INSTALAÇÕES DE TELECOMUNICAÇÕES

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Transcrição:

INSTALAÇÕES DE TELECOMUNICAÇÕES Telecomando da rede de MT. Funções de automatismo Especificação funcional Elaboração: DTI, DAT Homologação: Setembro 2009 Edição: 1ª. Anula e substitui a 3ª edição do DMA-C98-410/N, de JAN 2004 Emissão: EDP Distribuição Energia, S.A. DTI Direcção de Tecnologia e Inovação R. Camilo Castelo Branco, 43 1050-044 LISBOA Tel.: 210021500 Fax: 210021444 E-mail: dti@edp.pt Divulgação: EDP Distribuição Energia, S.A. GBCO Gabinete de Comunicação Rua Camilo Castelo Branco, 43 1050-044 LISBOA Tel.: 210021684 Fax: 210021635

ÍNDICE 1 OBJECTO... 3 2 ABREVIATURAS... 3 3 INTRODUÇÃO... 3 4 DESCRIÇÃO FUNCIONAL... 3 4.1 Função VT... 3 4.1.1 Rede de Petri... 4 4.1.2 Tabela das temporizações da função de automatismo VT... 8 4.1.3 Sinalizações digitais internas da função de automatismo VT enviadas para o CC... 9 4.1.4 Comandos enviados pelo CC... 9 DTI Direcção de Tecnologia e Inovação Pág. 2/9

1 OBJECTO O presente documento foi elaborado com vista a definir as funções de automatismo aplicáveis ao Telecomando da Rede MT. 2 ABREVIATURAS No presente documento são utilizadas as seguintes abreviaturas: CC DMA OCR TT UR VT Centro de Condução Documento de Materiais e Aparelhos - Características e ensaios Órgão de Corte de Rede Transformador de Tensão Unidade Remota Voltage Time 3 INTRODUÇÃO Será considerada a seguinte função de automatismo: VT Voltage Time Sempre que a UR é alimentada ou é feito um reset (por hardware ou por software), a função de automatismo deve ser sempre inicializada Fora de Serviço, independentemente do seu estado anterior A função de automatismo deve permitir ser colocada E/S (em serviço) e F/S (fora de serviço) no local e por telecomando. 4 DESCRIÇÃO FUNCIONAL 4.1 Função VT A detecção de falha de tensão apenas num dos lados do órgão de corte, com este fechado, deve provocar o envio da ordem de abertura para o órgão após o tempo t0 (confirmação de falha de tensão). A detecção do regresso de tensão lança um temporizador t1 (tempo de fecho) que, ultrapassado esse tempo, provoca o fecho do órgão de corte. A partir desse instante, é lançado um temporizador t2 (tempo de vigilância) durante o qual nova falha de tensão e consequente abertura do órgão de corte provoca o bloqueio da função. Para desbloquear a função de automatismo é necessário dar uma ordem local (passagem do comutador a modo local) ou à distância, de desbloqueio. A função vai, a partir deste momento, reiniciar os procedimentos de fecho atrás descritos, caso se verifique a presença de tensão. DTI Direcção de Tecnologia e Inovação Pág. 3/9

A figura seguinte ilustra, em termos gerais, o princípio de funcionamento desta função. 4.1.1 Rede de Petri Comandos digitais externos actuados pela função VT C:DA C:DF C:SB Comando abrir OCR (impulsional) Comando fechar OCR (impulsional) Comando de sinalização luminosa de bloqueio por automatismo VT (permanente) Sinalizações digitais externas adquiridas pela função VT S:Local S:DF S:DA S:FTN 0 - OCR em modo Distância 1 - OCR em modo Local 0 - OCR não fechado 1 - OCR fechado 0 - OCR não aberto 1 - OCR aberto 0 - Sem falta de tensão no sentido normal de alimentação (a montante) 1 - Falta de tensão no sentido normal de alimentação (a montante) S: SF6 0 - Sem falta de SF6 no OCR 1 - Falta de SF6 no OCR DTI Direcção de Tecnologia e Inovação Pág. 4/9

