 97,8%. Em 2010, a diferença entre o aumento na receita líquida, de 38,7%, e no número de equipamentos vendidos, de 70,3%, está relacionada à redução em 18,6% do preço médio em Reais dos produtos vendidos na operação européia. Isso se deve basicamente à valorização do Real frente ao Euro em 15% entre os dois anos e a um diferente mix de produtos. Evolução da receita líquida (R$ milhões) 2009 >> 2010 4T09 >> 4T10 643,2 162,1 +21,8% +38,7% 783,5 224,8 +6,1% 194,9 183,6 +97,8% 21,9 43,3 481,1 +16,1% 558,7-6,3% 161,8 151,6 2009 2010 Europa Américas 4T09 Europa Américas 4T10 5

Abaixo apresentamos a evolução trimestral de nossa receita líquida e das unidades vendidas: RECEITA LÍQUIDA E UNIDADES Var. 4T10/ Var. 4T10/ 4T09 1T10 2T10 3T10 4T10 VENDIDAS 4T09 3T10 Receita líquida total (R$ Mn) 183,6 180,6 270,7 137,3 194,9 +6,1 +41,9 Américas 161,8 133,2 180,0 93,9 151,6-6,3 +61,3 Europa 21,9 47,5 90,7 43,3 43,3 +97,8-0,1 Unidades vendidas totais (mil) 159,0 171,0 255,5 133,7 172,8 +8,7 +29,2 Américas 129,1 114,4 142,6 73,7 118,8-8,0 +61,2 Europa 29,8 56,6 112,9 60,1 54,0 +81,1-10,1 Através do gráfico abaixo, de unidades vendidas das operações nas Américas e Europa, é possível visualizar o efeito da sazonalidade, especialmente na Europa: 129,1 114,4 142,6 112,9 118,8 90,9 90,9 65,8 56,6 73,7 60,1 54,0 32,3 29,8 2T09 3T09 4T09 1T10 2T10 3T10 4T10 Américas Europa Custo do produto vendido, lucro bruto e margem bruta consolidados O lucro bruto passou de R$129,0 milhões em 2009 para R$153,0 milhões em 2010, com um aumento de 18,6%, principalmente em função do aumento na receita líquida. A margem bruta passou de 20,1% em 2009 para 19,5% em 2010. O 38,3 principal fator responsável pela 33,8 redução em 0,6 pontos percentuais na margem bruta foram perdas temporárias na produtividade da linha de freezers horizontais no Brasil, associadas à transferência dessa atividade fabril de São Paulo 20,9% 18,7% para Três Lagoas, que afetaram o segundo semestre de 2010. Lucro bruto e margem bruta (R$ milhões) 58,1 27,0 34,2 21,4% 19,7% 17,5% 4T09 1T10 2T10 3T10 4T10 No 4T10, o lucro bruto foi de R$34,2 milhões (margem bruta de 17,5%) comparado com R$38,3 milhões no 4T09 (margem bruta de 20,9%), com uma redução de 10,8%. Esta redução na margem entre trimestres é reflexo das perdas temporárias de produtividade mencionadas acima. 6

Despesas operacionais (SG&A) consolidadas Despesas de vendas consolidadas Em 2010, as despesas de vendas foram de R$79,6 milhões, Despesas de vendas (R$ milhões) representando 10,2% da receita líquida. Em 2009, as despesas de vendas foram de R$70,8 milhões e representaram 11,0% da receita 23,9 22,9 25,6 líquida. Portanto, houve uma redução em aproximadamente 1 ponto percentual, basicamente devido às 15,5 15,5 despesas de vendas em 2009 terem 13,0% 13,1% 11,3% sido impactadas por complementos de 8,6% 8,5% provisão para devedores duvidosos e de promoções de vendas, ainda 4T09 1T10 2T10 3T10 4T10 refletindo os impactos da crise financeira mundial. No 4T10, as despesas de vendas foram de R$25,6 milhões, representando 13,1% da receita líquida, comparado com R$23,9 milhões no 4T09, representando 13,0%. Despesas gerais e administrativas consolidadas Em 2010, as despesas gerais e administrativas foram de R$26,3 milhões, representando 3,4% da receita líquida. Comparando-se com 2009, quando as despesas gerais e administrativas foram de R$27,1 milhões (4,2% da receita), houve redução de 3,1%. No 4T10, as despesas gerais e administrativas foram de R$6,8 milhões, um aumento de R$1,4 milhões em relação ao 4T09, quando as mesmas foram de R$5,4 milhões. Despesas gerais e administrativas (R$ milhões) 6,8 6,8 6,4 6,3 5,4 4,6% 3,6% 3,5% 2,9% 2,5% 4T09 1T10 2T10 3T10 4T10 Outras receitas (despesas) operacionais consolidadas Em 2010, as outras receitas operacionais líquidas foram de R$31,5 milhões, compostas basicamente por R$29,3 milhões de incentivos fiscais, R$4,2 milhões decorrentes de lucro na venda das antigas instalações da Klimasan em Izmir, que estavam inativas desde a inauguração da nova planta em Manisa em 2008 (valor de venda de R$8,9 milhões) e (R$3,1 milhões) de despesas de reestruturação das atividades fabris no Brasil. Para efeitos de comparação, em 2009 tivemos R$19,5 milhões de outras receitas operacionais líquidas, as quais foram compostas basicamente por R$21,0 milhões de incentivos fiscais. 7

