PORTUGUÊS aula Oração coordenada
Oração coordenada CONJUNÇÃO COORDENATIVA
Orações coordenadas sindéticas Oração Coordenada Sindética Aditiva ADIÇÃO E, nem (= e não), bem como, não só... mas também, não só... mas ainda A aluna olhava para o amigo e seu amor aumentava. O rapaz não só orientou a velhinha como também a ajudou na documentação.
Orações coordenadas sindéticas Oração Coordenada Sindética Adversativa ADVERSIDADE mas, porém, contudo, todavia, no entanto, entretanto, não obstante Sabiam dos seus desejos, entretanto nada falavam entre si. Quis comprar em cima da hora os ingressos do jogo, contudo não consegui.
Orações coordenadas sindéticas Oração Coordenada Sindética Alternativa ALTERNÂNCIA ou, ou... ou, ora... ora, já... já, talvez... talvez, umas vezes... outras vezes, seja... seja A mulher ia falar logo com o vizinho ou poderia ficar sem seu amado. Vou passar nessa prova quer meu inimigo queira quer não!
Orações coordenadas sindéticas Oração Coordenada Sindética Conclusiva CONCLUSÃO logo, então, portanto, por conseguinte, assim, em vista disso, pois (posposto ao verbo) Elas o desejam, de sorte que estão apaixonadas e loucas por ele! Nossos professores nos ajudaram; conseguiremos, pois, passar na prova.
Orações coordenadas sindéticas Oração Coordenada Sindética Explicativa EXPLICAÇÃO Porque, pois (anteposto ao verbo), que Fique comigo, pois sou lindo, maravilhoso e cativante. Não chore ainda não que eu tenho um violão. (Chico Buarque)
Assinale a alternativa que contém uma coordenativa conclusiva: a) Sérgio foi bom filho; logo será um bom pai. b) Os meninos ora brigavam, ora brincavam. ALTERNATIVA c) Jaime trabalha depressa, contudo produz pouco. d) Os cães mordem, não por maldade, mas por precisarem viver. e) Adão comeu a maçã, e nossos dentes até hoje doem. ADVERSATIVA ADITIVA ADVERSATIVA
Verifique o código em evidência, empregando-o corretamente de acordo com as orações destacadas a seguir: A coordenada aditiva D coordenada conclusiva B coordenada adversativa E coordenada explicativa C coordenada alternativa F coordenada assindética B CE ( ) Não fomos ao aniversário, e trouxemos o presente. ( ) Ou tentas se qualificar melhor, ou serás demitido. ( ) Conseguimos obter um ótimo resultado, pois nos esforçamos bastante. ( ) F A garota não compareceu à aula, estava doente. ( ) A Viajamos muito e chegamos exaustos. ( ) Não vejo importância nisso, portanto encerraremos a reunião. ( ) Não gosto de sua atitude, todavia não lhe trato mal. D B
Observe os períodos abaixo, diferentes quanto à pontuação: Adoeci logo; não me tratei. Adoeci; logo não me tratei. A observação atenta desses períodos permite dizer que: a) No primeiro, logo é um advérbio de tempo; no segundo, uma conjunção causal. b) No primeiro, logo é uma palavra invariável; no segundo, uma palavra variável. c) No primeiro, as orações estão coordenadas sem a presença de conjunção; no segundo, com a presença de uma conjunção conclusiva. d) No primeiro, as orações estão coordenadas com a presença de conjunção; no segundo, sem conjunção alguma. e) No primeiro, a segunda oração indica alternância; no segundo, a segunda oração indica a consequência.
Ocorre oração aditiva em todas, exceto em: a) O cavalo estava cansado, e não parava de andar. b) Não apenas trabalhou como também estudou. c) Venha agora e não perderá sua vez. d) Eu não sabia, nem pensava nisso. e) Não só ganhei na loteria, mas também herdei uma fazenda.
