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Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos Fundação Estadual do Meio Ambiente Diretoria de Gestão da Qualidade Ambiental Gerência de Monitoramento de Efluentes Relatório de Progresso do Programa Minas Trata Esgoto Belo Horizonte 2013

2013 Fundação Estadual do Meio Ambiente Governo do Estado de Minas Gerais Antonio Augusto Junho Anastasia Governador Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos SISEMA Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável SEMAD Adriano Magalhães Chaves Secretário Fundação Estadual do Meio Ambiente FEAM Zuleika Stela Chiacchio Torquetti Presidente Aline Faria de Souza Trindade Vice-presidente Diretoria de Gestão da Qualidade Ambiental DGQA Liliana Adriana Nappi Mateus Diretora Gerência de Monitoramento de Efluentes GEDEF Ivana Carla Coelho Gerente Coordenação: Ivana Carla Coelho Engenheira de Produção Civil Especialização de Formas Alternativas de Energia. Elaboração: Rosa Carolina Amaral Analista Ambiental, Bióloga, Mestre em Saneamento, Meio Ambiente e Recursos Hídricos. Alessandra Souza Jardim, Analista Ambiental, Bióloga, Especialista em Tecnologia Ambiental. Colaboradores: Alessandro Ribeiro Campos NDG Djeanne Campos Leão GEDEF Evandro Florencio GEDEF Jose Eduardo Nunes de Queiroz - GEDEF Fernanda de Lourdes Silva - GEDEF Ficha catalográfica elaborada pelo Núcleo de Documentação Ambiental F981r Fundação Estadual do Meio Ambiente. Relatório de progresso do Programa Minas Trata Esgoto / Fundação Estadual do Meio Ambiente. --- Belo Horizonte: FEAM, 2013. 45 p. ; il. 1. Esgoto sanitário. 2. Tratamento de esgoto. 3. Saneamento ambiental. 4. Programa Minas Trata Esgoto. I. Título. CDU: 628.3(815.1) Prédio Minas, 1º andar Cidade Administrativa do Estado de Minas Gerais Rodovia Prefeito Américo Gianetti, s/nº - Bairro Serra Verde - CEP: 31.630-900 Belo Horizonte/MG (031) 3915-1126 home page: www.meioambiente.mg.gov.br

APRESENTAÇÃO Apesar do déficit no setor de saneamento, avanços alcançados nos os últimos anos indicam aspectos positivos na busca pela universalização do acesso. A promulgação da Lei nº 11.445/2007 proporcionou grandes avanços para o setor com a ampliação do conceito, a priorização do acesso aos serviços à população de baixa renda e aspectos referentes à regulamentação e fiscalização. No entanto, o setor ainda tem situações de carência, portanto o governo estadual vem planejando políticas públicas que favoreçam a ampliação desse serviço. Neste sentido, foi implantado o programa Minas Trata Esgoto, criado para fazer a gestão do esgotamento sanitário em Minas Gerais. Assim, este relatório contém os principais resultados do programa. O Minas Trata Esgoto está sendo desenvolvido desde 2006, com intuito de melhorar a qualidade ambiental dos recursos hídricos e a saúde da população, através do incentivo aos municípios para implantarem estações de tratamento de esgoto. O programa faz a gestão estratégica da implantação de sistemas de tratamento de esgotos, por meio da proposição de diretrizes de adequação e inovação, do apoio aos municípios no licenciamento dos empreendimentos e no atendimento à legislação ambiental. É uma política pública positiva, tendo em vista que desde a sua implantação o percentual da população atendida por tratamento de esgotos aumentou significativamente, o que pode resultar em melhorais na qualidade das águas e na saúde pública.

SUMÁRIO LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS... I 1 INTRODUÇÃO... 1 2 OBJETIVOS... 5 2.1 OBJETIVO PRINCIPAL... 5 2.2 OBJETIVOS ESPECIFICOS... 5 3 METODOLOGIA... 7 4 RESULTADOS E DISCUSSÃO... 9 4.1 GRUPOS DA DN COPAM Nº 96/2006... 9 4.2 SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DE REGULARIZAÇÃO AMBIENTAL... 16 4.3 VISÃO GLOBAL DO ESTADO... 22 5 CONCLUSÃO... 36

LISTA DE FIGURAS Figura 1- Mapa Ilustrativo da DN s 96/06 e 128/2008, que convocou os municípios ao licenciamento e prorrogou os prazos para regularização, respectivamente...2 Figura 2- Gráfico da população urbana total de Minas Gerais, distribuída pelos grupos da DN COPAM nº 96/2006.... 9 Figura 3 Gráfico com a situação ambiental dos grupos 1 e 2 da DN COPAM nº 96/2006.... 11 Figura 4 - Gráfico com a situação ambiental dos grupos 3 e 4 da DN COPAM nº 96/2006.... 12 Figura 5 - Gráfico da situação ambiental dos grupos 5 e 6... 14 Figura 6 - Gráfico com a situação ambiental do grupo 7.... 15 Figura 7 Situação do grupo 7 em relação ao encaminhamento do relatório.... 16 Figura 8 - População urbana mineira distribuída por SUPRAMs.... 17 Figura 9 - Capacidade instalada licenciada para atendimento da população urbana por sistemas de tratamento de esgotos na SUPRAM Alto São Francisco... 17 Figura 10 - Capacidade instalada licenciada para atendimento da população urbana por sistemas de tratamento de esgotos na SUPRAM Central Metropolitana... 18 Figura 11 - Capacidade instalada licenciada para atendimento da população urbana por sistemas de tratamento de esgotos na SUPRAM Jequitinhonha... 18 Figura 12 - Capacidade instalada licenciada para atendimento da população urbana por sistemas de tratamento de esgotos na SUPRAM Leste Mineiro... 19 Figura 13 - Capacidade instalada licenciada para atendimento da população urbana por sistemas de tratamento de esgotos na SUPRAM Noroeste... 19 Figura 14 - Capacidade instalada licenciada para atendimento da população urbana por sistemas de tratamento de esgotos na SUPRAM Norte de Minas.... 20 Figura 15 - Capacidade instalada licenciada para atendimento da população urbana por sistemas de tratamento de esgotos na SUPRAM Sul de Minas.... 20 Figura 16 - Capacidade instalada licenciada para atendimento da população urbana por sistemas de tratamento de esgotos na SUPRAM Triangulo Mineiro.... 21 Figura 17 - Capacidade instalada licenciada para atendimento da população urbana por sistemas de tratamento de esgotos na SUPRAM Zona Da Mata.... 21 Figura 18 Capacidade instalada para tratamento de esgotos no estado de Minas Gerais... 23

Figura 19 - Evolução da capacidade instalada e regularizada para atendimento da população por tratamento de esgotos no período de 2008 a 2012.... 23 Figura 20 Mapa final da população atendida por tratamento de esgotos considerando a capacidade instalada.... 27 Figura 21 Relatório final da situação do tratamento de esgoto no Estado... 28 LISTA DE TABELAS Tabela 1 - Cronograma de regularização ambiental vigente para os sistemas de tratamento de esgotos.... 1 Tabela 2 Relação dos municípios da região e colar metropolitano... 22 Tabela 3 Municípios com Autorização Ambiental de Funcionamento... 29 Tabela 4 Municípios com licença de operação... 33

