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Transcrição:

16 de janeiro de 2017 Atividade Turística Novembro de 2016 Dormidas de residentes no estrangeiro aumentaram perto de 20% Os estabelecimentos hoteleiros registaram 1,1 milhões de hóspedes e 2,9 milhões de dormidas em novembro de 2016, o que se refletiu em crescimentos homólogos 1 de 12,6% e 14,7%, respetivamente (+13,1% e +12,8% em outubro). O mercado interno desacelerou significativamente (+3,9% face a +13,0% no mês anterior), contrariamente aos mercados externos que aceleraram (+19,5% em novembro face +12,7% em outubro), com o contributo de um importante evento internacional em Lisboa. A estada média (2,56 noites) aumentou ligeiramente (+1,9%), enquanto a taxa de ocupação-cama subiu 3,8 p.p. para 34,8%. A evolução dos proveitos foi expressiva (+23,6% para os proveitos totais e +26,2% para os de aposento) e superou a do mês anterior (+20,4% e +21,8%). Quadro 1. Resultados globais preliminares da atividade turística Resultados globais preliminares Unidade Outubro Novembro Jan - nov 16 Hóspedes 10 3 1 830,7 13,1 1 126,5 12,6 17 995,7 9,9 Dormidas 10 3 5 035,3 12,8 2 887,1 14,7 51 023,9 9,5 Residentes em Portugal 10 3 1 129,1 13,0 797,1 3,9 14 326,3 5,2 Residentes no estrangeiro 10 3 3 906,2 12,7 2 090,1 19,5 36 697,6 11,3 Estada média nº noites 2,75-0,3 2,56 1,9 2,84-0,4 Taxa de ocupação-cama (líquida) % 51,4 3,7 p.p. 34,8 3,8 p.p. 50,2 2,4 p.p. Proveitos totais 10 6 271,6 20,4 153,7 23,6 2 764,1 17,1 Proveitos de aposento 10 6 191,3 21,8 106,2 26,2 2 006,8 18,1 RevPAR (Rendimento médio por quarto disponível) 43,9 16,4 28,1 23,2 44,3 13,6 Dormidas com aceleração Em novembro de 2016, a hotelaria registou 1,1 milhões de hóspedes e 2,9 milhões de dormidas (+12,6% e +14,7%), com ligeira desaceleração nos hóspedes (+13,1% em outubro) e aceleração nas dormidas (+12,8% no mês anterior). No período de janeiro a novembro os aumentos foram menos expressivos (+9,9% e +9,5%, respetivamente). 1 Salvo indicação em contrário, as taxas de variação apresentadas neste destaque correspondem a taxas de variação homóloga. Atividade Turística novembro de 2016 1/9

jan-12 fev-12 mar-12 abr-12 mai-12 jun-12 jul-12 ago-12 set-12 out-12 nov-12 dez-12 jan-13 fev-13 mar-13 abr-13 mai-13 jun-13 jul-13 ago-13 set-13 out-13 nov-13 dez-13 jan-14 fev-14 mar-14 abr-14 mai-14 jun-14 jul-14 ago-14 set-14 out-14 nov-14 dez-14 jan-15 fev-15 mar-15 abr-15 mai-15 jun-15 jul-15 ago-15 set-15 out-15 nov-15 dez-15 jan-16 fev-16 mar-16 abr-16 mai-16 jun-16 jul-16 ago-16 set-16 out-16 nov-16 Os hotéis, com acréscimo assinalável (+16,7%) nomeadamente nas unidades de quatro estrelas (+21,9%), aumentaram a sua quota (73,6% das dormidas totais face a 72,4% em novembro de 2015). São também de assinalar os resultados das pousadas (+21,1%) e dos hotéis-apartamentos (+17,2%). Quadro 2. Dormidas por tipo e categoria de estabelecimento Tipo de estabelecimento e categoria Dormidas Unidade: 10 3 Taxas de variação homóloga nov 15 nov 16 Jan - nov 16 nov 16 Jan - nov 16 Total 2 516,1 2 887,1 51 023,9 14,7 9,5 Hotéis 1 820,8 2 124,8 34 272,2 16,7 11,8 ***** 348,1 400,4 6 653,7 15,0 9,4 **** 856,6 1 044,0 16 777,6 21,9 14,0 *** 415,9 459,4 7 472,3 10,5 9,2 ** / * 200,1 220,9 3 368,7 10,4 11,9 Hotéis - apartamentos 305,8 358,5 7 260,3 17,2 9,4 ***** 21,1 23,6 429,4 11,9-2,7 **** 220,0 257,2 5 204,8 16,9 10,8 *** / ** 64,8 77,7 1 626,1 20,0 8,3 Pousadas 25,1 30,4 505,6 21,1 10,1 Apartamentos turísticos 137,6 135,2 4 419,7-1,7-0,2 Aldeamentos turísticos 80,5 93,2 2 326,2 15,7 13,6 Outros alojamentos turísticos 146,2 144,9 2 239,9-0,9-5,4 Aumentos expressivos dos mercados externos O mercado interno, com 797,1 mil dormidas, desacelerou fortemente (+3,9% em novembro face a +13,0% em outubro). Os mercados externos registaram um crescimento significativo das dormidas (+19,5%; 2,1 milhões), que superou os dos meses anteriores (+12,7% em outubro e +7,9% em setembro). Considerando o movimento dos onze primeiros meses do ano, observaram-se subidas de 5,2% nas dormidas de residentes e de 11,3% nas de não residentes. Figura 1. Dormidas Taxas de variação homóloga mensais 40% 30% 20% 10% 0% -10% -20% -30% Total Residentes Não residentes Atividade Turística novembro de 2016 2/9

Evolução positiva dos principais mercados Os treze principais mercados emissores 2 concentraram 81,5% das dormidas de não residentes (tal como em novembro de 2015) e apresentaram evolução positiva generalizada. O Reino Unido, com uma quota de 19,2%, acelerou notoriamente (+13,9% de dormidas, face a +4,1% em outubro), sem contudo atingir os aumentos dos primeiros quatro meses do ano. No período acumulado de janeiro a novembro o aumento das dormidas fixou-se em 9,6%. O mercado alemão (16,8% das dormidas de não residentes), registou uma subida equivalente à do mês anterior (+13,6%), tendo sido de 9,7% o aumento das dormidas registadas nos onze primeiros meses do ano. As dormidas do mercado espanhol aumentaram 6,4%, mais que em outubro (+2,7%) e em setembro (+4,2%), mas aquém do acumulado dos onze primeiros meses (+9,1%). Sendo o terceiro maior mercado em novembro, o seu peso relativo reduziu-se (8,2% face a 9,2% em novembro de 2015). França manteve uma evolução fortemente positiva (+22,1%), no entanto inferior à de outubro (+31,9%); representou 7,7% das dormidas de não residentes, pouco oscilando face a igual mês do ano anterior (7,5%). É de realçar o crescimento do mercado brasileiro (+94,7%), que compara com resultados muito desfavoráveis no mês homólogo do ano anterior (-20,1%). A representatividade deste mercado cresceu assim de 3,9% em novembro de 2015 para 6,3% em novembro de 2016, com a procura a ser reforçada nomeadamente através de operadores turísticos. Destaca-se também a evolução do mercado irlandês (+35,6%) e do norte-americano (+29,5%). Figura 2. Dormidas, por principais mercados emissores: Taxas de variação homóloga mensal e acumulada 100,0% 90,0% 94,7% 80,0% 70,0% 60,0% 50,0% 40,0% 30,0% 20,0% 10,0% 0,0% 24,4% 22,1% 18,1% 13,9% 13,6% 13,2% 9,6% 9,7% 9,1% 6,4% 35,6% 29,5% 25,2% 22,3% 18,8% 20,6% 20,0% 15,3% 10,5% 11,1% 11,6% 10,0% 9,9% 8,6% 5,7% -10,0% Reino Unido Alemanha Espanha França Países Baixos Brasil Irlanda Itália EUA Bélgica Suiça Polónia Suécia Taxa de variação homóloga novembro 2016 Taxa de variação homóloga acumulada janeiro-novembro 2016 2 Com base nos resultados de dormidas em 2015 Atividade Turística novembro de 2016 3/9

