FÓRUM TRABALHISTA DE SÃO JOSÉ



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Transcrição:

FÓRUM TRABALHISTA DE SÃO JOSÉ MEMORIAL DESCRITIVO PROJETO PREVENTIVO CONTRA INCÊNDIO Responsabilidade e Compromisso com o Meio Ambiente

MEMORIAL DESCRITIVO PROJETO PREVENTIVO CONTRA INCÊNDIO OBRA: Fórum Trabalhista de São José LOCALIZAÇÃO: Avenida Beira Mar de São José São José - SC SISTEMAS A SEREM EXECUTADOS: Proteção por Extintores Saídas de Emergência Alarme de Incêndio Hidráulico Preventivo Iluminação de Emergência e Abandono de Local Prevenção Contra Descargas Atmosféricas PROPRIETÁRIO: Tribunal Regional do Trabalho CNPJ: 02.482.005/0001-23 RESPONSÁVEL TÉCNICO PELO PROJETO: Viviane Macedo Coelho Engª. Civil e Segurança do Trabalho CREA/SC 053128-9 Eduardo Gadotti Bolda Eng. Eletricista CREA/SC 082713-0 Pág. 2

SUMÁRIO 1. APRESENTAÇÃO... 4 1.1. DISPOSITIVOS REGULAMENTARES... 4 1.2. CRITÉRIOS DE PROJETO... 4 1.3. VISTORIA E HABITE-SE... 4 1.4. VALIDADE DO PROJETO... 5 1.5. OBSERVAÇÕES... 5 2. SISTEMAS... 5 2.1. SISTEMA DE PROTEÇÃO POR EXTINTORES... 5 2.2. SISTEMA DE SAÍDA DE EMERGÊNCIA... 9 2.3. SISTEMA DE ALARME... 14 2.4. SISTEMA HIDRÁULICO PREVENTIVO... 19 2.5. SISTEMA DE ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA E ABANDONO DE LOCAL... 28 2.6. SISTEMA DE PROTEÇÃO POR DESCARGAS ATMOSFÉRICAS... 34 3. CONSIDERAÇÕES FINAIS... 37 Pág. 3

1. APRESENTAÇÃO Este memorial descritivo tem por finalidade apresentar as especificações técnicas, de procedimentos e materiais, adotados no projeto das instalações preventivas contra incêndios referentes ao Fórum Trabalhista de São José do Tribunal Regional do Trabalho de Santa Catarina. O desenvolvimento do projeto está amparado no regulamento de segurança contra incêndio do Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina e pelas Normas Brasileiras publicadas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas. 1.1. DISPOSITIVOS REGULAMENTARES ABNT NBR 12693 - Sistemas de proteção por extintores de incêndio; ABNT NBR 10898 - Sistema de iluminação de emergência; ABNT NBR 9441 - Execução de sistemas de detecção e alarme de incêndio; ABNT NBR 5419 - Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas; CBMSC NSCI/94 - Norma de Segurança Contra Incêndios de Santa Catarina. 1.2. CRITÉRIOS DE PROJETO As recomendações aqui apresentadas visam orientar a execução do projeto de prevenção contra incêndios no sentido de estabelecer uma instalação funcional e segura. Não implicam, todavia, em qualquer responsabilidade dos projetistas com relação à qualidade da instalação executada por terceiros em discordância com as normas aplicáveis. 1.3. VISTORIA E HABITE-SE Pág. 4

Caberá ao Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina (CBMSC) vistoriar a obra após sua conclusão e liberá-la conforme projeto aprovado para obtenção do Habite-se. 1.4. VALIDADE DO PROJETO O prazo máximo de validade deste projeto será de cinco anos, a partir da data de análise e aprovação. 1.5. OBSERVAÇÕES Pequenas alterações poderão ser feitas, todavia mudanças dimensionais de porte não devem ser executadas sem a prévia autorização dos projetistas. 2. SISTEMAS 2.1. SISTEMA DE PROTEÇÃO POR EXTINTORES Agentes extintores são todas as substâncias capazes de interromper uma combustão quer por resfriamento, abafamento ou extinção química, utilizando inclusive, simultaneamente esses processos. A escolha da substância a ser utilizada no combate a incêndios foi feita de acordo com a natureza do material de cada local. A categoria de incêndio agrupa os materiais que tem a mesma natureza e por consequência o mesmo meio de combate a incêndios. 2.1.1 Agentes Extintores Os agentes extintores da edificação serão os seguintes: Extintor de Pó químico Seco (PQS - ABC): Finalidade principal: combater incêndios Classe A, B e C. Efeito principal: abafamento. A distância a ser percorrida deve ser no máximo de 20 m. Pág. 5

Esse tipo de extintor serve para combater incêndio em sólidos que deixam cinzas como resíduos (classe A), líquidos inflamáveis, produtos gordurosos (Classe B) e em aparelhos elétricos energizados (Classe C). Quando necessário, deve-se levar o extintor para junto do incêndio, à distância de 3 m e 6 m do fogo, e acionar a válvula em punhado o difusor; é preciso observar que o jato tem de ser orientado, conforme o sentido do vento, procurando cobrir toda a área atingida, com rápidos movimentos de mão, fazendo uma varredura na base do fogo. Extintor de Pó Químico Seco ABC Extintor de gás carbônico (CO 2 ): Finalidade de combater incêndios classes B e C. Efeitos principais: abafar e resfriar. A distância a ser percorrida deve ser no máximo de 20 m. Esse tipo de extintor é próprio para combater incêndios em líquidos inflamáveis, produtos gordurosos (classe B) e em aparelhos elétricos energizados (classe C). Quando necessário, deve-se levar o extintor para junto do incêndio, à distância de 2 m e 4 m do fogo, e acionar a válvula em punhado o difusor; é preciso observar que o jato tem de ser orientado, conforme o sentido do vento, procurando cobrir toda a área atingida, com rápidos movimentos de mão, fazendo uma varredura na base do fogo. Pág. 6

Extintor CO 2 2.1.2 Área de Proteção/Caminhamento Cada unidade extintora projetada atende uma área máxima de 500 m 2 e, a máxima distância percorrida pelo operador não poderá ser maior que 20 metros entre o ponto mais afastado e a unidade extintora. 2.1.3 Sinalização A sinalização tem por objetivo identificar a localização do extintor de incêndio. Para a sinalização de paredes recomenda-se a utilização de indicadores conforme item 5.4 sinalização de equipamentos da ABNT NBR 13434-2:2004, situados acima dos extintores (conforme detalhe em projeto). Para a demarcação de piso deverá ser pintado um quadrado de 80 cm x 80 cm com borda de 10 cm de largura, nas seguintes cores a serem escolhidas: quadrado em vermelho com bordas em amarelo, quadrado em vermelho com bordas em branco ou quadrado em amarelo com bordas em vermelho. Esta pintura visa identificar a área de instalação do extintor para que o acesso a ele não seja obstruído, ou seja, neste local não poderá ser depositado nenhum tipo de material. Pág. 7

