Mariana Gomide Vieira Mestranda em Geografia pela Universidade Estadual de Londrina, e-mail: mariana_gomide@hotmail.com Francielly Barbosa de Andrade Mestranda em Geografia pela Universidade Estadual de Londrina PRÁTICA PEDAGÓGICA SOBRE EDUCAÇÃO AMBIENTAL: INTERVENÇÃO REALIZADA NA ESCOLA MUNICIPAL MACHADO DE ASSIS NA CIDADE DE ITUIUTABA MG 1 INTRODUÇÃO A preocupação com o meio ambiente tem gerado debates e questionamentos sobre o modo de como realizar o uso sustentável e responsável deste pela população. A educação ambiental surge colaborando para auxiliar ações de conscientização sobre o uso e conservação do ambiente natural, a fim de garantir a sustentabilidade e proteção do mesmo. A educação ambiental se estruturou primeiramente no âmbito político, para posteriormente se emaranhar no sistema educativo. Diante disso, Guarim, 2002 discorre sobre a sua consolidação no âmbito político, Pode-se afirmar que a educação ambiental atingiu o seu auge na década de 80. Certamente vários fatores contribuíram para a sua consolidação e expansão. Entre eles, destacam se a transformação da problemática ambiental em questão política relevante e as próprias consequências dos modelos de exploração ambiental, que contribuíam fortemente para o aspecto social, político e econômico vigente no país (GUARIM, 2002, p. 31). 1 Este trabalho foi desenvolvido vinculado á disciplina de Estágio Supervisionado em Geografia, proposta pela Universidade Federal de Uberlândia Campus Pontal, na escola Municipal Machado de Assis, na cidade de Ituiutaba MG, no ano de 2013, estágio do desenvolvimento deste trabalho concluído.
Sobre a educação, o Ministério da Educação (MEC) em 1991 reconhece a importância da educação ambiental para o ensino e a formação do cidadão, institui que está temática possui caráter multidisciplinar, perpassando pelos diversos conteúdos em todos os níveis de ensino, mas sem a necessidade de se constituir em uma própria disciplina na grade curricular. Severas críticas sobre o descaso com a educação ambiental na estrutura educacional, assim como a falta de esclarecimento sobre a introdução do tema em sala de aula foram sentenciadas ao MEC por alguns pesquisadores, como mostra Pedrini et. al. (1997). Concluindo, percebe-se que a educação ambiental no plano executivo federal é inexpressiva. Não por desejo de seus restritos educadores, mas por falta de interesse dos gestores do MEC em cumprirem a Constituição Federal. Talvez a criação de uma política específica para a área, articulando os atores governamentais e não governamentais, possa melhorar as atitudes oficiais esperadas e desarticuladas (PEDRINI et. al, 1997, p. 42). O ápice destas discussões no Brasil se deu com a Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente, a Rio Eco-92 (discutida anteriormente), sobretudo, no que tange a educação ambiental e o anseio da inserção desta como parte da estrutura educacional. De acordo com os dispostos na Agenda 21, o Brasil inseriu a Educação ambiental de maneira formal nos Parâmetros Curriculares Nacional - PCN s em 1997, sendo um tema transversal, pautado na interdisciplinaridade perpassando por todas as disciplinas, o que na prática, foi de difícil aplicabilidade como salienta Torres (2013). No que diz respeito ao ensino de educação ambiental na infância, ainda continuando com a ideia da autora citada acima, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) 9394/96, estabelece o acesso às crianças de zero a seis anos. Com isso foram criadas creches e pré escolas para esta faixa etária, as quais ficaram sendo responsabilidade do município.
