ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS MÍNIMAS PARA FORNECIMENTO DE CAIXA DE PROTEÇĀO PARA MEDIDOR DE ÁGUA DN 20

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Transcrição:

ISO 90 1 / 37 18.10.26 31.10.27 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS MÍNIMAS PARA FORNECIMENTO DE CAIXA DE PROTEÇĀO PARA MEDIDOR DE ÁGUA DN 20

ISO 90 2 / 37 18.10.26 31.10.27 1. OBJETIVO Esta norma estabelece os requisitos mínimos, para a fabricação e fornecimento da Caixa de Proteção para Medidor de Água Padrão Sanasa, destinadas às ligações de água de Diâmetro Nominal 20, que serão instaladas em paredes de alvenaria ficando expostas às intempéries naturais do ambiente. As caixas somente poderão ser fabricadas em material plástico, de acordo com as características gerais e especificações técnicas descritas nesta norma. A caixa de proteção será utilizada para a instalação de medidor de água de diâmetro nominal DN 20. 2. REFERÊNCIAS NORMATIVAS Norma NBR 8194 Port Nº 246 NBR NM ISO 7-1 NBR MN 212 NBR 5426 NBR 5688 NBR 9799 NBR 18553 ASTM D256 ASTM D543 ASTM D638 ASTM D648 ASTM D790 ASTM D1895 ASTM D2565 Descrição Hidrômetro para água fria até 15,0 m 3 /h de vazão nominal Hidrômetro para água fria até 15,0 m 3 /h de vazão nominal Rosca de tubos onde a junta de vedação sobre pressão é feita pela rosca Medidores velocimétricos de água potável até 15 m³/h Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por atributos Tubos e conexões de PVC-U para sistemas prediais de água pluvial, esgoto sanitário e ventilação Requisitos Conexão de polipropileno - verificação da estabilidade térmica Método para avaliação do grau de dispersão de pigmentos ou negro-de-fumo em tubos, conexões e compostos poliolefínicos. Standard Test Methods for Determining the Izod Pendulum Impact Resistance of Plastics Standard Practices for Evaluating the Resistance of Plastics to Chemical Reagents Standard Test Method for Tensile Properties of Plastics Standard Test Method for Deflection Temperature of Plastics Under Flexural Load in the Edgewise Position Standard Test Methods for Flexural Properties of Unreinforced and Reinforced Plastics and Electrical Insulating Materials Standard Test Methods for Apparent Density, Bulk Factor, and Pourability of Plastic Materials. Standard Practice for Xenon Arc Exposure of Plastics Intended for Outdoor Applications.

ISO 90 3 / 37 18.10.26 31.10.27 Norma ASTM D2583 ASTM D3030 ASTM D3935 ASTM D5630 ASTM E1252 ASTM G154 Descrição Standard Test Method for Indentation Hardness of Rigid Plastics by Means of a Barcol Impressor. Standard Test Method for Volatile Matter (Including Water) of Vinyl Chloride Resins Standard Specification for Polycarbonate (PC) Unfilled and Reinforced Material Standard Test Method for Ash Contend in Plastics. Standard Practice for General Techniques for Obtaining Infrared Spectra for Qualitative Analysis Standard Practice for Operating Fluorescent Ultraviolet (UV) Lamp Apparatus for Exposure of Nonmetallic Materials 3. CONDIÇÕES GERAIS 3.1. Segurança e Integridade A caixa (corpo e tampa) deve ser projetada e fabricada de maneira que qualquer tentativa de fraude através de ação mecânica, calor, ataque químico ou qualquer outro fator externo possa ser facilmente detectável por inspeção visual. A caixa (corpo e tampa) não deve sofrer deformações que venham a comprometer a fixação do dispositivo de medição. Deve ainda manter, após a instalação da unidade de medição, as características mecânicas, dimensionais e coloração original ao longo do tempo, em condições normais de utilização. 3.2. Garantia O fabricante deve dar garantia mínima de 60 meses, a partir da data de instalação, contra qualquer defeito de material, fabricação e de desempenho em condições normais de utilização. Caso as caixas apresentem defeito ou deixem de atender os requisitos apresentados nesta norma, devem ser substituídas, sem ônus para a SANASA. Cada caixa deve vir acompanhada do respectivo Certificado de Garantia emitido pelo fabricante. 4. CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS 4.1. Materiais Não será permitido em nenhuma hipótese o uso de materiais reciclados na confecção das partes que compõem o conjunto (caixa e tampa).