Para a sinalização das colunas recomenda-se a pintura de uma faixa vermelha com 30 cm de altura com uma borda amarela de 5 cm na parte superior e inferior. A faixa deve contornar toda a coluna e deve ser iniciada a pintura a 190 cm do piso acabado. Na parte vermelha de cada uma das faces deverá ser pintada na cor branca a letra E em negrito. 2.1.4 Fixação A instalação de cada unidade extintora portátil deverá obedecer às seguintes exigências: Fixação com suportes que resistam até 2,5 vezes o peso total do extintor e que limitem o posicionamento de suas partes a um mínimo de 100 cm e máximo de 170 cm de altura do piso acabado. 2.1.5 Conformidade Os extintores instalados na obra deverão possuir o selo de conformidade da ABNT, respeitando as datas de vigência para carga e recarga. A carga inicial deve ser realizada no máximo 30 dias do recebimento da obra. As empresas que fornecerem os extintores devem ser credenciadas junto ao Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina. Os extintores devem possuir etiqueta de identificação presa ao seu bojo, com data em que foi carregado, data para recarga e número de identificação. Essa etiqueta deverá ser protegida convenientemente a fim de evitar que esses dados sejam danificados. A manutenção e conservação dos sistemas serão de responsabilidade do proprietário ou do usuário, devendo ser contratados profissionais ou empresas especializadas para a execução dos serviços conforme estabelecido pelas Normas Técnicas. Pág. 8

2.2. SISTEMA DE SAÍDA DE EMERGÊNCIA Por saída de emergência na edificação entende-se o caminho contínuo, devidamente protegido, constituído por corredores, escadas, portas ou outros dispositivos, a ser percorrido pelos ocupantes da edificação ou do local, em caso de incêndio ou emergência, de qualquer ponto da área interna até a área externa segura em conexão com logradouro público. 2.2.1 Escadas Os degraus das escadas deverão obedecer, as seguintes normatizações 63 (2h+b) 64 cm, sendo que 16 < h < 18. Deverá ser colocada uma placa de identificação nos pavimentos, conforme indicado no projeto de comunicação visual. As escadas serão revestidas por materiais incombustíveis e antiderrapantes, providas de corrimãos contínuos de ambos os lados e guarda-corpos com altura mínima de 110 cm. 2.2.1.1 Escada Comum A escada comum deve atender aos seguintes requisitos: Ser construída em concreto armado com resistência ao fogo de 2 h (duas horas); Não possuir degraus em leque. 2.2.1.2 Escada Enclausurada à Prova de Fumaça As escadas enclausuradas, à prova de fumaça devem atender aos seguintes requisitos: Iniciar no último pavimento útil e acabar no pavimento de descarga, mantendo continuidade de enclausuramento até a saída; Ter suas caixas envolvidas por paredes de concreto celular autoclavado resistentes ao fogo por um período de 2 horas; Pág. 9

Possuir antecâmara ventilada por dutos de ventilação e com dutos de entrada de ar; As portas de acesso à antecâmara e à escada deverão ser do tipo corta-fogo; Não são admitidos degraus em leque. 2.2.2 Ventilação Permanente 2.2.2.1 Dutos de ventilação Os dutos de ventilação para a saída de fumaça devem atender os seguintes requisitos: Terão suas paredes resistentes ao fogo por 2 horas; Terão somente aberturas na parede comum com os vestíbulos; Terão as dimensões mínimas em planta, livre 1,20 m de largura por 0,70 m de profundidade; Elevar-se-ão 1,00 m acima de qualquer cobertura, devendo ser protegido na sua parte superior por material incombustível com projeção em beiral de 0,50 m no mínimo; Terão pelo menos, em duas faces, acima da cobertura, tela metálica para ventilação com área mínima de 100 cm² cada; Não serão utilizados para localização de equipamentos ou canalizações. As aberturas para os dutos de ventilação para a saída de fumaça devem atender aos seguintes requisitos: Estar situado junto ao teto. Ter a área efetiva mínima de 0,84 m² e largura mínima de 1,20 m. A área efetiva de ventilação permanente não poderá ser diminuída pela abertura guarnecida por tela com malha de, no mínimo, 3 cm e no máximo 5 cm. 2.2.2.2 Especificações Pág. 10

O duto de saída de fumaça será elevado sobre a cobertura e possuirão em todas as suas aberturas proteção com fechamento vazado em perfil metálico 10 x 5 cm. A abertura interna para o duto de saída de fumaça deverá ser locada junto ao teto, conforme indicado no projeto preventivo. 2.2.3 Guarda-Corpos e Corrimãos Para evitar quedas, todas as saídas de emergência devem ser protegidas de ambos os lados por paredes ou guarda-corpos contínuos, sempre que houver qualquer desnível maior de 19 cm. 2.2.3.1 Especificações dos Guarda-corpos Internamente, devem ser, no mínimo, de 1,10 m ao longo dos patamares, corredores e outros podendo ser reduzida para até 92 cm nas escadas internas, quando medida verticalmente do topo da guarda a uma linha que una as quinas dos degraus. Quando vazados devem ter: balaústres verticais, longarinas intermediárias, grades, telas, vidros de segurança laminados ou aramados e outros, de modo que uma esfera de 15 cm de diâmetro não possa passar por nenhuma abertura; Ser isentos de aberturas, saliências, reentrâncias ou quaisquer elementos que possam formar ganchos; Ser constituídos por materiais não estilhaçáveis, exigindo-se o uso de vidros aramados ou de segurança laminados, se for o caso. 2.2.3.2 Especificação dos Corrimãos Devem estar situados entre 80 cm e 92 cm acima do nível do piso. Em escadas esta medida deve ser tomada verticalmente. Devem ser projetados de forma a poderem ser agarrados fácil e confortavelmente, permitindo um contínuo Pág. 11