A Petrobras deve iniciar a produção comercial de etanol de segunda geração feito a partir de material celulósico em 2012. [...] F 01. O verbo auxiliar na locução DEVE iniciar (linha 1) pode ser substituído, sem alteração de significado, por PODE, TEM DE ou PRECISA, pois indica projeção futura de um fato que certamente se concretizará. V02. Existe uma relação semântica de causalidade entre as orações do período A forte expansão da produção de etanol nos EUA nos últimos anos foi amplamente criticada por contribuir para a inflação dos alimentos (linhas 12-13). 03. F A conjunção MAS estabelece uma oposição entre produção de etanol e produção de biocombustível em: A produção de etanol de segunda geração ainda não atingiu a escala comercial, mas algumas empresas apostam no uso de material celulósico [...] para a produção de biocombustíveis (linhas 9-11).
A Petrobras deve iniciar a produção comercial de etanol de segunda geração feito a partir de material celulósico em 2012. [...] V 04. As palavras liderança (linha 4), produção (linha 9) e queima (linha 17) são substantivos derivados de verbos. 05. F O plural de haverá matéria-prima considerável (linhas 18-19), de acordo com a norma culta da língua portuguesa, é: haverão matéria-primas consideráveis. 06. F Existe uma relação semântica de proporcionalidade entre as orações do período A safra de cana do Brasil deve chegar a 630 milhões de toneladas nesta temporada, com as quais serão produzidos 28 bilhões de litros de etanol (linhas 15-16).
Os olhos brasileiros de Darwin Quando o alemão Fritz Müller chegou ao interior de Santa Catarina, em 1852, era como se pousasse em outro planeta. Um planeta onde ele realizou estudos minuciosos, que lhe renderam fama internacional e o apelido de príncipe dos exploradores cortesia de seu ídolo e fã, Charles Darwin. O fascínio pela fauna e flora abaixo do Equador foi o que atraiu o médico e filósofo de 31 anos ao vale do Itajaí, um deserto verde onde dois anos antes Hermann Blumenau havia criado uma colônia alemã batizada com seu sobrenome. GOMES, S. Superinteressante, julho de 2009. p. 49. V 01. Havia um sentimento de admiração mútua entre Fritz Müller e Charles Darwin. 02. As formas verbais chegou (linha 1), realizou (linha 2) e renderam (linha 2) representam uma sequência cronológica de eventos; já a locução verbal havia criado (linha 5), equivalente a criara, representa um tempo passado anterior a atraiu (linha 4).
Os olhos brasileiros de Darwin Quando o alemão Fritz Müller chegou ao interior de Santa Catarina, em 1852, era como se pousasse em outro planeta. Um planeta onde ele realizou estudos minuciosos, que lhe renderam fama internacional e o apelido de príncipe dos exploradores cortesia de seu ídolo e fã, Charles Darwin. O fascínio pela fauna e flora abaixo do Equador foi o que atraiu o médico e filósofo de 31 anos ao vale do Itajaí, um deserto verde onde dois anos antes Hermann Blumenau havia criado uma colônia alemã batizada com seu sobrenome. GOMES, S. Superinteressante, julho de 2009. p. 49. F 03. Os vocábulos ONDE e QUE, sublinhados no texto (linha 2), estão funcionando como pronome relativo e conjunção, respectivamente. V04. No primeiro período do texto, há uma relação semântica de temporalidade e outra de comparação entre os conteúdos das orações.
Os olhos brasileiros de Darwin Quando o alemão Fritz Müller chegou ao interior de Santa Catarina, em 1852, era como se pousasse em outro planeta. Um planeta onde ele realizou estudos minuciosos, que lhe renderam fama internacional e o apelido de príncipe dos exploradores cortesia de seu ídolo e fã, Charles Darwin. O fascínio pela fauna e flora abaixo do Equador foi o que atraiu o médico e filósofo de 31 anos ao vale do Itajaí, um deserto verde onde dois anos antes Hermann Blumenau havia criado uma colônia alemã batizada com seu sobrenome. GOMES, S. Superinteressante, julho de 2009. p. 49. F 05. O segundo parágrafo do texto pode ser reescrito da seguinte maneira, sem alteração das relações sintático-semânticas: O que atraiu o médico e filósofo de 31 anos ao vale do Itajaí, dois anos antes, foi o fascínio pela fauna e flora do deserto verde no qual Hermann Blumenau viria a criar uma colônia alemã abaixo do Equador, que seria batizada com seu sobrenome.
