Válvula de guilhotina UNIDIRECCIONAL

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Transcrição:

24/04/20132 Válvula de guilhotina UNIDIRECCIONAL Válvula de guilhotina unidireccional. Corpo de fundição de uma peça com deslizadores para suportar o cortador e as cunhas de fecho. Proporciona grandes caudais com perdas de carga reduzidas. Múltiplos materiais de fecho e de revestimento disponíveis. Distância entre faces de acordo com a norma da CMO. Possui uma seta no corpo a indicar a direcção do fluxo. Aplicações gerais: Esta válvula de guilhotina é adequada para líquidos que contenham até 5% de sólidos em suspensão. Se for utilizada para a descarga por gravidade de sólidos secos, recomenda se a sua instalação com a seta do corpo a apontar para a direcção contrária do fluido. Válvula concebida para diversas aplicações, entre as quais: Tratamento de águas residuais Indústria do papel Indústria mineira Descarga de silos fig. 1 Plantas químicas Bombagens Indústria alimentar Tamanhos: 50 a 2000 (dimensões superiores a pedido). Pressão de trabalho: 50 a 150: 10kg/cm 2 200: 8kg/cm 2 250 a 300: 6kg/cm 2 350 a 400: 5kg/cm 2 450 a 600: 3kg/cm 2 700 a 1400: 2kg/cm 2 As pressões indicadas devem ser aplicadas na válvula seguindo a direcçãoda seta assinalada no corpo da mesma. Graças ao design da válvula com deslizadores de suporte para o cortador, admite se a aplicação de 30% destas pressões no sentido contrário ao da seta. Flanges comuns: DIN PN10 e ANSI B16.5 (classe 150) Outros flanges usuais: DIN PN 6 DIN PN 16 DIN PN25 BS "D" e "E" ANSI 150 Outros flanges a pedido Directivas: Directiva sobre máquinas: DIR 2006/42/CE (MÁQUINAS) Directiva sobre equipamentos sob pressão: DIR 97/23/CE (PED) ART. 3, P. 3 Directiva sobre atmosferas explosivas: DIR 94/9/CE (ATEX) CAT. 3 ZONA 2 e 22 GD Para obter informações sobre as categorias e zonas, contactar o dep. técnico comercial da CMO. Dossier de qualidade: Todas as válvulas são testadas hidrostaticamente na CMO e é possível fornecer certificados de materiais e testes. Teste do corpo = pressão de trabalho x 1,5 Teste de fecho = pressão de trabalho x 1,1 cmo@cmo.es http://www.cmo.es pág. 1

Vantagens do "Modelo K" da CMO em relação a produtos semelhantes Quando uma válvula de guilhotina permanece aberta durante longos períodos de tempo e as paredes internas do corpo são paralelas, é necessário um binário muito elevado para poder fechá la. O interior do corpo do modelo K tem uma forma cónica, que proporciona maior espaço. Desta forma, quando se procede ao fecho da válvula, os sólidos armazenados no interior podem libertar se facilmente. Esta válvula é unidireccional e nas válvulas unidireccionais existe o risco de o cortador se dobrar devido à existência de pressão contra o mesmo. Isto não é possível com a válvula K da CMO, uma vez que o corpo possui no interior deslizadores que suportam o cortador e permitem que se possa trabalhar sob uma contrapressão de 30% da máxima pressão de trabalho, sem que o cortador se dobre. O tampão de protecção do fuso é independente da porca de fixação do volante, pelo que se pode desmontar o tampão sem ter de se soltar o volante completo. Esta vantagem permite realizar operações habituais de manutenção, tais como a lubrificação do fuso, etc. O fuso da válvula CMO é fabricado em aço inoxidável 18/8. Esta é outra vantagem adicional, uma vez que alguns fabricantes fornecem no com 13% de crómio, oxidando se rapidamente. O volante de manobra é fabricado em fundição nodular GJS 500. Alguns fabricantes fornecem no em ferro fundido corrente, podendo originar a sua rotura em caso de binário de manobra muito elevado ou golpe. A ponte de manobra é fabricada com um design compacto, com a porca de actuação de bronze protegida numa caixa fechada e lubrificada. Isto permite mover a válvula com uma chave, mesmo sem volante (com os outros fabricantes isto não é possível). As tampas superior e inferior do accionamento pneumático são fabricadas em fundição nodular GJS 400, pelo que a resistência a golpes é elevada. Esta característica é fundamental nos accionamentos pneumáticos. As juntas do cilindro pneumático são comerciais e podem ser obtidas em todo o mundo. Assim sendo, não é necessário contactar a CMO de cada vez que necessitar de juntas. POS. DESCRIÇÃO GJL 250 CF8M 1 CORPO GJL 250 CF8M 2 CORTADOR AISI 304 AISI 316 3 TAMPA GJL 250 CF8M 4 JUNTA DO SUPORTE CARTÃO CARTÃO 5 CASQUILHO NYLON NYLON 6 ANILHA DA BARREIRA AISI 304 AISI 316 7 JUNTA TÓRICA INT. NITRILO NITRILO 8 JUNTA TÓRICA EXT. NITRILO NITRILO 9 JUNTA TÓRICA NITRILO NITRILO 10 SUPORTE RCH 1000 RCH 1000 11 PLACA DE SUPORTE S275JR S275JR 12 PARAFUSO 5.6 ZINCO A 2 13 ANILHA 5.6 ZINCO A 2 14 PORCA 5.6 ZINCO A 2 15 PARAFUSO 5.6 ZINCO A 4 16 ANILHA 5.6 ZINC A 4 17 PORCA 5.6 ZINC A 4 18 FECHO EPDM EPDM 19 ANILHA AISI 316 AISI 316 fig. 2 tabela 1 cmo@cmo.es http://www.cmo.es pág. 2