deslocamento da mão ao longo de toda a sua extensão, sem encontrar quaisquer obstruções, arestas ou soluções de continuidade. No caso de secção circular, seu diâmetro varia entre 38 mm e 65 mm. Ser isentos de aberturas, saliências, reentrâncias ou quaisquer elementos que possam formar ganchos. Devem estar afastados 40 mm, no mínimo, das paredes ou guardas às quais forem fixados. Não são aceitáveis, em saídas de emergência, corrimãos constituídos por elementos com arestas vivas, tábuas largas, e outros. 2.2.3.3 Exigências estruturais Os guarda-corpos de alvenaria, as paredes e outros elementos de construção que envolva as saídas de emergência devem ser projetados de forma a: Resistir a cargas transmitidas por corrimãos nelas fixados ou calculadas para resistir a uma força horizontal de 730 Nm aplicada a 1,10 m de altura, adotando-se a condição de conduzir a maiores tensões. Os corrimãos devem ser calculados para resistirem a uma carga de 900 N, aplicada em qualquer ponto deles, verticalmente de cima para baixo e horizontalmente em ambos os sentidos. 2.2.3.4 Especificações dos Materiais Os guarda-corpos e corrimãos da escada e rampa de acesso (externas) e da escada comum (interna) serão em aço inox com diâmetro de 1.½ com longarinas em aço inox de diâmetro ½ espaçadas a, no máximo, 15 cm. Na escada protegida (interna) serão instalados guarda-corpo e corrimão em aço galvanizado com diâmetro de 1.½ com longarinas em aço galvanizado de diâmetro ½ espaçadas a no máximo 15 cm, pintados com 01 demão de Suvinil Fundo para Galvanizados ou produto Pág. 12

similar e 03 demãos de Suvinil Esmalte Fosco na cor Grafite Claro ou similar. 2.2.4 Piso Antiderrapante Os pisos das áreas consideradas como rota de fuga indicado no projeto preventivo como PA deverão possuir coeficiente de resistência à abrasão classificado como PEI 4 ou PEI 5, antiderrapante e incombustível, comprovadamente por laudo que deve ser apresentado ao corpo de bombeiros no momento da vistoria. As demais especificações como cor e tamanho devem seguir as orientações do memorial e projeto arquitetônico. O valor médio do coeficiente de fricção do piso a ser assentado deverá ser igual ou maior que 0.4 Satisfatório, para o ensaio úmido e seco, conforme tabela do Transport Road Research Laboratory. 2.2.5 Porta Corta-Fogo É considerada porta corta fogo o conjunto de porta propriamente dito, batente (caixão ou marco) e os acessórios, impedindo ou retardando a propagação do fogo, calor e gases de um ambiente para outro, que atenda às seguintes características: Resistência mecânica ao fogo; Isolação térmica; Estanqueidade; Vedação às chamas; Vedação aos gases; Resistência ao fogo. Os acessórios obrigatórios das portas corta-fogo são: Dobradiça, em número mínimo de três; Maçaneta de alavanca; Fechadura, de lingueta, sem tranca e Dispositivo de fechamento automático da folha, que pode ser adaptado às dobradiças. Pág. 13

2.2.5.1 Especificações dos Materiais No Fórum Trabalhista de São José serão utilizadas portas corta-fogo com os acessórios obrigatórios, fabricadas em conformidade com a ABNT NBR 11742:2003 Porta corta-fogo para saída de emergência. Classificação da porta corta-fogo: P-60 As portas P-04 serão intaladas nas antecâmaras e entradas da escada enclausurada, com dimensão de 0,90 x 2,10 m, deverão ter proteção mínima contra ao fogo de 60 minutos. As portas corta-fogo serão de abrir com revestimento em chapa de aço galvanizado, dobradiças helicoidais e fechadura Standard de sobrepor. 2.3. SISTEMA DE ALARME A função de um alarme de incêndio é alertar as pessoas que existe algum foco de fumaça ou incêndio, auxilia-las à evacuar a área a tempo de não sofrerem danos e indicar às equipes de combate a incêndio que eles devem entrar em ação. Este sistema será composto basicamente por uma central de alarme principal localizada na Guarita e uma central repetidora localizada no atendimento, ambas com sirene, por acionadores manuais tipo push-button, detectores ópticos de fumaça, detectores termovelocimétrico e fonte de alimentação independente. 2.3.1 Central de Alarme Digital Endereçável A central de alarme é destinada a processar os sinais provenientes dos circuitos de detecção, convertê-los em indicações adequadas e a comandar e controlar os demais componentes do sistema. A alimentação deverá ocorrer em 220 V com transferência automática para 20 Vcc 28 Vcc possuirá bateria incorporada e autonomia mínima de 1 hora. Nela deverá constar a indicação de Pág. 14

defeitos e resetores para os mesmos com possibilidades de acionamento local e remoto, com e sem retardo. A Central de Alarme do Fórum Trabalhista de São José possuirá 12 laços endereçáveis, localizada na Guarita da edificação. Deverá ser utilizada no modelo com código 112240 da Engesul ou central similar. Já a central repetidora terá 5 laços e será no modelo 10002 da Engesul ou similar. Central Alarme 12 Laços Endereçáveis. 2.3.1.1 Alimentação Em Corrente Alternada: A central de alarme e detecção de incêndio será alimentada normalmente em corrente alternada, através de uma tomada 2P+T em 127 / 220 V, conforme a tensão adotada pela concessionária local de energia. Esta deverá ter uma tomada de uso específico, com circuito individual. A central de alarme e detecção deverá obrigatoriamente ter um sistema retificador interno que converta a energia alternada de 110 ou 220 Vca 60 HZ da entrada, em corrente contínua para a alimentação interna da central e de seus dispositivos. Pág. 15

Em Corrente Contínua: No caso da interrupção normal da energia alternada da concessionária, a central de alarme e detecção de incêndio em questão disporá de um sistema de baterias incorporadas para prover a alimentação temporária. 2.3.2 Infra-Estrutura do Sistema de Detecção e Alarme de Incêndio A infraestrutura do sistema de detecção e alarme de incêndio será através de eletroduto de ferro galvanizado Ø ¾ fixado de modo aparente, conforme pode ser visto nos detalhes constantes em projeto e indicado em plantas baixas. A fiação utilizada para alimentação dos avisadores sonoros deverá ser com cabo de seção mínima de 1,50 mm², flexível, com isolação anti-chama de 2 vias, blindado e capa APL, a fiação utilizada para o restante da execução do sistema em questão deverá ser com cabo de seção mínima de 0,75 mm², flexível, com isolação anti-chama de 2 vias, blindado e capa APL. A infra-estrutura externa necessária para interligar o sistema da subestação ao sistema da edificação será composta por eletrodutos de aço galvanizado Ø ¾ enterrados no solo e por caixas de passagens em concreto Ø 30 cm com profundidade de 40 cm e tampa metálica fundida com a inscrição Alarme de incêndio na cor vermelha; o fundo da caixa de passagem deverá ser revestido com uma camada de brita para drenagem. Toda tubulação em aço galvanizado enterrada deverá receber aplicação de 02 demãos cruzadas de tinta betuminosa de base solvente (Igol, Isol ou similar) e ser acomodada em envelope de concreto com dimensões de 20 x 20 cm. 2.3.3 Acionador Manual Endereçável Será do tipo push-button quebre o vidro e aperte o botão na cor vermelha e deverá conter as instruções quanto a seu uso. Deverá Pág. 16