Sinalizações digitais internas utilizadas pela função VT S:Bloq S:DisjAva 0 - OCR não bloqueado 1- OCR bloqueado por função VT ou por avaria do OCR 0 OCR não avariado 1 - OCR avariado S:TeleReposição 0 - Automatismo VT sem desbloqueio por telecomando 1 - Desbloqueio do automatismo VT por telecomando S:DesSer S:BloqDes S:DesInib S:DesCur 0 - Função VT fora de serviço, por ordem de telecomando 1 - Função VT em serviço, por ordem de telecomando 0 - OCR não bloqueado 1 - OCR bloqueado por função VT 0 - Função VT não inibida 1 - Função VT inibida 0 - Função VT não está em curso 1 - Função VT está em curso Temporizações utilizadas pela função VT T:Manob Tempo de vigilância de manobra do OCR (timeout para sinalização de avaria do OCR) T:FalTenDes Tempo de confirmação de falta de tensão no OCR, para abrir o disjuntor (t 0 ) T:TemConf Tempo de confirmação de tensão num dos lados do OCR, para fechar o disjuntor (t 1 ) T:TemBloq Tempo de confirmação de falta de tensão no OCR, para bloquear o OCR (t 2 ) DTI Direcção de Tecnologia e Inovação Pág. 5/9

Nota 1: esta transição significa que em todas as etapas, excepto nas etapas S5 e S10 que são estados de bloqueio, é feito um teste prioritário à função!f1, no sentido de, no caso de!f1 ser verdadeira, o estado seguinte passar a ser a etapa S1, ficando assim inibida a função de automatismo VT. DTI Direcção de Tecnologia e Inovação Pág. 6/9

Acções executadas em cada etapa S1 -> S2 -> S:DesInib=1 S:DesInib=0 S:Bloq=0 S:BloqDes=0 S:DisjAva=0 C:SB=0 S3 -> T:FalTenDes Arranca Tempo Abertura S4 -> C:DA=1 T:Manob S:DesCur=1 Dá Comando Abrir Arranca Tempo Manobra Automatismo em Curso S5 -> S:TeleReposição=0 S:Bloq=1 S:DisjAva=1 C:SB=1 S7 -> T:TemConf Arranca Tempo Fecho S8 -> C:DF=1 T:Manob S:DesCur=1 Dá Comando Fechar Arranca Tempo Manobra Automatismo em Curso S9 -> T:TemBloq Arranca Tempo Bloqueio S10 -> S15A -> S:TeleReposição=0 S:Bloq=1 S:BloqDes=1 C:SB=1 S:DesInib=0 S:Bloq=0 S:BloqDes=0 S:DisjAva=0 C:SB=0 S20 -> Se T:TemBloq!= 0 T:FalTenDes Nota: nas etapas S6 e S20A não são executadas acções Automatismo Inibido Automatismo Desinibido OCR Desbloqueado OCR Desbloqueado OCR Não Avariado Reset ao comando de sinalização luminosa de bloqueio por automatismo VT Reset a esta variável OCR Bloqueado OCR Avariado Dá comando de sinalização luminosa de bloqueio por automatismo VT Reset a esta variável OCR Bloqueado OCR Bloqueado Dá comando de sinalização luminosa de bloqueio por automatismo VT Automatismo Desinibido OCR Desbloqueado OCR Desbloqueado OCR Não Avariado Reset ao comando de sinalização luminosa de bloqueio por automatismo VT Se T:TemBloq é diferente de zero, então, arranca Tempo Abertura DTI Direcção de Tecnologia e Inovação Pág. 7/9

