Cadeias globais de valor, áreas econômicas especiais e inserção da Amazônia

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META DA TAXA SELIC 14,5% 13,75% 14,25% 13,75% 13,5% 13,25% 12,75% 13,00% 12,75% 12,50% 12,00% 12,25% 11,75% 12,5% 11,25% 11,00% 10,50% 11,25% 11,5%

COMPORTAMENTO DO RISCO BRASILEIRO

META DA TAXA SELIC 14,5% 13,75% 14,25% 13,75% 13,5% 13,25% 12,75% 13,00% 12,75% 12,50% 12,00% 12,25% 11,75% 12,5% 11,25% 11,00% 10,50% 11,25% 11,25%

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Transcrição:

Cadeias globais de valor, áreas econômicas especiais e inserção da Amazônia Cristina Fróes de Borja Reis 3º congresso Internacional do Centro Celso Furtado Amazônia Brasileira e Pan-Amazônia: riqueza, diversidade e desenvolvimento humano Manaus, 16 de setembro de 2016.

Introdução As cadeias globais e as zonas especiais Que tipo de inserção é desejável? Padrões de inserção O lugar do Brasil Análise do comércio da Amazônia brasileira Reflexão sobre oportunidades

CGVs ou DIT Final dos anos 70: reafirmação da hegemonia dos EUA Globalização produtiva e financeira Maior velocidade e complexidade das atividades, em termos geográficos, setoriais e funcionais Maior fragmentação, sob lideranças de empresas transnacionais oligopolistas (80% do total comercializado) Mudança de foco de cadeia para redes Determinantes Técnico/econômicos: queda nos custos de comercialização e às novas tecnologias de comunicação e logística Político/ militares: disputas geopolíticas durante a Guerra Fria e após seu final, com a ascensão de novas potências econômicas principalmente a China.

Cenário do comércio e da produção internacionais

Cenário do comércio e da produção internacionais Parcelas do Investimento Direto Estrangeiro e do Comércio mundiais sobre o PIB mundial, de 1990 a 2011 (em %).

Cenário do comércio e da produção internacionais Parcelas de mercado nas exportações globais (OCDE na margem direita), em %.

As maiores economias destino de IED, em US$ bilhões FONTE: UNCTAD.

As maiores economias ORIGEM de IED em US$ bilhões FONTE: UNCTAD.

Cenário do comércio e da produção internacionais Participação das economias emergentes na indústria de transformação mundial, em termos de VA, em 1990, 2000 e 2009/2010 (em % do total).

Cenário do comércio e da produção internacionais Participação das economias emergentes na indústria de transformação mundial, em termos de emprego, em 1990, 2000 e 2009/2010 (em % do total).

Cenário do comércio e da produção internacionais Participação das economias emergentes na indústria de transformação mundial, em termos de emprego, em 1990, 2000 e 2009/2010 (em % do total).

Cenário do comércio e da produção internacionais Investimentos Diretos Estrangeiros dos EUA, Europa e Japão para os BRICS, de 2003 a 2009, em US$ milhões.

Zonas Econômicas Especiais Economias com Zonas de Processamento de Exportações e sua parcela nas exportações totais do país (2011)

Globe of complexity, Harvard.

CGVs: indicadores A curva sorridente: valor adicionado ao longo da CGV.

Indicadores gerais de inserção nas CGV Reexportação de bens intermediários importados em relação ao total importado de bens intermediários (%), 1995 e 2011 0 20 40 60 80 100

Indicadores gerais de inserção nas CGV Reexportação de bens intermediários importados em relação ao total importado de bens intermediários (%), 1995 e 2011.