possuir leds para indicação de atuação e defeito, com retorno por linha física na mesma indicação na central. A sirene deve ser incorporada ao acionador manual e deverá emitir sons distintos de outros, em timbre e altura, de modo a serem perceptíveis em todo o pavimento ou área. Os acionadores manuais endereçáveis serão instalados junto aos hidrantes de parede, conforme indicado em projeto preventivo. Deverão se utilizados acionadores no modelo IP 20-101272 da Engesul ou modelo similar. Acionador Manual Endereçável. 2.3.4 Detector Óptico de Fumaça São detectores eletrônicos que através da presença de fumaça acionam sua sirene via cabo e tem sua indicação de atividade junto a central de alarme. Cada detector protege uma área de 60 m 2, com alcance linear máximo de 26 metros. Os detectores serão instalados em todos os pavimentos, conforme indicado nas plantas baixas do projeto preventivo contra incêndio. Deverão ser utilizados detectores no modelo 122007 da Engesul ou modelo similar. Pág. 17

Detector Óptico De Fumaça 2.3.5 Detector Termovelocimétrico Detectores que quebram seu isolamento através de presença de gases, a certa concentração, ou aumento de temperatura. Também possuem sirene eletrônica incorporada e ligação à central de alarme via cabo UTP de 4 pares. Podem agir pela variação do gradiente de temperatura, cuja elevação rápida aciona os contatos; pela ação de um elemento termostático, quando o detector recebe a ação do calor; pelo efeito combinado das duas ações anteriores. Cada sensor protege uma área de 36 m 2. Os detectores serão instalados em todos os pavimentos, exceto no Subsolo, conforme indicado nas plantas baixas do projeto preventivo contra incêndio. Deverão ser utilizados detectores no modelo 122008 da Engesul ou modelo similar. Detector Termovelocimétrico. Pág. 18

2.3.6 Disposições Gerais O número de acionadores manuais (push-button) foi determinado de maneira que, um operador não percorra mais que 30 m para acioná-lo. Cada pavimento ou área setorizada deverá dispor de, no mínimo, uma sirene ou campainha. Os alarmes deverão emitir sons distintos de outros, em timbre e altura, de modo a serem perceptíveis em todo o pavimento ou área. Deverá ser observado nos alarmes uma uniformidade de pressão sonora mínima de 15 db acima do nível de ruído local. Deve ter sonoridade com intensidade mínima de 90 db e máxima de 115 db e frequência de 400 a 500 Hertz com mais ou menos 10% de tolerância. O sistema de alarme será composto por enlaces com sistema de proteção próprios de modo a preservar a central. 2.4. SISTEMA HIDRÁULICO PREVENTIVO O sistema hidráulico preventivo será do tipo gravitacional composto por reservatório superior, hidrantes de parede e o hidrante de recalque. 2.4.1 Reservatório O reservatório superior será composto por duas células denominadas Célula 01 e Célula 02 que alimentarão o sistema hidráulico preventivo. Cada uma delas possuirá uma saída de fundo em AGCC Ø 4, as descidas serão através de tubulações AGCC Ø 3 onde as mesmas conectar-se-ão após passarem pelo registro geral de Ø 3. A válvula de retenção vertical de Ø 3 será locada logo após esta junção. A canalização do sistema hidráulico preventivo terá sua tomada de admissão pelo fundo das células, enquanto a de consumo predial possuirá saída lateral acima da altura de 57 cm para assegurar a RTI, conforme indicado em projeto preventivo. Pág. 19

Os reservatórios superiores possuirão as seguintes características: Células RTI Consumo (Litros) (Litros) Célula 01 8.482 5.952 Célula 02 8.533 5.988 Total Parcial 17.015 11.940 Total Geral 28.955 litros 2.4.2 Canalizações É o conjunto de tubos, conexões e acessórios destinados desde o armazenamento (reservatório superior) até os hidrantes de parede. A tubulação terá uso exclusivo para combate a incêndios e onde encontrar-se aparente deverá ser pintada em vermelho. Todos os componentes do sistema, sejam tubos, conexões ou peças, deverão suportar uma pressão de 15 kgf/cm². Todos os registros do sistema deverão ser de ferro galvanizado. O espaçamento máximo entre dois pontos de suspensão desta tubulação será de dois metros, dimensionados conforme esforços para suportar peso, mudanças de direção e golpes de aríete. Após a montagem da tubulação deverá ser submetida ao teste de estanqueidade, em obediência a ABNT NBR 9650. As vedações entre tubos e conexões devem ser realizadas com fitas destinadas para este fim. A fita apresenta facilidade na aplicação e por não ressecar, resulta em grande durabilidade. Não absorve líquido e possui grande resistência a pressão. O corte do tubo pode ser realizado com serra ou corta tubos. Toda tubulação em aço galvanizado enterrada deverá receber aplicação de 02 demãos cruzadas de tinta betuminosa de base solvente (Igol, Isol ou similar) e ser acomodada em envelope de concreto com dimensões de 20 x 20 cm. Pág. 20

Com serra: Colocar o tubo na morsa e fixá-lo, girando a alavanca até ficar bem firme; Alinhar a medida do metro com a ponta do tubo, deixar aproximadamente 15 cm entre a marcação e a morsa; Marcar a medida no tubo com um riscador de aço de ponta bem afinada, dar um traço fino e nítido; Posicionar a lâmina da serra sobre o traço marcado, observando a inclinação de 90º do arco da serra em relação ao tubo; Ao serrar, fazer ligeira pressão da lâmina contra o tubo ao dar impulso para o corte, voltando a serra livremente. Os pés do operador devem estar bem apoiados; Após o corte deve ser verificado o topo com esquadro, acertar as diferenças e retirar as rebarbas. Com corta tubos: O tubo deve ser fixado e medido, assim como o procedimento na utilização da serra; O cortador deve ser girado em volta do tubo. A cada volta apertar um pouco mais a roda cortadora, virando o cabo acionador; Após o corte introduzir a ponta do rebarbador manual no tubo e acionar o rebarbador, movimentando o braço da catraca para cima e para baixo. Depois que os cortes forem concluídos, deve-se dar procedimento á execução das roscas. Estas, quando executadas de forma correta impedem vazamentos nas tubulações. Roscar o tubo com tarraxa: Ajustar os cossinetes de acordo com o diâmetro do tubo, girando os parafusos de regulagem; Lubrificar o tubo, girar a tarraxa no sentido horário até a largura do cossinete, verificando com o dedo, voltar a tarraxa sem retirála; Repetir o procedimento de girar e voltar; Pág. 21