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS AAF Autorização Ambiental de Funcionamento COPAM Conselho Estadual de Política Ambiental DN Deliberação Normativa ETE Estação de Tratamento de Esgotos FIP- Fundação Israel Pinheiro IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística LO- Licença de Operação PMMG Polícia Militar de Minas Gerais SIAM Sistema Integrado de Informação Ambiental SUPRAM - Superintendência Regional de Regularização Ambiental URC- Unidade Regional Colegiada

dução INTRODUÇÃO 3

Introdução 1 INTRODUÇÃO A ausência de serviços de saneamento, em especial na área de esgotamento sanitário, tem resultado na degradação dos recursos hídricos e em precárias condições de saúde de uma parte significativa da população brasileira, com a incidência de doenças, tais como diarreias, hepatite, cólera, parasitoses intestinais, febre GUILHERMINO, 2003). tifoide, entre outras (TEIXEIRA e A precariedade dos serviços de esgotamento sanitário, devido aos baixos índices de coleta e tratamento, em especial nas periferias das grandes e médias cidades e nos municípios com menos de 20.000 habitantes, impulsionou o poder público a discutir políticas públicas que proporcionassem a universalização do esgotamento sanitário. Nesse sentido, o Governo de Minas Gerais em 2006 implantou o Programa Minas Trata Esgoto, o qual tem como objetivo principal realizar a gestão estratégica da implantação de sistemas de tratamento de esgotos. Corroborando com esse objetivo, o Conselho Estadual de Política Ambiental COPAM determinou pela implantação de sistema de tratamento de esgotos domésticos em todos os municípios, de acordo com a convocação realizada por meio da Deliberação Normativa COPAM nº 96/2006. Em 2008, a DN COPAM nº 128/2008 prorrogou alguns prazos da DN COPAM nº 96/2006. Com o objetivo de facilitar a gestão das DNs e considerando que o Estado possui 853 municípios, a DN COPAM nº 96/2006 os distribuiu em sete grupos com diferentes faixas populacionais e prazos para adequação, conforme Figura 1. Para a distribuição, considerouse a população municipal declarada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE no Censo 2000. 1

Introdução Figura 1- Mapa ilustrativo das DNs nº 96/2006 e nº 128/2008, que convocou os municípios ao licenciamento e prorrogou os prazos, respectivamente. 1 1 Versão ampliável do mapa, em formato A0, disponível para download no site FEAM, link Minas Trata Esgoto. 2

Introdução A convocação dos municípios para a regularização ambiental dos sistemas de tratamento de esgotos foi estabelecida com base em cronograma instituído pela DN COPAM nº 96/2006 e prorrogado pela DN COPAM nº 128/2008. A Tabela 1 mostra a relação dos grupos e os respectivos prazos definidos para formalização dos processos de regularização ambiental. Os prazos estabelecidos eram para sistema de esgotamento sanitário operando com eficiência mínima de tratamento de 60% e atendimento mínimo de 80% da população urbana. Tabela 1 - Cronograma de regularização ambiental vigente para os sistemas de tratamento de esgotos. Grupo Licença Previa - LP Licença de Instalação - LI Licença de Operação - LO Autorização Ambiental de Funcionamento - AAF 1 30/11/2008 30/4/2009 30/10/2010 2 30/11/2008 30/11/2008 28/8/2010 3 30/11/2008 30/11/2008 30/9/2010 4 30/11/2008 30/11/2008 28/8/2010 5 30/4/2009 6 31/3/2017 7 31/3/2017 Neste contexto, a implementação do Programa Minas Trata Esgoto e a execução das Deliberações Normativas COPAM nº 96/2006 e nº 128/2008, somente poderão ser avaliadas positivamente se resultar em avanços nas questões relativas à qualidade das águas e melhorias na saúde pública. Assim, o presente relatório buscou avaliar a efetividade e eficácia desse programa, uma vez que as questões referentes ao saneamento ganham especial importância no planejamento público e na gestão dos recursos hídricos. 3

Objetivos OBJETIVOS

Objetivos 2 OBJETIVOS 2.1 OBJETIVO PRINCIPAL O Programa Minas Trata Esgoto foi implantado em 2006, tendo como objetivo principal realizar a gestão estratégica da implantação de sistemas de tratamento de esgotos, permitindo desta forma a universalização do serviço e melhorias na qualidade de vida da população. 2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS Apoiar os municípios na regularização ambiental dos empreendimentos e no atendimento à legislação ambiental; Retomar o conceito do saneamento no âmbito da prevenção; Fornecer suporte ao ICMS Ecológico, subcritério saneamento tratamento de esgotos sanitários. 5

METODOLOGIA

Metodologia 3 METODOLOGIA A base de informações utilizadas foi composta por dados secundários e provenientes do Sistema Integrado de Informação Ambiental SIAM, das atas das decisões das Unidades Regionais Colegiadas - URCs, bem como das vistorias realizadas pela Fundação Israel Pinheiro - FIP e Polícia Militar de Minas Gerais PMMG, além de ofícios enviados pelas prefeituras em 2011, informando o percentual de tratamento. Ressalta-se que os boletins de ocorrência utilizados foram os da operação temática, realizada no âmbito do Programa Minas Trata Esgoto no ano de 2010. O universo da pesquisa foi composto pelos 853 municípios mineiros, com população de 19. 566.399 habitantes (IBGE, 2010). As pesquisas no SIAM possibilitaram o conhecimento da situação da regularização ambiental das Estações de Tratamento de Esgotos - ETEs e a obtenção de informações referentes ao sistema de tratamento de esgotos. Os relatórios de vistoria da FIP e da PMMG e os ofícios das prefeituras foram consultados para auxiliarem na comprovação e/ou questionamento das informações levantadas no SIAM quanto ao sistema de tratamento de esgotos. Após o levantamento das informações, houve a inserção dos dados em planilha eletrônica, a qual permitiu estimar a população urbana atendida por sistemas de tratamento de esgotos sanitários, com a devida regularização ambiental. Para sua mensuração, utilizou-se metodologia que considera a capacidade de tratamento instalada das ETEs. Os cálculos realizados para a estimativa das vazões geradas em cada empreendimento foram baseados no consumo diário de 150 litros de água por habitante por dia, dos quais 80% retornariam na forma de esgotos para o meio ambiente (RELATÓRIO DE PROGRESSO, 2011). 7