Foi estabelecido o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (RCNEI) como base curricular a ser seguido, constando a educação ambiental nas séries iniciais, mas de maneira subjetiva e multidisciplinar, como já proposto anteriormente melo MEC e LDB. Assim, Torres (2003) enfatiza que o RCNEI possui uma prática em educação ambiental sendo proposta implicitamente, o que pode levar os professores a confundir ainda mais o ensino do meio ambiente com a conscientização e preservação do mesmo (TORRES, 2013, p. 57). De acordo com Guarim (2002) a educação ambiental no ensino de 1º e 2º graus, ficou associada restritamente a cargo da ecologia, mais precisamente na disciplina de Biologia, nesta se visualizava a aproximação com o meio ambiente, contrariando o lado multidisciplinar rogado ao ensino da educação ambiental. A Educação ambiental pode ser compreendida como um sinal de reflexão e a ação, com a intenção de superar a visão meramente ecológica dentro de uma visão mais abrangente. Com a falta de materiais científicos e didáticos para os professores, abordando a temática, uma estratégia foi trabalhar com a educação ambiental através de projetos, trabalhos em equipe utilizando jogos, debates e ações que condizem com a realidade local do aluno e professor. O anseio de algumas correntes ambientais para que a educação ambiental se torne disciplina isolada, é incabível, explica Sato (2003), devido ao pensamento cartesiano que conduz a Ciência pelos aspectos específicos, e a diversidade de acontecimentos ambientais, pois dificilmente se encontraria um profissional de formação polivalente a interdisciplinaridade inerente à educação ambiental. A interdisciplinaridade, palavra tão lembrada na esfera da educação ambiental, significa uma prática que rompe com barreiras disciplinares, cada matéria passa a contribuir sobre um determinado tema, sendo trabalhado por todas elas, possibilitando uma visão global sobre o conteúdo, a fim de que essa abordagem chegue na aprendizagem significativa (ADAMS, 2006).
Instituído pelas Conferências do Meio Ambiente Desenvolvimento (Tbilisi, Rio/Eco-92) e órgãos públicos (MEC) a interdisciplinaridade deve ser utilizada como metodologia para a aplicabilidade de educação ambiental, esta incumbência ficou por parte dos professores. Por intermédio de práticas interdisciplinares que promovam novas metodologias que favoreçam a implementação da educação ambiental, sempre considerando o ambiente imediato, relacionando a exemplos de problemas atualizados (SATO, 2003). Sobre este assunto, Guarim (2002) contribui, ressaltando que a educação ambiental deve ser tratada de forma interdisciplinar, integrando o tema nos currículos e conteúdos programáticos de todas as disciplinas, de forma contínua e permanente, desenvolvendo atividades dentro e fora da escola em todos os níveis de ensino, buscando envolver os diversos segmentos sociais nos encaminhamentos e soluções dos problemas ambientais da comunidade. O desenvolvimento de atividades e projetos que contemplem a educação ambiental devem ser pensado através da composição de todos os conteúdos, como já mencionados acima. Outro fator aliado a este devem ser os recursos didáticos, Costa; Monteiro e Costa (2008) afirmam que o processo de construção de uma proposta pedagógica de educação ambiental no contexto escolar precisa considerar os recursos didáticos pedagógicos facilitadores da aprendizagem, refletindo sobre o meio ambiente no currículo escolar. Ainda utilizando a ideia dos autores, é fundamental requerer novos conceitos, métodos e instrumentos metodológicos para elaborar e executar projetos de educação ambiental, visando transformações mais amplas do processo educativo (COSTA; MONTEIRO; COSTA, 2008). OBJETIVO