No 4T10 tivemos outras receitas operacionais líquidas de R$11,8 milhões, compostas basicamente por R$10,9 milhões de incentivos fiscais. No 4T09 as outras receitas operacionais líquidas foram de R$7,1 milhões, basicamente compostas por R$7,3 milhões de incentivos fiscais. EBITDA e margem EBITDA consolidados Em 2010, nosso EBITDA ajustado foi de R$98,1 milhões, com margem EBITDA Ajustado (R$ milhões e % da receita líquida) EBITDA ajustado de 12,5%. Em 2009 tivemos EBITDA ajustado de 45,6 R$67,6 milhões, com margem de 10,5%. Portanto, houve uma melhora de 45,1% em valores absolutos, e melhora de 2 pontos percentuais na 20,6 19,7 18,7 margem. 16,9% 14,1 Os principais responsáveis pela 11,2% 10,9% melhora na margem EBITDA ajustado 10,3% 9,6% foram: (i) melhora de absorção das despesas administrativas, (ii) redução nas despesas com vendas e (iii) ganhos com incentivos fiscais em Três Lagoas. 4T09 1T10 2T10 3T10 4T10 No 4T10 nosso EBITDA ajustado foi de R$18,7 milhões, com margem de 9,6%, que se compara com R$20,6 milhões e margem de 11,2% no 4T09. Esta redução na margem entre trimestres é reflexo da redução na margem bruta, decorrente de perdas temporárias na produtividade da linha de freezers horizontais no Brasil, associadas à transferência dessa atividade fabril de São Paulo para Três Lagoas. Reconciliação do EBITDA e EBITDA Ajustado EBITDA consolidado (em milhões de reais) 4T09 1T10 2T10 3T10 4T10 2009 2010 Resultado operacional 14,6 13,8 40,6 6,2 12,4 46,6 73,0 Depreciação e amortização 5,2 5,0 5,0 5,1 5,6 18,7 20,7 EBITDA 19,8 18,8 45,6 11,3 17,9 65,3 93,7 Despesas com plano de outorga de opções (i) 0,8 0,9 0,0 0,0 0,5 2,3 1,4 Despesas de descontinuidade da linha em São Paulo (ii) 0,0 0,0 0,0 2,9 0,2 0,0 3,1 EBITDA Ajustado 20,6 19,7 45,6 14,1 18,7 67,6 98,1 Margem EBITDA Ajustado (%) 11,2% 10,9% 16,9% 10,3% 9,6% 10,5% 12,5% Ajustes ao EBITDA: i. Outorga de plano de opções: despesas de R$2,3 milhões em 2009 e R$1,4 milhões em 2010, reconhecidas no resultado do período no qual o direito é adquirido, calculadas de acordo com o CPC 10 e aprovado pela Deliberação CVM 562/08. ii. Descontinuidade da linha de produção em São Paulo: estas despesas de R$3,1 milhões estão sendo ajustadas ao EBITDA para manter a base de comparação com o mesmo período de 2009. Referem-se à descontinuidade da linha de freezers horizontais em São Paulo, basicamente com a demissão de mão-de-obra fabril. 8

Resultado financeiro Em 2010 tivemos resultado financeiro líquido positivo de R$8,3 milhões, composto por R$86,5 milhões de receitas financeiras e R$78,2 milhões de despesas financeiras. Em 2009 tivemos resultado financeiro líquido positivo de R$8,1 milhões, composto por R$58,8 milhões de receitas financeiras e R$50,7 milhões de despesas financeiras. Resultado Financeiro (R$ mn) 2009 2010 Var. 2010/ 2009 Juros com aplicações financeiras 23,8 18,2-5,6 Outras receitas financeiras 1,0 1,6 +0,5 Juros e Outras Receitas 24,8 19,7-5,0 Juros com empréstimos e financiamentos -19,2-16,7 +2,6 Outras despesas financeiras -4,1-6,0-1,9 Juros e Outras Despesas -23,3-22,7 +0,6 Ganhos com operações de "swap e "forward" 15,4 19,8 +4,4 Perdas com operações de "swap e "forward" -7,5-18,4-11,0 Resultado de Operações com Derivativos 7,9 1,4-6,5 Ganhos com variações cambiais 18,6 46,9 +28,3 Perdas com variações cambiais -19,9-37,1-17,1 Variação Cambial, líquida -1,3 9,8 +11,1 Resultado Financeiro, líquido 8,1 8,3 +0,2 Os juros com aplicações financeiras foram de R$18,2 milhões em 2010 e de R$23,8 milhões em 2009. Esta redução ocorreu basicamente devido ao fato de que em 2009 houve uma maior valorização das aplicações em títulos de renda fixa (Bonds) devido à recuperação no cenário econômico global depois da crise mundial em 2008/2009. As despesas financeiras com juros de empréstimos foram de R$16,7 milhões em 2010 e de R$19,2 milhões em 2009. Esta redução ocorre no sentido inverso do aumento de nossa dívida bruta, e é resultado basicamente de liquidações de empréstimos que apresentavam taxas de juros mais altas e captações de empréstimos com taxas de juros menores. As operações com derivativos representaram uma receita líquida de R$1,4 milhões em 2010, composta por um ganho de R$19,8 milhões e perda de R$18,4 milhões. O saldo de variação cambial em 2010 foi de R$9,8 milhões, impactado de forma mais significativa pela desvalorização do Dólar em relação a todas as moedas funcionais (locais). Lucro líquido Reportamos em 2010 lucro líquido de R$70,8 milhões (margem líquida de 9,0%). Em 2009, reportamos lucro de R$37,0 milhões (margem líquida de 5,7%). A melhora no lucro líquido, de R$33,9 milhões (+91,6% vs. 2009), se deve basicamente à melhora no resultado operacional da Companhia, em R$26,4 milhões. 9