Verificar a rosca, experimentando com uma luva. Se for necessário repetir a operação. Aplicação da fita: Colocar a ponta da fita sobre a superfície da rosca; Enrolar duas ou três camadas de fita em toda a rosca. Não deixar sobras de fita nas extremidades da rosca; Puxar a fita até romper e passar a mão sobre a fita para que fique bem assentada. 2.4.3 Hidrante de Parede O ponto de hidrante compreende uma tomada de água equipada com um registro angular para controle de vazão de água e dotada de uma conexão de saída tipo engate rápido, para possibilitar a conexão de mangueiras. Foram projetados dez hidrantes de parede, observando-se os encaminhamentos previstos por norma, de maneira que toda a área da edificação fique protegida, ou seja, ao alcance dos jatos de água. Os hidrantes projetados serão instalados dentro de abrigos com dimensão de 0,60 m x 0,90 m x 0,17 m para acomodar as mangueiras, os hidrantes devem ter o centro geométrico da tomada d água variando entre as cotas de 1,20 m e 1,50 m tendo como referencia o piso acabado. A borda externa do abrigo será contornada com moldura em alumínio na cor branca (lisa) e a porta será em vidro temperado jateado com espessura de 6 mm, com a inscrição INCÊNDIO em letras jateadas nas seguintes dimensões: 0,5 cm para o traço e 3 x 4 cm para a moldura e com dispositivos para a ventilação de modo a evitar o desenvolvimento de fungos ou liquens no interior do abrigo. As mangueiras serão de fibra natural de Ø 1.½ comprimento de 30,00 m (2 x 15,00 m por abrigo), forradas internamente por borracha e devem resistir a uma pressão mínima de 15 kgf/cm². Os esguichos são peças metálicas adaptadas na extremidade da mangueira, destinados a dar orientação, forma e controle ao jato de água que será empregado no combate ao fogo. Normalmente são Pág. 22

fabricados em latão, cobre ou bronze, possuem uma união de engate rápido (storz) do mesmo diâmetro da mangueira e requinte. 2.4.4 Hidrante de Recalque Também chamado de hidrante de calçada. Consiste num prolongamento da rede de canalização até a entrada principal do risco protegido, onde são montados dispositivos de recalque, destinado a receber água de fonte externa através da utilização de viaturas do Corpo de Bombeiros. O hidrante será instalado na calçada, conforme indicado na prancha do térreo (02/13). Será dotado de registro globo com Ø 2.½ e adaptador rosca Storz de mesmo diâmetro com tampão cego. Este abrigo deverá ser em alvenaria de tijolos ou em concreto na dimensão de 50 cm x 40 cm x 40 cm, com tampa metálica, identificado pela palavra INCÊNDIO dimensões 40 cm x 30 cm conforme indicado em projeto. Deverá ser aplicado no fundo da caixa uma camada de 0,05 m de brita para drenagem. O hidrante dentro do abrigo deve ocupar uma posição que facilite o engate da mangueira. 2.4.5 Escada de Marinheiro A escada de marinheiro para o acesso ao reservatório será em tubo metálico galvanizado com Ø 1, possuirá largura de 40 cm, conforme indicado em projeto. 2.4.6 Cálculo do Sistema Hidráulico Preventivo N. Total de Hidrante...: 10 Hidrantes em uso Simultâneo...: 4 Classe de Risco...: 4 m.c.a. = Leve Requinte...: 13 #. CÁLCULO DA PRESSÃO Trecho ==> H1-A Diâmetro do Tubo...: 63 mm Pág. 23

Pressão Dinâmica no Requinte...: 4,00 Vazão...: 69,15 l/min = 0,0012 m³/s Comprimento Horizontal do Tubo...: 19,40 m - Te Saída Lateral...: 2,1/2 pol ==> 3,43 - Redução 63x38...: 2,1/2 pol ==> 0,60 - Registro de Angulo Aberto...: 2,1/2 pol ==> 10,00 - Joelho 90...: 2,1/2 pol ==> 2,35 - Joelho 45...: 2,1/2 pol ==> 1,08 - Joelho 90...: 2,1/2 pol ==> 2,35 - Joelho 45...: 2,1/2 pol ==> 1,08 - Redução 75x63...: 3 pol ==> 0,90 Comprimento Equivalente...: 21,79 Comprimento total do tubo (Lt)...: 41,19 Perda de carga no tubo (Jt)...: 0,0039 m/m Variação perda carga no tubo (AHt).: 0,1609 m Comprimento da Mangueira...: 30 m Diâmetro da Mangueira...: 38 mm Perda de carga na mangueira (Jm)..: 0,0345 m/m Variação perda carga mangueira (AHm): 1,0335 m Pressão no ponto ==> 5,19 m #. CÁLCULO DA PRESSÃO Trecho ==> H2-B Diâmetro do Tubo...: 63 mm Pressão Dinâmica no Requinte...: 6,71 Vazão...: 89,58 l/min = 0,0015 m³/s Comprimento Horizontal do Tubo...: 0,30 m - Redução 63x38...: 2,1/2 pol ==> 0,60 - Registro de Angulo Aberto...: 2,1/2 pol ==> 10,00 Comprimento Equivalente...: 10,60 Comprimento total do tubo (Lt)...: 10,90 Perda de carga no tubo (Jt)...: 0,0063 m/m Variação perda carga no tubo (AHt).: 0,0687 m Comprimento da Mangueira...: 30 m Diâmetro da Mangueira...: 38 mm Perda de carga na mangueira (Jm)..: 0,0556 m/m Pág. 24

Variação perda carga mangueira (AHm): 1,6681 m Pressão no ponto ==> 8,44 m #. Recalculo da Pressão Pela Coluna Trecho ==> B - A Diâmetro do Tubo...: 63 mm Vazão...: 319,80 l/min = 0,0053 m³/s Comprimento Horizontal do Tubo...: 0 m Comprimento Vertical do Tubo...: 3,85 m - Redução 75x63...: 3 pol ==> 0,90 - Te Saída Lateral...: 3 pol ==> 4,11 Comprimento Equivalente...: 5,01 Comprimento total do tubo (Lt)...: 8,86 Perda de carga no tubo (Jt)...: 0,0664 m/m Variação perda carga no tubo (AHt).: 0,5883 m Pressão no ponto ==> 5,18 m #. CÁLCULO DA PRESSÃO Trecho ==> H3-C Diâmetro do Tubo...: 63 mm Pressão Dinâmica no Requinte...: 9,60 Vazão...: 107,17 l/min = 0,0018 m³/s Comprimento Horizontal do Tubo...: 0,30 m - Redução 63x38...: 2,1/2 pol ==> 0,60 - Registro de Angulo Aberto...: 2,1/2 pol ==> 10,00 Comprimento Equivalente...: 10,60 Comprimento total do tubo (Lt)...: 10,90 Perda de carga no tubo (Jt)...: 0,0088 m/m Variação perda carga no tubo (AHt).: 0,0958 m Comprimento da Mangueira...: 30 m Diâmetro da Mangueira...: 38 mm Perda de carga na mangueira (Jm)...: 0,0775 m/m Variação perda carga mangueira (AHm): 2,3243 m Pressão no ponto ==> 12,02 m Pág. 25