Indicadores gerais de inserção nas CGV Valor adicionado importado nas exportações brutas em relação ao total exportado de bens e serviços (%), 1995 e 2011 0 20 40 60 80 100

Indicadores gerais de inserção nas CGV Valor adicionado importado nas exportações brutas em relação ao total exportado de bens e serviços (%), 1995 e 2011

Re-exportação de bens intermediários importados nas exportações de bens intermediários (em %) 100 90 Indicadores gerais de inserção nas CGV Indicadores de inserção nas CGV e exportações brutas em U$, 2011 Tamanho X Luxemburgo 80 70 Singapura Irlanda Malásia Hungria R² = 0,8125 60 50 México Suíça Suécia Alemanha Bélgica Taipei Coreia 40 30 Rússia Itália China Espanha Reino Unido Canadá 20 Arábia Saudita Indonésia EUA Índia 10 Brasil 0 0 10 20 30 40 50 60 Valor adicionado importado nas exportações brutas (em %)

Re-exportação de bens intermediários importados nas exportações de bens intermediários (em %) Indicadores gerais de inserção nas CGV 100 90 Indicadores de inserção nas CGV e PIB per capita em U$, 2011 PIB per capita Luxemburgo 80 70 Singapura Irlanda Malásia R² = 0,8125 60 50 Noruega México Suíça Suécia Alemanha Bélgica Taipei Coreia 40 30 Brunei Rússia Itália China Espanha Reino Unido Canadá 20 10 Arábia Saudita Indonésia Colômbia Brasil EUA Índia 0 0 10 20 30 40 50 60 70 Valor adicionado importado nas exportações brutas (em %)

Indicadores gerais de inserção nas CGV Relação entre o Índice de complexidade econômica (2008) e renda per capita (em US$, 2009). Em vermelho, países em que as exportações de recursos naturais é maior do que 10% do PIB. Em azul, o restante dos países. Fonte: Hausmann, Hidalgo et al, Atlas da Complexidade Econômica 2014, p. 28, 2015.

Ranking da complexidade, 2011 1 Japão 31 Estônia 61 Argentina 91 Senegal 2 Suíça 32 Romênia 62 Chile 92 Equador 3 Alemanha 33 Malásia 63 El Salvador 93 Venezuela 4 Suécia 34 Latvia 64 Jamaica 94 Peru 5 Áustria 35 Bósnia 65 Macedônia 95 Irã 6 Rep. Tcheca 36 Sérvia 66 Indonésia 96 Algéria 7 Finlândia 37 Portugal 67 Vietnã 97 Gana 8 Coreia do Sul 38 Canadá 68 Ilhas Maurício 98 Zâmbia 9 Hungria 39 Bulgária 69 Egito 99 Madagascar 10 Reino Unido 40 Panamá 70 Qatar 100 Nicarágua 11 Eslovênia 41 Noruega 71 Rep. Dominic 101 Paquistão 12 Singapura 42 Ucrânia 72 Guatemala 102 Zimbábue 13 EUA 43 Turquia 73 Síria 103 Tanzânia 14 Eslováquia 44 Filipinas 74 Namíbia 104 Bolívia 15 França 45 Líbano 75 Quênia 105 Camboja 16 Irlanda 46 Rússia 76 Kuwait 106 Mongólia 17 Itália 47 Nova Zelândia 77 Cuba 107 Bangladesh 18 Dinamarca 48 Tunísia 78 Sri Lanka 108 Iêmen 19 Polônia 49 Grécia 79 Albânia 109 Laos 20 Israel 50 Índia 80 Trin. e Tobago 110 Nova Guiné 21 Bélgica 51 Costa Rica 81 Austrália 111 Costa Marfim 22 Hong Kong 52 Jordânia 82 Paraguai 112 Etiópia 23 Bielorrússia 53 Uruguai 83 Marrocos 113 Gabão 24 Holanda 54 Emirado Árabes 84 Camarões 114 Malauí 25 México 55 Brasil 85 Uganda 115 Líbia 26 China 56 Moldova 86 Botswana 116 Azerbaijão 27 Espanha 57 Arábia Saudita 87 Cazaquistão 117 Turcomenistão 28 Croácia 58 Geórgia 88 Omã 118 Moçambique

Ranking da complexidade econômica, 2011. Fonte: Atlas da Complexidade.