Capital circulante Nosso capital de giro ( CG ) menos ativos e passivos financeiros no final de 2010 era de R$201,0 milhões, comparado com R$133,4 milhões no final de 2009. Este aumento é devido principalmente a (i) aumento em R$39,7 milhões nas contas a receber de clientes, causado por uma concentração de clientes de maior prazo de pagamento no último mês do quarto trimestre e (ii) aumento de R$31,5 milhões nos estoques, devido à estratégia de antecipação de compras de algumas matérias-primas para o primeiro semestre de 2011. Com isso, o ciclo de caixa operacional ao final de 2010 foi de 91 dias, um aumento de 28 dias em relação ao 4T09. Em relação ao 3T10 houve redução de 26 dias no ciclo de caixa operacional. CAPITAL CIRCULANTE (em R$ milhões) 4T09 1T10 2T10 3T10 4T10 Var. 4T10/ 4T09 Var. 4T10/ 3T10 Ativo circulante: Caixa e equivalentes, títulos e valores mobiliários 180,4 186,9 230,7 254,0 288,9 +108,5 +34,9 Contas a receber de clientes 156,5 160,7 229,7 142,2 196,2 +39,7 +54,0 Estoque 84,0 118,7 105,7 104,0 115,5 +31,5 +11,5 Outros 24,9 27,4 25,4 23,3 24,4-0,4 +1,1 Contas a receber com derivativos 3,1 7,6 0,0 0,0 0,0-3,1 +0,0 A) Total 448,8 501,3 591,6 523,6 625,0 +176,2 +101,4 B) Ativo circulante (menos ativos fin.) 265,3 306,8 360,9 269,5 336,1 +70,8 +66,6 Passivo circulante: Fornecedores 74,7 101,7 107,4 52,8 80,1 +5,4 +27,3 Dívida financeira de curto prazo 104,3 121,2 154,1 133,8 177,0 +72,7 +43,3 Outros 57,2 55,0 63,2 50,6 55,0-2,2 +4,4 Contas a pagar com derivativos 0,0 0,2 2,6 7,7 2,1 +2,1-5,6 C) Total 236,2 278,1 327,3 244,8 314,2 +78,0 +69,5 D) Passivo circulante (menos pass. fin.) 131,9 156,7 170,6 103,3 135,1 +3,2 +31,8 Capital de Giro (B-D) 133,4 150,1 190,3 166,2 201,0 +67,6 +34,8 Dias de recebíveis 57 63 62 75 71 +14-4 Dias de estoque 52 73 45 85 65 +13-20 Dias de fornecedores 46 62 45 43 45-1 +2 Ciclo de caixa 63 73 61 117 91 +28-26 Liquidez corrente (A/C) 1,9x 1,8x 1,8x 2,1x 2,0x n/a n/a Caixa e Equivalentes, Títulos e Valores Mobiliários No final de 2010 o saldo de caixa (incluindo títulos e valores mobiliários) era de R$288,9 milhões, comparando-se com saldo de R$180,4 milhões no final de 2009, com um aumento, portanto, de R$108,5 milhões. Contas a Receber de Clientes Houve aumento das contas a receber de clientes da ordem de R$39,7 milhões em relação ao ano anterior, sendo de R$156,5 milhões em 2009 e de R$196,2 milhões em 2010. Os dias de recebíveis passaram de 57, ao final de 2009, para 71 em 2010. Não houve mudança na política de crédito, mas ocorreu uma concentração de vendas para clientes de maior prazo de pagamento no último mês do quarto trimestre. Estoques Houve aumento dos estoques da ordem de R$31,5 milhões em relação ao mesmo trimestre do ano anterior. O valor dos estoques era de R$84,0 milhões ao final de 2009 e de R$115,5 milhões ao final de 2010. Os dias de estoque foram de 52 ao final de 2009 para 65 ao final de 2010. A Companhia adotou uma estratégia de antecipar a compra de algumas matérias-primas para o primeiro semestre de 2011, aproveitando condições favoráveis negociadas na compra destes materiais. 10

Fornecedores Houve aumento do saldo com fornecedores da ordem de R$5,4 milhões em relação ao ano anterior, sendo tal saldo de R$74,7 milhões ao final de 2009 e de R$80,1 milhões ao final de 2010. Os dias para pagamento de fornecedores se mantiveram praticamente estáveis, em 45 dias ao final de 2010. Investimentos Imobilizado O saldo de ativo imobilizado líquido era de R$141,7 milhões no final de 2010, com aumento de R$2,6 milhões em relação ao saldo do final de 2009. Os investimentos em 2010 totalizaram R$31,0 milhões, basicamente na modernização de maquinário e instalações nas fábricas do Brasil, da Turquia, do México e da Rússia, e incluindo R$13,5 milhões referentes à fase 3 de Três Lagoas. Houve também baixas de R$5,5 milhões (basicamente referentes à venda das antigas instalações da Klimasan em Izmir), depreciação de R$18,8 milhões e R$4,2 milhões de desvalorização cambial líquida sobre ativos no exterior. Investimentos e Intangível Nosso saldo de intangível passou de R$115,1 milhões no final de 2009 para R$100,2 milhões no final de 2010, basicamente por efeito de variação cambial. O quadro abaixo demonstra a evolução dos saldos de ativos fixos: ATIVO FIXO (em R$ milhões) 4T09 1T10 2T10 3T10 4T10 Var. 4T10/ 4T09 Var. 4T10/ 3T10 Investimentos 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0-0,0 +0,0 Imobilizado 139,1 141,7 136,5 137,9 141,7 +2,6 +3,9 Intangível 115,1 117,6 115,9 106,4 100,2-14,9-6,2 Total 254,2 259,3 252,4 244,2 241,9-12,3-2,4 Capitalização e liquidez Endividamento Nosso saldo de caixa (incluindo títulos e valores mobiliários) no final de 2010 era de R$288,9 milhões, comparado com saldo de R$180,4 milhões no final de 2009 (aumento de 60,2%) e R$254,0 milhões no final do 3T10. No final de 2010 nossa dívida total era de R$412,4 milhões, comparada com R$294,6 milhões no final de 2009 (com aumento de 40,0%). Comparada à dívida total ao final do 3T10, de R$347,1 milhões, houve aumento de R$65,3 milhões, ou 18,8%. Nossa dívida líquida no final de 2010 era de R$123,5 milhões, representando um aumento de R$9,3 milhões em relação a 2009, basicamente devido a (i) geração operacional de caixa de R$49,7 milhões 2, (ii) investimentos de R$31,0 milhões e (iii) pagamento de dividendos de R$24,3 milhões. 2 Geração de caixa operacional de acordo com critério determinado pela CVM, que inclui receita de aplicação financeira líquida. Em 2010 a receita de aplicação financeira líquida foi de R$18,2 milhões 11

