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Transcrição:

Estatísticas do Comércio Internacional Abril de 2012 11 de junho de 2012 Comércio Internacional Saídas de bens aumentaram 8,4 e entradas de bens diminuíram 7,7 As saídas de bens aumentaram 8,4 e as entradas de bens diminuíram 7,7 no trimestre terminado em abril de 2012, face ao período homólogo de 2011 (fevereiro de 2011/abril de 2011), o que determinou um desagravamento do défice da balança comercial no montante de 2 048,4 milhões de euros. O acréscimo registado nas saídas de bens com destino para a China contribuiu significativamente para a evolução positiva das saídas de bens para os mercados externos no 1º trimestre de 2012, que foi devido essencialmente ao crescimento verificado nas exportações de Veículos e outro material de transporte. Neste período a China foi o 4º maior mercado de destino para os Veículos e outro material de transporte produzidos em Portugal. Comércio Internacional No trimestre terminado em abril de 2012, as saídas aumentaram 8,4 e as entradas diminuíram 7,7, face ao período homólogo. Esta evolução determinou um desagravamento do défice da balança comercial no montante de 2 048,4 milhões de euros. A taxa de cobertura situou-se em 81,8, o que correspondeu a uma melhoria de 12,1 p.p. face à taxa registada no período homólogo de 2011. Em termos das variações homólogas, no mês de abril de 2012 as saídas aumentaram 2,8, em resultado da evolução positiva do comércio extracomunitário (onde se destacam os acréscimos nas exportações de Veículos e outro material de transporte). As entradas diminuíram 11,4 face ao valor registado em abril de 2011, devido à evolução negativa registada tanto no comércio intracomunitário como no extracomunitário, embora com maior expressão nos Veículos e outro material de transporte e nas Máquinas e aparelhos provenientes dos parceiros comunitários. Em termos das variações mensais, em abril de 2012 as saídas diminuíram 14,1 face a março de 2012, tendo resultado maioritariamente dos decréscimos nas expedições do comércio intracomunitário, principalmente nos Veículos e outro material de transporte, nas Máquinas e aparelhos e nos Minerais e minérios. As entradas contabilizaram um decréscimo de 10,3, reflexo das quebras nas importações de Combustíveis minerais dos países extra-ue e nas chegadas de Veículos e outro material de transporte dos países comunitários. Estatísticas do Comércio Internacional abril 2012 1/9

RESULTADOS GLOBAIS PRELIMINARES TAXA RESULTADOS GLOBAIS VARIAÇÃO FEV 11 a ABR 11 FEV 12 a ABR 12 INTERNACIONAL Saída (Fob) 10 533.0 11 422.7 8.4 Entrada (Cif) 15 121.6 13 962.8-7.7 Saldo -4 588.5-2 540.1 Taxa de cobertura () 69.7 81.8 INTRACOMUNITÁRIO Expedição (Fob) 7 973.6 8 253.4 3.5 Chegada (Cif) 11 222.4 10 126.0-9.8 Saldo -3 248.8-1 872.6 Taxa de cobertura () 71.1 81.5 ZONA EURO Expedição (Fob) 6 920.7 7 034.9 1.7 Chegada (Cif) 10 159.8 9 181.1-9.6 Saldo -3 239.1-2 146.1 Taxa de cobertura () 68.1 76.6 EXTRACOMUNITÁRIO Exportação (Fob) 2 559.5 3 169.2 23.8 Importação (Cif) 3 899.2 3 836.7-1.6 Saldo -1 339.7-667.5 Taxa de cobertura () 65.6 82.6 SEM COMB. E LUBRIFICANTES Exportação (Fob) 2 165.3 2 642.5 22.0 Importação (Cif) 2 040.9 1 695.9-16.9 Saldo 124.4 946.6 Taxa de cobertura () 106.1 155.8 Comércio Intracomunitário No trimestre terminado em abril de 2012, as expedições aumentaram 3,5 enquanto as chegadas diminuíram 9,8, face ao período homólogo do ano transato. Em abril de 2012 as expedições intracomunitárias diminuíram 0,9 face ao mês homólogo de 2011, principalmente devido às quebras registadas nos Minerais e minérios e Metais comuns. Por outro lado, as chegadas de bens registaram um decréscimo de 9,2, reflexo essencialmente das diminuições verificadas nos Veículos e outro material de transporte (principalmente Automóveis de passageiros) e nas Máquinas e aparelhos. Face a março de 2012, em abril de 2012 as expedições diminuíram 15,9 devido às reduções verificadas nos Veículos e outro material de transporte (principalmente Automóveis de passageiros), nas Máquinas e aparelhos e nos Minerais e minérios (em especial Minérios de cobre e seus concentrados). As chegadas diminuíram 9,5 devido essencialmente aos Veículos e outro material de transporte (principalmente Partes e acessórios para veículos automóveis e Automóveis de passageiros), aos Metais comuns (nomeadamente Fio-máquina de ferro ou aço não ligado, em rolos irregulares, maciços) e às Máquinas e aparelhos. Estatísticas do Comércio Internacional abril 2012 2/9