CARACTERÍSTICAS DO DESIGN 1 CORPO Válvula de guilhotina unidireccional. Corpo de fundição de uma peça com deslizadores para suportar o cortador e as cunhas de fecho. Para diâmetros superiores a 1200, a construção do corpo é realizada em estrutura mecano soldada, com os reforços necessários para resistir à máxima pressão de trabalho. Corpo concebido com passagem total para proporcionar grandes caudais, com perdas de carga reduzidas. O design interno do corpo evita o armazenamento de sólidos na zona do fecho. Os materiais de fabrico comuns são de ferro fundido GJL 250 e aço inoxidável CF8M. Outros materiais, tais como a fundição nodular GJS 500, aço carbono A216WCB e ligas de aço inoxidável (AISI316Ti, Duplex, 254SMO, Uranus B6.) estão disponíveis a pedido. Por norma, as válvulas de ferro ou açocarbono são pintadas com uma protecção anticorrosiva de 80 mícrones de EPOXY (cor RAL 5015). Encontram se à disposição outros tipos de protecções anticorrosivas. 2 CORTADOR Os materiais de fabrico comum dizem respeito ao aço inoxidável AISI304 nas válvulas com corpo de ferro e ao aço inoxidável AISI316 nas válvulas com corpo de CF8M. É possível fornecer outros materiais e combinações a pedido. O cortador é fornecido polido em ambas as faces para proporcionar uma superfície de contacto suave com a junta de estanqueidade. Ao mesmo tempo, o cortador é arredondado para evitar o corte da junta. Existem diferentes graus de polimentos, tratamentos anti abrasão e alterações para adaptar as válvulas aos requisitos do cliente. 3 SUPORTE (estanque): Existem seis tipos de suporte, consoante a aplicação de trabalho: Suporte 1: fecho de metal / metal. Este tipo de fecho não inclui nenhum tipo de junta de estanqueidade e a fuga estimada (considerando a água como fluido de teste) é de 1,5% do caudal na tubagem. Suporte 2: fecho de metal / borracha comum. Este tipo de fecho inclui uma junta de estanqueidade que fica presa no corpo através de uma anilha de fixação fabricada em AISI316. Suporte 3: fecho de metal / borracha com anilha reforçada. Este tipo de fecho inclui uma junta de estanqueidade que fica presa no corpo através de uma anilha reforçada com duas funções (proteger a válvula da abrasão e limpar o cortador quando trabalhar com sólidos que podem ficar colados ao mesmo). Suportes 4, 5 e 6: iguais aos suportes 1, 2 e 3, mas que incluem um deflector. O deflector é uma anilha de forma cónica situada à entrada da válvula com duas funções (proteger a válvula da abrasão e guiar o fluxo para o centro da válvula). fig. 3 Nota: existem três materiais disponíveis para a anilha reforçada e deflector (aço CA 15, CF8M e Nihard). cmo@cmo.es http://www.cmo.es pág. 3

Materiais da junta de estanqueidade EPDM É a junta de estanqueidade comum nas válvulas CMO. Pode ser utilizado em múltiplas aplicações mas geralmente é utilizado para água e produtos diluídos em água, a temperaturas não superiores a 90 C*. Também pode ser utilizado com produtos abrasivos e proporciona à válvula uma estanqueidade de 100%. NITRILO É utilizado em fluidos que contêm massas lubrificantes ou óleos com temperaturas não superiores a 90 C*. Proporciona à válvula uma estanqueidade de 100%. VITON Adequado para aplicações corrosivas e altas temperaturas até 190 C em contínuo e picos de 210 C. Proporciona à válvula uma estanqueidade de 100%. SILICONE Sobretudo utilizada na indústria alimentar e para produtos farmacêuticos com temperaturas não superiores a 200 C. Proporciona à válvula uma estanqueidade de 100%. PTFE Adequado para aplicações corrosivas e PH entre 2 e 12. Não proporciona à válvula 100% de estanqueidade. Fuga estimada: 0,5% do caudal na tubagem. Nota: em algumas aplicações são utilizados outros tipos de borrachas, tais como hypalon, butilo ou borracha natural. Por favor contacte nos se necessitar desses tipos de borracha. 4 REVESTIMENTO O revestimento é a zona da válvula onde se deve alcançar a estanqueidade máxima para que não existam fugas para o exterior; nas válvulas K da CMO esta área encontra se entre a tampa e a haste. Existem dois tipos de revestimentos: Casquilho com juntas: este revestimento (fig. 4) obtém a estanqueidade introduzindo um casquilho entre o corpo e a haste; este casquilho faz barreira com a tampa pela parte superior e com uma anilha pela parte inferior; além disso, possui duas juntas interiores em contacto com a haste e outra exterior em contacto com o corpo, para obter a estanqueidade. É um sistema recomendado para válvulas que trabalham com água. Consultar os vários tipos de materiais das juntas na tabela 2. Anilha da barreira Tampa Casquilho Junta interior Junta exterior Revestimento comum: o revestimento comum da CMO é composto por três linhas com uma junta de design especial de EPDM na metade que proporciona a estanqueidade entre o corpo e o cortador, evitando qualquer tipo de fuga para a atmosfera. Encontra se numa zona de fácil acesso e pode ser substituído sem desmontar a válvula da linha. A seguir indicamos vários tipos de revestimento disponíveis, de acordo com a aplicação na qual a válvula se encontra: ALGODÃO LUBRIFICADO (recomendado para serviços hidráulicos): este revestimento é composto por fibras de algodão entrançado impregnadas de massa lubrificante no interior e no exterior. É um revestimento de utilização geral em aplicações hidráulicas, quer em bombas quer em válvulas. ALGODÃO SECO: este revestimento é composto por fibras de algodão. É um revestimento de utilização geral em aplicações com sólidos. cmo@cmo.es http://www.cmo.es pág. 4 fig. 4