Abertura do endividamento consolidado (R$ milhões) 235,4 288,9 177,0 123,5 Dívida de C.P. Dívida de L.P. Caixa e equiv. Dívida líquida A dívida líquida no final de 2010 era equivalente a 1,26 vezes o EBITDA ajustado de 2010, enquanto que em 2009 esta razão era de 1,69 vezes. Em relação ao Patrimônio Líquido, a dívida líquida representava 0,4 vezes ao final de 2010, mesmo patamar verificado em 2009. A dívida de curto prazo no final de 2010 era de R$177,0 milhões, representando 42,9% da dívida total. A relação caixa e equivalentes sobre a dívida de curto prazo foi de 1,6 vezes. INDICADORES DE LIQUIDEZ (em R$ milhões) 4T09 1T10 2T10 3T10 4T10 Var. 4T10/ 4T09 Var. 4T10/ 3T10 Caixa e equivalentes, títulos e valores mobiliários 180,4 186,9 230,7 254,0 288,9 +108,5 +34,9 Dívida de Curto Prazo (CP) 104,3 121,2 154,1 133,8 177,0 +72,7 +43,3 Dívida de Longo Prazo (LP) 190,3 189,5 225,6 213,3 235,4 +45,1 +22,1 Dívida em USD 195,3 206,5 271,7 240,3 312,9 +117,6 +72,6 Dívida em BRL 43,6 46,0 39,1 49,3 47,5 +3,9-1,8 Dívida em Euro 55,7 54,9 52,4 57,0 51,7-4,0-5,4 Dívida em Outras Moedas 0,0 3,4 16,5 0,4 0,4 +0,4-0,0 Dívida Bruta 294,6 310,7 379,7 347,1 412,4 +117,8 +65,3 Caixa Líquido / (Dívida Líquida) -114,2-123,8-149,0-93,0-123,5-9,3-30,5 Patrimônio Líquido (PL) 281,4 300,4 301,6 318,3 315,5 +34,1-2,8 Caixa e equivalentes/ Dívida de CP 1,7x 1,5x 1,5x 1,9x 1,6x n/a n/a Dívida de CP / (CP + LP) 35,4% 39,0% 40,6% 38,5% 42,9% n/a n/a Caixa Líquido (Dívida Líquida) / PL -0,4x -0,4x -0,5x -0,3x -0,4x n/a n/a Dívida Líquida / (Dívida Líquida + PL) 28,9% 29,2% 33,1% 22,6% 28,1% n/a n/a Patrimônio líquido O patrimônio líquido no final de 2010 era de R$315,5 milhões, comparado com R$281,4 milhões no final de 2009. O aumento de R$34,1 milhões no patrimônio líquido deveu-se basicamente ao resultado líquido positivo de R$70,8 milhões em 2010, dividendos distribuídos de R$24,3 milhões, provisão de imposto de renda sobre reserva de incentivo fiscal de R$10,0 milhões, e à perda cambial nos investimentos em subsidiárias no exterior de R$2,8 milhões. Colaboradores No final de 2010 contávamos com 4.006 colaboradores, comparado com 3.274 colaboradores no final de 2009. 12

Outras informações Declaração da diretoria Em observância às disposições constantes no artigo 25 da Instrução CVM nº 480/09, de 07 de dezembro de 2009, a Diretoria declara que discutiu, reviu e concordou com o parecer dos auditores independentes e com as demonstrações contábeis relativas ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2010. Relacionamento com auditores independentes Em atendimento à determinação da Instrução CVM 381/2003, informamos que, em 2010, não contratamos nossos Auditores Independentes para trabalhos diversos daqueles correlatos à auditoria externa, que excedam 5% da remuneração global dos atuais serviços de auditoria externa. Em nosso relacionamento com nossos Auditores Independentes, buscamos avaliar o conflito de interesses com trabalhos de não-auditoria com base no seguinte: o auditor não deve (a) auditar seu próprio trabalho, (b) exercer funções gerenciais e (c) promover nossos interesses. Aviso legal As informações no relatório de desempenho não diretamente derivadas das demonstrações financeiras como, por exemplo, informações sobre o mercado, quantidades produzidas e comercializadas, capacidades produtivas e cálculo do EBITDA e EBITDA ajustado não foram examinadas pelos auditores independentes. Nós fazemos declarações sobre eventos futuros que estão sujeitas a riscos e incertezas. Tais declarações têm como base crenças e suposições de nossa Administração e informações a que a Companhia atualmente tem acesso. Declarações sobre eventos futuros incluem informações sobre nossas intenções, crenças ou expectativas atuais, assim como aquelas dos membros do Conselho de Administração e Diretores da Companhia. As ressalvas com relação a declarações e informações acerca do futuro também incluem informações sobre resultados operacionais possíveis ou presumidos, bem como declarações que são precedidas, seguidas ou que incluem as palavras "acredita", "poderá", "irá", "continua", "espera", "prevê", "pretende", "planeja", "estima" ou expressões semelhantes. As declarações e informações sobre o futuro não são garantias de desempenho. Elas envolvem riscos, incertezas e suposições porque se referem a eventos futuros, dependendo, portanto, de circunstâncias que poderão ocorrer ou não. Os resultados futuros e a criação de valor para os acionistas poderão diferir de maneira significativa daqueles expressos ou sugeridos pelas declarações com relação ao futuro. Muitos dos fatores que irão determinar esses resultados e valores estão além da capacidade de controle ou previsão da Metalfrio. Sobre a Metalfrio Metalfrio Solutions S.A. (Bovespa: FRIO3) Somos um dos maiores fabricantes mundiais de equipamentos de refrigeração comercial do tipo Plug-in. Nosso portfólio de produtos é composto por centenas de modelos de refrigeradores e freezers verticais e horizontais do tipo Plug-in, para refrigeração de cervejas, refrigerantes, sorvetes e alimentos congelados e resfriados em geral. Por meio de distribuição direta ou através de distribuidores e representantes comerciais fornecemos nossos produtos para clientes que estão entre os maiores fabricantes mundiais de bebidas e comidas resfriadas ou congeladas. Operamos atualmente unidades industriais no Brasil, no México, na Turquia e na Rússia, além de um centro de distribuição próprio nos Estados Unidos da América. 13

KPMG Auditores Independentes R. Dr. Renato Paes de Barros, 33 04530-904 - São Paulo, SP - Brasil Caixa Postal 2467 01060-970 - São Paulo, SP - Brasil Central Tel 55 (11) 2183-3000 Fax Nacional 55 (11) 2183-3001 Internacional 55 (11) 2183-3034 Internet www.kpmg.com.br Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras Ao Conselho de Administração e à Diretoria da Metalfrio Solutions S.A. São Paulo - SP Examinamos as demonstrações financeiras individuais e consolidadas da Metalfrio Solutions S.A. ( Companhia ), identificadas como Controladora e Consolidado, respectivamente, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2010 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa, para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeiras A administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras individuais de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e das demonstrações financeiras consolidadas de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board - IASB, e de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, assim como pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração dessas demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Companhia e suas controladas para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Companhia e suas controladas. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Acreditamos que as evidências de auditoria obtidas são suficientes e apropriadas para fundamentar nossa opinião. 14 KPMG Auditores Independentes, uma sociedade simples brasileira e firma-membro da rede KPMG de firmas-membro independentes e afiliadas à KPMG International Cooperative ( KPMG International ), uma entidade suíça. KPMG Auditores Independentes, a Brazilian entity and a member firm of the KPMG network of independent member firms affiliated with KPMG International Cooperative ( KPMG International ), a Swiss entity.

