Submódulo 23.2 Critérios para definição das redes do Sistema Interligado Nacional Rev. Nº. 0.0 Motivo da revisão Este documento foi motivado pela criação do Operador Nacional do Sistema Elétrico. Data de aprovação pelo ONS 09/10/2000 0.1 Adequação a Resolução nº 140 de 23/03/2002 09/05/2002 0.2 1.0 1.1 Atendimento à Resolução Normativa ANEEL nº 115, de 29 de novembro de 2004. Versão decorrente da Audiência Pública nº 049/2008, submetida para aprovação em caráter definitivo pela ANEEL. Atendimento à Resolução Normativa ANEEL nº 395/09, de 15 de dezembro de 2009. 10/10/2005 17/06/2009 18/06/2010 2.0 Versão decorrente da Audiência Pública nº 002/2011. 01/12/2010 Data e instrumento de aprovação pela ANEEL 24/12/2002 Resolução nº 791/02 25/09/2007 Resolução Autorizativa nº 1051/07 05/08/2009 Resolução Normativa nº 372/09 15/09/2010 Despacho SRT/ANEEL nº 2744/10 09/11/2011 Resolução Normativa nº 461/11 Endereço na Internet: http://www.ons.org.br
1 INTRODUÇÃO... 3 2 OBJETIVOS... 4 3 ALTERAÇÕES DESTA REVISÃO... 4 4 RESPONSABILIDADES... 5 4.1 DO OPERADOR NACIONAL DO SISTEMA ELÉTRICO ONS... 5 4.2 DOS AGENTES DE TRANSMISSÃO, DOS AGENTES DE GERAÇÃO DETENTORES DE CENTRAIS GERADORAS DESPACHADAS CENTRALIZADAMENTE, DOS AGENTES DE DISTRIBUIÇÃO, DE IMPORTAÇÃO, DE EXPORTAÇÃO E DOS CONSUMIDORES, TODOS CONECTADOS À REDE DE SIMULAÇÃO.... 5 5 CRITÉRIOS PARA A DEFINIÇÃO DAS INSTALAÇÕES QUE COMPÕEM A REDE DE SIMULAÇÃO, A REDE COMPLEMENTAR E A REDE DE SUPERVISÃO... 5 5.1 REDE DE SIMULAÇÃO... 5 5.2 REDE COMPLEMENTAR... 6 5.3 REDE DE SUPERVISÃO... 6 6 SISTEMÁTICA DE ACOMPANHAMENTO DAS REDES... 7 Endereço na Internet: http://www.ons.org.br Página 2/7
1 INTRODUÇÃO 1.1 O cumprimento das responsabilidades do Operador Nacional do Sistema Elétrico ONS de executar as atividades de coordenação e controle da operação da geração e da transmissão de energia elétrica do Sistema Interligado Nacional SIN requer que sejam conceituadas as seguintes redes: (a) rede básica: rede definida e regulamentada pela Agência Nacional de Energia Elétrica ANEEL; (b) rede complementar: rede fora dos limites da rede básica, cuja operação afeta a otimização energética do SIN ou os parâmetros de avaliação do desempenho elétrico em instalações e equipamentos da rede básica, que levem a condições operativas fora dos critérios estabelecidos nos procedimentos de rede; (c) rede de operação: união da rede básica, da rede complementar e das usinas despachadas centralizadamente; (d) rede de supervisão: rede de operação e outras instalações cuja monitoração via sistema de supervisão é necessária para que o ONS cumpra suas responsabilidades de coordenação e controle do SIN; e (e) rede de simulação: rede de supervisão e outras instalações que necessitam ser representadas nos programas de simulação para garantir que os estudos elétricos desenvolvidos pelo ONS apresentem resultados que reproduzam, com grau de precisão adequado, os fenômenos que ocorrem no SIN. 1.2 Adicionalmente, poderão ser identificadas instalações que não compõem de forma permanente a rede complementar, mas que em determinados cenários operativos exigirão a coordenação de seus desligamentos e o controle da operação da geração e da transmissão de energia elétrica do SIN junto ao ONS, tendo em vista que nestes cenários poderão afetar a otimização energética do SIN e/ou ocasionem impactos nos carregamentos e/ou tensões em instalações e equipamentos da rede básica, que levem a condições operativas fora dos critérios estabelecidos nos procedimentos de rede. 1.3 Os conceitos de rede, anteriormente descritos, podem ser visualizados na Figura 1. Endereço na Internet: http://www.ons.org.br Página 3/7
