SIMBOLOGIA GERAL DOS SEMICONDUTORES

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Transcrição:

SIMBOLOGIA GERAL DOS SEMICONDUTORES NOME SIMBOLO NOME SIMBOLO Diodo Retificador Diodo Zener Diodo Led (Light emission diode) Fotodiodo Diodo Tunel Diodo Schottky Transistor BJT Transistor BJT Transistor JFET Transistor JFET Transistor MOSFET DEPLEÇÃO Transistor MOSFET DEPLEÇÃO

Transistor MOSFET CRESCIMENTO Transistor MOSFET CRESCIMENTO Transistor MOSFET DUPLA PORTA Retificador Controlado de Silício (SCR) (TIRISTOR) TRIAC DIAC Transistor Uni-junção (UJT) Transistor Uni-junção Programável (PUT) Comutador Unilateral de Silício (SUS) Comutador Bilateral de Silício (SBS) Optoacoplador (Optotriac) Regulador Integrado

CÓDIGOS DE IDENTIFICAÇÃO NORMALIZADOS DE COMPONENTES ELETRÔNICOS Os códigos identificação de componentes eletrônicos, têm por objetivo identificar de forma fácil e unificada cada um dos dispositivos utilizados em circuitos eletrônicos existentes no mercado. Os principais códigos normatizados são: PROELECTRON JEDEC JIS O sistema Proelectron se utiliza principalmente na Europa, enquanto o JEDEC é utilizado pelos fabricantes norte-americanos e o JIS pelos fabricantes japoneses. Existem também algumas normas antigas que serão vistas muito superficialmente, vem sendo utilizadas. 1) PROELECTRON Este sistema é principalmente usado na Europa. O componente eletrônico é designado de dois modos: comercial ou profissional. Isto é, de acordo com o tipo de aplicação para o qual será dado. Duas letras + seqüência alfanumérica da série (aplicações comerciais) Três letras + seqüência alfanumérica de série (aplicações profissionais) A primeira letra indica o tipo material: A: Material com largura de faixa proibida de 0.6 a 1.0 ev, como o Ge. B: Material com largura de faixa proibida de 1.0 a 1.3 ev, como o Si. C: Material com largura de faixa proibida maior que 1.3 ev, como o NaAs. D: Material com largura de faixa proibida menor que 0.6 ev, como o InSb. E: Material composto como o utilizado em gerador por efeito Hall e fotosensores.

A segunda letra indica a aplicação principal e construção, isto é feito para uma maior diferenciação. A: Diodo de detecção, de comutação, misturador. B: Diodo de sintonia (capacidade variável). C: Transistor para aplicações em áudio (R thj-a> 15 K/W). D: Transistor de poder para aplicações auditivas (R thj-a&le 15 K/W). E: Diodo Túnel. F: Transistor para aplicações de alta freqüência (R thj-a> 15 K/W); G: Multichips, etc.; H: Sonda por efeito Hall; K: Gerador Hall em circuito magnético aberto; L: Transistor de potência para aplicações em alta freqüência (R thj-a&le 15 K/W). M: Modulador ou multiplicador Hall; N: Optoacoplador; P: Componente sensível à radiação (por exemplo fotodiodo); Q: Componente emissor de radiação (por exemplo: LED); R: Componente de Controle ou de comutação com disparo elétrico ou por incidência de luz que possui uma característica de ruptura (R thj-a > 15 K/W), por exemplo tiristor; S: Transistor para aplicações de comutação (R thj-a > 15 K/W); T: Componente de controle ou de comutação com disparo elétrico ou por incidência de luz possuindo uma característica de ruptura (R thj-a&le 15 K/W), por exemplo tiristor. U: Transistor de potência para aplicações em comutação (Rthj-a&le 15 K/W). X: Diodos múltiplos: varistor, recuperação " step recovery". Y: Retificador de diodo, diodo de potência, proteção "de diodo". Z: Diodo Estabilizador de tensão (Zener). A terceira letra é utilizada para determinar o tipo de componente, e pode ser: Z, E, ou X. A seqüência alfanumérica que segue às letras é para identificar o componente. Alguns componentes incorporam outros códigos alfanuméricos, como um sufixo, que nos dá certa informação adicional. Podemos destacar os seguintes componentes:

a) Diodo Zener: Uma letra seguida pela tensão zener ou de quebra deste diodo (a letra V atua como virgula decimal, se a tensão que estabiliza não é um número inteiro) e onde é apropriado, a letra R (polaridade inversa). A primeira letra indica a tolerância nominal relativa à tensão de trabalho em %. A: 1% B: 2% C: 5% D: 10% E: 15% b) Diodo retificador: Um número e onde seja apropriada, a letra R (polaridade inversa). O número geralmente indica a tensão reversa de pico máximo repetitivo. Para a designação dos diodos de pequenos sinais profissionais, o código de cores é também usado. A combinação inicial de letras é designada pela cor do corpo do diodo, enquanto são deduzidas as figuras da sucessão alfanumérica que continua às letras de faixas de cor impressas no diodo. O cátodo é indicado pela faixa mais larga e corresponde dita faixa a primeira cifra. A seguir é mostrado dois quadros da correspondência entre as letras e cifras com cores. Tabela 1 LETRAS INICIAIS BAV BAW BAX COR CORRESPONDENTE VERDE AZUL PRETO CIFRA Tabela 2 COR DA FAIXA 0 PRETO 1 MARRÃO 2 VERMELHO 3 LARANJADO 4 AMARELO 5 VERDE 6 AZUL 7 VIOLETA 8 CINZA 9 BRANCO

Exemplos: BC547B B: Silício C: Transistor para aplicações auditivas (Rthj-para> 15 K/W). 547 B: Sucessão alfanumérica de série. AAZ15 A: Germânio A: Diodo de comutação Z: Uso o profissional 15: Sucessão alfanumérica de série BZY96C3V9R B: Silício Z: Diodo Zener Y: Uso profissional 96: Sucessão alfanumérica de série C: Tolerância de 5% sobre a tensão nominal que estabiliza 3V9: Tensão nominal 3,9 V. R: Polaridade inversa

2) JEDEC Este sistema é principalmente usado pelos fabricantes americanos. É definido pela norma EIA RS-236-B, de junho de 1963. O código de referência é apresentado basicamente como: Uma número + N + Sucessão alfanumérica de série A cifra indica o número de junções do componente (1 para o diodo, 2 para o transistor). A letra N indica que o material usado é o silício. Para a designação dos diodos, também existe uma forma através de faixas de cores. Neste caso, a primeira cifra seguida pela letra N não há correspondência com informação visual. A sucessão alfanumérica que segue a letra N é codificada por um sistema de faixas de cores com arranjo para as normas seguintes: Sucessão de duas cifras: uma faixa preta seguida por duas faixas representam uma cifra cada uma de acordo com o Tabela 3. Se existe uma letra como sufixo, é codificado com uma quarta faixa de acordo com a Tabela 3. Tabela 3 Cifra Cor Letra 0 PRETO - 1 MARRÃO A 2 VERMELHO B 3 LARANJADO C 4 AMARELO D 5 VERDE E 6 AZUL F 7 VIOLETA G 8 CINZA H 9 BRANCO J Seqüência de três cifras: três faixas representando uma cifra cada uma segundo a Tabela 3. Se existe uma letra como sufixo, se codifica com uma quarta faixa segundo a Tabela 3.

Seqüência de quatro cifras: quatro faixas representando uma cifra segundo a Tabela 3. Se existe uma letra como sufixo, se codifica com uma quinta faixa segundo a Tabela 3. Para a identificação do cátodo se utiliza na maioria dos casos uma faixa de largura dupla como a primeira cifra más próxima a este terminal. Em outros casos, o grupo de faixas se agrupa claramente ao cátodo, tendo que ser lidas desde o cátodo ao ânodo. Exemplo: 2N5965 2: Duas junções, é dizer, um transistor N: Silício 5965: Seqüência alfanumérica de série

3) JIS Este sistema é utilizado pelos fabricantes japoneses (JIS - Japanese Industrial Standards). Possui um código de nomenclatura do tipo para transistores o qual consta basicamente de duas partes: 2S + Seqüência alfanumérica de série 4) NORMAS ANTIGAS Existem uma serie de normas obsoletas na atualidade, mais não entanto estão presentes no mercado, como o sistema CV britânico ou a norma européia antiga. Esta última é a más importante. Seu código de denominação de tipo consiste em: Dois ou três letras + Seqüência numérica de série A primeira letras é O (dispositivo semicondutor). A segunda e a terceira letras fazem referencia a classe que pertence: A: Diodo semicondutor AP: Fotodiodo AZ: Diodo Zener OC, OD: Transistor Exemplo: OA90 O: Dispositivo semicondutor A: Diodo semicondutor 90: Seqüência numérica de serie