O Egito Antigo Aula I Professor Leopoldo Gollner
O Egito Aspectos Físicos Cronologia Política A Sociedade Egípcia A Economia Egípcia
A Geografia do Antigo Egito Localização geográfica O Alto e o Baixo Egito O Egito é um oásis
O Nilo Egípcio
O Norte da África - Saara
Foto Satélite (NASA) - Nilo
O Delta do Nilo Imagens - Satélite
O Vale O Egito Atual Físico/Político 4 Catarata
CRONOLOGIA EGÍPCIA ANTIGA Período Pré-Dinástico ( 4000 a.c. a 3200 a.c.): Processo de Unificação do Egito; Antigo Império (3200 a.c. a 2150 a.c.): Período de surgimento de um Estado Unificado; Primeiro Período Intermediário (2150 a.c.): Época de regressão e desorganização do aparato estatal; Médio Império (2040 a.c. a 1640 a.c.): reestabelecimento da centralização polítca e fortalecimento do poder dos farós; Segundo Período Intermediário (1640 a.c. a 1570 a.c.): Invasão de povos estranegeiros, os Hicsos; Novo Império (1570 a.c. a 1166 a.c): Apogeu político e militar.
A Sociedade Egípcia A sociedade egípcia antiga era uma sociedade de castas e portanto estamental. Rigidamente hierarquizada e hereditária. Sua organização era teocrática. A questão religiosa é fundamental para entendermos esta sociedade, assim como todas as sociedades da antiguidade oriental próxima.
O Faraó e sua família O Faraó ocupava o topo da sociedade. Alto Egito hedjet Coroas Egípcias Baixo Egito decheret Unificação Coroa Dupla Era considerado um deus. Filho Hórus encarnado. Em tese era o chefe político, religioso e militar. Sua família era extensa, cabendo ao filho mais velho o direito ao trono. Tinha várias mulheres, mas só a primeira era a Rainha.
Nobreza e Sacerdotes A nobreza era formada por altos funcionários, oficiais superiores do exército, juízes e chefes administrativos. Os sacerdotes em função da importância da religião no Egito Antigo tinham lugar de destaque na sociedade. Administravam os templos e os cultos aos deuses.
Os Escribas Os olhos e os ouvidos do Faraó. Formavam a base da extensa burocracia egípcia. Estudavam em escolas específicas nos palácios e templos. Praticamente os únicos com boa formação. Base para o sacerdócio.
Camponeses - Felás Eram a base e maioria da população egípcia. Se instalaram no Egito muito antes da formação do Estado Trabalhavam na lavoura irrigada do Nilo e nas obras estatais.
Artesãos e Escravos Os escravos não eram numerosos no Egito. Normalmente eram oriundos da guerra (Reino Novo). Destinavam-se a trabalhos pesados. Os artesãos eram os responsáveis pela ornamentação dos palácios e templos além de outras construções. Viviam nos centros urbanos.
Economia A base da economia egípcia era a agricultura. Esta dependia exclusivamente das cheias do Nilo, que ocorrem entre julho/setembro. Trigo, cevada, papiro, legumes, vergéis eram exemplos de culturas egípcias O Delta era a região mais fértil. A condição geográfica era muito melhor que a mesopotâmica.
A pesca, a coleta e a pecuária eram muito importantes para a economia egípcia. Não havia propriedade privada da terra. Na prática as terras do Faraó eram de uso-fruto da população. O comércio era pouco desenvolvido A população em geral e principalmente os camponeses deviam dois tipos de impostos ao Estado: A Corvéia. e os impostos in natura. Os excedentes eram controlados pelo Estado.
Aspectos Religiosos e Culturais do Egito Antigo Aula II Professor Leopoldo
Aspectos Culturais e Científicos Em função de seu isolamento geográfico por muitos séculos, a civilização egípcia desenvolveu traços culturais singulares e fantásticos. Como já assinalado o aspecto religioso será presente em todas as representações culturais egípcias, seja nas construções, nas artes, na visão de mundo etc. As construções mereciam especial cuidados. Entre elas podemos destacar as de cunho: Religioso: estátuas de faraós, sarcófagos, pirâmides, mastabas, templos etc. Convencional: edifícios administrativos, casas de artesãos, vilas camponesas etc.
"O tempo ri para todas as coisas, mas as pirâmides riem do tempo". Provérbio Árabe. Construções de uso religioso Certamente, das construções do Antigo Egito, as Pirâmides de Gizé são as mais fascinantes. As Pirâmides tinham a função de tumbas reais. A Maior de todas é a de Queóps (Kufu) tem 149m e foi construída em 2550 a.c. Como curiosidade, apenas em 1900 d.c. foi construída uma estrutura maior, a Torre Effeil (Paris).
Interior da Grande Pirâmide - Queóps
As Pirâmides e a Constelação de Orion Corredor de acesso à câmara mortuária de Queóps Interior de sarcófago
Mastabas
Templo de Hórus Templo de Karnak
Outros Aspectos da Cultura Egípcia Para a construção de magníficas construções os egípcios desenvolveram sofisticados conhecimentos em geometria e matemática Além destes temos: Astronomia, Medicina, Literatura e Escrita etc. A escrita era dividida em três categorias: Hieroglífica (sagrada), Hierática (simplificação dos Hieróglifos) e demótica (escrita popular contratos)
As inscrições da Pedra de Roseta datam de 196 a.c.; Foi encontrada em 1799, por soldados franceses que estavam reconstruindo uma fortificação no Egito; mais precisamente, numa vila no delta do Nilo, chamada Roseta (Rashid); a pedra lista uma série de benfeitorias realizadas pelo faraó; Jean-François Champollion decifrou as inscrições em 1822; decifrou por analogia das três formas de escrita: hieróglifos, demótica e grego.
O Politeísmo. Antropozoomorfia. A Lenda de Osíris. A Crença na imortalidade. A Religião Egípcia O Livro dos Mortos. A mumificação.
O Tribunal de Osíris
Os egípcios acreditavam que, quando uma pessoa morria, passava através de um mundo dos mortos onde ela seria julgada. Se ela fosse julgada pura e boa, iria para um lugar que seria muito parecido com o Egito, então viveria eternamente.
Produtos e instrumentos utilizados para a mumificação Técnicas para retirada do cérebro, preenchimento interno e armazenamento de vísceras