ALGODÃO + PTFE: este revestimento é composto por fibras de algodão entrançado impregnadas de PTFE no interior e no exterior. É um revestimento de utilização geral em aplicações hidráulicas, quer em bombas quer em válvulas. FIBRAS SINTÉTICAS + PTFE: este revestimento é composto por fibras sintéticas entrançadas, impregnadas de PTFE no interior e no exterior, por meio de vácuo. É um revestimento de utilização geral em aplicações hidráulicas, quer em bombas quer em válvulas, bem como em todo o tipo de fluidos, especialmente os mais corrosivos, incluindo óleos concentrados e oxidantes. Também é utilizado em líquidos com partículas sólidas em suspensão. GRAFITE: este revestimento é composto por fibras de grafite de elevada pureza. O sistema de entrançamento é diagonal e está impregnado de grafite e lubrificante, que ajudam a reduzir a porosidade e melhoram a função. É utilizado numa vasta gama de aplicações devido ao facto de a grafite ser resistente ao vapor, água, óleos, solventes, substâncias alcalinas e à maioria dos ácidos. FIBRA CERÂMICA: este revestimento é composto por fibras de material cerâmico. É aplicado sobretudo com ar ou gases a altas temperaturas e baixas pressões. SUPORTE/JUNTAS REVESTIMENTO Material T. máx. ( C) Aplicações Material P (bar) T. máx. (ºC) ph Metal/Metal >250 Altas temp./estanqueidade red. Algodão lubrificado 10 100 6 8 EPDM (E) 90 * Ácidos e óleos não minerais Algodão seco (AS) 0,5 100 6 8 Nitrilo (N) 90 * Hidrocarbonetos, óleos e gorduras Algodão + PTFE 30 120 6 8 Viton (V) 200 Hidrocarbonetos e solventes Fib. sint. + PTFE 100 200+270 0 14 Silicone (S) 200 Produtos alimentares Grafite 40 650 0 14 PTFE (T) 250 Resistente à corrosão Fibra cerâmica 0,3 1400 0 14 NOTA: mais detalhes e outros materiais a pedido. * EPDM e nitrile: é possível até servindo Temperatura máx.: 120 C a pedido. 5 FUSO O fuso das válvulas CMO é fabricado em aço inoxidável 18/8. Esta característica proporciona uma elevada resistência e apresenta propriedades excelentes contra a corrosão. O design da válvula pode ter fuso ascendente ou fuso não ascendente. Quando o fuso ascendente é necessário, é fornecido um tampão que protege o fuso do contacto com o pó e a sujidade, além de mantê lo lubrificado. 6 VEDANTE O vedante permite aplicar uma força e pressão uniformes no revestimento para assegurar a estanqueidade. Por norma, as válvulas com corpo em ferro fundido incluem um vedante fabricado em aço, enquanto que as válvulas com corpo em aço inoxidável têm um vedante fabricado em aço inoxidável. 7 ACCIONAMENTOS tabela 2 É possível fornecer todos os tipos de accionamento, com a vantagem de o design da CMO ser totalmente intercambiável. Este design permite ao cliente trocar o accionamento e normalmente não é necessário nenhum tipo de acessório de montagem adicional. Por outro lado e, no caso de ser necessário, a CMO fornecerá o mesmo. cmo@cmo.es http://www.cmo.es pág. 5

Manuais: Volante com fuso ascendente Volante com fuso não ascendente Volante corrente Alavanca Redutor Outros (barra quadrada de manobra...) Automáticos: Actuador eléctrico Cilindro pneumático Cilindro hidráulico Uma característica do design das válvulas da CMO S.L. é o facto de todos os accionamentos serem intercambiáveis entre si Muitos acessórios à disposição: Barreiras mecânicas Dispositivos de bloqueio Accionamentos manuais de emergência Electroválvulas Posicionadores Fins de curso Detectores de proximidade Colunas de manobra (fig. 5)... fig. 5 Também foram desenvolvidos alongamentos de fuso, permitindo a actuação a partir de posições afastadas da localização da válvula, para um ajuste a todas as necessidades. É recomendável consultar previamente a nossa equipa técnica. fig. 6 Accionamento pneumático Accionamento volante Accionamento motor eléctrico Accionamento volante redutor Accionamento hidráulico cmo@cmo.es http://www.cmo.es pág. 6