#. Recálculo da Pressão Pela Coluna Trecho ==> C - B Diâmetro do Tubo...: 63 mm Vazão...: 230,22 l/min = 0,0038 m³/s Comprimento Horizontal do Tubo...: 0 m Comprimento Vertical do Tubo...: 3,85 m - Te Saída Lateral...: 3 pol ==> 4,11 Comprimento Equivalente...: 4,11 Comprimento total do tubo (Lt)...: 7,96 Perda de carga no tubo (Jt)...: 0,0361 m/m Variação perda carga no tubo (AHt).: 0,2878 m Pressão no ponto ==> 8,46 m #. CÁLCULO DA PRESSÃO Trecho ==> H4-D Diâmetro do Tubo...: 63 mm Pressão Dinâmica no Requinte...: 12,65 Vazão...: 123,05 l/min = 0,0021 m³/s Comprimento Horizontal do Tubo...: 0,30 m - Redução 63x38...: 2,1/2 pol ==> 0,60 - Registro de Angulo Aberto...: 2,1/2 pol ==> 10,00 Comprimento Equivalente...: 10,60 Comprimento total do tubo (Lt)...: 10,90 Perda de carga no tubo (Jt)...: 0,0113 m/m Variação perda carga no tubo (AHt).: 0,1237 m Comprimento da Mangueira...: 30 m Diâmetro da Mangueira...: 38 mm Perda de carga na mangueira (Jm)..: 0,1000 m/m Variação perda carga mangueira (AHm): 3,0012 m Pressão no ponto ==> 15,78 m #. Recálculo da Pressão Pela Coluna Trecho ==> D - C Diâmetro do Tubo...: 63 mm Vazão...: 123,05 l/min = 0,0021 m³/s Comprimento Horizontal do Tubo...: 0 m Pág. 26

Comprimento Vertical do Tubo...: 3,85 m - Te Saída Lateral...: 3 pol ==> 4,11 Comprimento Equivalente...: 4,11 Comprimento total do tubo (Lt)...: 7,96 Perda de carga no tubo (Jt)...: 0,0113 m/m Variação perda carga no tubo (AHt).: 0,0903 m Pressão no ponto ==> 12,02 m #. Determinação da Altura (X) entre o Reservatório e o Hidrante mais Desfavorável. Trecho ==> A - R Diâmetro do Tubo...: 75 mm Vazão...: 388,96 l/min = 0,0065 m³/s Comprimento Horizontal do Tubo...: 2,80 m Comprimento Vertical do Tubo...: 0 m - Joelho 90...: 3 pol ==> 2,82 - Joelho 90...: 3 pol ==> 2,82 - Joelho 45...: 3 pol ==> 1,30 - Joelho 90...: 3 pol ==> 2,82 - Te 45 Semi Lateral...: 3 pol ==> 2,70 - Luva...: 4 pol ==> 0,02 - União...: 4 pol ==> 0,01 - Saída da Canalização...: 4 pol ==> 3,20 - Registro de Gaveta Aberto...: 3 pol ==> 0,50 - Válvula Retenção Pesado...: 3 pol ==> 9,70 - Joelho 45...: 3 pol ==> 1,30 - Te 45 Semi Lateral...: 3 pol ==> 2,70 Comprimento Equivalente...: 29,89 Comprimento total do tubo (Lt)...: 32,69 Perda de carga no tubo (Jt)...: 0,0408 m/m Variação perda carga no tubo (AHt).: 0,2777 m Pressão no ponto ==> 6,81 m Pág. 27

PRESSÃO NO PONTO ADOTADO = 7,30m - altura entre o fundo do reservatório e o ponto "A". CÁLCULO DA RTI Volume RTI = (Q1 + Q2 + Q3 + Q4) * (30min + ( 2min * 6hid)) Volume RTI = (69,15 + 89,58 + 107,17 + 123,05l/min) * (42min) Volume RTI = (388,95 l/min) * (42min) Volume RTI (mínima) = 16.335,9 Litros. Volume RTI Adotado = 17.000,00 Litros. 2.5. SISTEMA DE ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA E ABANDONO DE LOCAL Conforme a NBR 5410, é necessária a criação de um sistema de alimentação elétrica para serviços de segurança (SAEES) destinado a manter o funcionamento, na eventualidade da falha da alimentação normal, de equipamentos e instalações essenciais à segurança e à saúde das pessoas, tais como: Iluminação de segurança; Rotas de fuga para evacuação de locais; Sistemas de detecção de fumaça e fogo; Sistemas de exaustão para gases tóxicos; Bombas para extinguir incêndios. Um SAESS compreende a fonte, os circuitos até os equipamentos de utilização alimentados e, eventualmente, os próprios equipamentos. 2.5.1 Definições O sistema pode ser definido como sendo um conjunto de componentes e equipamentos que em funcionamento, proporcionam ao ambiente um grau de iluminação, que permita aos usuários saídas facilitadas e seguras das edificações, como também a execução de manobras do interesse da segurança. Pág. 28