RESULTADOS E DISCUSSÃO

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO Os resultados aqui divulgados referem-se apenas às ETEs regularizadas junto ao órgão ambiental e, para efeito do cálculo das populações atendidas, foram consideradas as vazões de projeto, ou seja, a capacidade instalada da ETE e não a vazão operada. As estações que operam sem licença ou autorização não foram contabilizadas. Dessa forma, essas estações se encontram irregulares e passíveis de autuação por operar sem regularização ambiental, uma vez que o Programa Minas Trata Esgoto acompanha o cumprimento das DNs COPAM nº 96/2006 e nº 128/2008. Ressalta-se que para as ETEs Arrudas e Onça foram consideradas o percentual da população atendida pelos serviços de tratamento de esgotos no período de fevereiro 2012 a janeiro de 2013 enviadas pela Copasa por e-mail (CHIATTI, 2013). 4.1 GRUPOS DA DN COPAM Nº 96/2006 Conforme dito anteriormente, os municípios mineiros foram convocados pelo Copam para implantar estações de tratamento de esgotos de acordo com o cronograma estabelecido pelas DNs COPAM nº 96/2006 e nº 128/2008. Para facilitar a gestão da implantação dessas estações, os municípios foram divididos em sete grupos considerando a população urbana do censo de 2000 (Figura 2). Diante disso serão apresentados os resultados da situação ambiental de cada grupo. 6.650.553 34% 6.537.429 33% 80.972 0% 1.064.168 6% 1.075.703 6% 1.743.251 9% 2.414.323 12% Grupo 1 Grupo 2 Grupo 3 Grupo 4 Grupo 5 Grupo 6 Grupo 7 Figura 2- Gráfico da população urbana total de Minas Gerais, distribuída pelos grupos da DN COPAM nº 96/2006. 9

O grupo 1 possui um grande contingente populacional cerca de 6.650.553 habitantes, sendo composto por treze municípios com população superior a 150 mil habitantes, portanto com grande potencial de impacto no ambiente. De acordo com a DN COPAM nº 96/2006 todos os municípios pertencentes a esse grupo deveriam possuir estações de tratamento de esgotos operando e atendendo 80% da população urbana desde 2010. No entanto, apenas Belo Horizonte, Betim, Contagem, Ipatinga, Montes Claros, Uberaba e Uberlândia atendem a deliberação, o que corresponde aproximadamente 65% da população urbana do grupo 1 (Figura 3). O grupo 2 é composto por 20 municípios com população entre 30 e 150 mil habitantes. De acordo com a DN COPAM nº 96/2006 até 28/8/2010 esses municípios deveriam possuir ETEs atendendo 70% da população urbana. Ao observar a Figura 3, apenas 43% da população urbana é atendida por tratamento de esgotos. Essa população reside nos municípios de Conselheiro Lafaiete, Frutal, Ituiutaba, Passos, Pouso Alegre, Unaí e Varginha. Destaca-se que Itabira possui LO, mas atende apenas 51% da população urbana por tratamento de esgotos. Aproximadamente 57% da população não é atendida por serviços de esgoto, portanto ficando vulnerável à incidência de doenças de veiculação hídrica o que compromete a qualidade de vida (Figura 3). O grupo 3 é composto por municípios com população urbana entre 50 e 150 mil habitantes. Esses municípios, de acordo com a DN COPAM nº 96/2006, deveriam ter estações de tratamento de esgotos operando desde 30/9/2010. No entanto, apenas os municípios de Alfenas, Curvelo, Itajubá, Lavras, Pará de Minas, Paracatu, Patrocínio, Teófilo Otoni e Vespasiano atendem a deliberação. Ao avaliar a Figura 4, observa-se que aproximadamente 31% da população urbana é atendida pelos serviços de esgotos. 10

LO até 30/10/2010 0,00% Grupo 1 População acima de 150 mil habitantes *LI até 30/4/2009 - LO até 30/10/2010 0,16% 19,91% 14,81% 65,12% LP LI LO AAF Sem Licenciamento Grupo 2 Sem Licenciamento; 28% 0% 21% População entre 30 e 150 mil habitantes Índice de coleta >70% *LI até 30/11/2008 - LO até 28/8/2010 8% 43% LP LI LO AAF Sem Licenciamento Figura 3 Gráfico com a situação ambiental dos grupos 1 e 2 da DN COPAM nº 96/2006. 11

4% 16% Grupo 3 População entre 50 e 150 mil habitantes Índice de coleta <70% *LI até 30/11/2008 - LO até 30/9/2010 44% 31% 5% LP LI LO AAF Sem Licenciamento 47% 4% Grupo 4 31% População entre 30 e 50 mil habitantes Índice de coleta <70% *LI até 30/11/2008 - LO até 28/8/2010 16% 2% LP LI LO AAF Sem Licenciamento Figura 4 - Gráfico com a situação ambiental dos grupos 3 e 4 da DN COPAM nº 96/2006. Esses municípios dos grupos 1 ao 3, apesar de serem de médio e grande porte ainda carecem de serviços de esgotamento sanitário. Nessas cidades, parte da população carente habita áreas invadidas como encostas, beira dos córregos, várzeas inundáveis e áreas de proteção de mananciais, ou seja, locais precários em infraestrutura, o que dificulta o acesso aos serviços de saneamento. Vivendo em condições precárias, estes mineiros reivindicam infraestrutura urbana e acesso aos serviços, no entanto 12

intervenções nestas áreas é uma tarefa complexa, devido à inviabilidade técnica e econômica da instalação dos serviços de saneamento em áreas de ocupações irregulares. Os municípios com população inferior a 50.000 mil habitantes, pertencentes aos grupos de 4 ao 7, também carecem dos serviços de saneamento, devido a problemas econômicos, técnicos e políticos. A Figura 4 mostra a situação da regularização ambiental dos municípios com população ente 30 e 50 mil habitantes pertencentes ao grupo 4. Apenas Pirapora possui licença de operação para estação de tratamento de esgotos, atendendo aproximadamente 21.347 habitantes, o que corresponde 2% da população total do grupo. Ressalta-se que Bocaiúva, Campo Belo, Esmeraldas, Januária, João Pinheiro e Lagoa Santa possuem Autorização Ambiental de Funcionamento AAF atendendo uma população total de 165.710 habitantes, ou seja, aproximadamente 16% da população total do grupo. No entanto, observa-se que 47%, ou seja, 508.908 habitantes não são atendidos pelo serviço de tratamento de esgotos, o que compromete a condição de vida da população, uma vez que a abrangência dos serviços de água e esgoto permite melhorias na vida das populações (LIBANO et al.,2005) O grupo 5 é composto pelos quatro municípios do circuito da Estrada Real. Apenas Serro possui AAF atendendo aproximadamente 14.187 habitantes, cerca de 18% da população total desse grupo, conforme Figura 5. Conceição do Mato Dentro, Ouro Branco e Tiradentes estão irregulares perante DN COPAM nº 96/2006. Isso retrata a necessidade dos governantes investirem no planejamento urbano das cidades turísticas com ênfase no saneamento, ou seja, não empregar esforços apenas nos limites do tombamento dos pontos turísticos. Em relação ao grupo 6, observa-se que 26% da população é atendida pelos serviços de tratamento de esgotos estando residentes nos municípios de: Araçuaí, Carangola, Guanhães, Iturama, Machado, Matozinhos, Ouro Fino, Piumhi, Salinas, São Francisco, Taiobeiras e Três Marias (Figura 5). 13