Dormidas de não residentes aumentaram cerca de 20% e aceleraram 9,8 p.p. na AM Lisboa As dormidas aumentaram em todas as regiões, mais acentuadamente nos Açores (+25,0%), Algarve (+19,5%), Lisboa (+15,6%) e Norte (+15,2%). O principal destino foi Lisboa (31,3% do total), secundado pelo Algarve (22,2%) e Madeira (17,4%). A evolução do mercado interno atingiu maior expressão na Madeira (+14,7%), sendo também de assinalar o Algarve (+8,9%). Açores e Lisboa não apresentaram alterações sensíveis. Os residentes escolheram preferencialmente Lisboa (26,9% das dormidas do mercado interno), Norte (25,8%) e Centro (20,4%). As dormidas de não residentes aumentaram expressivamente em todas as regiões: Açores (+59,6%), Norte (+27,1%), Lisboa (+21,5%) e Algarve (+21,4%). Lisboa foi a região com maior procura (32,9%), seguida pelo Algarve (26,5%) e Madeira (22,3%). Refira-se que o aumento das dormidas em Lisboa por parte de não residentes foi o maior desde fevereiro de 2015 (+22,1%) e representou uma aceleração de 9,8 p.p. relativamente ao observado no mês anterior. Estes resultados de novembro estão associados à realização de um importante evento internacional cujo impacto se poderá ter estendido também a outras regiões do país. Quadro 3. Dormidas por região (NUTS II) Unidade: 10 3 Total de dormidas Dormidas de residentes Dormidas de não residentes NUTS II nov 16 Jan - nov 16 nov 16 Jan - nov 16 Portugal 2 887,1 14,7 51 023,9 9,5 797,1 3,9 14 326,3 5,2 2 090,1 19,5 36 697,6 11,3 Norte 425,1 15,2 6 462,4 12,9 205,5 4,8 2 837,5 7,0 219,5 27,1 3 624,9 18,0 Centro 258,0 7,3 4 662,4 9,5 162,5 3,3 2 600,4 7,6 95,5 14,9 2 062,1 12,1 A.M. Lisboa 902,3 15,6 12 368,2 7,0 214,6-0,1 2 803,3 2,3 687,7 21,5 9 564,9 8,4 Alentejo 80,9 6,3 1 507,7 11,0 54,9 6,4 983,1 11,2 26,0 6,2 524,5 10,7 Algarve 640,5 19,5 17 650,4 8,9 86,9 8,9 3 755,8-0,6 553,6 21,4 13 894,7 11,8 R.A. Açores 78,8 25,0 1 487,4 21,9 36,6 0,0 601,1 18,3 42,2 59,6 886,3 24,5 R.A. Madeira 501,5 11,1 6 885,4 9,7 35,9 14,7 745,1 15,8 465,5 10,9 6 140,3 9,1 nov 16 Jan - nov 16 Recuperação da estada média A estada média aumentou 1,9% e situou-se em 2,56 noites, interrompendo a tendência negativa dos dois últimos meses (-0,3% em outubro e -1,0% em setembro). No período de janeiro a novembro a evolução deste indicador foi negativa (-0,4%; 2,84 noites). As Regiões Autónomas registaram permanências médias elevadas (5,68 noites na Madeira e 2,99 nos Açores), sendo de destacar também o Algarve (4,23). Atividade Turística novembro de 2016 4/9

Os Açores registaram o maior aumento nas estadias (+10,8%), enquanto no Alentejo houve redução de 3,1%. Quadro 4. Estada média e taxa líquida de ocupação-cama, por região NUTS II Estada média Taxa líquida de ocupação-cama Nº de noites % nov 15 nov 16 nov 15 nov 16 V. hom. (p.p.) Portugal 2,52 2,56 1,9 31,0 34,8 3,8 Norte 1,65 1,73 4,9 29,0 33,6 4,6 Centro 1,61 1,60-0,7 20,7 21,2 0,5 A.M. Lisboa 2,22 2,24 1,1 40,8 46,3 5,5 Alentejo 1,66 1,61-3,1 22,0 21,3-0,7 Algarve 4,29 4,23-1,2 22,6 26,9 4,3 