ISO 90 4 / 37 18.10.26 31.10.27 A caixa quando em contato físico com outros materiais, tais como: argamassa de cimento, alvenaria, ou outro material utilizado na sua instalação, não deve apresentar descoloração, degradação, amolecimento, fissuração ou fragilização. O fabricante da caixa deve apresentar certificados de qualidade de matéria prima recentes que comprovem os valores declarados das características da tabela 1. Os compostos termoplásticos utilizados na confecção da caixa e da tampa devem ter características e propriedades uniformes, devendo ser aditivados para assegurar as propriedades, exigências específicas e de desempenho, contidas nesta norma. Os aditivos devem estar dispersos na massa de maneira homogênea. Na confecção da caixa e da tampa deve ser utilizado um dos materiais abaixo: Homopolímero ou Copolímero de Policarbonato. A caixa (corpo e tampa) deverá ser fabricada com matéria-prima resistente a raios ultravioleta, esforços mecânicos e a ação de agentes corrosivos. Tabela 1 - Características técnicas da matéria-prima policarbonato PROPRIEDADES MÉTODO DE VALORES MÍNIMOS ENSAIO (**) (ASTM D3935) Resistência à tração de escoamento ASTM D638 60 MPa(*) Módulo de flexão ASTM D790 2100 MPa(*) Resistência ao impacto Izod (1) 3,2 mm 23º C ASTM D256 7,5 J/cm(*) HDT 1,82MPa/2º C/min ASTM D648 124ºC(*) Cor Item 4.2 Metais pesados na composição Nota 1 Ausente Classe Química Nota 2 Observações: (*) Valores mínimos conforme Tabela PC grupo 1 classe 3 grau 4 da ASTM D3935. (**) O método de ensaio indicado deve ser complementado com as observações de rodapé da Tabela PC da ASTM D3935. Notas: 1) Esta verificação deve ser feita por laboratórios de reconhecida competência e idoneidade. 2) O fabricante deve definir o material polimérico empregado no corpo e na tampa da caixa, segundo a sua classe química. 4.2. Acabamento A caixa (corpo e tampa) deve ter acabamento uniforme, com superfície isenta de ondulações, porosidades e/ou rugosidades, sem cantos pontiagudos, arestas cortantes ou rebarbas, isenta de corpos estranhos, bolhas, fraturas, rachaduras, rechupe ou outros defeitos como marcas, deformações e estrias, que indiquem descontinuidade do material e que possam comprometer sua aparência, desempenho e durabilidade. A caixa (corpo e tampa) deve ser pigmentada nas cores cinza padrão Munsell N5 ou N6,5.