Comércio Extracomunitário No trimestre terminado em abril de 2012 e face ao período homólogo do ano anterior, as exportações registaram um aumento de 23,8 e as importações uma diminuição de 1,6, a que correspondeu um défice de 667,5 milhões de euros e uma taxa de cobertura de 82,6. Excluindo os Combustíveis e lubrificantes, verifica-se que as exportações aumentaram 22 e as importações diminuíram 16,9, face ao período homólogo de 2011. O saldo da balança comercial, com exclusão deste tipo de produtos, atingiu um excedente de 946,6 milhões de euros, a que correspondeu uma taxa de cobertura de 155,8. Em abril de 2012 as exportações para os Países Terceiros aumentaram 13,2 face ao mês homólogo de 2011, devido essencialmente ao acréscimo verificado nas exportações de Veículos e outro material de transporte (nomeadamente Automóveis de passageiros com destino ao mercado chinês), Metais comuns (principalmente Barras de ferro ou aço não ligado, dentadas, com nervuras, sulcos ou relevos, obtidos durante a laminagem ou torcidas após laminagem) e Máquinas e aparelhos (nomeadamente Máquinas automáticas digitais, para processamento de dados, portáteis, Aparelhos recetores de radiodifusão capazes de receber e descodificar sinais RDS e Transformadores de dielétrico líquido). As importações apresentaram uma diminuição de 16,6, sobretudo como consequência da quebra registada nos Combustíveis minerais (nomeadamente nos Óleos brutos de petróleo e Gás natural, liquefeito), nos produtos Agrícolas (especialmente Soja, mesmo triturada (exceto para sementeira)) e nos Metais comuns (nomeadamente Ligas de alumínio primário, em formas brutas). Face a março de 2012, em abril de 2012 as exportações registaram um decréscimo de 9,4, devido às descidas registadas nos Combustíveis minerais, nas Máquinas e aparelhos (nomeadamente Grupos eletrogéneos de energia eólica) e nos Veículos e outro material de transporte (nomeadamente Automóveis de passageiros com destino ao mercado chinês). As importações apresentaram um decréscimo de 12,5, devido sobretudo aos Combustíveis minerais. Estatísticas do Comércio Internacional abril 2012 3/9

RESULTADOS MENSAIS PRELIMINARES - SAÍDA INTERNACIONAL INTRACOMUNITÁRIO EXTRACOMUNITÁRIO SAÍDA EXPEDIÇÃO EXPORTAÇÃO MÊS 2011 2012 Homóloga Mensal 2011 2012 Homóloga Mensal 2011 2012 Homóloga Mensal TOTAL 42 384 14 980 31 403 10 844 10 982 4 136 JANEIRO 3 121 3 557 14.0 8.4 2 420 2 590 7.0 13.0 702 967 37.8-2.4 FEVEREIRO 3 314 3 770 13.8 6.0 2 528 2 718 7.5 4.9 786 1 052 33.9 8.8 MARÇO 3 779 4 117 9.0 9.2 2 894 3 006 3.9 10.6 885 1 111 25.6 5.6 ABRIL 3 441 3 536 2.8-14.1 2 552 2 529-0.9-15.9 889 1 007 13.2-9.4 MAIO 3 701 2 790 911 JUNHO 3 588 2 673 915 JULHO 3 777 2 817 960 AGOSTO 2 924 2 055 869 SETEMBRO 3 792 2 792 1 000 OUTUBRO 3 790 2 788 1 002 NOVEMBRO 3 876 2 802 1 074 DEZEMBRO 3 282 2 292 990 50 RESULTADOS MENSAIS PRELIMINARES - SAÍDA TAXA DE VARIAÇÃO HOMÓLOGA Intra Extra Internacional 40 30 20 10 0-10 ABR11 MAI11 JUN11 JUL11 AGO11 SET11 OUT11 NOV11 DEZ11 JAN12 FEV12 MAR12 ABR12-20 Estatísticas do Comércio Internacional abril 2012 4/9