R.A. Açores 2,70 2,99 10,8 25,5 28,2 2,7 R.A. Madeira 5,61 5,68 1,2 55,8 61,0 5,3 Taxa de ocupação manteve crescimento A taxa líquida de ocupação-cama fixou-se em 34,8%, correspondendo a um aumento de 3,8 p.p., semelhante ao do mês anterior (+3,7 p.p.). No conjunto dos onze primeiros meses do ano a taxa de ocupação foi 50,2% (+2,4 p.p.). Figura 3. Taxa líquida de ocupação-cama Taxa (líquida) de ocupação cama 80,0 70,0 60,0 50,0 40,0 30,0 20,0 10,0 0,0-10,0 Variação homóloga (p.p.) 8,0 7,0 6,0 5,0 4,0 3,0 2,0 1,0 0,0-1,0 Taxa (líquida) de ocupação cama Variação homóloga (diferencial em pontos percentuais) Os valores mais elevados deste indicador ocorreram na Madeira (61,0%), Lisboa (46,3%) e Norte (33,6%), cabendo a Lisboa e Madeira os maiores incrementos (+5,5 p.p. e +5,3 p.p.). O Alentejo foi a única região com evolução negativa (-0,7 p.p.). Atividade Turística novembro de 2016 5/9

jan-12 fev-12 mar-12 abr-12 mai-12 jun-12 jul-12 ago-12 set-12 out-12 nov-12 dez-12 jan-13 fev-13 mar-13 abr-13 mai-13 jun-13 jul-13 ago-13 set-13 out-13 nov-13 dez-13 jan-14 fev-14 mar-14 abr-14 mai-14 jun-14 jul-14 ago-14 set-14 out-14 nov-14 dez-14 jan-15 fev-15 mar-15 abr-15 mai-15 jun-15 jul-15 ago-15 set-15 out-15 nov-15 dez-15 jan-16 fev-16 mar-16 abr-16 mai-16 jun-16 jul-16 ago-16 set-16 out-16 nov-16 Proveitos com aumento significativo Os proveitos totais atingiram 153,7 milhões de euros e os de aposento 106,2 milhões de euros (+23,6% e +26,2%), acelerando face ao mês anterior (+20,4% e +21,8%). No período de janeiro a novembro a evolução foi um pouco menos expressiva (+17,1% de proveitos totais e +18,1% de proveitos de aposento). Figura 4. Proveitos totais e de aposento - Taxa de variação homóloga mensal 28% 24% 20% 16% 12% 8% 4% 0% -4% -8% Proveitos totais Proveitos de aposento Todas as regiões apresentaram aumentos significativos dos proveitos, principalmente Lisboa (+30,6% nos proveitos totais e +34,4% nos de aposento, face a +17,6% e +18,4% em outubro), sendo também de referir o Norte (+23,5% e +28,0%) e o Algarve (+25,5% e +26,5%). Quadro 5. Proveitos por região (NUTS II) NUTS II Proveitos totais Proveitos de aposento Unidade: 10 6 euros nov 16 nov 16 Portugal 153,7 23,6 106,2 26,2 Norte 22,5 23,5 16,5 28,0 Centro 12,2 11,0 8,0 11,8 A.M. Lisboa 64,4 30,6 47,2 34,4 Alentejo 4,0 9,5 2,6 7,2 Algarve 23,6 25,5 14,9 26,5 R.A. Açores 3,1 26,0 2,1 23,2 R.A. Madeira 23,9 14,3 14,8 14,3 O rendimento médio por quarto disponível (RevPAR) registou um assinalável aumento (+23,2%; 28,1 euros), superior ao dos últimos meses (+16,4% em outubro e +12,1% em setembro). Atividade Turística novembro de 2016 6/9

No conjunto dos onze primeiros meses do ano, o RevPAR atingiu 44,3 euros (+13,6%). Lisboa foi a região com maior RevPAR (51,9 ) e com o maior crescimento (+31,8%). As regiões Norte e Algarve destacaram-se com aumentos de 29,3% e 24,2%, respetivamente. Figura 5. Rendimento médio por quarto disponível Euros 60 50 51,9 40 30 20 10 21,2 27,4 12,8 13,7 39,3 15,1 14,7 15,3 12,3 14,8 16,3 33,0 37,2 28,1 (nov 16) Portugal 22,8 (nov 15) 0 Norte Centro A.M. Lisboa Alentejo Algarve R.A. Açores R.A. Madeira Novembro 2015 