Grupo 5 0% 0% 0% 18% Municípios da estrada Real * AAF até 30/4/2009 82% LP LI LO AAF Sem Licenciamento Grupo 6 67% 0% 6% 9% 18% População entre 20 e 30 mil habitantes * 20% população atendida com eficiência (E) =40% FCEI até 31/3/2009 AAF até 31/10/2009 * 60% população atendida E =50% FCEI até 31/3/2010 AAF até 31/10/2012 * 80% população atendida E =60% FCEI até 31/3/2015 AAF até 31/10/2017 LP LI LO AAF Sem Licenciamento Figura 5 - Gráfico da situação ambiental dos grupos 5 e 6 O grupo 7 engloba 735 municípios e é formado pelos municípios com população inferior a 20 mil habitantes, sendo portanto o grupo mais representativo do Estado, com um total de 6.650.553 habitantes. No entanto, esses municípios têm até 2017 para atender a população por tratamento de esgotos. A Figura 6 mostra a situação ambiental desse grupo, sendo que 82% dos municípios não possuem ETEs regularizadas, mas estão de acordo com a DN COPAM nº 96/2006. Ressalta-se que o COPAM deliberou que cada município integrante deste grupo encaminhasse até 31 de março de 2009, Relatório Técnico contendo informações básicas acerca do respectivo 14

sistema de esgotamento sanitário municipal. Na Figura 7, observa-se a situação dos municípios até fevereiro de 2012, concluindo que aproximadamente 80% dos municípios encaminharam o relatório. Nessas cidades, deve se atentar que apesar de soluções tecnológicas de tratamento de esgotos aplicadas em grandes cidades repercutirem positivamente em cidades de menor porte, os problemas podem surgir quando essas transferências são feitas de forma incompleta, com simplificações indevidas em concepção, projeto e operação, bem quando não há uma avaliação crítica de pertinência e adequação. Deve se atentar para uma cooperação intermunicipal para a transferência de tecnologia, formação e treinamento de recursos humanos (NASCIMENTO et al., 2005). 0% 1% 2% Grupo 7 População < 20 mil habitantes * AAF até 31/10/2017 15% 82% LP LI LO AAF Sem Licenciamento Figura 6 - Gráfico com a situação ambiental do grupo 7. 15

21% 79% OK NÃO Figura 7 Situação do grupo 7 em relação ao encaminhamento do relatório. 4.2 SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DE REGULARIZAÇÃO AMBIENTAL O Governo de Minas Gerais com finalidade de executar a política ambiental dividiu o Estado em nove Superintendências Regionais de Regularização Ambiental SUPRAMs. A principal finalidade dessas superintendências são executar as atividades referentes à regularização ambiental na sua área de abrangência territorial. A Figura 8 mostra a distribuição da população por SUPRAMs, sendo a Central Metropolitana com maior contingente populacional, ou seja, 34% da população urbana total do Estado. A regional Noroeste de Minas é a menos populosa contando apenas com 272.136 habitantes cerca de 2% da população urbana de Minas Gerais. 16

Zona da Mata; 1.956.901; 12% Triângulo; 1.914.686; 12% Central; 5.596.089; 34% Sul de Minas ; 2.286.206; 14% Norte de Minas ; 1.096.808; 7% Noroeste; 272.136; 2% Figura 8 - População urbana mineira distribuída por SUPRAMs. A região do Alto São Francisco atende aproximadamente 1,25% da população total do Estado por serviços de tratamento de esgotos o que corresponde 243.384 habitantes. Aproximadamente 593.227 habitantes, ou seja, cerca de 51% da população dessa regional não é atentida por esses serviços (Figura 9). Leste; 1.727.805; 11% Alto São Franciso; 974.494; 6% Jequitinhonha; 426.207; 2% 4% 51% 24% 12% 9% LP LI LO AAF Sem Expectativa de Tratamento Figura 9 - Capacidade instalada licenciada para atendimento da população urbana por sistemas de tratamento de esgotos na SUPRAM Alto São Francisco A SUPRAM Central abrange os municípios integrantes da bacia do Paraopeba e do Velhas. Ao avaliar a Figura 10, observa-se que 51% da população é atendida por estações de tratamento de esgotos com licença de operação o que corresponde a 2.962.091 habitantes, aproximadamente 15% da população total do Estado. 17

0% 10% 36% 51% 3% LP LI LO AAF Sem Expectativa de Tratamento Figura 10 - Capacidade instalada licenciada para atendimento da população urbana por sistemas de tratamento de esgotos na SUPRAM Central Metropolitana A SUPRAM Jequitinhonha tem aproximadamente 84% da população sem expectativa de tratamento provavelmente, porque cerca de 70% da população reside nos municípios do grupo 7, e também pela falta de recursos financeiros, tendo em vista que esta região apresenta baixo índice de desenvolvimento socioeconômico. Dos municipios integrantes do grupo 1 a 6, apenas Serro e Araçuai possuem população atendida por serviços de esgotos (Figura 11). 0% 5% 0% 11% 84% LP LI LO AAF Sem Expectativa de Tratamento Figura 11 - Capacidade instalada licenciada para atendimento da população urbana por sistemas de tratamento de esgotos na SUPRAM Jequitinhonha A SUPRAM Leste Mineiro possui uma capacidade instalada para atender 615.001 habitantes por tratamento de esgotos, o que corresponde a 3,14% da população 18

urbana mineira. Essa região possui 92% dos municipios pertencentes ao grupo 7. Quanto aos municipios enquadrados nos grupos de 1 a 6, apenas Caratinga,Guanhães, Itabira e Teofilo Otoni possuem estações de tratamento de esgotos em operação (Figura 12). 0% 4% 20% 68% 8% LP LI LO AAF Sem Expectativa de Tratamento Figura 12 - Capacidade instalada licenciada para atendimento da população urbana por sistemas de tratamento de esgotos na SUPRAM Leste Mineiro A Figura 13 mostra que a SUPRAM Noroeste tem aproximadamente 69% da população atendida por tratamento de esgotos, o que corresponde 260.327 habitantes, aproximadamente 1,5% da população urbana do Estado. 0% 0% 31% 46% 23% LP LI LO AAF Sem Expectativa de Tratamento Figura 13 -- Capacidade instalada licenciada para atendimento da população urbana por sistemas de tratamento de esgotos na SUPRAM Noroeste A SUPRAM Norte de Minas possui uma capacidade instalada para atender 41% da população da regional, o que corresponde a 3,14% da população do Estado, ou seja, 19

665.299 habitantes (Figura 14). A maioria dos municipios são do grupo 7, tendo até 2017 para implantar ETEs. Dos municipios que já deveriam possuir estações de tratamento, apenas Buritizeiro e Várzea da Palma não possuem ETE. No entanto, vale destacar que algumas dessas cidades atendem um percentual baixo da população por tratamento de esgotos, como Bocaiuva (5,14%), Januária (18,15%) e Salinas (11,54%). 0% 3% 24% 56% 17% Figura 14 - Capacidade instalada licenciada para atendimento da população urbana por sistemas de tratamento de esgotos na SUPRAM Norte de Minas. A SUPRAM Sul de Minas possui uma capacidade instalada para atender 34% de sua população, cerca de 1.007.907 habitantes, aproximadamente 5% da população total do Estado ( Figura 15). LP LI LO AAF Sem Expectativa de Tratamento 3% 10% 53% 21% 13% LP LI LO AAF Sem Expectativa de Tratamento Figura 15 - Capacidade instalada licenciada para atendimento da população urbana por sistemas de tratamento de esgotos na SUPRAM Sul de Minas. 20