ACESSÓRIOS E OPÇÕES Existem vários tipos de acessórios para adaptar a válvula a condições de trabalho específicas, tais como: Cortador de polimento de espelho: o cortador de polimento de espelho é especialmente recomendado na indústria alimentar e, em geral, nas aplicações onde os sólidos podem ficar colados ao cortador. É uma alternativa para que os sólidos deslizem e não fiquem presos ao cortador. fig. 7 Cortador recoberto com PTFE: tal como acontece com o cortador de polimento de espelho, melhora a prestação da válvula face aos produtos que podem ficar presos ao cortador. Cortador com estelite: com estelite no perímetro inferior do cortador para protegêlo da abrasão. Raspador no revestimento: tem como função limpar o cortador durante o movimento de abertura e evitar possíveis danos no revestimento. Injecções de ar no revestimento: através da injecção de ar no revestimento é criada uma câmara de ar que melhora a estanqueidade. Corpo com camada exterior: recomendado para quando o fluido pode endurecer e solidificar dentro do corpo da válvula. Uma camada exterior no corpo mantém a temperatura do mesmo constante, evitando a solidificação do fluido. Insuflações no corpo (fig. 7): é possível realizar vários furos no corpo para insuflar ar, vapor ou outros fluidos e, desta forma, limpar o suporte da válvula antes do fecho. Fins de curso mecânicos, detectores indutivos e posicionadores: instalação de fins de curso ou detectores para indicar a posição pontual da válvula e posicionadores para indicar a posição contínua. Electroválvulas: para distribuir o ar para os accionamentos pneumáticos. Caixas de ligação, cablagem e tubagem pneumática: é possível fornecer unidades totalmente montadas com os acessórios necessários. Limitadores de curso mecânicos (barreiras mecânicas) Sistema de bloqueio mecânico: bloqueia mecanicamente a válvula numa posição fixa durante longos períodos. Accionamento manual de emergência (volante / redutor): permite actuar a válvula manualmente em caso de falha de energia ou de ar. Diafragma pentagonal e em V com gráfico de indicação (fig. 8): recomendado para aplicações onde seja necessária a regulação do caudal. Permite controlar o caudal de acordo com a percentagem de abertura da válvula. Intercambiabilidade dos accionamentos: todos os accionamentos são facilmente intercambiáveis. Recobrimento com epoxi: todos os corpos e componentes de Hº Fº e de aço carbono das válvulas CMO são recobertos com uma capa de EPOXI, que confere às válvulas uma grande resistência à corrosão e um excelente acabamento superficial. A cor comum da CMO é o azul, RAL 5015. cmo@cmo.es http://www.cmo.es pág. 7 fig. 8 VERTICAL: % FLUXO MAXIMO HORIZONTAL: % DE ABERTURA DA VALVULA

Protecções de segurança para o cortador: em conformidade com as normas europeias de segurança (marcação CE ), as válvulas automáticas CMO são incorporadas com protecções metálicas no trajecto do cortador, evitando que algum corpo ou objecto fique preso acidentalmente ou seja arrastado. TIPOS DE EXTENSÕES Se for necessário accionar a válvula a partir de uma posição afastada, podemos colocar accionamentos de diferentes tipos: 1 Extensão: coluna de manobra. Este alongamento é realizado ligando uma haste ao fuso. Ao definirmos o comprimento da haste obtemos a medida de extensão pretendida. Normalmente incorpora se uma coluna de manobra para suportar o accionamento. As variáveis de definição são: H1: distância do centro da válvula à base da coluna. d1: separação desde a parede até ao final do flange de ligação. Características: Pode ser ligado a qualquer tipo de accionamento. Recomenda se um suporte guia de fuso (fig. 10) a cada 1,5 m. A coluna de manobra comum é de 800 mm de altura (fig. 9). Outras medidas de coluna a pedido. Possibilidade de colocação de um bloco de indicação para conhecer o grau de abertura da válvula. Coluna inclinada a pedido (fig. 11). TIPOS fig. 9 DE EXTENSIONES LISTA DE COMPONENTES fig. 10 LISTA DE COMPONENTES Componente Versão comum Fuso AISI 304 AISI 303 Haste AISI 304 Suporte guia Aço carbono com recobrimento EPOXI Deslizador Nylon Coluna GJS 500 com recobrimento EPOXI tabela 3 fig. 11 cmo@cmo.es http://www.cmo.es pág. 8

2 Extensão: tubo (fig. 12) Consiste em levantar o accionamento. O tubo girará com o volante quando a válvula for accionada; esta permanece sempre à mesma altura. As variáveis de definição são: H1: distância do centro da válvula à base da coluna. d1: separação desde a parede até ao final do flange de ligação. Características: Accionamentos comuns: volante e barra quadrada Recomenda se um suporte guia do tubo a cada 1,5m. Os materiais comuns são: aço carbono com recobrimento EPOXI e aço inoxidável. fig. 12 3 Extensão: placas de suporte prolongadas (fig. 13) Quando se trata de uma pequena extensão é possível prolongar as placas de suporte. Para reforçar a estrutura das placas de suporte é possível colocar uma ponte intermédia. fig. 13 fig. 14 4 Extensão: cardan (fig. 14) Se existir um desalinhamento entre a válvula e o accionamento é possível resolver o problema colocando uma articulação do tipo cardan. cmo@cmo.es http://www.cmo.es pág. 9