Que tipo de inserção é desejável? A divisão centro/periferia permanece, porém remodelada. Ainda há uma expressiva diferença de renda entre países ricos e os demais, que coincide com: as diferenças no padrão complexidade das exportações estruturas de emprego e produto mais concentrada em serviços diferenciais de produtividade na agricultura.

Que tipo de inserção é desejável? PERMANECEM AS INQUIETUDES ESTRUTURALISTAS Elevar emprego e renda no setor exportador Regime macroeconômico condizente Efeitos de encadeamento/ transbordamento: produtivo, fiscal, tecnológico Contribua para superar a heterogeneidade estrutural Redistribuição de renda e alívio de assimetrias Especialização intra-industrial => integração regional profunda

Empresas Multinacionais e Cadeias globais de valor Determinantes-chave para alocação das atividades e tarefas nas CVGs. TODOS SEGMENTOS, Fonte: UNCTAD Determinantes econômicos Determinantes de política e facilitação de negócios Estabilidade política, econômica e social Distância e acesso ao mercado ou ao próximo estágio da cadeia de valor Presença e capacitação de firmas locais Disponibilidade e qualidade de infraestrutura de transporte e logística (para exportação de bens) Sustentabilidade das características da força de trabalho disponível (custos, nível de habilidades, proficiência em línguas, educação, ciência e tecnologia, competências) Restrições e promoção de comércio Políticas de investimento Leis comerciais estáveis e enforcement de regimes contratuais Condições gerais para os negócios Condições gerais de apoio a filiais estrangeiras (como promoção do investimento, trabalho pós-instalação, provisão de amenidades sociais) Condições gerais de apoio a firmas locais (p.e. desenvolvimento de empreendimentos locais, esquemas para melhorar a qualidade, produtividade, capacitação das firmas locais, incentivos para start-ups, apoio ao cumprimento de padrões de trabalho, responsabilidade social corporativa)

Padrões de inserção geral nas CGV 6 tipos de inserção exportadora: mineradores, fornecedores de alimentos, fábricas, especializados em serviços, exportadores de serviços, com talento industrial diversificados em serviços e manufaturas.

Padrões de inserção Tipo de exportador MINERADORES Exportadores de minérios com participação relativa das manufaturas bem abaixo da média mundial (Valor adicionado importado em exportações de extração e mineração) Países e parcela do setor na pauta (%) VA importado no setor característico (%)* Ranking ICE Brunei (90%), 2,62 ND Arábia Saudita 0,58 57 (76,7%); Austrália (24,6%), 11,64 81 Canadá (19,1%), 9,65 38 África do Sul 12,06 60 (28%), Colômbia 1,98 59 (30,6%); Indonésia 4,88 66 (27,9%); Noruega (43,4%); 7,37 41 Rússia (29,4%). 6,49 46

Padrões de inserção Tipo de exportador FORNECEDORES DE ALIMENTOS Exportadores de alimentos e produtos do gênero (VA importado em exportações de agricultura/ caça/ pesca/ florestal e alimentos/ bebida/ tabaco) Países e participação do setor na pauta (em %) Argentina (15,7% e 23,8%, respectivamente); Brasil (7,7% e 14%); Costa Rica (11,3% e 7,2%); Nova Zelândia (11,5% e 26,1%). VA importado no setor característico (%)* 9,61 e 11,05 9,54 e 9,76 20,67 e 20,05 12,46 e 8,74 Ranking ICE 61 55 51 47

Padrões de inserção Tipo de exportador FÁBRICAS Exportadores de manufaturados: parcela das manufaturas bem acima da média mundial (VA importado nas exportações de manufaturas) Países e participação do setor na pauta (em %) VA importado no setor característico (%)* Ranking ICE China (76%); 40,12 26 Hungria (71,8%); 57,85 9 Rep. Tcheca (75%); 52,34 6 Alemanha (70%); 30,26 3 Eslováquia 54,76 14 (76,6%); Taiwan (77%); 51,04 ND Finlândia (68,1%); 41,84 7 Itália (69,4%); 31,99 17 Japão (69,9%); 18,03 1 México (69,1%); 43,45 25 Coreia (79,6%); 46,95 8 Polônia (67%); 40,08 19 Romênia (67,5%). 26,78 32