Figura 1 Redes do SIN 1.4 Os módulos aqui mencionados são: (a) Módulo 3 Acesso aos sistemas de transmissão; (b) Módulo 4 Ampliações e reforços; (c) Módulo 6 Planejamento e programação da operação elétrica; e (d) Módulo 10 Manual de Procedimentos da Operação. 2 OBJETIVOS 2.1 O objetivo deste submódulo é estabelecer os critérios para definição das instalações que compõem as redes complementar, de supervisão e de simulação do SIN, bem como atribuir responsabilidades relacionadas a essa definição. 3 ALTERAÇÕES DESTA REVISÃO 3.1 Alterações decorrentes da revisão dos critérios para composição da rede complementar-rc. O aperfeiçoamento de diretrizes e critérios para estudos elétricos (Submódulo 23.3); e da necessidade observada de adoção de critérios para a classificação dos cenários hidrológicos utilizados nos estudos de prevenção de cheias (Submódulo 23.5), não acarretam alterações neste submódulo. Endereço na Internet: http://www.ons.org.br Página 4/7
4 RESPONSABILIDADES 4.1 Do Operador Nacional do Sistema Elétrico ONS (a) Atualizar as composições das redes complementar, de supervisão e de simulação em função da expansão do SIN. (b) Atualizar a relação das instalações que não compõem de forma permanente a rede complementar, conforme estabelecido no item 1.2 deste submódulo. (c) Solicitar aos agentes, a cada revisão das redes complementar, de supervisão e de simulação, a atualização das informações relativas às instalações de sua responsabilidade que compõem o SIN. (d) Convocar os agentes para participarem das revisões das redes complementar, de supervisão, de simulação e da relação de instalações que não compõem de forma permanente a rede complementar, definidas através do item 1.2 deste submódulo. 4.2 Dos agentes de transmissão, dos agentes de geração detentores de centrais geradoras despachadas centralizadamente, dos agentes de distribuição, de importação, de exportação e dos consumidores, todos conectados à rede de simulação. (a) Indicar representante para a atualização das composições das redes do SIN. (b) Fornecer os dados e respectivas atualizações relativas ao sistema sob sua responsabilidade na rede de simulação, conforme descrito nos Módulos 3, 4, 6 e 10. (c) Participar das análises para a revisão das redes complementar, de supervisão, de simulação e da relação de instalações que não compõem de forma permanente a rede complementar, definidas através do item 1.2 deste submódulo. 5 CRITÉRIOS PARA A DEFINIÇÃO DAS INSTALAÇÕES QUE COMPÕEM A REDE DE SIMULAÇÃO, A REDE COMPLEMENTAR E A REDE DE SUPERVISÃO 5.1 Rede de simulação 5.1.1 A rede de simulação do SIN é composta por: (a) rede básica; (b) Demais Instalações da Transmissão DIT, conforme definidas e regulamentadas pela ANEEL; (c) usinas despachadas centralizadamente, com as respectivas instalações de conexão, e instalações de distribuição, fora da rede de operação, que interligam essas usinas à rede de operação; (d) instalações com tensão igual ou superior a 138 kv através das quais sejam fechados anéis entre duas ou mais subestações da rede básica; (e) instalações com tensão inferior a 138 kv através das quais sejam fechados, somente em operação normal, anéis entre duas ou mais subestações da rede básica; e (f) outras instalações cuja representação seja necessária para reproduzir com grau de precisão adequado os fenômenos que ocorrem no SIN. Endereço na Internet: http://www.ons.org.br Página 5/7
