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Recife, 13 de julho de 2016.
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12/07/2016 Barragem iniciada há 35 anos segue sem conclusão e 50 mil não têm água Estudos para construção começaram em 1981, diz Ministério da Integração. Barragem de Ingazeira beneficiaria 4 municípios e ficou parada por 15 anos. Obras da barragem de Ingazeira, no Sertão, ficaram paradas por 15 anos e ainda não foram concluídas (Foto: Caren Diniz/TV Asa Branca) As obras da Barragem de Ingazeira, no Sertão de Pernambuco, começaram a ser estudadas há 35 anos, em 1981 - quando o general João Baptista Figueiredo era presidente do Brasil na Ditadura Militar. A construção do reservatório começou apenas 17 anos depois, em setembro de 1998 - e foi paralisada em dezembro daquele ano, conforme dados do Tribunal de Contas da União (TCU). Em 2013 - após 15 anos interrompidas - as obras recomeçaram e ainda não foram concluídas. Com um investimento de R$ 36,8 milhões, há um mês as obras foram novamente desativadas. Desde 2003 o TCU requer a conclusão das obras. Até hoje os cerca de 50 mil habitantes das quatro cidades que deveriam ser beneficiadas precisam apelar para água de carros pipa e poços artesianos.
Ministério da Integração investiu R$ 36,8 milhões na obra (Foto: Caren Diniz/TV Asa Branca) Em três décadas e meia, a barragem agora apresenta 63% das obras concluídas, conforme informou o Ministério da Integração. Segundo o órgão ligado ao Governo Federal, ainda não há previsão para a conclusão total da construção e será discutida "a ampliação de recursos orçamentários" para que o reservatório seja finalizado. No dia 11 de abril de 2013 foi publicado no Diário Oficial da União o contrato de licitação para execução das obras da barragem. No documento consta que o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS) contratou os serviços da empresa Consórcio Novatec/GMEC para a construção. Por e-mail, o G1 solicitou um posicionamento do DNOCS e da empresa de construção, mas - até a publicação desta matéria - não tivemos resposta. Conforme constam nos dados do DNOCS, a barragem deveria beneficiar cerca de 50 mil pessoas residentes nos municípios de Ingazeira, São José do Egito, Tabira e Tuparetama - todos no Sertão do estado. No local das obras do reservatório - cuja capacidade será de 49 milhões m³ de água - não há nenhum operário trabalhando. Os caminhões e máquinas estão encostados. Em frente à construção, o escritório do DNOCS está fechado. Relatório do TCU Em 2003 o Tribunal de Contas da União realizou um relatório de auditoria devido à paralisação das obras em 1998. O TCU constatou que a construção da barragem geraria 560 empregos diretos e 1.120 indiretos, e ainda possibilitaria a produção de aproximadamente 83 toneladas de peixes por ano. Desapropriação dos terrenos Em 2014, um grupo de pessoas realizou um protesto sobre o pagamento da indenização para deixar as propriedades nas proximidades das obras. Ao G1, o Ministério da Integração informou que "a desapropriação é realizada de acordo com o andamento das obras. O DNOCS possui um planejamento de desapropriação que será finalizado antes da conclusão das obras e do enchimento da barragem". Em nota, a Integração Nacional ainda destacou que - até o momento - 42 proprietários de terras receberam as benfeitorias e que as outras propriedades não receberam o pagamento devido à ausência da posse das terras, documento obrigatório para a indenização.
Quando concluída, barragem será capaz de acumular 49 milhões m³ de água (Foto: Caren Diniz/TV Asa Branca)
13/07/2016 Temer e pacote bilionário: revitalizar São Francisco O governo do presidente interino, Michel Temer, vai lançar em breve um programa de obras para a revitalização do Rio São Francisco. A informação está na coluna Painel, da Folha de S.Paulo desta quarta-feira. Serão anunciadas medidas para os próximos 10 anos que incluirão despoluição das águas, conservação do solo, reflorestamento das margens e saneamento da bacia do rio,diz a colunista. A equipe de Temer batizou o programa de Novo Chico e, mesmo com o ajuste fiscal em curso, estima gastar, de saída, R$ 6,7 bilhões até 2026. O gasto será incluído no Orçamento de 2017. Só a recuperação de áreas degradadas deve consumir R$ 3 bilhões até 2026.