ISO 90 5 / 37 18.10.26 31.10.27 4.3. Chave para Abertura e Fechamento A chave para abertura e fechamento da caixa é de uso exclusivo da SANASA, e em nenhuma hipótese, deve ser fornecida ao cliente. Esta chave não é parte integrante da caixa e será adquirida separadamente pela SANASA CAMPINAS. 4.4. Intercambiabilidade A caixa deve permitir a intercambiabilidade entre dispositivos de medição e a tampa da caixa, independente do fabricante. 4.5. Corpo da Caixa a) Medidas sem tolerância, considerar ±0,5mm; b) Espessura da caixa fica sob responsabilidade do fabricante, devendo o projeto atender aos requisitos de desempenho desta norma. c) Pressão de trabalho 10 kgf/cm²; d) Deve ser produzida por processo de injeção em uma única peça (tipo monobloco), não sendo aceitas montagens para confecção do corpo da caixa; e) Deve possuir nervura (s) ou outro (s) dispositivo (s) nas paredes externas, com a finalidade de aumentar a estabilidade e melhorar a condição de fixação na alvenaria, conforme Anexos 06 e 14; f) As faces internas devem conter batentes, de maneira a garantir o paralelismo e evitar afundamento entre a tampa e a face externa da caixa, conforme Anexos 5, 6, 7 e 8; g) Deve ser prevista proteção contra raios solares UV (ultravioleta), que garanta uma durabilidade de utilização em seu local de instalação mínima de 10 anos (vida útil); h) Deve possuir duas luvas injetadas nas paredes laterais da caixa, com roscas fêmeas, conforme ABNT NBR NM ISO 7-1. Uma luva deve possuir inserto metálico em toda sua extensão, comprimento mínimo 35 mm, para conexão do medidor. A luva com inserto metálico deve estar do lado oposto aos furos com dimensões Ø 51,0 ± 0,5 mm, para passagem do tubo camisa, conforme Anexos 3 e 8; i) O inserto metálico da luva deve ser em liga de latão de alta resistência, DN-G-3/4" e seu dimensionamento e projeto devem assegurar que, após a moldagem por injeção (inserto de montagem no molde), não ocorra nenhum deslocamento axial ou radial no alojamento, quando submetido a esforços de torção, e tampouco tenha fissuras entre os materiais, impossibilitando a penetração / vazamento de água ou outro fluído; j) Fabricação e Espessura da luva metálica fica sob responsabilidade do fabricante, devendo o projeto atender aos requisitos de desempenho desta norma. k) Os furos com dimensões Ø 51,0 ± 0,5 mm, para passagem do tubo camisa, devem ser protegidos para evitar a entrada de argamassa no ato da instalação em alvenaria; l) Os pinos de apoio da tampa devem ser fabricados em aço inox, latão, bronze, ou policarbonato. Esses pinos devem ser cilíndricos, contudo podem conter determinadas configurações que tem por objetivo auxiliar a fixação da tampa à

ISO 90 6 / 37 18.10.26 31.10.27 caixa, desde que não inviabilizem a intercambiabilidade entre tampas de outros fabricantes; m) Deve conter marcações em alto relevo, indeléveis e plenamente legíveis, contendo: Data de fabricação e Nome ou logomarca do fabricante, conforme Anexo 1; n) As peças deverão estar limpas, sem arestas cortantes, com boa aparência (bom estado geral), sem a presença de trincas, cantos vivos, pontas, rebarbas, deformação de qualquer espécie, escamações, defeitos superficiais, bolhas, etc;. 4.6. Tampa a) Medidas sem tolerância, considerar ±0,5 mm; b) Espessura da caixa fica sob responsabilidade do fabricante, devendo o projeto atender aos requisitos de desempenho desta norma. c) Deve possuir dispositivo (inserto metálico) para fixação da tampa na caixa através de parafuso e instalação de lacre numerado padrão SANASA. No centro deste dispositivo deve existir rosca fêmea M6, para fixação do parafuso primeiro na tampa e depois no inserto metálico existente no corpo da caixa, de modo que quando a tampa for removida da caixa o parafuso continue fixo na tampa, evitando a perda do mesmo pelas equipes de campo; d) Deve conter marcações na face externa, em alto relevo, com altura de 1 mm + - 0,4, indeléveis e plenamente legíveis, contendo: Logotipo da Sanasa Campinas, data de fabricação (mês e ano) e nome ou marca do fabricante, conforme Anexo 2; e) A coloração deverá estar homogênea; f) A caixa não poderá apresentar empenamentos, saliências ou ressaltos entre a caixa e a tampa ou outros defeitos prejudiciais ao desempenho do produto ou ao seu aspecto estético; g) Será permitido o uso de nervuras ou reforços no lado interno da tampa a fim de garantir os requisitos mínimos de resistência especificados nesta norma, desde que não comprometam a perfeita instalação do kit cavalete e do medidor; h) A distância mínima entre o fundo da caixa (lado interno) e a face interna da tampa, com o conjunto montado, deverá ser de 110 mm na área do visor e de 100 mm no restante da tampa; i) A caixa sem a tampa deve apresentar estabilidade estrutural, isto é, não poderá ser facilmente torcida e deverá apresentar resistência mecânica suficiente para sua instalação em paredes de alvenaria. 4.7. Suporte para Fixação do Cavalete A caixa deverá possuir um suporte, conforme Anexo 21, que será instalado na luva sem inserto metálico e servirá de apoio ao cotovelo de entrada do cavalete, para a fixação do conjunto com o auxilio de abraçadeira de nylon com fechamento auto travante, modelo T- 80M, de modo a eliminar vibrações / movimentações. Não será permitida a fixação do suporte à caixa por parafusos, rebites ou uso de ferramentas.