A SUPRAM Triângulo Mineiro posui uma capacidade instalada para atendimento de 67% da população, ou seja, 1.436.794 habitantes, cerca de 9 % da população urbana total do Estado. Esse percentual é elevado porque cidades de médio e grande porte como Uberlândia e Uberada têm capacidade para atender 100% da população. Ressalta-se que 73 % dos municipios são do grupo 7, tendo portanto até 2017 para implantar ETEs ( Figura 16). 0% 8% 25% 11% 56% Figura 16 - Capacidade instalada licenciada para atendimento da população urbana por sistemas de tratamento de esgotos na SUPRAM Triangulo Mineiro. Na SUPRAM da Zona da Mata, apenas 8% da população possui tratamento de esgotos, o que corresponde 206.967 habitantes, ou seja, cerca de 1,05 % da população total do Estado (Figura 17). LP LI LO AAF Sem Expectativa de Tratamento 0% 25% 66% 3% 6% LP LI LO AAF Sem Expectativa de Tratamento Figura 17 - Capacidade instalada licenciada para atendimento da população urbana por sistemas de tratamento de esgotos na SUPRAM Zona da Mata. 21

A região e o colar metropolitano de Belo Horizonte é composto por 48 municípios conforme Tabela 2, no entanto, apenas Esmeraldas, São José da Lapa, Florestal, Lagoa Santa, Rio Acima, Santa Luzia, Vespasiano, Belo Horizonte, Betim, Contagem, Matozinhos, Belo Vale e Pará de Minas possuem estações de tratamento de esgotos. Esses municipios atendem 3.008.051 habitantes, o que corresponde a aproximadamente 55% da população total dessa região. Tabela 2 Relação dos municípios da região e colar metropolitano Municípios integrantes da região e colar metropolitano de Belo Horizonte Barão de Cocais Fortuna de Minas Itabirito Para de Minas Santa Barbara Belo Vale Funilândia Itaúna Prudente São José da de Morais Varginha Bonfim Inhaúma Moeda Baldim Belo Horizonte Betim Brumadinho Caeté Capim Confins Branco Contagem Esmeraldas Florestal Ibirité Igarapé Itaguara Itatiaiuçu Jaboticatubas Juatuba Lagoa santa Mário Campos Mateus Leme Matozinhos Moeda Nova Lima Nova União Pará de Minas Pedro Leopoldo Prudente de Morais Raposos Ribeirão das Rio Acima Rio Manso Santa São José da Neves Barbara Varginha São José da Sarzedo Sete Lagoas Taquaraçu Vespasiano Lapa de Minas 4.3 VISÃO GLOBAL DO ESTADO Ao avaliar a Figura 18, verifica-se que o Estado possui capacidade instalada para atender aproximadamente 39,15% da população urbana mineira com tratamento de esgotos sanitários, ou seja, 7.660.485 habitantes. 22

Percentual da população urbana População atendida 9.607.830 49,10% 7.660.485 39,15% 2.298.084 11,75% Regularizadas Em Regularização Sem Ações Figura 18 Capacidade instalada para tratamento de esgotos no estado de Minas Gerais. A Figura 19 mostra a evolução da capacidade instalada dos sistemas de tratamento de esgotos no período de 2008 a 2012. Observa-se um aumento do percentual da capacidade instalada para atendimento da população urbana por tratamento de esgoto, com excecão do periodo de 2012. Esse fato ocorreu porque algumas licenças para as estações de tratamento de esgotos venceram e os municipios não as renovaram, bem como algumas AAF concedidas eram para projetos e, portanto, foram excluidas. 100,00% 9.000.000 90,00% 80,00% 7.679.561 7.660.485 8.000.000 7.000.000 70,00% 60,00% 50,00% 40,00% 30,00% 20,00% 4.665.946 28,71% 5.667.436 34,80% 6.766.420 41,64% 39,25% 39,15% 6.000.000 5.000.000 4.000.000 3.000.000 2.000.000 10,00% 1.000.000 0,00% 2008 2009 2010 2011 2012 Ano Percentual da População Figura 19 - Evolução da capacidade instalada e regularizada para atendimento da população por tratamento de esgotos no período de 2008 a 2012. 0 População atendida 23

Em 2011, apesar de haver um decréscimo do percentual, houve um aumento da população urbana atendida. Essa contradição se justifica por duas razões: (i) foram utilizados os dados do censo 2007 para o cálculo do percentual da população urbana atendida por sistemas de tratamento de esgotos, durante o período de 2008 a 2010. Isso implica na utilização de dados de densidade demográfica defasados para obtenção do percentual da população urbana atendida por sistema de tratamento de esgotos, visto que houve um crescimento da população urbana total de Minas Gerais ao longo desses anos. (ii) Em contrapartida, para o cálculo do percentual da população urbana atendida por sistemas de tratamento de esgotos no ano de 2011, foram usados os dados do último censo, ou seja, o que fora publicado em 2010 e mais atualizado que na primeira avaliação. Como houve um crescimento de aproximadamente 20% da população urbana total de Minas Gerais em relação ao censo 2000, esse aumento interferiu diretamente no resultado do percentual da população urbana atendida de 2011. Portanto, embora o percentual da capacidade instalada para atendimento aponte para uma redução em relação aos anos, na prática houve um crescimento do número de pessoas atendidas em 2011. Apesar do crescimento constante do esgotamento sanitário em Minas Gerais nos últimos anos, as vistorias realizadas pela FIP identificaram problemas de operação e manutenção em alguns sistemas de esgotamento. As vistorias revelaram estações de tratamento sendo operadas de forma precária e, muitas vezes, com infraestrutura e equipamentos danificados, permitindo exposição do ambiente ao esgoto sanitário, seja por vazamentos identificados no local da ETE, seja pela deficiência do tratamento realizado. Destaca-se ainda que algumas AAFs foram emitidas pelas SUPRAMs, mas não há estação de tratamento de esgotos implantada, segundo os Boletins de Ocorrência (BOs) da Policia Militar. Isso se deve a solicitação de AAF para projeto com o objetivo dos municipios solicitarem financiamentos necessários para a instalação dos sistemas. 24

Ressalta-se no entanto que o governo de Minas vem investimento em saneamento, com projetos espeficicos como os Planos para Incremento do Percentual de Tratamento de Esgotos nas Bacias Hidrográficas, capacitação de operadores de estações de tratamento de esgotos e elaboração de metodologia para controle da atividade dos caminhões limpa-fossa. A Figura 20 mostra o mapa final da situação do esgotamento sanitário em Minas Gerais e o relatório final, referente ao ano base 2012, é apresentado na Figura 21. Os municípios que obtiveram AAF estão discriminados na Tabela 3 e os municípios que obtiveram LO, na Tabela 4. 25

Figura 20 Mapa final da população atendida por tratamento de esgotos considerando a capacidade instalada. 27