Os olhos brasileiros de Darwin Quando o alemão Fritz Müller chegou ao interior de Santa Catarina, em 1852, era como se pousasse em outro planeta. Um planeta onde ele realizou estudos minuciosos, que lhe renderam fama internacional e o apelido de príncipe dos exploradores cortesia de seu ídolo e fã, Charles Darwin. O fascínio pela fauna e flora abaixo do Equador foi o que atraiu o médico e filósofo de 31 anos ao vale do Itajaí, um deserto verde onde dois anos antes Hermann Blumenau havia criado uma colônia alemã batizada com seu sobrenome. GOMES, S. Superinteressante, julho de 2009. p. 49. F 06. As palavras alemão (linha 1) e alemã (linha 5) estão ambas funcionando como substantivo no texto e se opõem quanto à flexão de gênero. 07. F As duas ocorrências do pronome possessivo seu (linhas 3 e 6) referem-se a Fritz Müller.
Considere os textos a seguir: I. Conversam o carcereiro e o assassino de alta periculosidade. Carcereiro: E agora, o que vai fazer? Matar o tempo! II. Na guerra, o general estimula seus soldados antes da grande batalha: Não esqueçam, ao avistar o inimigo, pensem logo no lema de nossa tropa: Ou mato ou morro. Dito e feito. Quando encontraram os inimigos, metade do batalhão correu para o mato, e o restante para o morro. III. Não se deixe explorar pela concorrência! Compre na nossa loja. ILARI, Rodolfo. Introdução à semântica: brincando com a gramática. São Paulo: Contexto, 2001. p. 81; 104; 89. V 01. O elemento responsável pelo resultado humorístico no texto I é a quebra de expectativa do interlocutor em relação ao sentido do verbo matar usado pelo assassino; no texto II, a graça está na confusão provocada pela mudança de classe gramatical e de sentido das palavras mato e morro.
Considere os textos a seguir: I. Conversam o carcereiro e o assassino de alta periculosidade. Carcereiro: E agora, o que vai fazer? Matar o tempo! II. Na guerra, o general estimula seus soldados antes da grande batalha: Não esqueçam, ao avistar o inimigo, pensem logo no lema de nossa tropa: Ou mato ou morro. Dito e feito. Quando encontraram os inimigos, metade do batalhão correu para o mato, e o restante para o morro. III. Não se deixe explorar pela concorrência! Compre na nossa loja. ILARI, Rodolfo. Introdução à semântica: brincando com a gramática. São Paulo: Contexto, 2001. p. 81; 104; 89. F 02. No texto II, a expressão dito e feito indica que os soldados corresponderam plenamente à expectativa do general quanto às atitudes da tropa sob seu comando. 03. F Tanto o sujeito de conversam, no texto I, como o sujeito de deixe, no texto III, é indeterminado.
Considere os textos a seguir: I. Conversam o carcereiro e o assassino de alta periculosidade. Carcereiro: E agora, o que vai fazer? Matar o tempo! II. Na guerra, o general estimula seus soldados antes da grande batalha: Não esqueçam, ao avistar o inimigo, pensem logo no lema de nossa tropa: Ou mato ou morro. Dito e feito. Quando encontraram os inimigos, metade do batalhão correu para o mato, e o restante para o morro. III. Não se deixe explorar pela concorrência! Compre na nossa loja. ILARI, Rodolfo. Introdução à semântica: brincando com a gramática. São Paulo: Contexto, 2001. p. 81; 104; 89. V 04. No texto I, vai fazer é uma forma alternativa de fará para indicar o tempo futuro do presente. 05. Os três textos apresentam verbo no modo imperativo. 06. Há uma um valor semântico de alternância no trecho "Ou mato ou morro" F V
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