ISO 90 7 / 37 18.10.26 31.10.27 5. INSPEÇÃO E RECEBIMENTO Todos os lotes de caixas de proteção serão inspecionados pela SANASA, no laboratório do fabricante ou em Laboratório Credenciado. De cada lote entregue devem ser retiradas amostras aleatórias, para os ensaios em 5.1, conforme Plano de Amostragem da tabela 02 e para os itens 5.2, 5.3, 5.4, 5.5, 5.6.1, 5.6.2, 5.6.3 e 5.7, conforme Plano de Amostragem da tabela 03. Para os itens 5.8 e 5.9 a amostragem será de caixa e tampa por lote (caso os ensaios não sejam aprovados, todo o lote apresentado para inspeção será considerado rejeitado). Tabela 02 Plano de amostragem para o ensaio não destrutivo. Tamanho do Lote (un) Tamanho da amostragem (un) Aceitação (Ac) Avaliação Ensaio Rejeição (Re) 51 a 90 05 0 1 91 a 150 08 0 1 151 a 500 13 0 1 5 a 1200 20 1 2 12 a 10000 32 1 2 100 a 35.000 50 2 3 Nota : Referência às tabelas 1 e 2 da NBR 5426 (NQA 1,5; nível de inspeção S4; regime normal; amostragem simples). Tabela 03 Plano de amostragem para o ensaio dimensional e destrutivo. Tamanho do Lote (un) Tamanho da amostragem (un) Aceitação (Ac) Avaliação Ensaio Rejeição (Re) 51 a 500 03 0 1 5 a 35.000 05 0 1 Nota : Referência às tabelas 1 e 2 da NBR 5426 (NQA 2,5; nível de inspeção S1; regime normal; amostragem simples).