VOLANTE com fuso ascendente B = largura máx. da válvula (sem accionamento). D = altura máx. da válvula (sem accionamento). Opções: Bloqueadores. Extensões: coluna, tubo, placas... superiores aos indicados na tabela. Accionamento composto por: Volante. Fuso. Porca. Tampão de protecção para o fuso. Disponibilidade: 50 a 1200, outros a pedido. A partir de 600 o accionamento é efectuado com redutor. ΔP TIRO BIN. (Kg/cm 2 ) (Nw) (Nm) A B C D F G Ø V 50 10 815 1.86 40 91 61 323 492 362 225 65 10 1375 3.14 40 91 68 362 531 401 225 80 10 2083 4.76 50 91 91 404 573 443 225 100 10 3252 7.43 50 91 104 453 622 492 225 125 10 5080 11.6 50 101 118 511 730 550 225 150 10 5134 11.7 60 101 130 574 793 613 225 200 8 9138 26.1 60 118 159 745 1036 798 325 250 6 10227 29.2 70 118 196 880 1271 933 325 300 6 14748 42.1 70 118 230 1005 1396 1058 380 350 5 16064 62.3 96 290 254 1141 1681 1250 450 400 5 21042 81.6 100 290 287 1266 1806 1375 450 450 3 20043 77.7 106 290 304 1393 2033 1502 450 500 3 24883 96.5 110 290 340 1529 2169 1638 450 600 3 36081 139.9 110 290 398 1782 2522 1891 450 700 2 39945 180.1 110 320 453 2105 800 2 43493 237.8 110 320 503 2376 900 2 55024 300.9 110 320 583 2655 1000 2 68580 374.9 110 320 613 2935 1200 2 99025 642.5 150 340 728 3440 tabela 4 fig. 15 cmo@cmo.es http://www.cmo.es pág. 10

VOLANTE com fuso não ascendente Adequado para quando existem limitações dimensionais. J = largura máx. da válvula (sem accionamento). D = altura máx. da válvula (sem accionamento). Opções: Barra quadrada de manobra. Bloqueadores. Extensões: coluna, tubo, placas... superiores aos indicados na tabela. Accionamento composto por: Volante. Fuso. Casquilhos guia na ponte. Porca. Disponibilidade: 50 a 1200, outros a pedido. fig. 16 A partir de 600 o accionamento é efectuado com redutor. ΔP TIRO BIN. (Kg/cm 2 ) (Nw) (Nm) A C D J K Ø V 50 10 815 1.86 40 61 323 101 362 225 65 10 1375 3.14 40 68 362 101 401 225 80 10 2083 4.76 50 91 404 101 443 225 100 10 3252 7.43 50 104 453 101 492 225 125 10 5080 11.6 50 118 511 111 550 225 150 10 5134 11.7 60 130 574 111 613 225 200 8 9138 26.1 60 159 745 128 798 325 250 6 10227 29.2 70 196 880 128 933 325 300 6 14748 42.1 70 230 1005 128 1058 380 350 5 16064 62.3 96 254 1141 305 1220 450 400 5 21042 81.6 100 287 1266 305 1345 450 450 3 20043 77.7 106 304 1393 305 1472 450 500 3 24883 96.5 110 340 1529 305 1608 450 600 3 36081 139.9 110 398 1782 305 1861 450 700 2 39945 180.1 110 453 2105 335 800 2 43493 237.8 110 503 2376 335 900 2 55024 300.9 110 583 2655 335 1000 2 68580 374.9 110 613 2935 335 1200 2 99025 642.5 150 728 3440 355 tabela 5 cmo@cmo.es http://www.cmo.es pág. 11

VOLANTE CORRENTE Muito utilizado em instalações elevadas de difícil acesso; o volante é colocado na posição vertical. B = largura máx. da válvula (sem accionamento) D= altura máx. da válvula (sem accionamento) Opções: Bloqueadores. Extensões: coluna, tubo, placas... Fuso não ascendente. superiores aos indicados na tabela. Composto por: Volante. Fuso. Porca. Tampão. Disponibilidade: 50 a 1200, outros a pedido. A partir de 600 o accionamento é efectuado com redutor, ver * na tabela. fig. 17 ΔP TIRO BIN (Kg/cm 2 ) (Nw) (Nm) A B C D L M Ø V 50 10 815 1.86 40 91 61 323 343 443 225 65 10 1375 3.14 40 91 68 362 382 502 225 80 10 2083 4.76 50 91 91 404 424 564 225 100 10 3252 7.43 50 91 104 453 473 633 225 125 10 5080 11.6 50 101 118 511 531 701 225 150 10 5134 11.7 60 101 130 574 594 794 225 200 8 9138 26.1 60 118 159 745 765 1045 300 250 6 10227 29.2 70 118 196 880 900 1200 300 300 6 14748 42.1 70 118 230 1005 1025 1375 300 350 5 16064 62.3 96 290 254 1141 1161 1580 402 400 5 21042 81.6 100 290 287 1266 1286 1760 402 450 3 20043 77.7 106 290 304 1393 1413 1940 402 500 3 24883 96.5 110 290 340 1529 1550 2120 402 600 3 36081 139.9 110 290 398 1782 1802 2470 402 700 2 39945 180.1 110 320 453 2105 2205 3035 402* 800 2 43493 237.8 110 320 503 2376 2476 3406 402* 900 2 55024 300.9 110 320 583 2655 2755 3785 402* 1000 2 68580 374.9 110 320 613 2935 3035 4165 402* 1200 2 99025 642.5 150 340 728 3440 3540 4870 402* tabela 6 cmo@cmo.es http://www.cmo.es pág. 12