Este trabalho objetivou-se em levar o conhecimento sobre educação ambiental para alunos da oitava série do Ensino Fundamental da Escola Estadual Machado de Assis (Ituiutaba- MG), através de aula expositiva, dinâmica e oficina. Buscando com a teoria e a prática desenvolver a percepção, sensibilização e conhecimentos sobre o tema, para que ações sustentáveis sejam realizadas pelos alunos. Anseia se que estas ações virem hábitos, e sejam desenvolvidas constantemente pelos alunos em suas casas, com familiares e a comunidade em geral, visando a proteção e conservação do meio ambiente. METODOLOGIA A metodologia deste trabalho foi dividida em quatro etapas para o melhor esclarecimento do procedimento metodológico usado com os alunos do oitavo ano do Ensino Fundamental da Escola Municipal Machado de Assis (Ituiutaba MG) em 2013. 1ª etapa: Inicialmente foi ministrada uma aula expositiva sobre o conceito de educação ambiental e resíduos sólidos na sociedade e a importância da coleta seletiva. Para isto utilizou-se o próprio livro didático que a escola adota para a disciplina de Geografia no 8º ano, entrelaçando o diálogo com alguns autores científicos que abordam este tema, como na educação ambiental SATO, 2003; GUARIM, 2002; CASCINO, 2000; resíduos sólidos OGATA, 1983; PINTO, 1979 e coleta seletiva RIBEIRO e LIMA, 2008. Nesta aula expositiva, podendo também ser denominada de dialogada, foi explicado os principais conceitos dos temas mencionados acima, a relação entre eles e a necessidade de compreende los para se propor medidas a fim da conservação do meio ambiente. 2ª etapa: Em uma segunda aula foi realizado duas dinâmicas, a primeira Dinâmica dos Nós se consiste em despertar a compreensão dos alunos para as ações sustentáveis que podemos desenvolver em nosso dia a dia. Esta dinâmica necessitou de dois barbantes, eles são distribuídos com vários nós aos alunos que estão em circulo. O
objetivo é que o aluno fale uma medida mitigadora para a preservação do meio ambiente, como economizar água, energia, entre outros, desdê o nó e passe para seu colega o mais rápido possível, para que a atividade se repita. A segunda foi Dinâmica da Teia, esta necessitou de um rolo de barbante, e que os alunos fiquem em círculos, o primeiro aluno prende o barbante em seu dedo e cita uma maneira de reduzir os resíduos sólidos, após, passa o rolo de barbante para outro colega que realiza o mesmo procedimento, formando uma grande teia de cordão. O Intuído principal desta atividade foi mostrar que os impactos causados no meio ambiente estão ligados aos resíduos sólidos e pensar em maneiras para reduzir e reutilizar o lixo, minimizando os danos com o ambiente. 3ª etapa: Foi pedido para que os alunos se reunissem em grupo de quatro pessoas, e dado um trabalho extra classe para confeccionarem objetos a partir de materiais reciclados. 4ª etapa: Na terceira e última aula, foi levado á escolas os objetos reciclados realizados pelos alunos, onde cada grupo apresentou sua criação e sua percepção sobre a educação ambiental. RESULTADOS Inicialmente ministrou se uma aula expositiva para os alunos do oitavo ano do Ensino Fundamental da Escola Municipal Machado de Assis (Ituiutaba MG), abordando três temas educação ambiental, resíduos sólidos e a coleta seletiva. Buscou se auxílio com o livro didático empregado pela escola para o oitavo ano na disciplina de Geografia Construindo Consciência: geografia, 8ª série, autores: Valquíria Pires e Beluce Bellucci, editora: Scipione, ano: 2006. O livro traz o conteúdo sobre os problemas ambientais, o impacto causado pelos resíduos sólidos, reciclagem e coleta seletiva, globalização e natureza, meio ambiente, sociedade e cultura. Estes conteúdos foram expostos pelo material didático com figuras ilustrativas e textos esclarecedores,
além destes, utilizou também autores acadêmicos científicos e seus conceitos no diálogo sobre estes temas. No que tange a educação ambiental SATO, 2003; CASCINO, 2000 e GUARIM, 2002 foram utilizadas e citadas para melhor compreender o que é educação ambiental e a sua importância para a sociedade. Utilizando a ideia de Cascino (2000), articulando esta conversa á faixa etária dos alunos, compreende se que, [...] educação ambiental é a realização de atividades voltadas á formação de uma consciência ambientalista, conservacionista e/ou preservacionista. Desta visão origina-se a maior parte das ações de educação ambiental, predominantemente voltadas ás problemáticas locais [...] (CASCINO, p.53). Para o tema de resíduos sólidos trabalhou se com os autores OGATA, 1983; PINTO, 1979, mostrando a contribuição do lixo para a degradação