Através do processamento dos dados do Sistema Integrado de Informações Ambientais - SIAM e da análise das atas das reuniões regionais do COPAM a Diretoria de Gestão da Qualidade Ambiental, por meio da Gerência de Monitoramento de Efluentes - GEDEF/FEAM informa que: 1-2 - População atendida por sistema de tratamento de esgotos considerando a capacidade instalada das ETEs (LO e AAF): População atendida por sistema de tratamento de esgotos considerando a capacidade instalada das ETEs (LI): LO: 5.991.128 ( 30,62% ) AAF: 1.669.356 ( 8,53% ) LI: 2.167.631 Sendo que o Estado de Minas Gerais conta atualmente com: ( 11,08% ) 3 - População atendida por sistema de tratamento de esgotos considerando a capacidade instalada das LP: 130.453 ( 0,67% ) ETEs (LP): 7.660.485 ( 39,15% ) 4-46 LO 5-196 AAF 6-26 LI 7-2 LP Atualizado em: 20/3/13 242 empreendimentos liberados para operação. Figura 21 Relatório final da situação do tratamento de esgoto no Estado 28

Tabela 3 Municípios com Autorização Ambiental de Funcionamento Percentual Quantidade Nº do Processo Data de Município de Validade de AAFs COPAM Concessão População Alpinópolis 1 100,00% 15781/2011/001/2011 05/10/2011 05/10/2015 Alterosa 2 83,62% 26168/2011/001/2011 06337/2008/003/2012 24/11/2011 19/09/2012 24/11/2015 19/09/2016 Alvarenga 1 81,01% 21330/2011/001/2011 10/10/2011 10/10/2015 Araçuaí 1 98,90% 06650/2011/001/2011 18/04/2011 18/04/2015 Araguari 3 13,97% 01058/2006/001/2010 00994/2010/001/2010 01064/2006/001/2011 10/06/2010 10/06/2010 04/10/2011 10/06/2014 10/06/2014 04/10/2015 Araporã 1 100,00% 12801/2009/001/2011 29/04/2011 29/04/2015 Araxá 4 31,36% Argirita 2 70,01% Barbacena 2 6,44% 06407/2009/001/2009 18480/2011/001/2012 25619/2012/001/2012 14972/2012/001/2012 10835/2009/001/2009 10270/2009/001/2009 05598/2009/001/2009 05594/2009/001/2009 05/06/2009 25/01/2012 30/11/2012 30/11/2012 29/08/2012 14/07/2009 29/05/2009 29/05/2009 05/06/2013 25/01/2016 30/11/2016 30/11/2016 29/08/2016 14/07/2013 29/05/2013 29/05/2013 Barroso 1 95,52% 21968/2009/001/2012 15/05/2012 15/05/2016 Belo Oriente 1 86,50% 04019/2012/001/2012 18/04/2012 18/04/2016 Belo Vale 1 76,43% 15856/2011/001/2012 22/03/2012 22/03/2016 Bocaiúva 1 5,14% 21624/2011/001/2012 06/01/2012 06/01/2016 Bom Despacho 1 3,95% 02228/2006/002/2009 24/07/2009 24/07/2013 Bom Repouso 2 100,00% 01778/2005/001/2006 03742/2006/002/2011 30/05/2011 20/10/2011 30/05/2015 20/10/2015 Bom Sucesso 1 100,00% 00291/2004/002/2009 06/07/2009 06/07/2013 Borda da Mata 1 1,18% 05380/2012/001/2012 26/03/2012 26/03/2016 Bueno Brandão 1 95,39% 00966/2009/001/2011 31/05/2011 31/05/2015 Buritis 1 27,32% 08392/2011/001/2011 26/05/2011 26/05/2015 Cachoeira Dourada 1 100,00% 00399/2001/002/2012 27/08/2012 27/08/2016 Campo Belo 1 69,28% 10464/2006/001/2011 25/03/2011 25/03/2015 Campos Gerais 1 100,00% 21763/2011/001/2011 12/12/2011 12/12/2015 Cana Verde 1 47,92% 22013/2011/001/2012 25/04/2012 25/04/2016 Capinópolis 1 100,00% 20057/2011/001/2011 03/10/2011 03/10/2015 Carandaí 1 6,85% 05866/2008/001/2009 03/11/2009 03/11/2013 Carangola 2 17,96% Carlos Chagas 3 100,00% 12322/2006/001/2009 05974/2006/002/2012 12416/2011/001/2011 06324/2011/001/2011 06326/2011/001/2011 22/10/2009 01/08/2012 30/12/2011 18/04/2011 18/04/2011 22/10/2013 01/08/2016 30/12/2015 01/08/2015 01/08/2015 Carmésia 1 99,79% 02310/2003/001/2011 02/12/2011 02/12/2015 Carmo da Mata 1 100,00% 20794/2011/001/2011 15/12/2011 15/12/2015 Carneirinho 1 57,02% 01017/2007/002/2011 27/05/2011 27/05/2015 Catas Altas 1 80,07% 03870/2008/002/2010 08/09/2010 08/09/2014 29

Município Claro dos Poções Quantidade de AAFs Percentual de População 3 34,35% Nº do Processo COPAM 10664/2006/002/2012 10666/2006/002/2012 28754/2012/001/2012 Data de Concessão 12/11/2012 12/11/2012 12/11/2012 Validade 12/11/2016 12/11/2016 12/11/2016 Cláudio 1 60,00% 23602/2010/001/2012 06/02/2012 06/02/2016 Conceição da Barra de Minas 1 58,02% 14417/2006/001/2012 09/01/2012 09/01/2016 Coqueiral 1 40,00% 20994/2011/001/2011 22/09/2011 22/09/2015 Coração de Jesus 1 52,00% 24776/2011/001/2011 27/10/2011 27/10/2015 Coronel Fabriciano 1 13,89% 17684/2012/001/2012 01/08/2012 01/08/2016 Cristais 1 100,00% 21244/2011/001/2011 16/11/2011 16/11/2015 Desterro do Melo 1 97,67% 15605/2011/001/2012 21/05/2012 21/05/2016 Divino 2 33,87% 24629/2010/001/2010 21260/2011/001/2011 27/12/2010 01/02/2012 27/12/2014 01/02/2016 Divisópolis 1 21,06% 12431/2012/001/2012 19/07/2012 19/07/2016 Dores do Indaiá 1 100,00% 01615/2005/001/2012 02/10/2012 02/10/2016 Engenheiro Navarro 1 83,20% 03623/2007/001/2009 01/09/2009 01/09/2013 Fervedouro 1 20,87% 05872/2009/001/2012 29/06/2012 29/06/2016 Florestal 1 12,22% 05573/2007/001/2011 08/09/2011 08/09/2015 Goiabeira 1 100,00% 04700/2011/001/2011 25/03/2011 25/03/2015 Gonçalves 1 64,15% 03143/2006/002/2011 20/10/2011 20/10/2015 Guanhães 1 99,36% 19535/2007/002/2012 19/07/2012 19/07/2016 Guapé 1 5,19% 22037/2011/001/2012 13/01/2012 13/01/2016 Guarda-Mor 1 100,00% 09498/2011/001/2011 06/06/2011 06/06/2015 Ibiracatu 1 100,00% 20364/2011/001/2011 03/11/2011 03/11/2015 Iguatama 1 100,00% 05297/2010/001/2011 14/07/2011 14/07/2015 Ilicínea 1 100,00% 22002/2011/001/2011 16/11/2011 16/11/2015 Inhapim 1 7,05% 01968/2010/001/2011 02/06/2011 02/06/2015 Itacarambi 1 100,00% 27331/2011/001/2011 08/12/2011 08/12/2015 Itajubá 2 0,44% Itambé do Mato Dentro 6 100,00% 05368/2010/001/2010 05838/2010/001/2010 03408/2005/001/2012 03413/2005/001/2012 03415/2005/001/2012 03508/2005/001/2012 08616/2005/001/2012 00757/2012/001/2012 00824/2012/001/2012 27/04/2010 27/04/2010 24/05/2012 24/05/2012 24/05/2012 24/05/2012 24/05/2012 24/05/2012 24/05/2012 27/04/2014 27/04/2014 24/5/2016 24/05/2016 24/05/2016 24/05/2016 24/05/2016 24/05/2016 24/05/2016 Itaobim 1 30,00% 02094/2007/001/2011 25/04/2011 25/04/2015 Itapagipe 1 100,00% 09029/2007/001/2011 08/11/2011 08/11/2015 Itueta 1 100,00% 04797/2011/001/2011 15/04/2011 15/04/2015 Itutinga 1 70,02% 13160/2011/001/2011 21/07/2011 21/07/2015 Jaíba 1 70,83% 12329/2006/001/2009 20/07/2009 20/07/2013 30