Opinião sobre as demonstrações financeiras individuais Em nossa opinião, as demonstrações financeiras individuais acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Metalfrio Solutions S.A. em 31 de dezembro de 2010, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Opinião sobre as demonstrações financeiras consolidadas Em nossa opinião as demonstrações financeiras consolidadas acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira consolidada da Metalfrio Solutions S.A. em 31 de dezembro de 2010, o desempenho consolidado de suas operações e os seus fluxos de caixa consolidados para o exercício findo naquela data, de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board - IASB e as práticas contábeis adotadas no Brasil. Outros assuntos Ênfase Conforme descrito na Nota Explicativa nº 2, as demonstrações financeiras individuais foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. No caso da Companhia essas práticas diferem do IFRS, aplicável às demonstrações financeiras separadas, somente no que se refere à avaliação dos investimentos em controladas pelo método de equivalência patrimonial, enquanto que para fins de IFRS seria custo ou valor justo. Demonstrações do valor adicionado Examinamos, também, as demonstrações individual e consolidada do valor adicionado (DVA), referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2010, cuja apresentação é requerida pela legislação societária brasileira para companhias abertas e como informação suplementar pelas IFRS que não requerem a apresentação da DVA. Essas demonstrações foram submetidas aos mesmos procedimentos de auditoria descritos anteriormente e, em nossa opinião, estão adequadamente apresentadas, em todos os seus aspectos relevantes, em relação às demonstrações financeiras tomadas em conjunto. São Paulo, 18 de fevereiro de 2011 KPMG Auditores Independentes CRC 2SP014428/O-6 Wagner Bottino Contador CRC 1SP196907/O-7 15

TCS PCS PCT Balanços patrimoniais em 31 de dezembro de 2010 e 2009 e 1º de janeiro de 2009 (Em milhares de Reais) Controladora - CPC's Consolidado - IFRS Controladora - CPC's Consolidado - IFRS Nota Passivo, participação de acionistas Nota Ativo explicativa 2010 2009 01/01/2009 2010 2009 01/01/2009 não controladores e patrimônio líquido explicativa 2010 2009 01/01/2009 2010 2009 01/01/2009 Reapresentado Reapresentado Reapresentado Reapresentado Circulante Circulante Caixa e equivalentes de caixa 6 117.851 99.057 113.133 161.723 123.698 197.081 Fornecedores 53.123 51.575 39.398 80.085 74.717 71.039 Títulos e valores mobiliários 6.1 - - - 127.199 56.709 - Empréstimos e financiamentos 15 51.099 30.841 27.693 177.011 104.281 142.744 Contas a receber de clientes 7 123.023 93.993 59.825 196.182 156.487 179.949 Obrigações tributárias 16 11.555 15.667 11.714 16.213 17.209 16.716 Estoques 8 44.252 30.870 36.400 115.477 83.967 126.387 Salários e encargos sociais a recolher 15.539 13.362 10.534 16.401 14.752 13.189 Impostos a recuperar 9 4.935 8.916 11.508 14.509 15.165 25.595 Provisões diversas 18 10.881 7.737 4.143 16.360 19.119 24.585 Partes relacionadas 11 4.960 4.678 19.116 - - - Partes relacionadas 11 3.453 364 1.183 - - - Contas a receber com derivativos 25 - - - - 3.074 - Contas a pagar com derivativos 25 - - 1.453 2.107-5.594 Outras contas a receber 5.816 3.724 2.163 9.935 9.710 11.702 Provisão para passivo a descoberto - - 26.088 - - - Outras contas a pagar 4.478 2.890 1.073 6.015 6.149 3.267 Total do ativo circulante 300.837 241.238 242.145 625.025 448.810 540.714 Total do passivo circulante 150.128 122.436 123.279 314.192 236.227 277.134 Não circulante Realizável a longo prazo Não circulante Partes relacionadas 11 31.822 35.199 84.137 - - - Empréstimos e financiamentos 15 73.474 43.125 47.035 235.426 190.313 275.330 Impostos diferidos 10.a 10.950 8.549 9.236 13.822 11.376 14.807 Imposto diferidos 10.a 16.995 11.856 9.004 20.680 13.147 11.142 Impostos a recuperar 9 6.013 5.232 5.086 8.069 9.031 5.086 Provisão para contingências 17 999 365 314 999 365 314 Outras contas a pagar - - - 2.009 1.925 2.424 48.785 48.980 98.459 21.891 20.407 19.893 Total do passivo não circulante 91.468 55.346 56.353 259.114 205.750 289.210 Investimentos 12 121.037 99.280 65.650 - - - Imobilizado 13 67.652 57.971 49.781 141.720 139.111 158.820 Patrimônio líquido Intangível 14 4.876 3.914 2.264 100.175 115.099 139.872 Capital social 19.a 239.986 238.588 339.979 239.986 238.588 339.979 Reserva de capital 19.c 10.790 10.270 8.874 10.790 10.270 8.874 Total do ativo não circulante 242.350 210.145 216.154 263.786 274.617 318.585 Reserva de lucros 19.d/e/f/g 35.564 19.611 4.624 35.564 19.611 4.624 Ações em tesouraria 19.b (1.558) - - (1.558) - - Ajustes acumulados de conversão e investimentos líquidos 19.h (1.739) 3.263 26.581 (1.739) 3.263 26.581 Dividendos adicionais propostos 19.i 18.548 1.869-18.548 1.869 - Lucros acumulados - - (101.391) - - (101.391) Patrimônio líquido atribuível aos controladores 301.591 273.601 278.667 301.591 273.601 278.667 Participação de acionistas não controladores - - - 13.914 7.849 14.288 Total do patrimônio líquido 301.591 273.601 278.667 315.505 281.450 292.955 Total 543.187 451.383 458.299 888.811 723.427 859.299 Total 543.187 451.383 458.299 888.811 723.427 859.299 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 16