12/07/2016 Apac prevê 2017 com chuvas após cinco anos de seca em Pernambuco Mudança se deve ao fenômeno La Niña, que é o resfriamento do Pacífico. Barragem e adutora estão sendo construídas para conter crise hídrica em PE. Reunião da Apac foi realizada nesta terça-feira em Caruaru (Foto: Franklin Portugal/TV Asa Branca) Após um período de seca de cinco anos, Pernambuco deve ter um 2017 com chuvas. A informação foi divulgada nesta terça-feira (12) pela Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac) durante reunião que aconteceu no Ministério Público em Caruaru, no Agreste. A mudança climática se deve ao fenômeno La Niña, segundo a Apac. O diretor-presidente da Apac, Marcelo Asfora, disse que um dos principais fenômenos que interferem nas chuvas no Sertão é o El Niño. "A expectativa é que surja o fenômeno La Niña, que é o resfriamento das águas do [oceano] Pacífico. Então só o fato de não ter a interferência do El ñino, vai favorecer a condição de chuva do Sertão". Asfora explicou em entrevista à TV Asa Branca que "o período chuvoso do Sertão começa a partir de setembro". Segundo ele, apesar da expectativa de chuvas, a seca não vai terminar de forma imediata. "Leva um tempo para os reservatórios e a economia local se recuperarem, mas sem dúvida [a chuva] é uma boa notícia", explicou o diretorpresidente da Apac. Na reunião, o secretário executivo de Recursos Hídricos do Estado, José Almir Cirilo, afirmou que duas iniciativas entrarão em prática até o início de 2017 para conter a crise hídrica. Uma barragem e uma adutora estão sendo construídas na Mata Sul - a de Serro Azul, em Palmares, e a do Pirangi, em Catende. "Infelizmente, o canal que virá de Sertânia até Arcoverde ainda vai ter as obras iniciadas no final do ano. Por isso que tivemos que trabalhar essas duas soluções antecipadas para resolver o problema de água no Agreste", explicou José Almir Cirilo. Segundo ele, a barragem e a adutora em construção têm capacidade para fornecer 500 litros de água por segundo.
Sistema de Bitury secou completamente; ele abastecia cidades do Agreste. (Foto: Compesa/Divulgação)
12/07/2016 Preço da cebola em Santa Maria da Boa Vista, PE, desanima produtores Problema é a grande oferta do produto no mercado. Produtores esperam que preço tenha alta no final do ano. Os produtores de cebola de Santa Maria da Boa Vista, no Sertão pernambucano estão desanimados com o preço que estão vendendo o produto. No mês de janeiro deste ano, a saca com 20 kg, que era comercializada a R$ 70, agora está sendo vendida a R$ 7.Segundo a Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Cabrobó, cidade com grande comercialização da cebola do Projeto Fulgêncio de Santa Maria da Boa Vista, o problema é a oferta do produto no mercado. Por isso, o agricultor, José Rodrigues, que costumava plantar 4 kg de sementes, preferiu usar apenas 1,5 kg. Diminuí a quantidade de sementes para ver se a gente zelando mais um pouco ela produz mais, porque agora que esfriou mais um pouco, vamos ver se dá certo, disse. O agricultor, Luis Bento dos Santos, ainda está colhendo o restante da plantação e deve tirar em torno de 600 sacas de cebola. Mesmo com o preço em baixa, ele prefere não esperar a alta do valor. Eu fiz um investimento, mas não fiz da forma adequada, foi mais barato. Se eu tivesse feito da forma adequada, ela teria ficado mais grauda e a despesa teria ficado mais cara, aí ela teria ido para R$ 3 mil ou mais um pouco, disse o agricultor Luís Bento. A esperança do preço melhorar é mínima e somente para o final do ano. De dezembro em diante eu acho que dá uma melhorada e vai de R$30 para cima. É o tempo que estas novas acabam e muita gente, que não é acostumada a plantar, não planta, disse Luís Bento.