5.1.2 As instalações que segundo avaliação do ONS, com a participação dos agentes não forem consideradas necessárias para a realização de estudos elétricos não serão agregadas à rede de simulação, a despeito de se enquadrarem em algum dos critérios definidos nos itens 5.1.1 (c), (d) e (e) deste submódulo. 5.2 Rede complementar 5.2.1 A rede complementar do SIN, definida nos preceitos do item 1.1 (b), é composta por: (a) instalações ou partes delas, cujos desligamentos ocasionem impactos nos carregamento e/ou tensões em instalações e equipamentos da rede básica e que levem a condições operativas fora dos critérios estabelecidos nos procedimentos de rede; (b) barramentos e equipamentos de compensação reativa, a eles conectados, localizados no secundário e terciário de transformadores de potência integrantes da rede básica; (c) instalações de conexão de usinas despachadas centralizadamente; e (d) outras instalações que não se enquadrem nos itens anteriores cujo desligamento afete a otimização energética do SIN e/ou ocasionem impactos nos carregamentos e/ou tensões em instalações e equipamentos da rede básica e que levem a condições operativas fora dos critérios estabelecidos nos procedimentos de rede, tais como: 1. as conversoras de freqüência e as suas instalações de conexão ligadas diretamente à rede básica na tensão igual ou superior a 230 kv; 2. os barramentos secundários de transformadores de fronteira com instalações de conexão de usinas despachadas centralizadamente a eles conectados; 3. os transformadores defasadores; e 4. os transformadores de propriedade de agentes de distribuição com tensão primária igual ou superior a 230 kv. 5.3 Rede de supervisão 5.3.1 A rede de supervisão do SIN é composta por: (a) rede de operação; (b) instalações e equipamentos que garantam que o sistema supervisionado forme, em condições normais de operação, uma única ilha elétrica observável, viabilizando uma modelagem do sistema elétrico que permita ao ONS o processamento das funções avançadas de tempo real, inclusive a realização de simulações de desempenho do SIN; (c) DIT fora da rede de operação, instalações de distribuição fora da rede de operação e instalações de conexão, que interligam as usinas despachadas centralizadamente à rede de operação, nos casos em que a ausência de supervisão possa levar a resultados incorretos nas simulações em tempo real para verificação da segurança do SIN; e (d) outras instalações, que não atendam aos critérios anteriores, mas que sejam consideradas fundamentais para que o modelo da rede elétrica, obtido a partir da rede de supervisão, represente o funcionamento adequado das ferramentas de apoio à tomada de decisão em tempo real. 5.3.2 O modelo da rede elétrica, obtido a partir da rede de supervisão, deve permitir simulações de contingências na rede de operação cujos resultados tenham desvio relativo de carregamento Endereço na Internet: http://www.ons.org.br Página 6/7
máximo de 10%, se comparados com os resultados da simulação dessas mesmas contingências na rede de simulação. 6 SISTEMÁTICA DE ACOMPANHAMENTO DAS REDES 6.1 A relação das instalações pertencentes à rede complementar será apresentada no cadastro de instalações operacionais (Submódulo 10.18). 6.2 A relação das instalações item 1,2 deste submódulo será também apresentada no cadastro de instalações operacionais (Submódulo 10.18). 6.3 Para as instalações a que se refere o item 1.2, deverão ser solicitadas apenas intervenções com desligamento de equipamentos principais dessas instalações, atendendo aos critérios para intervenções do Tipo 2 e aos prazos definidos no Submódulo 6.5. Considerando o caráter de excepcionalidade associado aos cenários que levam à necessidade de solicitação dessas intervenções, o ONS informará aos agentes, através de correspondência formal (relatório ou carta ou fax ou email ou comunicação de voz gravada), quando algum cenário operativo levar à necessidade de se ter controle dessas intervenções, bem como, quando cessar esta necessidade. 6.4 A revisão das redes complementar, de supervisão, de simulação e a lista das instalações definidas no item 1.2 deve ocorrer a cada 2 (dois) anos ou quando for identificada alteração significativa de configuração do SIN. Endereço na Internet: http://www.ons.org.br Página 7/7