Demonstrações de resultados Exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e 2009 (Em milhares de Reais, exceto o lucro líquido por ação) Controladora - CPC's Consolidado - IFRS Nota explicativa 2010 2009 2010 2009 Reapresentado Reapresentado Receita 21 455.675 363.801 783.472 643.249 Custo dos produtos vendidos e dos serviços prestados (357.645) (291.701) (630.443) (514.239) Lucro bruto 98.030 72.100 153.029 129.010 Receitas (despesas) operacionais Despesas com vendas (58.876) (41.652) (79.581) (70.829) Despesas administrativas e gerais (10.587) (9.064) (26.256) (27.106) Honorários - Administração 11 (5.767) (3.989) (5.767) (3.989) Outras receitas (despesas) operacionais 22 23.482 18.926 31.529 19.482 Resultado antes das receitas (despesas) financeiras líquidas, equivalência patrimonial e impostos 46.282 36.321 72.954 46.568 Resultado da equivalência patrimonial 12 22.929 2.213 - - Resultado financeiro líquido 24 1.426 9.497 8.318 8.099 Despesas financeiras (24.220) (20.017) (78.167) (50.726) Receitas financeiras 25.646 29.514 86.485 58.825 Resultado antes dos impostos 70.637 48.031 81.272 54.667 Imposto de renda e contribuição social Correntes 10.b (10.798) (11.931) (15.132) (14.535) Diferidos 10.b 7.027 (1.278) 4.677 (3.175) Resultado do exercício 66.866 34.822 70.817 36.957 Participação dos acionistas controladores 66.866 34.822 Participação dos acionistas não controladores 3.951 2.135 Resultado do período por ação básico - R$ 1,624 0,846 Resultado do período por ação diluído - R$ 1,594 0,828 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 17

Demonstrações de resultados abrangentes Exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e 2009 (Em milhares de Reais) Controladora - CPC's Consolidado - IFRS 2010 2009 2010 2009 Resultado do exercício 66.866 34.822 70.817 36.957 Outros resultados abrangentes Ajustes acumulados de conversão de balanços (4.865) (13.828) (12.055) (18.345) Variação cambial com itens monetários considerados como investimento líquido, líquido de impostos (137) (9.490) (137) (9.490) Outros resultados abrangentes líquidos de imposto de renda e e contribuição social (5.002) (23.318) (12.192) (27.835) Resultado abrangente total 61.864 11.504 58.625 9.122 Resultado abrangente atribuível aos: Acionistas controladores 61.864 11.504 61.864 11.504 Acionistas não controladores - - (3.239) (2.382) Resultado abrangente total 61.864 11.504 58.625 9.122 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 18

Demonstrações das mutações do patrimônio líquido Exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e 2009 (Em milhares de Reais) Consolidado - IFRS Ajustes Reserva de lucros acumulados de conversão e Dividendos (Prejuízos) Participação de Total do Nota Capital Reserva Reserva de Reserva Reserva de Reserva de Ações em investimentos adicionais lucros Total acionistas não patrimônio explicativa social de capital incentivos fiscais legal expansão reavaliação tesouraria líquidos propostos acumulados Controladora controladores líquido Saldos em 1º de janeiro de 2009 339.979 8.874 - - - 4.624-26.581 - (101.391) 278.667 14.288 292.955 Resultado do exercício - - - - - - - - - 34.822 34.822 2.135 36.957 Redução de capital - AGO 08/04/2009 (101.391) - - - - - - - - 101.391 - - - Opção de ações outorgadas 19.c e 23-1.396 - - - - - - - - 1.396-1.396 Destinação do resultado: 19.i Constituição da reserva legal - - - 1.741 - - - - - (1.741) - - - Constituição reserva de incentivos fiscais - - 21.023 - - - - - - (21.023) - - - Tributos sobre reserva de incentivos fiscais - - (7.149) - - - - - - - (7.149) (7.149) Dividendos intercalares distribuídos - RCA 05/11/2009 - - - - - - - - - (10.817) (10.817) - (10.817) Dividendos adicionais propostos 1.869 (1.869) Realizações de reservas: Realização da reserva de reavaliação líquida de impostos 13 e 19.f - - - - - (628) - - - 628 - - - Outros resultados abrangentes: 19.h Variação cambial em investimentos no exterior - - - - - - - (13.828) - - (13.828) (4.517) (18.345) Ajustes de variação cambial com itens monetários considerados como investimento líquido, líquido de impostos - - - - - - - (9.490) - - (9.490) - (9.490) Mudanças em participação de controladas: Aquisição de participação de não controladores - - - - - - - - - - - (4.057) (4.057) Saldos em 31 de dezembro de 2009 238.588 10.270 13.874 1.741-3.996-3.263 1.869-273.601 7.849 281.450 Resultado do exercício - - - - - - - - - 66.866 66.866 3.951 70.817 Aumento de capital - Opções exercidas - RCA 09 e 11/06/2010 19.a 1.398 - - - - - - - - - 1.398-1.398 Opção de ações outorgadas 19.c e 23-1.966 - - - - - - - - 1.966-1.966 Opções exercidas 19.c e 23 - (1.446) - - - - - - - - (1.446) - (1.446) Destinação do resultado: 19.i Constituição de reserva legal - - - 3.343 - - - - - (3.343) - - - Constituição de reserva de incentivos fiscais - - 29.342 - - - - - - (29.342) - - - Tributos sobre reserva de incentivos fiscais - - (9.976) - - - - - - - (9.976) - (9.976) Dividendos distribuídos - AGO 30/04/2010 - - - - - - - - - (11.931) (11.931) - (11.931) Dividendos intercalares distribuídos- RCA 04 e 06/05/2010 - - - - - - - - - (12.327) (12.327) - (12.327) Retenção de lucro - AGO 30/04/2010 - - - - 1.869 - - - (1.869) - - - - Dividendos adicionais propostos 18.548 (18.548) Realizações de reservas: Realização da reserva de reavaliação líquida de impostos 13 e 19.f - - - - - (750) - - - 750 - - - Realização reserva de incentivos fiscais - - (11.931) - - - - - - 11.931 - - - Tributos sobre reserva de incentivos fiscais - - 4.056 - - - - - - (4.056) - - - Ações em tesouraria 19.b - - - - - - (1.558) - - - (1.558) - (1.558) Outros resultados abrangentes: 19.h Variação cambial em investimentos no exterior - - - - - - - (4.865) - - (4.865) (7.190) (12.055) Ajustes de variação cambial com itens monetários considerados como investimento líquido, líquido de impostos - - - - - - - (137) - - (137) - (137) Mudanças em participação de controladas: Venda de participação de controladores - - - - - - - - - - - 9.304 9.304 Saldos em 31 de dezembro de 2010 239.986 10.790 25.365 5.084 1.869 3.246 (1.558) (1.739) 18.548-301.591 13.914 315.505 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 19