ambiental. O inevitável fato de produzir lixo nos trás significativos problemas, segundo Ogata (1983), tal produto é um importante contribuinte para a degradação ambiental atualmente, sendo também um problema social, devido principalmente aos altos riscos à saúde. No que se refere á coleta seletiva, utilizou se RIBEIRO e LIMA, 2000 para relatar do que se trata esta terminologia e a sua importância, como pode se ver a baixo, a mesma significa, (...) o reaproveitamento de resíduos que normalmente chamamos de lixo e deve sempre fazer parte de um sistema de gerenciamento integrado de lixo. Nas cidades, a coleta seletiva é um instrumento concreto de incentivo a redução, a reutilização e a separação do material para a reciclagem, buscando uma mudança de comportamento, principalmente em relação aos desperdícios inerentes à sociedade de consumo. (RIBEIRO E LIMA, 2000, p. 51). Os alunos participaram da aula, mostrando interesse pelo tema, colaborando com as discussões, exposição de dúvidas e contribuições sobre a temática. Grande parte da
turma já possuíam conhecimentos sobre os assuntos mencionados, o que ajudou no debate para poder ser passado aos alunos maiores informações científicas sobre o tema. Na segunda aula, com o conhecimento sobre educação ambiental, resíduos sólidos e coleta seletiva já consolidados pelos alunos, foram realizadas duas dinâmicas. A primeira Dinâmica dos Nós, necessitando de dois barbantes, eles foram distribuídos com vários nós aos alunos que estão em circulo. O objetivo é que o aluno mencione uma medida mitigadora para a preservação do meio ambiente, como economizar água, energia, entre outros, desfaça o nó e passe para seu colega o mais rápido possível para que a atividade se repita. Os alunos não podem mencionar a mesma medida que o outro colega e o intuito é que nenhum aluno chegue a ficar com dois barbantes. Esta atividade teve resultado positivo, os alunos se interessaram em participar e a maioria das ações foram voltadas para sanar o desperdício de água, como desligar o chuveiro para ensaboar na hora do banho, fechar a torneira enquanto esta escovando os dentes ou lavando louça, entre outras. Novas ideias foram surgindo por partes dos alunos com esta dinâmica e espera se que estas sejam aplicadas e se tornem hábitos. A segunda dinâmica foi a da Teia, o intuído principal desta atividade foi mostrar que os impactos causados no meio ambiente estão ligados aos resíduos sólidos e pensar em maneiras para reduzir e reutilizar o lixo, minimizando os danos com o ambiente. Esta atividade necessitou de um rolo de barbante, e que os alunos fiquem em círculos, o primeiro aluno prende o barbante em seu dedo e cita uma maneira de reduzir os resíduos sólidos, após passa o rolo de barbante para outro colega que realiza o mesmo procedimento, formando uma grande teia de cordão (Imagem 01). Com esta dinâmica foi possível despertar a compreensão dos alunos para as ações sustentáveis que podemos desenvolver em nosso cotidiano. Novamente várias ideia e soluções foram surgindo com os alunos, a principal maneira de reduzir o lixo foram voltadas para a reciclagem, e a diminuição de embalagens exacerbadas em produtos, como sacolas plásticas e papeis envoltórios. Criou se uma grande teia e foi explicado como as relações com o lixo interferiam e impactavam no meio ambiente, os
alunos concordaram com as explicações e todos alertavam também para a necessidade em reduzir a quantidade de resíduos sólidos liberados ao ambiente pelas populações de vários países. Imagem 01: Dinâmica da Téia. 2 Fonte: GOMIDE (2013) Após as dinâmicas realizadas e devidamente discutidas, foi pedido para que os alunos se reunissem em grupo de quatro pessoas, é dado um trabalho extraclasse para confeccionarem objetos a partir de materiais reciclados. Os trabalhos foram levados na próxima aula e os alunos apresentaram seus objetos ao restante da turma, onde cada grupo apresentou sua criação e sua percepção sobre a educação ambiental, como pode ser observado na Imagem 02. Imagem 02: Objetos criados a partir da reciclagem. 2 Foto formatada desta maneira, para compartilhar do anonimato dos alunos, se tratando de adolescentes menores de idade.