Funções lógicas de transição F1 ->!S:Local. S:DesSer.! SF6 Modo Distância e Automatismo E/S e SF6 OK!F1 -> S:Local +!S:DesSer + SF6 Modo Local ou Automatismo F/S ou Falta SF6 F3 -> T:FalTenDes Espera Tempo Abertura F4 -> S:DF.!S:DA OCR Fechado F5 -> T:Manob Espera Tempo Manobra F8 -> S:TeleReposição + S:Local +!S:DesSer Desbloqueio através de um comando do CC ou Modo Local ou Automatismo F/S F80 -> S:TeleReposição Desbloqueio através de um comando do CC F9 -> T:TemBloq Espera Tempo Bloqueio F10 -> S:DA.!S:DF OCR Aberto F11 -> T:TemConf Espera Tempo Fecho F17 -> S:FTN Falta Tensão AC Notas: - a transição (=1) significa que é sempre verdadeira; - os traços nas transições indicam a prioridade do seu teste. Actuação dos comandos no processo A Rede de Petri pressupõe que os comandos de abrir e fechar o OCR são impulsionais e que, exteriormente à UR, existem relés que são auto-alimentados, realizando assim a retenção das ordens até se obter a respectiva sinalização de que o OCR efectivamente manobrou. No caso de o sistema ser constituído por outra configuração de hardware, é necessário afinar esta Rede de Petri no sentido de se garantir que não são dadas ordens sobrepostas de abrir e de fechar o OCR. Esta rede também pressupõe que o comando de sinalização luminosa de bloqueio por automatismo VT é permanente e que pode ser desactivado quando é realizado o desbloqueio. No caso de o sistema ser constituído por outra configuração de hardware, é necessário afinar esta Rede de Petri no sentido de se garantir o funcionamento adequado da indicação luminosa. 4.1.2 Tabela das temporizações da função de automatismo VT Descrição Gama T:Manob (manobra) 0 a 32767 15 T:FalTenDes (abertura) 0 a 32767 T:TemConf (confirmação) 0 a 32767 T:TemBloq (bloqueio) 0 a 32767 Parametrizável Valor decimal Bits Unidades CC UR Observações 0,1 s 15 0,1 s 15 0,1 s 15 0,1 s X X É uma medida do protocolo X X É uma medida do protocolo X X É uma medida do protocolo X X É uma medida do protocolo DTI Direcção de Tecnologia e Inovação Pág. 8/9

A teleparametrização das variáveis dos automatismos deve ser efectuada da seguinte forma: os parâmetros são enviados para a UR através de telecomandos analógicos e são reportados para o CC como medidas; do ponto de vista funcional, só após a validação dos parâmetros através do envio do telecomando digital destinado para este efeito (endereço lógico configurável) é que os novos parâmetros são efectivamente utilizados. Se não for enviado o telecomando específico para esta validação, os parâmetros não terão efeito. No caso de não se alterar qualquer parâmetro e se executar a validação, os parâmetros anteriores devem ser mantidos. 4.1.3 Sinalizações digitais internas da função de automatismo VT enviadas para o CC Descrição Estado 0 0b Estado 1 1b S:Bloq OCR não bloqueado OCR bloqueado S:DisjAva OCR não avariado OCR avariado S:DesSer Função VT Fora de Serviço Função VT Em Serviço S:BloqDes OCR não bloqueado por VT OCR bloqueado por VT S:DesInib Função VT inibida Função VT não inibida S:DesCur Função VT não está em curso Função VT em curso 4.1.4 Comandos enviados pelo CC Descrição Tipo Parâmetro Variáveis associáveis na UR Observações Teleparametrização T. manobra Analógico --- T:Manob Teleparametrização T. abertura Analógico --- T:FalTenDes Teleparametrização T. fecho Analógico --- T:TemConf Teleparametrização T. bloqueio Analógico --- T:TemBloq Função de Automatismo VT Em Serviço Digital 1 S:DesSer Função de Automatismo VT Fora de Serviço (Duplo) 0 Desbloquear Automatismo VT Digital 1 S:TeleReposição Mesmo endereço lógico Reset Digital 1 --- Validar Parâmetros de Automatismo Digital 1 --- DTI Direcção de Tecnologia e Inovação Pág. 9/9