RESULTADOS MENSAIS PRELIMINARES - ENTRADA INTERNACIONAL INTRACOMUNITÁRIO ENTRADA CHEGADA EXTRACOMUNITÁRIO IMPORTAÇÃO MÊS 2011 2012 Homóloga Mensal 2011 2012 Homóloga Mensal 2011 2012 Homóloga Mensal TOTAL 57 730 18 563 42 149 13 306 15 581 5 256 JANEIRO 4 453 4 600 3.3 4.4 3 361 3 180-5.4-3.2 1 093 1 420 29.9 26.6 FEVEREIRO 4 636 4 570-1.4-0.6 3 538 3 332-5.8 4.8 1 098 1 238 12.7-12.8 MARÇO 5 475 4 951-9.6 8.3 4 128 3 565-13.6 7.0 1 347 1 386 2.9 12.0 ABRIL 5 010 4 441-11.4-10.3 3 556 3 228-9.2-9.5 1 454 1 213-16.6-12.5 MAIO 5 438 3 778 1 660 JUNHO 4 607 3 397 1 211 JULHO 4 906 3 487 1 419 AGOSTO 4 234 3 013 1 222 SETEMBRO 5 100 3 568 1 532 OUTUBRO 4 720 3 566 1 154 NOVEMBRO 4 744 3 474 1 269 DEZEMBRO 4 406 3 284 1 122 50 RESULTADOS MENSAIS PRELIMINARES - ENTRADA TAXA DE VARIAÇÃO HOMÓLOGA Intra Extra Internacional 40 30 20 10 0-10 -20 ABR11 MAI11 JUN11 JUL11 AGO11 SET11 OUT11 NOV11 DEZ11 JAN12 FEV12 MAR12 ABR12 Estatísticas do Comércio Internacional abril 2012 5/9

Grandes Categorias Económicas No trimestre terminado em abril de 2012, as saídas de Combustíveis e lubrificantes registaram um acréscimo (+43,7) face ao período homólogo de 2011, devido sobretudo aos produtos transformados, destacando-se ainda o aumento das Máquinas e outros bens de capital (+23,2). No mesmo período, e no que se refere às entradas salientam-se as diminuições no Material de transporte e acessórios (-29,5) e nas Máquinas e outros bens de capital (-11) e o aumento dos Combustíveis e lubrificantes (+17,1), devido à evolução registada nos produtos primários. RESULTADOS GLOBAIS PRELIMINARES INTERNACIONAL SAÍDA ENTRADA GRANDES CATEGORIAS ECONÓMICAS FEV 11 a ABR 11 FEV 12 a ABR 12 TAXA VARIAÇÃO FEV 11 a ABR 11 FEV 12 a ABR 12 TAXA VARIAÇÃO PRODUTOS ALIMENTARES E BEBIDAS 926 1 004 8.5 1 876 1 723-8.2 PRODUTOS PRIMÁRIOS 264 275 3.9 813 725-10.8 PRODUTOS TRANSFORMADOS 661 729 10.2 1 064 998-6.2 FORNECIMENTOS INDUSTRIAIS NE NOUTRA CATEGORIA 3 995 4 065 1.8 4 469 4 131-7.6 PRODUTOS PRIMÁRIOS 454 396-12.8 499 474-5.1 PRODUTOS TRANSFORMADOS 3 541 3 670 3.6 3 970 3 658-7.9 COMBUSTÍVEIS E LUBRIFICANTES 633 909 43.7 2 401 2 812 17.1 PRODUTOS PRIMÁRIOS 1 1 72.7 1 411 2 129 50.8 PRODUTOS TRANSFORMADOS 632 908 43.7 990 683-31.0 MÁQUINAS, OUTROS BENS DE CAPITAL E SEUS ACESSORIOS (1) 1 092 1 345 23.2 2 014 1 792-11.0 MÁQ. E OUT. BENS DE CAPITAL (EXCETO MAT.TRANSPORTE) 628 824 31.2 1 181 1 081-8.4 PARTES, PEÇAS SEPARADAS E ACESSÓRIOS 464 520 12.2 833 711-14.7 MATERIAL DE TRANSPORTE E ACESSÓRIOS 1 956 2 152 10.0 2 153 1 517-29.5 AUTOMÓVEIS PARA TRANSPORTE DE PASSAGEIROS 592 686 15.9 970 464-52.2 OUTRO MATERIAL DE TRANSPORTE 205 331 61.4 236 106-55.1 PARTES, PEÇAS SEPARADAS E ACESSÓRIOS 1 159 1 135-2.1 947 948 0.0 BENS DE CONSUMO NE NOUTRA CATEGORIA 1 848 1 941 5.1 2 153 1 984-7.8 BENS DE CONSUMO DURADOUROS 231 251 8.8 350 306-12.6 BENS DE CONSUMO SEMI DURADOUROS 1 045 1 067 2.2 796 745-6.4 BENS DE CONSUMO NÃO DURADOUROS 573 623 8.8 1 007 933-7.3 BENS NE NOUTRA CATEGORIA 8 6-27.5 5 1-76.0 (1) - EXCETO O MATERIAL DE TRANSPORTE Estatísticas do Comércio Internacional abril 2012 6/9