12/07/2016 Artesãos da Rede de Municípios Saudáveis participam da 17ª Fenearte Produtos estão à venda no estande da Agência Condepe/Fidem, que também comercializa artesanato produzido por beneficiários do programa Chapéu de Palha Artesãos ligados à Rede Pernambucana de Municípios Saudáveis estão participando de mais uma edição da Feira Nacional de Negócios do Artesanato (Fenearte), que segue até o próximo domingo (17/07) no Centro de Convenções de Pernambuco. É o décimo ano consecutivo que integrantes da Rede participam do evento, com representantes dos municípios de Barra de Guabiraba, Itaquitinga, Goiana, Limoeiro, Palmares, Salgueiro, São Vicente Férrer e Timbaúba. Os produtos, feitos a partir da fibra de bananeira, palha de milho, papel reciclado, tecido e fita, entre outras matérias-primas, estão expostos no estande da Agência Estadual de Planejamento e Pesquisas de Pernambuco (Condepe/Fidem), de número 112, localizado na Rua 8. Os artesãos foram selecionados a partir de critérios preestabelecidos e participaram de cursos de capacitação na área de design, com a finalidade de estimular a criatividade com foco na identidade local. A presença na Fenearte é uma excelente janela de oportunidade para troca de experiências e valorização dos trabalhos das comunidades, pois o artesanato é uma ferramenta que impulsiona o desenvolvimento local, diz Flávio Figueiredo, presidente da Condepe/Fidem, órgão que coordena a Rede Pernambucana de Municípios Saudáveis. A novidade, este ano, é que o estande também conta com artigos produzidos por artesãos do programa Chapéu de Palha, coordenado pela Secretaria de Planejamento e Gestão de Pernambuco (Seplag). A Agência de Fomento do Estado de Pernambuco
(Agefepe), em parceria com a Seplag, financiou a produção de artesanato nas cidades de Tracunhaém, Chã de Alegria e Araçoiaba. Além de pagar bolsas, o Chapéu de Palha trabalha na capacitação dos beneficiários e de seus familiares. Uma das áreas atacadas é a do artesanato. Nesta Fenearte estamos aproveitando o estande para escoar a produção de bordados de tenerife realizados pelos trabalhadores de Araçoiaba, as bonecas e doces artesanais de Chã de Alegria e as vassouras de Tracunhaém, detalha Humberto Viana, gerente geral de articulação da Seplag. O Chapéu de Palha também está presente nesta Fenearte com um estande comemorativo, localizado na entrada da feira, para marcar os 10 anos de sua reedição. O espaço conta com exposição de fotos, banners e informações históricas do programa que foi criado em 1987 por Miguel Arraes e recriado por Eduardo Campos em 2007 após alguns anos de interrupção. Idealizado para garantir a subsistência do trabalhador durante a entressafra, o Chapéu de Palha cadastrou e está atendendo, em 2016, quase 50 mil pessoas em todo o Estado, entre trabalhadores da palha da cana, da fruticultura irrigada, pescadores artesanais e marisqueiros. Desde 2007, a iniciativa já beneficiou um total de 437 mil pessoas, com investimentos de mais de R$ 93 milhões. O programa também capacitou 340,5 mil trabalhadores em cursos de diversas temáticas. Fotos: Seplag/Divulgação
13/07/2016 Obras hídricas da SARA vão beneficiar mais de 800 pessoas em Brejinho Cerca de 800 pessoas residentes na zona rural de Brejinho, no Sertão do Pajeú, serão beneficiadas com mais uma ação da Secretaria de Agricultura e Reforma Agrária (SARA) com objetivo de garantir a segurança hídrica da população. O governador Paulo Câmara e o secretário Nilton Mota assinaram ordens de serviço autorizando o início das obras de implantação de três sistemas simplificados de abastecimento de água no município. Serão atendidas as comunidades de Sítio Serrinha, Sítio Xavier e Sítio Ladeira Dantas, somando investimentos da ordem de R$ 700 mil, com prazo de execução de 90 dias. O Estado vem atravessando um período prolongado de crise hídrica, por isso uma das prioridades de nossa pasta é investir em ações para minimizar os efeitos da estiagem, afirmou o secretário Nilton Mota, destacando a importância das parcerias com as gestões municipais. Gerência de Comunicação/Secretaria de Agricultura e Reforma Agrária Fotos: Divulgação/SARA
13/07/2016 Vacas de leite podem aumentar a produção de leite com o consumo equilibrado de fibras Três fatores são determinantes para que o animal de produção tenha um bom desempenho: genética, manejo e nutrição. Se qualquer um destes critérios for analisado, individualmente, não tem a mesma eficiência e êxito, quando em conjunto. Por exemplo, uma boa genética combinada com um manejo adequado não permitirá que os animais atinjam o potencial máximo de produção, se a nutrição não for balanceada de acordo com as necessidades e capacidades fisiológicas. Na produção de leite, a alimentação do rebanho pode representar até 70% do custo total de produção. Alguns pecuaristas investem em aprimoramento no fornecimento de proteína, energia, minerais e vitaminas, mas se esquecem de que as fibras também exercem um papel importante para as vacas leiteiras. As fibras são parte do carboidrato com menor ou nenhuma digestibilidade pelo trato gastrointestinal dos animais. Estas proporcionam fontes de nutrientes, estimulam a mastigação, ruminação e a produção de saliva, que ajudam a estabilizar o teor de gordura no leite e no funcionamento do rúmen. Podem ser encontradas nos fenos, pastagens e silagens. Na dieta das vacas leiteiras, os carboidratos representam 70% ou mais da matéria seca das rações, porém quando as fibras são consumidas em excesso a densidade energética torna-se baixa e a produtividade tende a diminuir. Quando ocorre o contrário e os níveis de fibras necessários não são atendidos, além de diminuir a produtividade, pode desencadear problemas sanitários, queda no teor de gordura do leite e em casos mais extremos, até mesmo a morte. A produção de vacas leiteiras a pasto pode ser economicamente mais viável para o pecuarista, desde que ele invista em um manejo correto para manter uma forragem com nutrientes adequados.