Município Quantidade de AAFs Percentual de População Nº do Processo COPAM Data de Concessão Validade Janaúba 1 52,14% 00229/1999/004/2010 17/12/2010 17/12/2014 Januária 1 18,15% 18461/2012/001/2012 07/08/2012 07/08/2016 Japaraíba 1 83,53% 04515/2007/002/2011 03/08/2011 03/08/2015 João Pinheiro 2 94,73% 10337/2006/001/2010 31903/2012/001/2013 22/06/2010-05/02/2013 22/06/2014-05/02/2017 Juruaia 1 97,19% 21958/2011/001/2011 28/11/2011 28/11/2015 Lagamar 1 100,00% 18764/2010/001/2012 30/03/2012 30/03/2016 Lagoa dos Patos 1 83,33% 22731/2010/001/2011 11/07/2011 11/07/2015 Lagoa Dourada 1 100,00% 01696/2006/001/2012 14/02/2012 14/02/2016 Lagoa Santa 1 26,05% 02636/2004/003/2012 08/11/2012 08/11/2016 Laranjal 1 100,00% 12427/2008/001/2010 20/12/2010 20/12/2014 Lavras 1 1,53% 09417/2006/002/2007 20/10/2011 20/10/2015 Limeira do Oeste 1 100,00% 11328/2006/002/2011 09/08/2011 09/08/2015 Luz 3 100,00% Machado 2 100,00% 23188/2008/001/2009 21534/2010/001/2011 14797/2011/001/2011 04431/2009/001/2009 00298/1997/003/2012 26/06/2009 12/05/2011 04/10/2011 07/05/2009 27/01/2012 26/06/2013 12/05/2015 04/10/2015 07/05/2013 27/01/2016 Malacacheta 1 100,00% 23371/2012/001/2012 07/11/2012 07/11/2016 Mamonas 1 47,75% 14958/2011/001/2011 23/08/2011 23/08/2015 Manhumirim 1 100,00% 20863/2011/001/2011 16/09/2011 16/09/2015 Matipó 1 100,00% 20396/2011/001/2011 03/02/2012 03/02/2016 Minduri 1 100,00% 12261/2010/001/2010 29/06/2010 29/06/2014 Monte Santo de Minas 1 2,35% 14615/2011/001/2011 26/07/2011 26/07/2015 Monte Sião 1 100,00% 16428/2009/001/2012 21/11/2012 21/11/2016 Montezuma 1 57,85% 21813/2011/001/2011 29/12/2011 29/12/2015 Muriaé 4 28,57% 00848/2005/002/2010 04875/2006/003/2010 04708/2007/002/2012 03063/2012/01/2012 02/03/2010 29/12/2010 11/06/2012 14/02/2012 02/03/2014 29/12/2014 11/06/2016 14/02/2016 Nova Resende 1 62,83% 22267/2011/001/2012 09/01/2012 09/01/2016 Ouro Fino 5 20,53% Ouro Preto 2 0,24% 21127/2011/001/2011 21138/2011/001/2011 21144/2011/001/2011 21150/2011/001/2011 21154/2011/001/2011 16992/2009/001/2009 21115/2010/001/2010 30/11/2011 30/11/2011 30/11/2011 30/11/2011 30/11/2011 27/11/2009 14/12/2010 30/11/2015 30/11/2015 30/11/2015 30/11/2015 30/11/2015 27/11/2013 14/12/2014 Papagaios 1 100,00% 01850/2002/001/2009 28/04/2009 28/04/2013 Pará de Minas 2 0,32% 15704/2009/001/2009 15709/2009/001/2009 05/10/2009 14/10/2009 05/10/2013 14/10/2013 Paraguaçu 1 100,00% 00290/2004/003/2012 27/04/2012 27/04/2016 Pedra Bonita 1 32,37% 06716/2009/001/2009 04/05/2009 04/05/2013 31

Município Quantidade de AAFs Percentual de População Nº do Processo COPAM Data de Concessão Validade Pedralva 1 80,30% 18856/2012/001/2012 06/08/2012 06/08/2016 Pedrinópolis 1 100,00% 00455/1997/004/2010 26/04/2010 26/04/2014 Piedade de Caratinga 1 84,39% 01574/2012/001/2012 16/07/2012 16/07/2016 Piedade dos Gerais 1 4,50% 06069/2010/001/2010 11/05/2010 11/05/2014 Pimenta 1 18,36% 05806/2009/001/2009 08/05/2009 08/05/2013 Piranguçu 2 4,69% 05839/2010/001/2010 5840/2010/001/2010 27/04/2010 27/04/2010 27/04/2014 27/04/2014 Porteirinha 1 30,31% 19152/2012/001/2012 03/08/2012 03/08/2016 Prata 1 100,00% 18991/2011/001/2011 22/09/2011 22/09/2015 Presidente Olegário 1 57,09% 01645/2011/001/2011 15/06/2011 15/06/2015 Queluzito 1 5,27% 12736/2006/001/2011 19/07/2011 19/07/2015 Resplendor 1 12,34% 08159/2009/001/2009 03/09/2009 03/09/2013 Rio Acima 1 100,00% 03773/2010/001/2010 05/12/2011 05/12/2015 Rio Novo 1 100,00% 17538/2009/001/2011 15/07/2011 15/07/2015 Rubelita 1 45,03% 31130/2012/001/2013 11/01/2013 11/01/2017 Rubim 1 50,81% 25404/2010/001/2011 29/04/2011 29/04/2015 Sacramento 3 1,32% 22021/2011/001/2012 22025/2011/001/2012 22029/2011/001/2012 13/02/2012 13/02/2012 13/02/2012 13/02/2016 13/02/2016 13/02/2016 Santa Cruz do Escalvado 1 14,42% 10644/2010/001/2011 12/04/2011 12/04/2015 Santa Maria do Suaçuí 1 14,25% 20283/2011/001/2011 05/10/2011 05/10/2015 Santa Vitória 1 100,00% 20066/2011/001/2011 10/10/2011 10/10/2015 São Francisco 1 20,03% 29249/2012/001/2012 12/11/2012 12/11/2016 São Gonçalo do Rio Abaixo 1 100,00% 14739/2009/001/2010 07/10/2010 07/10/2014 São João do Paraíso 1 100,00% 13902/2012/001/2012 03/08/2012 03/08/2016 São José da Barra 1 46,96% 21567/2011/001/2011 27/09/2011 27/09/2015 São José da Lapa 1 62,30% 01652/2005/001/2011 27/12/2011 27/12/2015 Serrania 2 100,00% 00148/2001/005/2010 03292/2010/001/2010 16/03/2010 16/03/2010 16/03/2014 16/03/2014 Serro 1 68,09% 03545/2006/001/2011 25/11/2011 25/11/2015 Tarumirim 1 37,78% 50120/2004/001/2010 17/09/2010 17/09/2014 Tiros 1 82,84% 00110/1999/001/2011 09/08/2011 09/08/2015 Três Marias 1 100,00% 16742/2009/002/2010 08/06/2010 08/06/2014 Tumiritinga 1 68,65% 10049/2005/001/2007 14/05/2009 14/05/2013 Uberaba 1 2,85% 19902/2009/001/2009 22/10/2009 22/10/2013 Varginha 1 56,48% 09304/2007/001/2012 09/01/2012 09/01/2016 Vazante 1 100,00% 07993/2009/001/2011 03/06/2011 03/06/2015 32

