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Transcrição:

Boletim 799/2015 Ano VII 24/07/2015 Desemprego sobe para 6,9%, a maior taxa para junho em cinco anos Mês foi marcado por um aumento das demissões nas seis principais regiões metropolitanas do País, enquanto a procura por trabalho cresce com força cada vez maior, aponta o IBGE IDIANA TOMAZELLI - O ESTADO DE S. PAULO RIO - A taxa de desemprego apurada nas seis principais regiões metropolitanas do Brasil subiu para 6,9% em junho, ante 6,7% em maio, segundo dados sem ajuste sazonal divulgados nesta quinta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Foi a maior taxa para um mês de junho desde 2010. O mês de junho foi marcado por uma intensificação das demissões nas seis principais regiões metropolitanas do País, enquanto a procura por trabalho cresce com uma força cada vez maior. Por trás disso pode estar a disseminação das dispensas por atividades como comércio e outros serviços, explicou Adriana Beringuy, técnica da Coordenação de Trabalho e Rendimento do IBGE. "A dispensa que ocorreu agora em junho é mais acentuada. Antes, você tinha um processo de dispensas que estava mais na indústria e na construção. Agora, começa a haver processos de demissões em setores que não estavam dispensando tanto, como o comércio", explicou Adriana. Em junho, o comércio demitiu 95 mil pessoas em relação a igual mês do ano passado, enquanto os outros serviços dispensaram 114 mil trabalhadores. Foram os maiores cortes em termos absolutos no período. Na construção, houve redução de 88 mil postos, enquanto a indústria demitiu 20 mil. "Em 2015, o crescimento da desocupação tem sido sistemático", reforçou a técnica. PANORAMA DA ECONOMIA O rendimento médio real do trabalhador, já descontados os efeitos da inflação, ficou em R$ 2.149 - o que significa alta de 0,8% em relação a maio e recuo de 2,9% ante junho do ano passado. Já a massa de renda real habitual dos ocupados somou R$ 49,5 bilhões, estável em relação a maio. Na comparação com junho de 2014, no entanto, o montante diminuiu 4,3%.

Entretanto, o crescimento da renda em junho não ocorreu devido a um arrefecimento da inflação do período, mas sim porque houve ganhos nominais, especialmente no comércio e nos serviços. "A interrupção nas quedas mensais da renda é explicada pela alta de 1,5% no rendimento nominal (em junho ante maio)", avaliou a técnica do IBGE. Os dois setores que sustentaram a alta foram comércio e serviços. No comércio, houve avanço de 2,2% no rendimento médio nominal em junho ante maio. Nos serviços prestados às empresas, a alta foi ainda maior, de 4,2% no período. Com isso, esses setores foram os únicos a obterem ganhos reais significativos na passagem do mês. Busca por emprego. O IBGE também mostra que um número ainda maior de pessoas está buscando emprego. Só a população desocupada cresceu 44,9% em relação a junho do ano passado, uma diferença de 522 mil pessoas a mais na fila por uma vaga. É o maior avanço da série da Pesquisa Mensal de Emprego, iniciada em 2003. A procura por trabalho cresceu em parte devido aos "reforços" trazidos por um contingente de 298 mil pessoas que foram demitidas em um ano. Com isso, a população ocupada diminuiu 1,3% na comparação com junho do ano passado. Nesse horizonte, a população economicamente ativa (que trabalha ou busca emprego) cresceu 0,9%, o que significa um contingente de 224 mil pessoas a mais nesta condição. Por outro lado, também aumentou o número de inativos em 194 mil, o que representa avanço de 1,0% em relação a junho do ano passado. Na comparação mensal, o quadro é semelhante. Enquanto 27 mil pessoas perderam o emprego em junho ante maio (o que provocou queda de 0,1% na população ocupada no período), 53 mil pessoas engrossaram a fila do desemprego. Com isso, a população desocupada avançou 3,3% no mês passado em relação a maio. A população economicamente ativa, por sua vez, avançou 0,1% no confronto mensal, o que significa 27 mil pessoas a mais atuando ativamente no mercado de trabalho, enquanto o contingente de inativos ficou 0,2% maior em relação a maio (um adicional de 38 mil pessoas). Vagas formais. A pesquisa também aponta que o número de empregados com carteira assinada no setor privado diminuiu 2,0% em junho em relação a igual mês de 2014. Isso significa que foram fechados 240 mil postos de trabalho formais no período. Isso não significa que o número de empregados sem carteira no setor privado aumentou, pelo contrário. Esse contingente encolheu 0,8% em junho ante igual mês do ano passado, o que representa um corte de 16 mil vagas.

Houve ainda redução de 53 mil no número de empregadores no período, um corte de 5,3% em relação a junho do ano passado. As únicas modalidades de emprego que cresceram na comparação interanual foram conta própria (+9 mil) e militar ou funcionário público (+106 mil). Na comparação mensal, o emprego com carteira assinada recuou 0,3% ante maio, um corte de 39 mil postos. Já o emprego sem carteira cedeu 0,2% no período (-3 mil pessoas). O número de trabalhadores por conta própria também diminuiu 0,4% em junho ante o mês anterior (-17 mil pessoas). Por outro lado, aumentou em 18 mil o número de empregadores em junho ante maio (avanço de 1,9% no período), enquanto o contingente de militares ou funcionários públicos cresceu em 32 mil, o que significa alta de 1,7%. Trabalhadores da Petrobrás iniciam greve de 24 horas contra venda de ativos Petroleiros protestam contra os planos da Petrobrás de vender US$ 15,1 bilhões em ativos até o fim de 2016 para reduzir sua dívida, atualmente em cerca de US$ 120 bilhões. Greve envolve trabalhadores de refinarias, plataformas de petróleo e outras áreas AGÊNCIA ESTADO E REUTERS RIO - Petroleiros iniciaram uma greve de 24 horas nesta sexta-feira, 24, contra a venda de ativos da Petrobrás, de acordo com sindicatos de trabalhadores da empresa. A expectativa é que haja adesão de pelo menos 24 plataformas de produção. A greve, liderada pela Federação Única dos Petroleiros (FUP), envolve trabalhadores de refinarias, plataformas de petróleo e outros trabalhadores da Petrobrás, e teve início à meia-noite de quinta-feira. Os sindicatos protestam contra os planos da Petrobrás de vender US$ 15,1 bilhões em ativos até o fim de 2016. A Petrobrás planeja reduzir sua dívida - que está em cerca de US$ 120 bilhões - assim como gerar caixa para investimentos e retomar a confiança dos