ALAVANCA É um accionamento de manobragem rápida. B = largura máx. da válvula (sem accionamento). D= altura máx. da válvula (sem accionamento). O accionamento é composto pelo seguinte: Alavanca. Haste. Casquilho guia. Bloqueadores externos, para manter a posição. Disponibilidade: 50 a 300, outros a pedido. fig. 18 ΔP TIRO (Kg/cm 2 ) (Nw) A B C D N O P 50 10 815 40 91 61 323 325 155 471 65 10 1375 40 91 68 362 325 155 530 80 10 2083 50 91 91 404 325 155 617 100 10 3252 50 91 104 453 325 155 733 125 10 5080 50 101 118 511 425 155 869 150 10 5134 60 101 130 574 425 155 1006 200 8 9138 60 118 159 745 620 290 1318 250 6 10227 70 118 196 880 620 290 1599 300 6 14748 70 118 230 1005 620 290 1873 tabela 7 cmo@cmo.es http://www.cmo.es pág. 13

REDUTOR É recomendável para superiores a 600. B = largura máx. da válvula (sem accionamento). D = altura máx. da válvula (sem accionamento). Opções: Volante com corrente. Bloqueadores. Extensões: coluna, tubo, placas... Fuso não ascendente. Accionamento composto por: Fuso Ponte Redutor cónico Volante Rácio de redução comum = 4 para 1. Disponibilidade: 50 a 2000, outros a pedido. fig. 19 ΔP TIRO BIN. (Kg/cm 2 ) (Nw) (Nm) A B C D P 50 10 815 1.86 40 91 61 323 620 65 10 1375 3.14 40 91 68 362 659 80 10 2083 4.76 50 91 91 404 701 100 10 3252 7.43 50 91 104 453 750 125 10 5080 11.6 50 101 118 511 808 150 10 5134 11.7 60 101 130 574 871 200 8 9138 26.1 60 118 159 745 1164 250 6 10227 29.2 70 118 196 880 1299 300 6 14748 42.1 70 118 230 1005 1424 350 5 16064 62.3 96 290 254 1141 1680 400 5 21042 81.6 100 290 287 1266 1805 450 3 20043 77.7 106 290 304 1393 2082 500 3 24883 96.5 110 290 340 1529 2218 600 3 36081 139.9 110 290 398 1782 2471 700 2 39945 180.1 110 320 453 2105 2905 800 2 43493 237.8 110 320 503 2376 3385 900 2 55024 300.9 110 320 583 2655 3787 1000 2 68580 374.9 110 320 613 2935 4190 1100 2 83196 539.8 150 340 670 3187 4537 1200 2 99026 642.5 150 340 728 3440 4880 1300 2 117653 763.3 150 390 787 3730 5280 1400 2 136884 888.1 150 390 837 4019 5669 1500 2 158591 1190.6 170 426 890 4217 5967 1600 2 180653 1518.6 170 426 957 1700 2 204052 1715.2 190 440 1010 1800 2 230715 1939.4 190 440 1057 1900 2 258472 2172.6 210 480 1110 2000 2 289155 2760.9 210 480 1162 tabela 8 cmo@cmo.es http://www.cmo.es pág. 14

CILINDRO PNEUMÁTICO, DUPLO EFEITO Os accionamentos pneumáticos de duplo efeito da CMO foram concebidos para trabalhar a uma pressão entre 6 e 10 kg/cm 2. 10 kg/cm 2 é a maior pressão de ar permitida. Se a pressão de ar for inferior a 6 kg/cm 2 consultar o fabricante. Para as válvulas de 50 até 200, a camada exterior e as tampas do cilindro são fabricadas em alumínio, a haste em AISI304, o pistão em aço recoberto com borracha e as juntas tóricas de nitrilo. Relativamente às válvulas superiores a 200, as tampas são fabricadas em fundição nodular ou em aço carbono. A pedido também é possível fornecer o accionamento totalmente em aço inox., sobretudo para ser instalado em ambientes corrosivos. B = largura máx. da válvula (sem accionamento). D = altura máx. da válvula (sem accionamento). Disponibilidade: 50 a 1200, outros a pedido. fig. 20 ΔP TIRO Ø Ø S (Kg/cm 2 A B C D R Q ) (Nw) CIL. HAS. (B.S.P.) 50 10 815 40 91 61 323 498 96 80 20 1/4" 65 10 1375 40 91 68 362 550 96 80 20 1/4" 80 10 2083 50 91 91 404 608 96 80 20 1/4" 100 10 3252 50 91 104 453 680 115 100 20 1/4" 125 10 5080 50 101 118 511 774 138 125 25 1/4" 150 10 5134 60 101 130 574 866 138 125 25 1/4" 200 8 9138 60 118 159 745 1090 175 160 30 1/4" 250 6 10227 70 118 196 880 1287 218 200 30 3/8" 300 6 14748 70 118 230 1005 1462 218 200 30 3/8" 350 5 16064 96 290 254 1141 1724 270 250 40 3/8" 400 5 21042 100 290 287 1266 1899 270 250 40 3/8" 450 3 20043 106 290 304 1393 2081 382 300 45 1/2" 500 3 24883 110 290 340 1529 2267 382 300 45 1/2" 600 3 36081 110 290 398 1782 2620 382 300 45 1/2" 700 2 39945 110 320 453 2105 3087 426 350 45 1/2" 800 2 43493 110 320 503 2376 3456 426 350 45 1/2" 900 2 55024 110 320 583 2655 3855 538 400 50 1/2" 1000 * * 110 320 613 2935 4220 552 450 50 3/4" 1100 * * 150 340 670 3187 4586 552 450 50 3/4" 1200 * * 150 340 728 3440 4939 552 450 50 3/4" * Consultar tabela 9 cmo@cmo.es http://www.cmo.es pág. 15