Demonstrações das mutações do patrimônio líquido Exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e 2009 (Em milhares de Reais) Controladora - CPC's Ajustes Reserva de lucros acumulados de conversão e Dividendos (Prejuízos) Nota Capital Reserva Reserva de Reserva Reserva de Reserva de Ações em investimentos adicionais lucros Total explicativa social de capital incentivos fiscais legal expansão reavaliação tesouraria líquidos propostos acumulados Controladora Saldos em 1º de janeiro de 2009 339.979 8.874 - - - 4.624-26.581 - (101.391) 278.667 Resultado do exercício - - - - - - - - - 34.822 34.822 Redução de capital - AGO 08/04/2009 (101.391) - - - - - - - - 101.391 - Opção de ações outorgadas 19.c e 23-1.396 - - - - - - - - 1.396 Destinação do resultado: 19.i Constituição da reserva legal - - - 1.741 - - - - - (1.741) - Constituição reserva de incentivos fiscais - - 21.023 - - - - - - (21.023) - Tributos sobre reserva de incentivos fiscais - - (7.149) - - - - - - - (7.149) Dividendos intercalares distribuídos - RCA 05/11/2009 - - - - - - - - - (10.817) (10.817) Dividendos adicionais propostos 1.869 (1.869) Realizações de reservas: Realização da reserva de reavaliação líquida de impostos 13 e 19.f - - - - - (628) - - - 628 - Outros resultados abrangentes: 19.h Variação cambial em investimentos no exterior - - - - - - - (13.828) - - (13.828) Ajustes de variação cambial com itens monetários considerados como investimento líquido, líquido de impostos - - - - - - - (9.490) - - (9.490) Saldos em 31 de dezembro de 2009 238.588 10.270 13.874 1.741-3.996-3.263 1.869-273.601 Resultado do exercício - - - - - - - - - 66.866 66.866 Aumento de capital - opções exercidas - RCA 09 e 11/06/2010 19.a 1.398 - - - - - - - - - 1.398 Opção de ações outorgadas 19.c e 23-1.966 - - - - - - - - 1.966 Opções exercidas 19.c e 23 - (1.446) - - - - - - - - (1.446) Destinação do resultado: Constituição de reserva legal 19.i - - - 3.343 - - - - - (3.343) - Constituição de reserva de incentivos fiscais - - 29.342 - - - - - - (29.342) - Tributos sobre reserva de incentivos fiscais - - (9.976) - - - - - - - (9.976) Dividendos distribuídos - AGO 30/04/2010 - - - - - - - - - (11.931) (11.931) Dividendos intercalares distribuídos - RCA 04 e 06/05/2010 - - - - - - - - - (12.327) (12.327) Retenção de lucro - AGO 30/04/2010 - - - - 1.869 - - - (1.869) - - Dividendos adicionais propostos 18.548 (18.548) Realizações de reservas: Realização da reserva de reavaliação líquida de impostos 13 e 19.f - - - - - (750) - - - 750 - Realização reserva de incentivos fiscais - - (11.931) - - - - - - 11.931 - Tributos sobre reserva de incentivos fiscais - - 4.056 - - - - - - (4.056) - Ações em tesouraria 19.b - - - - - - (1.558) - - - (1.558) Outros resultados abrangentes: 19.h Variação cambial em investimentos no exterior - - - - - - - (4.865) - - (4.865) Ajustes de variação cambial com itens monetários considerados como investimento líquido, líquido de impostos - - - - - - - (137) - - (137) Saldos em 31 de dezembro de 2010 239.986 10.790 25.365 5.084 1.869 3.246 (1.558) (1.739) 18.548-301.591 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 20