Padrões de inserção Tipo de exportador ESPECIALIZADOS EM SERVIÇOS Exportadores de serviços, com média de participação das manufaturas bem abaixo da mundial (Valor adicionado importado em serviços) Países e participação do setor na pauta (em %) VA importado no setor característico (%)* Ranking ICE Chipre (76,8%), 19,70 ND Irlanda (52,8%); 40,52 16 Dinamarca (54,6%); 34,3 18 Grécia (53,6%); 17,77 49 Hong Kong 18,49 22 (87,8%); Croácia (60,5%); 14,78 28 Malta (69,3%); 34,63 ND Singapura (50,6%); 35,28 12 Luxemburgo (86%). 59,15 ND

Padrões de inserção Tipo de exportador EXPORTADORES DE SERVIÇOS, COM TALENTO INDUSTRIAL Exportadores com média de participação das manufaturas em linha à mundial e com alto peso de serviços (Valor adicionado importado em serviços) Países e participação do setor na pauta (em %) VA importado no setor característico (%)* Ranking ICE Bélgica (42,7%); 21,31 21 Suíça (38,3%); 11,7 2 Espanha (39,5%); 13,7 27 Estônia (40,2%); 24,7 31 Índia (40,4%); 12,3 50 Islândia (42,9%); 28,7 ND Latvia (44,4%); 20,5 34 Holanda ( 48,5%); 14,6 24 Filipinas (41,5%); 17,7 44 Tunísia (34,4%); 17,9 48 Reino Unido 11,5 10 (44%); Israel (39,9%). 10,4 20

Padrões de inserção Tipo de exportador DIVERSIFICA- DOS EM SERVIÇOS E MANUFATURAS Exportações de manufaturas e serviços em linha com a pauta mundial (VAImp total) Países e participação do setor na pauta (em %) VA importado no setor característico (%)* Ranking ICE EUA 15,03 13 França 25,13 15 Lituânia 23,74 30 Malásia 40,62 33 Portugal 32,78 37 Eslovênia 36,18 11 Suécia 29,20 4 Tailândia 38,99 29 Turquia 25,73 43 Vietnã 36,26 67 Áustria 27,82 5

Comércio da Amazônia brasileira Fonte: Secex, dataviva, 2015. Manaus: 3ª cidade com exportações mais complexas, 2ª maior importadora Parauapebas (5ª ) e Barcarenas (13º) maior em valor das exportações Estados (valor das exportações): PA 7º AM 18º MA 13º AP 23º RO 16ª AC 26º TO 17º RR 27º

Comércio da Amazônia brasileira Fonte: Secex, dataviva, 2015.

Comércio da Amazônia brasileira Fonte: Secex, dataviva, 2015.

Comércio da Amazônia brasileira Fonte: Secex, Dataviva, 2015.

Comércio da Amazônia brasileira Fonte: Secex, Dataviva, 2015.

Comércio da Amazônia brasileira Fonte: Secex, Dataviva, 2015.

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Comércio da Amazônia brasileira Fonte: Secex, Dataviva, 2015.

Comércio da Amazônia brasileira Fonte: Secex, Dataviva, 2015.

Reflexões Perfis distintos AM/PA => ambas inserções têm oportunidades de aumentar qualidade Necessidade de sofisticar p/ gerar renda, emprego e superar heterogeneidade estrutural Para além das VC, mas não muito Encontrar nichos estratégicos Integração profunda => sul-sul Condicionalidades dos benefícios estatais Preocupações socio-ambientais, defesa, propriedade intelectual, condições de trabalho