Novembro 2016 Entre as várias categorias, destacaram-se os hotéis de quatro e cinco estrelas com aumentos expressivos no RevPAR (28,8% e 20,2%) para 33,4 e 57,4, sendo ainda de referir as subidas verificadas nos hotéisapartamentos de três e duas estrelas (+19,0%) e nos apartamentos turísticos (+18,9%). Quadro 6. Rendimento médio por quarto disponível, por tipo e categoria de estabelecimento Tipo de estabelecimento e categoria RevPAR ( ) Taxa de variação homóloga nov 15 nov 16 % Total 22,8 28,1 23,2 Hotéis 26,6 32,8 23,5 ***** 47,8 57,4 20,2 **** 25,9 33,4 28,8 *** 18,1 20,9 15,7 ** / * 17,0 19,5 14,6 Hotéis - apartamentos 17,6 20,6 17,0 ***** 19,3 19,2-0,1 **** 19,5 22,6 15,5 *** / ** 12,2 14,6 19,0 Pousadas 30,3 34,0 12,3 Apartamentos turísticos 8,5 10,1 18,9 Aldeamentos turísticos 11,6 11,8 0,9 Outros alojamentos turísticos 15,2 18,3 20,6 Atividade Turística novembro de 2016 7/9

Parques de campismo e colónias de férias Em novembro de 2016, os parques de campismo alojaram 43,3 mil campistas que proporcionaram 187,2 mil dormidas, movimento que se traduziu em acréscimos de 8,0% e 17,4%, respetivamente. Para a evolução das dormidas contribuíram tanto residentes (+16,1%) como não residentes (+18,8%), cabendo ao mercado interno uma quota de 53,2%. A estada média aumentou (+8,7%; 4,32 noites), especialmente no mercado interno (+9,7%; 3,61 noites). Os resultados das colónias de férias e pousadas de juventude mantiveram-se em decréscimo, com reduções de 6,4% nos hóspedes (14,7 mil) e de 1,1% nas dormidas (30,1 mil). As dormidas de residentes representaram 75,6% do total e decresceram 6,8%, evolução de sentido contrário à dos mercados externos (+22,0% de dormidas). A estada média (2,04 noites) aumentou 5,6%, com o principal contributo do mercado interno (+6,1%; 2,00 noites). nov 16 Quadro 7. Campismo, colónias de férias e pousadas da juventude, por origem dos hóspedes Unidade Campismo Total Residentes Não residentes Colónias de férias e pousadas da juventude Total Residentes Não residentes Campistas/ Hóspedes 10 3 43,3 8,0 27,5 5,9 15,8 11,9 14,7-6,4 11,3-12,2 3,4 20,3 Dormidas 10 3 187,2 17,4 99,6 16,1 87,7 18,8 30,1-1,1 22,7-6,8 7,3 22,0 Estada média nº noites 4,32 8,7 3,61 9,7 5,56 6,2 2,04 5,6 2,00 6,1 2,17 1,4 Atividade Turística novembro de 2016 8/9

NOTA METODOLÓGICA A informação divulgada neste Destaque diz respeito aos estabelecimentos em atividade em cada período de referência e considera: 2016 Novembro: resultados preliminares; janeiro a outubro: resultados provisórios. 2015 Janeiro a dezembro: resultados definitivos. Nota: A partir de janeiro de 2016, os resultados preliminares de cada mês são revistos no mês imediatamente seguinte (provisórios), mantendo-se a passagem a definitivos por ocasião da produção dos resultados anuais. Entre os resultados preliminares, provisórios e definitivos, ocorrem revisões em função de substituição de respostas provisórias por definitivas e principalmente pela substituição de imputação de não respostas por respostas efetivas. Entre as respostas efetivas incluem-se casos de suspensões de atividade (sazonal, temporária de outra natureza ou definitiva) não