CILINDRO PNEUMÁTICO, EFEITO SIMPLES Os accionamentos pneumáticos de efeito simples da CMO foram concebidos para trabalhar a uma pressão entre 6 e 10 kg/cm 2. 10 kg/cm 2 é a maior pressão de ar permitida. Se a pressão de ar for inferior a 6 kg/cm 2 consultar o fabricante. Disponibilidade para fecho ou abertura em caso de falha (a mola fecha se ou abre se). A camada exterior é fabricada em alumínio, as tampas em fundição nodular ou aço carbono, a haste em AISI304, o pistão em aço recoberto com borracha, as juntas tóricas de nitrilo e a mola em aço. O design de accionamento possui mola para válvulas de diâmetros até 300. Para diâmetros superiores, o accionamento é composto por um cilindro de duplo efeito e por um reservatório de ar que armazena o volume de ar necessário para realizar o último movimento em caso de falha. B = largura máx. da válvula (sem accionamento). D = altura máx. da válvula (sem accionamento). Disponibilidade: 50 a 1200, outros a pedido. fig. 21 Nota: consulte o catálogo accionamentos pneumáticos da CMO se necessitar de mais informações. ΔP TIRO Ø Ø S (Kg/cm 2 A B C D H Ø J ) (Nw) CIL. HAS. (B.S.P.) 50 10 815 40 91 61 323 804 135 125 25 1/4" 65 10 1375 40 91 68 362 856 135 125 25 1/4" 80 10 2083 50 91 91 404 914 135 125 25 1/4" 100 10 3252 50 91 104 453 986 135 125 25 1/4" 125 10 5080 50 101 118 511 1048 170 160 30 1/4" 150 10 5134 60 101 130 574 1140 170 160 30 1/4" 200 8 9138 60 118 159 745 1610 215 200 30 3/8" 250 6 10227 70 118 196 880 2115 270 250 40 3/8" 300 6 14748 70 118 230 1005 2290 270 250 40 3/8" tabela 10 cmo@cmo.es http://www.cmo.es pág. 16

ACTUADOR ELÉCTRICO Este accionamento é automático, sendo composto pelas seguintes partes: Motor eléctrico Fuso Ponte O motor eléctrico é composto pelo seguinte: Volante manual de emergência. Fins de curso. Limitadores de binário. fig. 22 Opções: Tipos e marcas diferentes Fuso não ascendente Flanges ISO 5210 / DIN 3338. Disponibilidade: 50 a 2000, outros a pedido. A partir de 500 o motor é auxiliado por um redutor. ΔP TIRO BIN. (Kg/cm 2 ) (Nw) (Nm) A B C D Q R S T U V 50 10 815 1.86 40 91 61 323 197 102 234 265 441 573 65 10 1375 3.14 40 91 68 362 197 102 234 265 480 627 80 10 2083 4.76 50 91 91 404 197 102 234 265 522 684 100 10 3252 7.43 50 91 104 453 197 102 234 265 571 753 125 10 5080 11.6 50 101 118 511 197 102 234 265 629 836 150 10 5134 11.7 60 101 130 574 197 102 234 265 692 765 200 8 9138 26.1 60 118 159 745 197 102 234 265 863 1145 250 6 10227 29.2 70 118 196 880 197 102 234 265 998 1330 300 6 14748 42.1 70 118 230 1005 197 102 234 265 1123 1505 350 5 16064 62.3 96 290 254 1141 197 115 256 282 1271 1711 400 5 21042 81.6 100 290 287 1266 197 115 256 282 1396 1886 450 3 20043 77.7 106 290 304 1393 222 153 325 385 1523 2079 500 3 24883 96.5 110 290 340 1529 222 153 325 385 1659 2249 600 3 36081 139.9 110 290 398 1782 222 153 325 385 1937 2643 700 2 39945 180.1 110 320 453 2105 222 153 325 385 2260 3066 800 2 43493 237.8 110 320 503 2376 222 153 332 385 2531 3437 900 2 55024 300.9 110 320 583 2655 222 153 332 385 2791 3651 1000 2 68580 374.9 110 320 613 2935 222 153 332 385 3071 4031 1100 2 83196 539.8 150 340 670 3187 227 195 355 510 3323 4422 1200 2 99026 642.5 150 340 728 3440 227 195 355 510 3576 4775 1300 2 117653 763.3 150 390 787 3730 227 195 355 510 3866 5165 1400 2 136884 888.1 150 390 837 4019 222 153 332 385 4192 5587 1500 2 158591 1190.6 170 426 890 4217 222 153 332 385 4390 5885 1600 2 180653 1518.6 170 426 957 227 195 355 510 1700 2 204052 1715.2 190 440 1010 227 195 355 510 1800 2 230715 1939.4 190 440 1057 227 195 355 510 1900 2 258472 2172.6 210 480 1110 227 195 355 510 2000 2 289155 2760.9 210 480 1162 227 195 355 510 tabela 11 cmo@cmo.es http://www.cmo.es pág. 17