investidores após o escândalo de corrupção envolvendo a estatal investigado pela operação Lava Jato. A FUP também se opõe ao projeto de lei no Senado que busca retirar da Petrobrás a condição de operadora única do pré-sal. O projeto, do senador José Serra (PSDB-SP), também impede que a estatal detenha o mínimo de 30% de cada campo, como está previsto na atual Lei de Partilha. A Petrobrás não respondeu a pedidos de comentários da Reuters. Descontentamento. Nesta quinta-feira, o conselheiro Deyvid Bacelar ressaltou que a greve é uma sinalização ao comando da companhia sobre o descontentamento dos trabalhadores com as diretrizes da empresa. "Há uma movimentação forte, a categoria está mobilizada para dar sinalizações à companhia e ao conselho de administração sobre a pauta política, contra os desinvestimentos. Quanto ao que vai ocorrer, cada base vai definir, é surpresa", indicou Bacelar, que é filiado ao PT e ligado à Federação Única dos Petroleiros (FUP). "Haverá surpresas em todo o País, até mesmo atos radicais em alguns locais. É tudo ou nada". Segundo Bacelar, o objetivo é pressionar a companhia e o governo para uma mudança de rumo, em um momento de instabilidade política e disputa com a oposição. "O governo mais frágil está em disputa o tempo todo pelas forças políticas. Agora, aliados mais conservadores têm se fortalecido. A greve, pelo contrário, sinaliza às elites que esse processo pode ser parado e revertido", ponderou. A possibilidade de greve por tempo indeterminado é de "quase 100%", segundo Rangel. Para ele, o movimento pode "chamar a atenção do governo para o diálogo com os movimentos sociais, para olhar a pauta dos trabalhadores". Para o sindicalista, a saída para a crise econômica no País é a retomada de investimentos por meio da Petrobrás, empresa que representa os maiores investimentos diretos no País. "Não podemos ver a Petrobrás vender ativos, cortar investimentos ou não se posicionar diante do projeto que tira seu direito sobre as áreas do pré-sal. Isso (o pré-sal) a coloca entre as mais importantes do mundo, regulando o ritmo de produção no futuro. A categoria entendeu o momento delicado que estamos e a importância de lutar pela retomada dos investimentos. Esperamos uma greve vigorosa e, hoje, a possibilidade de greve por tempo indeterminado é real ", completou Rangel. (Colaborou Antonio Pita) (Fonte: Estado de SP 24-07-2015).

Desemprego ganha força no comércio e em serviços Taxa nas principais metrópoles sobe pelo sexto mês consecutivo e chega a 6,9% em junho, afirma IBGE BRUNO VILLAS BÔASDO RIO Com demissões recordes e maior procura por trabalho, a taxa de desemprego nas seis principais regiões metropolitanas brasileiras subiu para 6,9% em junho, o sexto aumento consecutivo. É a taxa mais alta já registradas desde julho de 2010 (6,9%), segundo o IBGE. O aumento do desemprego se deve a demissões mais intensas. A população ocupada encolheu 1,3% na comparação com junho de 2014, para 22,7 milhões de pessoas. Isso significa que 298 mil pessoas perderam emprego no período de um ano, o pior resultado da série histórica, iniciada em 2002. Além de intensas, as demissões, antes concentradas na indústria e construção, se alastraram para serviços e comércio no mês passado. Os cortes foram maiores no setor chamado "outros serviços", que inclui alojamento, alimentação e recreação. Foram 114 mil pessoas demitidas, queda de 2,7%. O comércio também teve um desempenho ruim, com 95 mil demissões entre junho de 2014 e de 2015. A população ocupada no setor caiu 2,2% nessa comparação. "O comércio está reduzindo pessoal, afetado pela queda na receita e pelo aumento de custos, como energia. Com o cenário ruim, o comércio está fazendo seu ajuste", disse Vitor França, assessor econômico da FecomercioSP. Com os cortes, o número de trabalhadores com carteira de trabalho assinada nas seis regiões caiu 2% na comparação com junho de 2014. PROCURA Além das demissões, o mercado de trabalho está pressionado porque mais brasileiros estão voltando a buscar emprego para recompor a renda de suas famílias, corroída por inflação e juros. A população economicamente ativa cresceu em 224 mil pessoas na comparação com o mesmo mês do ano passado, avanço de 0,9%, para 24,5 milhões. Mas, com diversos setores demitindo, essa mão de obra não foi absorvida. A população desocupada cresceu em 522 mil pessoas, 45% mais que junho de 2014 e maior aumento da série. Já o rendimento real dos trabalhadores foi de R$ 2.149 em junho, queda de 2,9% em relação a igual mês de 2014. A menor renda real é explicada, em parte, pela inflação, que corrói os salários. A piora da qualidade do emprego (menos formal) também explica parte da piora da renda. (Fonte: Folha de SP 24-07-2015).