Demonstrações dos fluxos de caixa Exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e 2009 (Em milhares de Reais) Controladora Consolidado Nota explicativa 2010 2009 2010 2009 Reapresentado Reapresentado Fluxos de caixa das atividades operacionais Resultado do período 66.866 34.822 70.817 36.957 Reconciliação do lucro líquido do período com o caixa líquido gerado pelas (Consumido nas) atividades operacionais: Depreciação e amortização 13 / 14 9.673 7.193 20.704 18.731 Provisão para contingências 17 634 51 634 51 Provisões diversas 18 3.145 3.594 (2.759) (5.466) Provisão ganho e perda derivativos 25 - (1.453) 5.181 (8.668) Plano de opção de ações outorgadas 1.966 1.396 1.966 1.396 Variações cambiais (5.029) (10.075) (12.582) (12.033) Juros de empréstimos 5.618 4.736 16.131 14.797 Valor residual do ativo imobilizado e intangível baixado 216 131 5.573 2.981 Baixa de investimento - - 11.850 2.709 Equivalência patrimonial 12 (22.929) (2.213) - - Variação cambial sobre investimento líquido (621) (14.377) (348) (14.377) Imposto de renda e contribuição social diferidos 10.b (7.027) 1.278 (4.677) 3.175 52.512 25.083 112.490 40.253 (Aumento) redução nos ativos: Circulante: Contas a receber de clientes 7 (29.551) (37.439) (44.709) 21.469 Estoques 8 (13.382) 5.530 (31.510) 42.420 Impostos a recuperar 9 3.981 2.592 656 10.429 Contas a receber de partes relacionadas 11 (282) 14.439 - - Outras contas a receber (3.538) (1.561) (1.672) 1.993 Não circulante: Impostos a recuperar 9 (780) (147) 963 (3.945) (43.552) (16.586) (76.272) 72.366 Aumento (redução) nos passivos: Circulante: Fornecedores 1.483 12.072 12.889 (205) Impostos e contribuições a recolher 16 (4.112) 3.953 (995) 493 Salários e encargos sociais a recolher 2.177 2.828 1.649 1.563 Contas a pagar de partes relacionadas 11 3.089 (819) - - Outras contas a pagar 1.588 1.816 (136) 2.885 Não circulante: Outras contas a pagar - - 81 (500) 4.225 19.850 13.488 4.236 Caixa líquido gerado pelas atividades operacionais 13.185 28.347 49.706 116.855 Fluxos de caixa das atividades de investimentos Adições do ativo imobilizado 13 (19.282) (15.274) (31.012) (25.810) Adições do ativo intangível 14 (1.251) (1.889) (3.361) (16.412) Aumento de capital nas investidas (3.421) (71.333) - - Caixa líquido consumido nas atividades de investimentos (23.954) (88.496) (34.373) (42.222) Fluxos de caixa das atividades de financiamentos Captações de empréstimos 98.397 35.990 276.258 107.755 Pagamentos de principal (42.306) (23.898) (136.487) (208.970) Pagamentos de juros (5.487) (4.140) (16.914) (19.156) Empréstimos para partes relacionadas 11 3.377 48.938 - - Aumento de capital 19.a 1.398-1.398 - Ações em tesouraria 19.b (1.558) - (1.558) - Pagamento de dividendos 19.i (24.258) (10.817) (24.258) (10.817) Caixa líquido (consumido nas) gerado pelas atividades de financiamentos 29.563 46.073 98.439 (131.188) Variação cambial sobre caixa, equivalentes de caixa e títulos e valores mobiliários - - (5.257) 39.881 Variação de caixa, equivalentes de caixa e títulos e valores mobiliários 18.794 (14.076) 108.515 (16.674) Caixa, equivalentes de caixa e títulos e valores mobiliários Saldo final 6 117.851 99.057 288.922 180.407 Saldo inicial 6 99.057 113.133 180.407 197.081 Variação de caixa, equivalentes de caixa e títulos e valores mobiliários 18.794 (14.076) 108.515 (16.674) As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 21

Demonstrações do valor adicionado Exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e 2009 (Em milhares de Reais) Controladora Consolidado 2010 2009 2010 2009 Receitas Vendas de mercadorias, produtos e serviços (líquido das devoluções) 598.254 489.944 967.019 801.089 Outras receitas - - - 1.037 Constituição de provisão para créditos de liquidação duvidosa (858) (1.156) (750) (2.999) 597.396 488.788 966.269 799.127 Insumos adquiridos de terceiros Custos dos produtos, das mercadorias e dos serviços prestados (393.511) (318.541) (654.627) (522.865) Materiais, energia, serviços de terceiros e outros (100.647) (69.196) (121.183) (109.943) (494.158) (387.737) (775.810) (632.808) Valor adicionado bruto 103.238 101.051 190.459 166.319 Depreciação e amortização (9.673) (7.193) (20.704) (18.731) Valor adicionado líquido gerado pela companhia 93.565 93.858 169.755 147.588 Valor adicionado recebido em transferência Resultado de equivalência patrimonial 22.929 2.213 - - Receitas financeiras 25.646 29.514 86.485 58.825 48.575 31.727 86.485 58.825 Valor adicionado total a distribuir 142.140 125.585 256.240 206.413 Distribuição do valor adicionado Pessoal Remuneração direta 36.157 30.078 74.230 67.449 Benefícios 8.012 6.784 8.403 7.170 FGTS 3.473 2.173 3.473 2.199 Impostos, taxas e contribuições Federais 4.900 30.264 21.710 40.733 Estaduais (4.529) (1.249) (4.500) (1.219) Municipais 226 148 240 150 Remuneração de capitais de terceiros Juros 24.220 20.017 78.167 50.726 Aluguéis 2.815 2.548 3.700 4.383 Remuneração de capitais próprios Dividendos 12.327 10.817 12.327 10.817 Lucros retidos 54.539 24.005 54.539 21.870 Participação dos não-controladores nos lucros retidos - - 3.951 2.135 142.140 125.585 256.240 206.413 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 22

Exercícios findos em 31 de dezembro de 2010, 2009 e 2008 1 Contexto operacional A Metalfrio Solutions S.A. ( Companhia ) foi constituída em 3 de dezembro de 2001 e as suas atividades operacionais foram iniciadas em 1º de janeiro de 2002, tendo como objetivo a fabricação, a importação e a comercialização, no País e no exterior, de refrigeradores e freezers domésticos e comerciais. Durante o exercício de 2006 e 2007, a Companhia iniciou o processo de expansão internacional de suas atividades através de aquisição de ativos, empresas e constituição de sociedades na Dinamarca, na Rússia, na Turquia, nos Estados Unidos da América e no México. A Companhia tem suas ações listadas na Bolsa de Valores de São Paulo com o código FRIO3, as quais são negociadas no Novo Mercado. Nossa subsidiária Klimasan tem suas ações listadas na Bolsa de Valores de Istanbul (Istanbul Stock Exchange) com o código KLMSN. Atualmente, a Companhia conta com quatro plantas industriais, sendo uma localizada no Brasil (Mato Grosso do Sul), uma na Turquia (Manisa), uma na Rússia (Kaliningrado) e uma no México (Celaya), além de um centro de distribuição nos Estados Unidos da América (Texas). A tabela abaixo resume a atual configuração de nossas unidades industriais: Cidade País Refrigeradores produzidos Mercado consumidor Três Lagoas Brasil Horizontais, verticais e especiais Brasil e Américas Kaliningrado Rússia Horizontais Rússia e Leste Europeu Manisa Turquia Horizontais, verticais e especiais Turquia, Europa e Oriente Médio Celaya México Horizontais, verticais e especiais México e Américas Unidade Industrial de Três Lagoas - Brasil Até o segundo trimestre de 2010, esta unidade produzia refrigeradores verticais e especiais com alta tecnologia e possuía capacidade instalada de 204 mil unidades/ano, em dois turnos de produção. Esta unidade atende toda a América do Sul, América Central e América do Norte. 23