O sistema de iluminação de emergência, aliado ao sistema de abandono de local, permite ao usuário, num primeiro momento, uma perfeita orientação no sentido de evacuação de locais que estejam em risco. Em um segundo momento evitar situações de pânico coletivo na ocasião da evacuação. Num terceiro momento permite a orientação, facilitando o acesso à edificação para os trabalhos de socorro e combate a incêndio, contribuindo para a diminuição do tempo resposta, aumentando a eficiência, garantindo a eficácia dos trabalhos a serem executados nesses locais. Para que o sistema tenha perfeito funcionamento e vida útil prolongada, os blocos autônomos devem ser verificados mensalmente, quando da sua passagem do estado de vigília para o regime de atuação, através de seu dispositivo de teste. Semestralmente recomenda-se verificar o estado de carga dos acumuladores, mantendo o sistema funcionando por 1 (uma) hora. Aconselha-se que este teste deva ser feito em véspera de um dia que a edificação esteja com o mínimo de ocupação. O perfeito funcionamento do sistema depende exclusivamente de uma manutenção adequada e rotineira, feita por pessoa que possua conhecimento de eletricidade em corrente contínua. 2.5.2 Objetivo do Sistema A iluminação de emergência deve clarear áreas escuras de passagens, horizontais e verticais, incluindo áreas de trabalho e áreas técnicas de controle de restabelecimento de serviços essenciais e normais, na falta de energia da concessionária. A intensidade da iluminação deve ser suficiente para evitar acidentes e garantir a evacuação das pessoas, levando em conta a possível penetração de fumaça nas áreas. A iluminação deve permitir o controle visual das áreas abandonadas para localizar pessoas impedidas de locomover-se. Manter a segurança patrimonial para facilitar a localização de estranhos nas áreas de segurança pelo pessoal da intervenção. Sinalizar inconfundivelmente as rotas de fuga úteis no momento do abandono do local. Pág. 29

O tempo de funcionamento do sistema de iluminação de emergência deve garantir a segurança pessoal e patrimonial de todas as pessoas na área, até o restabelecimento da iluminação normal, ou até que outras medidas de segurança sejam tomadas. 2.5.3 Características das Unidades 2.5.3.1 Luminárias com Indicação de Saída de Emergência O sistema de sinalização é composto por luminárias indicativas, com bateria incorporada de autonomia para 2 horas de funcionamento contínuo, para facilitar o abandono de local, situadas no máximo a 2,10 m de altura do piso acabado. Deverá possuir seta de indicação do sentido de fuga e a inscrição SAÍDA para a porta principal, ambos na cor vermelha com fundo branco leitoso, em placas de acrílico, sempre que possíveis, dupla face. As placas possuirão espessura de 4 mm e serão no modelo com dimensões conforme figura a seguir, incluindo base PSL 256 da Engesul ou produto similar. Placa Luminosa Indicando Saída de Emergência. 2.5.3.2 Plaqueta com Indicação de Saída de Emergência As placas instaladas nas portas de saídas de emergência serão em acrílico com fundo branco leitoso com a inscrição SAÍDA em letras na cor vermelha com traços de 1 cm. Deverão possuir dimensões de 20,0 cm de altura por 29,0 cm de comprimento. Pág. 30

Placa de Acrílico Indicando Saída. 2.5.3.3 Bloco de Iluminação de Emergência Os blocos autônomos de iluminação de emergência serão do tipo sobrepor com nível de iluminamento mínimo de 3 lux e 5 lux instaladas na parede e teto. Os blocos instalados deverão ser do modelo PL 9W 206021 da marca Engesul ou similar. A alimentação dos blocos irá ocorrer pela rede local, vigia (110 / 220 V), que manterá a bateria em carga e flutuação. Na falta de energia o sistema de comutação automático será ativado, mantendo a(s) lâmpada(s) acesa(s) até o período final da autonomia. As luminárias deverão possuir botão desativar e testar/reativar com economizador de bateria, que não impeça o sistema de agir se houver falta de energia enquanto o botão estiver em desativar. 2.5.4 Alimentação do Sistema A alimentação principal da iluminação de emergência deve estar ligada ao quadro de distribuição de energia elétrica e o sistema protegido por disjuntores termomagnéticos da rede elétrica da concessionária. Tais disjuntores devem ser o único meio de desligamento voluntário podendo ser usados também para verificar o funcionamento do sistema. Pág. 31

2.5.5 Condutores Os condutores para a alimentação dos pontos de luz foram dimensionados para garantir uma queda de tensão máxima para lâmpadas fluorescentes compactas de 4%, devido a sua recuperação de tensão eletrônica. Os cabos para os circuitos de segurança devem seguir o descrito na NBR 10.301, ou seja: Superar o ensaio de resistência ao fogo, quando instalados em condutos fechados, com de uma chama de 750 C por três horas a um cabo sob tensão (categoria B); Superar o ensaio de resistência ao fogo, de acordo com a norma inglesa BS 6387, categorias B, S, W e X. A BS 6387 estabelece ensaios adicionais em relação à NBR 10.301, sendo o mesmo cabo submetido à: Chama de 950 C durante vinte minutos (categoria S); Chama de categoria B acrescida da aplicação de uma cortina d água (categoria W); Chama de categoria B com a inclusão de choques mecânicos regulares no cabo, simulando a movimentação de estruturas e equipamentos durante o incêndio (categoria X). Se o cabo superar todos estes ensaios, será designado por BSWX. 2.5.6 Disposições Gerais Cada ponto de iluminação de emergência foi locado de maneira que a distância entre dois pontos num mesmo ambiente seja equivalente a quatro vezes a altura da instalação desta em relação ao nível do piso. A cada 12 meses deverá ser testado o sistema e medido o nível de iluminação do local e autonomia dos blocos. As luminárias de emergência deverão observar os seguintes requisitos: Pág. 32

Os aparelhos devem ser constituídos de forma que qualquer de suas partes resista a uma temperatura de 70 C, no mínimo por uma hora. Os pontos de luz não devem causar ofuscamento, seja diretamente ou por iluminação refletiva. Quando utilizado anteparo ou luminária fechada, os aparelhos devem ser projetados de modo a não reter fumaça para não prejudicar seu rendimento luminoso. A fixação dos pontos de luz deve ser feita de modo que as luminárias não fiquem instaladas em alturas superiores às aberturas do ambiente. Os eletrodutos utilizados para condutores de Iluminação de emergência não podem ser utilizados para outros fins, salvo para instalações de outros sistemas de segurança. Recomenda-se que a polaridade dos condutores seja identificada conforme as cores previstas em normas específicas (preto = positivo/ vermelho = negativo). Instalação e manutenção deverão observar os seguintes requisitos: Em lugar visível do aparelho, deve existir um resumo dos principais itens de manutenção de primeiro nível que podem ser executados pelo próprio usuário, ou seja: verificação de lâmpadas, fusíveis ou disjuntores e do nível do eletrólito etc. Consistem no segundo nível de manutenção, os reparos e substituição de componentes do equipamento ou instalação não compreendidos no primeiro nível. É vedado ao usuário executar o segundo nível de manutenção por envolver problemas técnicos, devendo ser executado por um dos profissionais responsáveis. Os defeitos constatados devem ser consignados no caderno de controle de segurança da edificação e, reparados mais rapidamente possível. Pág. 33