comunicadas atempadamente, implicando a substituição de estimativas por resultados nulos, situação com maior ocorrência em época baixa. O grau de revisão, medido pela diferença em pontos percentuais entre as taxas de variação homóloga dos resultados provisórios e dos preliminares é o seguinte: Dormidas Proveitos de aposento Jan a out 16 +0,1 p.p. +0,1 p.p. Hóspede Indivíduo que efetua pelo menos uma dormida num estabelecimento de alojamento turístico. Dormida permanência de um indivíduo num estabelecimento que fornece alojamento, por um período compreendido entre as 12 horas de um dia e as 12 horas do dia seguinte. Estada média relação entre o número de dormidas e o número de hóspedes que deram origem a essas dormidas, no período de referência. Taxa líquida de ocupação-cama Corresponde à relação entre o número de dormidas e o número de camas disponíveis, no período de referência, considerando como duas as camas de casal. Proveitos totais valores resultantes da atividade dos meios de alojamento turístico: aposento, restauração e outros decorrentes da própria atividade (cedência de espaços, lavandaria, tabacaria, comunicações, entre outros). Proveitos de aposento valores resultantes das dormidas de todos os hóspedes nos meios de alojamento turístico. RevPAR (Revenue Per Available Room) Rendimento por quarto disponível, medido através da relação entre os proveitos de aposento e o número de quartos disponíveis, no período de referência. Hotelaria Estão incluídos os hotéis, hotéis-apartamentos, pousadas, apartamentos e aldeamentos turísticos, bem como outros estabelecimentos de alojamento nomeadamente pensões, motéis e estalagens que mantêm código de atividade económica nestas tipologias atualmente não reconhecidas. Parque de campismo e caravanismo - empreendimento turístico instalado em terrenos devidamente delimitados e dotados de estruturas destinadas a permitir a instalação de tendas, reboques, caravanas ou autocaravanas, assim como demais material e equipamento necessários à prática do campismo e do caravanismo. Colónia de férias - estabelecimento de alojamento turístico que dispõe de infraestruturas destinadas a proporcionar períodos de férias gratuitas ou a baixo preço (geralmente subsidiadas), por vezes configurando a forma de prestação de um serviço de âmbito social. Pousada da juventude - Estabelecimento sem fins lucrativos destinado à hospedagem de jovens (sozinhos ou em grupos limitados). Variações homólogas mensais comparação entre o nível de cada variável no mês de referência e o mesmo mês do ano anterior. O cálculo das variações homólogas dos principais indicadores é efetuado tendo por base os valores em unidades, embora estejam visíveis em milhares. Por razões de arredondamento, os totais podem não corresponder à soma das parcelas indicadas. Para efeitos de simplificação de linguagem, poderá ser utilizado o termo estrangeiro em vez de não residente. SIGLAS : Taxa de variação homóloga V.Hom. (p.p.): Variação homóloga em diferença (pontos percentuais) RevPAR - Rendimento por quarto disponível Data do próximo destaque mensal: 15 de fevereiro 2017 Atividade Turística novembro de 2016 9/9