Município Quantidade de AAFs Percentual de População Nº do Processo COPAM Data de Concessão Validade Vespasiano 1 24,11% 12331/2010/001/2010 12/07/2010 12/07/2014 Virgínia 1 45,65% 11931/2011/001/2011 26/10/2011 26/10/2015 Virgolândia 1 100,00% 00315/2011/001/2011 01/03/2011 01/03/2015 Município Tabela 4 Municípios com licença de operação Percentual Quantidade de Nº do Processo COPAM de LOs. População Data de Concessão Validade Aimorés 1 46,16% 13814/2006/001/2007 12/03/2008 12/03/2014 Alfenas 1 100,00% 01554/2005/002/2010 05/12/2011 05/12/2017 Arinos 1 57,36% 00041/1998/004/2008 17/10/2008 17/10/2014 Belo Horizonte 2 81,54% 00337/1991/029/2010-107/1989/005/2007 04/07/2011 05/04/2010 04/07/2015 05/04/2016 Betim 1 98,30% 00162/1998/007/2010 29/10/2012 29/10/2016 Cabo Verde 1 67,71% 22211/2005/001/2006 04/08/2008 04/08/2016 Carmópolis de Minas Conselheiro Lafaiete 2 98,70% Contagem 2 65,50% 00292/1998/007/2008 21596/2005/002/2008 16/10/2008 18/09/2008 16/10/2014 18/09/2014 1 87,10% 00073/1991/007/2008 31/08/2009 31/08/2015 00337/1991/029/2010 107/1989/005/2007 04/07/2011 05/04/2010 04/07/2015 05/04/2016 Curvelo 1 86,23% 02125/2006/002/2010 27/08/2012 27/08/2018 Doresópolis 1 100,00% 00422/1997/005/2007 16/07/2009 16/07/2015 Frutal 1 100,00% 00092/1997/005/2008 09/09/2011 09/09/2017 Ibertioga 1 85,78% 06530/2008/001/2008 25/05/2009 25/05/2015 Ipatinga 1 100,00% 0072/1994/009/2008 xx/xx/xx xx/xx/xx 1 Itabira 1 51,20% 00405/2003/007/2007 12/03/2008 12/03/2014 Itajubá 1 88,95% 01663/2005/002/2009 28/02/2011 28/02/2017 Ituiutaba 1 100,00% 00244/1992/010/2006 15/12/2006 15/12/2014 Iturama 1 96,12% 00082/1999/002/2005 15/09/2006 15/09/2014 Juiz de Fora 1 10,13% 00187/2000/005/2006 30/07/2007 30/07/2013 Juramento 1 44,11% 00123/1998/003/2009 20/10/2009 20/10/2017 Lavras 2 100,00% 09416/2006/002/20090 9419/2006/002/2010 02/08/2010-02/08/2010 02/08/2016 02/08/2016 Matozinhos 1 72,10% 00235/1996/003/2006 27/04/2007 27/04/2013 Montes Claros 1 100,00% 15887/2005/003/2010 16/03/2010 16/03/2014 Nova Ponte 1 100,00% 00030/1996/004/2006 02/03/2007 02/03/2015 Pará de Minas 1 100,00% 03556/2007/002/2011 26/07/2012 26/07/2018 Paracatu 1 90,94% 00084/1990/0102012 19/04/2012 00/01/1900 Passos 1 100,00% 00511/2001/003/2008 31/08/2009 31/08/2015 Patrocínio 1 100,00% 01206/2003/003/2006 11/05/2007 11/05/2013 Pirapora 1 40,47% 00065/1993/007/2008 18/11/2008 18/11/2014 33

Município Quantidade de LOs. Percentual de População Nº do Processo COPAM Data de Concessão Validade Sacramento 1 100,00% 19725/2009/001/2010 12/08/2011 12/08/2017 Santa Margarida 1 58,23% 00241/2001/004/2006 25/06/2007 25/06/2013 São Bento Abade 1 100,00% 12772/2006/001/2006 05/05/2008 05/05/2016 Uberaba 1 100,00% 00286/1991/009/2009 03/04/2009 03/04/2013 Uberlândia 1 100,00% 00075/1992/019/2010 10/09/2010 10/09/2014 Unaí 1 100,00% 00490/2001/005/2011 16/06/2011 16/06/2017 União de Minas 1 100,00% 00034/1998/003/2007 10/08/2007 10/08/2015 Urucuia 1 69,33% 06562/2006/001/2006 28/03/2008 28/03/2014 Varginha 1 100,00% 00394/1996/007/2007 07/04/2008 07/04/2016 Vespasiano 1 65,44% 00058/1993/001/2006 05/10/2007 05/10/2013 1 * Revalidação de LO, aguardando informação complementar. 34

CONCLUSÃO

Conclusão 5 CONCLUSÃO A metodologia de acompanhamento no âmbito do programa tem proporcionado a visão a médio e longo prazo, direcionando as ações da FEAM voltadas à gestão ambiental, em especial no que se refere ao tratamento de esgoto sanitário, bem como no cumprimento das deliberações normativas. O monitoramento realizado pelo programa Minas Trata Esgoto fornece o percentual da população atendida por tratamento de esgotos considerando a capacidade instalada licenciada. Portanto, essa metodologia pode fornecer resultados diferentes da atual situação do Estado, tendo em vista que não são contemplados as ETEs que operam sem licenciamento bem como a vazão operacional. Apesar das fragilidades da metodologia, o acompanhamento do programa é de suma importância, uma vez que permite uma visão da situação do Estado e permite subisidiar a implantação de políticas públicas que visem à melhoria da qualidade de vida população. 36

REFERÊNCIAS

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