Fonte: GOMIDE (2013) Foram criados inúmeros objetos de materiais reciclados, os brinquedos foram em maiores quantidades, todos os alunos se comprometeram em realizar os objetos e apresenta los para o restante da sala. Foi uma atividade prazerosa, que desta evidenciou criações inteligentes, como um lixo feito somente de jornais (imagem 02), entre outras. Os principais materiais reciclados utilizados foram garrafas pets e jornais, sendo estes com maiores acessibilidades e consumido por grande parte da população. No geral, os objetos ficaram bem confeccionados, realizando o objetivo proposto da atividade. A educação ambiental deve ser pensada e tratada a todo o momento pelos profissionais da educação, estes devem buscar meios de inserir a temática em seu conteúdo, viabilizando ações por meio da interdisciplinaridade e promovendo
principalmente a sensibilização dos alunos sobre a temática, não só no âmbito escolar, mas incluindo atitudes do cotidiano. A realização de oficina com as dinâmicas e reciclagem colaborou para a inserção da prática nos ensinamentos sobre a educação ambiental, sendo de grande estima a utilização práticas para melhor enfatização e compreensão, seja qual quer tema em questão. Finalizando, a sensibilização é uma importante arma para a educação ambiental, através desta, os problemas ambientais são vistos com maior relevância, podendo despertar ações diárias, mudando o cotidiano em pró da preservação meio ambiente. REFERÊNCIAS: ADAMS, B. G. Educação Ambiental e Interdisciplinaridade no Contexto Educacional: algumas considerações. Revista Educação Ambiental Em Ação. n 19, 2006. CASCINO, F. Educação Ambiental: princípios, história, formação de professores. 2 ed. São Paulo: SENAC, 2000. COSTA, M. de F. B., MONTEIRO, S. C. F., COSTA, M. A. F. Projeto De Educação Ambiental No Ensino Fundamental: Bases Para Práticas Pedagógicas. Revista Eletrônica do Mestrado em Educação Ambiental PPGEA-FURG-RS, v. 21, 2008. GUARIM, V. L. M. S. Barranco Alto: experiência em educação ambiental. Prefácio Do Prof. Ozório José De Meneses Fonseca. Cuiabá MS, Ed. UFMT, 2002. p. 134. OGATA, M. G. Os resíduos sólidos na organização do espaço e na qualidade do ambiente urbano: uma contribuição geográfica ao estudo do problema na cidade de São Paulo. IBGE, São Paulo, p.187, 1983.
PEDRINI, A. G.(org). Educação Ambiental: Reflexões e práticas contemporâneas, Petrópolis-RJ, Vozes, 4º ed, p.294, 1997. PINTO, M. S. A coleta e disposição do lixo no Brasil. Fundação Getúlio Vargas, Rio de Janeiro, p. 228, 1979. RIBEIRO. T. F.; LIMA. S. C. Caminhos De Geografia - Coleta Seletiva De Lixo Domiciliar - Estudo De Casos. Caminhos De Geografia, v.9, n 28, dez. de 2008. Disponível em: <http://www.caminhosdegeografia.ig.ufu.br/viewarticle.php?id=855>. Acesso em 26 de nov. de 2013. SATO, M. Educação Ambiental. Ed. Rima, São Carlos-SP, p.66, 2003. TORRES, E, C. Caminhos Para A Educação Ambiental. Pará de Minas MG. Ed.Virtual Books. P.167. 2013.