ACCIONAMENTO HIDRÁULICO (pressão de óleo: 135 kg/cm 2 ) B = largura máx. da válvula (sem accionamento). D = altura máx. da válvula (sem accionamento). O accionamento hidráulico é composto pelo seguinte: Cilindro hidráulico. Ponte. Disponibilidade: 50 a 2000. Possibilidade de diferentes tipos e marcas, de acordo com as necessidades do cliente. fig. 23 ΔP TIRO Ø Ø S Cap. óleo (Kg/cm 2 A B C D W ) (Nw) CIL. HAS. (B.S.P.) (dm 3 ) 50 10 815 40 91 61 323 479 25 18 3/8" 0,03 65 10 1375 40 91 68 362 533 25 18 3/8" 0,03 80 10 2083 50 91 91 404 590 25 18 3/8" 0,04 100 10 3252 50 91 104 453 659 32 22 3/8" 0,09 125 10 5080 50 101 118 511 742 32 22 3/8" 0,11 150 10 5134 60 101 130 574 830 40 28 3/8" 0,20 200 8 9138 60 118 159 745 1071 50 28 3/8" 0,42 250 6 10227 70 118 196 880 1266 50 28 3/8" 0,52 300 6 14748 70 118 230 1005 1454 50 28 3/8" 0,62 350 5 16064 96 290 254 1141 1640 50 28 3/8" 0,73 400 5 21042 100 290 287 1266 1815 63 36 3/8" 1,31 450 3 20043 106 290 304 1393 1992 63 36 3/8" 1,47 500 3 24883 110 290 340 1529 2197 63 36 3/8" 1,62 600 3 36081 110 290 398 1782 2550 80 45 3/8" 3,12 700 2 39945 110 320 453 2105 2994 80 45 3/8" 3,62 800 2 43493 110 320 503 2376 3365 100 56 1/2" 6,44 900 2 55024 110 320 583 2655 3744 100 56 1/2" 7,25 1000 2 68580 110 320 613 2935 4138 125 70 1/2" 10,25 1100 2 83196 150 340 670 3187 4490 125 70 1/2" 12,65 1200 2 99026 150 340 728 3440 4843 125 70 1/2" 15,05 1300 2 117653 150 390 787 3730 5285 160 70 1/2" 26,14 1400 2 136884 150 390 837 4019 5674 160 70 1/2" 28,65 1500 2 158591 170 426 890 4217 6014 160 70 1/2" 30,7 1600 2 180653 170 426 957 160 70 1/2" 32,7 1700 2 204052 190 440 1010 200 90 1/2" 53,41 1800 2 230715 190 440 1057 200 90 1/2" 57,35 1900 2 258472 210 480 1110 200 90 1/2" 60,27 2000 2 289155 210 480 1162 200 90 1/2" 63,65 tabela 12 cmo@cmo.es http://www.cmo.es pág. 18

INFORMAÇÕES SOBRE AS DIMENSÕES DOS FLANGES EN 1092 2 PN10 ΔP (Kg/cm 2 o ) Métrica T Ø K 50 10 4 M 16 10 125 65 10 4 M 16 10 145 80 10 4 4 M 16 12 160 100 10 4 4 M 16 12 180 125 10 4 4 M 16 12 210 150 10 4 4 M 20 17 240 200 8 4 4 M 20 16 295 250 6 6 6 M 20 19 350 300 6 6 6 M 20 19 400 350 5 10 6 M 20 28 460 400 5 10 6 M 24 28 515 450 3 14 6 M 24 28 565 500 3 14 6 M 24 34 620 600 3 14 6 M 27 26 725 700 2 16 8 M 27 25 840 800 2 16 8 M 30 22 950 900 2 20 8 M 30 21 1050 1000 2 20 8 M 33 21 1160 1100 2 20 12 M 33 30 1270 1200 2 20 12 M 36 30 1380 1300 2 20 12 M 36 35 1490 1400 2 24 12 M 39 35 1590 1500 2 24 12 M 39 28 1700 1600 2 28 12 M 45 40 1820 1700 2 30 14 M 45 40 1920 1800 2 30 14 M 45 36 2020 1900 2 32 16 M 45 45 2120 2000 2 32 16 M 45 45 2230 tabela 13 ANSI B16, classe 150 fig. 24 ORIFICIOS ROSCADOS CEGOS ORIFICIOS PASSANTES ΔP R (Kg/cm 2 o ) UNC T Ø K 2" 10 4 5/8" 10 120,6 2 1/2" 10 4 5/8" 10 139,7 3" 10 4 5/8" 12 152,4 4" 10 4 4 5/8" 12 190,5 5" 10 4 4 3/4" 12 215,9 6" 10 4 4 3/4" 17 241,3 8" 8 4 4 3/4" 16 298,4 10" 6 6 6 7/8" 19 361,9 12" 6 6 6 7/8" 19 431,8 14" 5 8 4 1" 28 476,2 16" 5 10 6 1" 28 539,7 18" 3 10 6 1⅛" 28 577,8 20" 3 14 6 1⅛" 34 635 24" 3 14 6 1¼" 26 749,3 28" 2 20 8 1¼" 25 863,6 30" 2 20 8 1¼" 22 914.4 32" 2 18 10 1½" 21 977,9 36" 2 20 12 1½" 21 1085,9 40" 2 24 12 1½" 30 1200,2 tabela 14 cmo@cmo.es http://www.cmo.es pág. 19