EVOLUÇÃO DAS SAÍDAS DE BENS PARA A CHINA No 1º trimestre de 2012, as saídas de bens para os mercados externos aumentaram 1 230,3 milhões de euros face ao mesmo trimestre do ano anterior, correspondendo a uma taxa de variação homóloga de +12. Para esta evolução homóloga positiva contribuiu significativamente o acréscimo registado nas saídas de bens com destino para a China. As exportações de bens para o mercado chinês aumentaram 143 milhões de euros no 1º trimestre de 2012 (taxa de variação homóloga de +184,1) relativamente ao 1º trimestre de 2011, devido essencialmente ao crescimento verificado nas exportações de Veículos e outro material de transporte. As exportações de Veículos e outro material de transporte para a China passaram de 1,1 milhões de euros no 1º trimestre de 2011 para 127,6 milhões de euros no 1º trimestre de 2012, isto é, aumentaram em 126,5 milhões de euros, essencialmente devido a Automóveis de passageiros (NC 8703). No último trimestre de 2011 já se registava um crescimento significativo de 58,6 milhões de euros. A partir do 4º trimestre de 2011, os Veículos e outro material de transporte passaram a ser o principal grupo de produtos exportados para este mercado asiático (peso de 40,3 no 4º trimestre de 2011 e de 57,8 no 1º trimestre de 2012). Em resultado desta evolução, a China passou de 32º principal mercado de destino para os Veículos e outro material de transporte produzidos em Portugal no ano de 2010, para a 5ª posição no 4º trimestre de 2011 e 4ª posição no 1º trimestre de 2012. Milhões de euros 250,0 EVOLUÇÃO TRIMESTRAL DAS SAÍDAS DE BENS COM DESTINO PARA A CHINA, POR GRUPOS DE PRODUTOS 1º TRIMESTRE DE 2007 AO 1º TRIMESTRE DE 2012 200,0 150,0 100,0 50,0 0,0 2007 1T 2007 2T 2007 3T 2007 4T 2008 1T 2008 2T 2008 3T 2008 4T 2009 1T 2009 2T 2009 3T 2009 4T 2010 1T 2010 2T 2010 3T 2010 4T 2011 1T 2011 2T 2011 3T 2011 4T 2012 1T Outros Veículos e outro material de transporte Deste modo a China, um país com uma superfície de 9 600 mil km², uma população de 1 338 milhões de habitantes e uma das maiores economias mundiais passou a ser o 10º principal cliente dos bens nacionais, com um peso de 1,9 no 1º trimestre de 2012. No período homólogo do ano anterior a China era apenas o 17º maior cliente (peso de 0,8) e o 21º no ano de 2010 (peso de 0,6). Estatísticas do Comércio Internacional abril 2012 7/9