O bom estado de funcionamento do sistema de iluminação de emergência deve ser assegurado: I por um técnico qualificado do estabelecimento, ou de um conjunto de estabelecimentos; II pelo fabricante ou por seu representante; III por um profissional qualificado, por um organismo ou entidade reconhecida pelos órgãos públicos ou credenciados pelo Corpo de Bombeiros. A iluminação de emergência deve garantir um nível mínimo de iluminação a nível do piso de: I 5 Lux em locais com desnível; Escadas; Portas com altura inferior a 2,10 m; Obstáculos; II 3 Lux em locais planos; Corredores; Halls; Elevadores; Locais de refúgios. O fluxo luminoso do ponto de luz, exclusivamente de iluminação, deve ser no mínimo igual a 30 lúmens. 2.6. SISTEMA DE PROTEÇÃO POR DESCARGAS ATMOSFÉRICAS 2.6.1 Captação A captação será formada pelos terminais aéreos de 60 cm de altura e pelos cabos de cobre nú de 35,0 mm2 que contornam a platibanda. Os cabos deverão ser de 1ª qualidade, da marca Pirelli ou similar. Para a fixação do cabo de cobre nas telhas e na platibanda serão utilizadas presilhas específicas para este fim e parafuso do tipo fenda. Deve ser aplicado, antes da fixação, mastique elástico tipo Sikaflex 1A ou similar entre a presilha e o rufo de alumínio que contorna a platibanda. Pág. 34

Sobre a platibanda serão instaladas barras chatas de alumínio 3/4 x 1/4 x 3 m. Para a fixação da chapa serão utilizadas buchas de nylon n. 6 e parafusos tipo fenda em aço inox auto atarrachante Ø 4,2 x 3,2 mm e parafusos cabeça chata em alumínio Ø 1/4 x 7/8. Deve ser aplicado, antes da fixação, mastique elástico tipo Sikaflex 1A ou similar entre a barra e a platibanda, afim de evitar infiltrações por estes pontos. As presilhas, terminais aéreos, barra chata de alumínio e os demais acessórios para fixação deverão ser da marca Intelli, Termotécnica ou similar. 2.6.2 Descidas As descidas do Fórum Trabalhista serão todas estruturais, conforme descrito no item 2.6.4. 2.6.3 Malha de Aterramento A malha de aterramento projetada será composta por hastes Cooperweld Ø 5/8 x 2,44 m, locadas com um afastamento das descidas de no mínimo 50 cm, interligadas por cabos de cobre nú # 50 mm 2. Estas hastes encontrar-se-ão locadas em caixas de passagem de concreto com Ø 30 cm para inspeção e possuirão conectores para efetuar-se a medição da resistência de aterramento. Nos conectores deve-se fazer uma bucha com silicone. O maior valor de resistência de terra medido em qualquer época do ano, não deverá ultrapassar a 10 ohms, não sendo alcançado tal valor, deverão ser acrescentadas à malha de terra tantas hastes quanto necessárias para tal fim. 2.6.4 SPCDA Estrutural Para que este sistema seja executado com sucesso e com o menor custo possível, deverá ser iniciado junto com a fundação da edificação sendo importante o acompanhamento do responsável pela Pág. 35

obra, para conferir a conexão dos cabos de aterramento ao aço da estrutura. Os pilares da estrutura utilizados como descidas estruturais deverão possuir transpasse de, no mínimo, 20 cm nos encontros das barras de aço entre os pavimentos. Nos transpasses, devem ser utilizados 3 conectores. No encontro das lajes com os vergalhões longitudinais dos pilares, deverá ser feita uma interligação utilizando aço Ø 3/8 (10 mm) transpassados de 20 cm na vertical e na horizontal em formato de L, devendo ser interligado em primeiro lugar na barra de aterramento do SPDA e as demais ferragens do pilar, uma sim, uma não, em posições alternadas. 2.6.5 Medição SPCDA Estrutural O ensaio de verificação da continuidade das armaduras de um edifício deve ser feito por injeção de corrente. Para melhorar a precisão da medição e diminuir os cuidados necessários para executar uma medição confiável, é preferível dispor de uma máquina de solda, do tipo de transformador monofásico de enrolamentos separados, com tensão em circuito aberto da ordem de 60 V e capaz de injetar uma corrente da ordem de 100 A. O uso deste equipamento diminui a exigência de limpeza da superfície onde se faz a injeção de corrente. A impedância entre dois pontos é medida dividindo a tensão aplicada entre os pontos de injeção de corrente pela corrente injetada. Considerando o valor elevado da corrente injetada e o comprimento apreciável do condutor de injeção de corrente, a tensão entre dois pontos da injeção de corrente deve ser calculada diminuindo a queda de tensão no condutor de injeção de corrente, da tensão aplicada ao circuito completo. Numa primeira aproximação pode considerar-se apenas a queda de tensão ôhmica no condutor de injeção. O afastamento dos pontos onde se faz a injeção de corrente deve ser de dezenas de metros, por exemplo, entre a fachada da frente e dos fundos, de preferência na diagonal. Procedendo as diversas medições entre pontos diferentes, se os valores medidos forem da Pág. 36

mesma ordem de grandeza e inferiores a 1, pode-se admitir que a continuidade das armaduras seja aceitável. A medição pode ser feita diretamente com o uso de um ohmímetro, capaz de fornecer corrente da ordem de 10 A, sendo admissível o valor mínimo de 1 A. Não é admissível a utilização de multímetro. 2.6.6 Complementação do Sistema Visando equalizar os potenciais das diversas malhas de aterramento, foi previsto um quadro de equalização para o qual todos os sistemas de aterramento, tubulações, estruturas metálicas deverão ser encaminhadas. 2.6.7 Cálculo da Resistência de Aterramento Para o desenho da malha disposto em projeto, necessitamos de cabo # 50 mm 2 de cobre nú, enterrado de 60 cm à 100 cm de profundidade, possuindo uma camada de brita de 20 cm em locais não pavimentados, considerando Icc = 18 KA, malha = 1,20 KA, e T surto = 200 microsegundos, para obtenção de valores com limites de segurança para tensão de toque e de passo. 3. CONSIDERAÇÕES FINAIS Após a conclusão dos sistemas que compõem o projeto preventivo contra incêndio deverá ser providenciada a seguinte documentação: laudo de piso comprovando o coeficiente de atrito exigido, medição da resistência ôhmica, certificado de qualidade das mangueiras de incêndio, nota fiscal e numeração dos extintores. Com os documentos citados acima e as instalações executadas conforme as especificações de projeto pode-se solicitar a vistoria do corpo de bombeiros para fins de habite-se. Pág. 37

São José, Maio de 2013. Viviane Macedo Coelho Engª. Civil e Segurança do Trabalho CREA/SC 053128-9 TOPOSOLO Engenharia, Arquitetura e Topografia SS Pág. 38