A evolução das saídas de bens com destino ao mercado chinês permitiu melhorar o saldo da balança comercial bilateral, embora permaneça deficitário. No 1º trimestre de 2012, o défice atingiu 115,5 milhões de euros, enquanto no 1º trimestre do ano anterior tinha atingido 292,7 milhões de euros. Milhões de euros EVOLUÇÃO TRIMESTRAL DAS TRANSAÇÕES COM A CHINA 1º TRIMESTRE DE 2007 AO 1º TRIMESTRE DE 2012 550,0 400,0 250,0 100,0-50,0-200,0 2007 1T 2007 2T 2007 3T 2007 4T 2008 1T 2008 2T 2008 3T 2008 4T 2009 1T 2009 2T 2009 3T 2009 4T 2010 1T 2010 2T 2010 3T 2010 4T 2011 1T 2011 2T 2011 3T 2011 4T 2012 1T -350,0-500,0 Saldo da balança comercial Saídas Entradas Estatísticas do Comércio Internacional abril 2012 8/9

SIGLAS UE União Europeia NC Nomenclatura Combinada, versões de 2011 e 2012 CGCE Classificação das Grandes Categorias Económicas Rev.3 NOTAS EXPLICATIVAS 1. O Comércio Internacional integra a informação estatística relativa às trocas comerciais de bens com a União Europeia e os Países Terceiros. No que se refere ao comércio com a União Europeia, são produzidas estimativas para as não respostas assim como para as empresas que se encontram abaixo dos limiares de assimilação, que isentam da obrigatoriedade de prestação da informação um conjunto significativo de empresas. 2. Os apuramentos do comércio internacional poderão ser objeto de correções, pela disponibilidade de informação adicional por parte do INE, quer para o comércio intracomunitário, quer para o comércio com Países Terceiros. 3. Neste Destaque utilizam-se os seguintes apuramentos: 2011 - União Europeia - resultados preliminares de janeiro a dezembro; - Países Terceiros - resultados preliminares de janeiro a dezembro. 2012 - União Europeia - resultados preliminares de janeiro a abril; - Países Terceiros - resultados preliminares de janeiro a abril. 4. Por razões de arredondamento, os totais podem não corresponder à soma das parcelas indicadas. 5. Taxa de variação mensal A variação mensal compara o nível de cada variável entre dois meses consecutivos. Embora seja um indicador que permite um acompanhamento corrente da evolução de cada variável, o valor desta taxa de variação é particularmente influenciado por efeitos de natureza sazonal e outros mais específicos localizados num (ou em ambos) os meses comparados. 6. Taxa de variação homóloga A variação homóloga compara o nível de cada variável entre o período corrente e o mesmo período do ano anterior. A evolução desta taxa de variação está menos sujeita a oscilações de natureza sazonal podendo, no entanto, ser influenciada por este tipo de efeitos localizados num período específico. 7. A política de revisões a aplicar nas estatísticas do Comércio Intracomunitário a partir do ano de 2010, e que se encontra alinhada com a Política de Revisões definida para o INE, é a seguinte: Em cada mês é publicada a informação relativa ao mês m (a 40 dias) e são revistos os 3 meses anteriores. A divulgação dos resultados preliminares do ano N ocorrerá em maio de N+1, ou seja, aquando da última (3ª) revisão do mês de dezembro do ano N. Deste modo o mês de dezembro é revisto o mesmo número de vezes que os restantes meses do ano. A divulgação dos resultados provisórios do ano N ocorrerá em outubro de N+1. A divulgação dos resultados definitivos do ano N ocorrerá em maio de N+2. Revisões extraordinárias: correspondem a revisões que decorrem de factos inesperados exógenos ao processo de produção, ou que derivam da necessidade de correção de erros graves que não puderam ser efetuadas aquando do processo de revisões regulares anteriormente definido. Considera-se que, caso o montante da revisão o justifique (avaliação casuística), a mesma deve ser incorporada e divulgada nos resultados a produzir no mês seguinte ao da sua deteção. Estatísticas do Comércio Internacional abril 2012 9/9