ISO 90 8 / 37 18.10.26 31.10.27 Para que uma unidade do produto seja considerada aprovada, esta deve atender a todos os requisitos contidos nesta norma. Deve ser apresentado antes da inspeção os laudos das matérias primas utilizadas na fabricação. Nas inspeções realizadas em fábrica, o fabricante deve colocar à disposição do inspetor da SANASA os equipamentos, devidamente calibrados, e pessoal especializado para a execução do ensaio de recebimento. O fabricante deve fornecer cópias dos certificados de calibração dos instrumentos. Serão aceitos certificados de calibração de laboratórios credenciados a RBC Rede Brasileira de Calibração. 5.1. Ensaio Visual O local para inspeção deve ser adequado, seguro, desimpedido, com iluminação natural ou artificial de no mínimo 350 lux e no máximo 800 lux. Devem ser verificadas as marcações exigidas no corpo e na tampa da caixa e também as informações constantes na embalagem, conforme orientações contidas nesta norma. 5.2. Ensaio Dimensional Devem ser medidas todas as dimensões cotadas nos Anexos desta norma, considerando as tolerâncias. Nota1: O dimensional das roscas deverá ser verificado através de calibrador de rosca, tipo passa e não passa. 5.3. Ensaio de Verificação da Estabilidade Funcional ao Calor A caixa (corpo e tampa) deve ser colocada em estufa à temperatura de (60 ± 3)ºC durante 4 horas. Após esse período, aguardar o resfriamento à temperatura ambiente, e verificar a montagem do kit cavalete padrão SANASA e da tampa, não devendo apresentar interferências. 5.4. Ensaio de Resistência ao Impacto A caixa montada (corpo e tampa), devidamente lacrada, deve ser colocada em uma câmara de refrigeração à temperatura de ( 3 ± 1) o C durante 4 horas. Após esse período, deve ser submetida a uma carga de impacto aplicada no centro da tampa frontal e no centro do fundo da caixa por um dispositivo de aço de 50 mm de diâmetro, com extremidade esférica ou plana e massa de 1 kg que cai de uma altura de 2 metros (20 J), não devendo ocorrer deformações permanentes, fissuras ou rupturas em qualquer região.

ISO 90 9 / 37 18.10.26 31.10.27 5.5. Ensaio de Resistência à Tração A caixa montada (corpo e tampa), devidamente lacrada, deve ser submetida a uma carga de tração lenta e progressiva de 120 kgf, aplicada no local indicado no Anexo 20, permanecendo com esta carga por 1 minuto a temperatura de (25 ± 2) ºC utilizando um dispositivo detalhado no Anexo 17. Após uma hora da realização do ensaio, admite-se uma deflexão permanente máxima de 3 mm não sendo permitido o rompimento em qualquer parte do conjunto. 5.6. Ensaio de Resistência dos Insertos Metálicos 5.6.1. Inserto da Luva O inserto metálico da luva deve resistir a um torque de 8 kgf.m, aplicado de forma lenta e progressiva, permanecendo com este torque por minuto, não podendo apresentar fissuras, trincas, deformações, deslocamento axial e radial. Nota : O ensaio deve ser realizado através de torquímetro com relógio ou célula de torque. Nota 02: O dispositivo utilizado para a aplicação do torque não deve ter contato algum com as partes plásticas, ou seja, aplicação da solicitação somente no inserto metálico da luva. 5.6.2. Ensaio de Estanqueidade do Inserto da Luva A luva deve ser submetida ao ensaio de estanqueidade, onde deverá suportar a pressão estática maior ou igual a 15 (quinze) bar, por um período de 05 (cinco) minutos. O Ensaio deverá ser realizado na caixa. A caixa será aprovada caso não seja observado qualquer tipo de anomalia visual, fissuração, rompimento ou vazamento na conexão. 5.6.3. Sistema de Fixação da Tampa O sistema de fixação da tampa, composto pelos insertos metálicos da tampa/caixa e pelo parafuso, devidamente montado e lacrado, deve ser submetido a uma carga de tração de 120 kgf, aplicada de forma lenta e progressiva, permanecendo com esta carga por minuto, não podendo apresentar fissuras, trincas ou deformações.

ISO 90 10 / 37 18.10.26 31.10.27 5.7. Resistência a Cargas Estáticas a Temperatura Elevada A caixa montada (corpo e tampa) deve ser submetida a uma carga estática de 50 kgf aplicada no centro de todas as faces da caixa por 5 minutos a temperatura de (50 ± 2) ºC por um dispositivo de aço de área de 100 cm². A carga deve ser aplicada em duas etapas, sendo horizontalmente e verticalmente à tampa com as fases ortogonais à aplicação da força livres de apoio, não sendo permitida a aplicação da carga em todas as faces simultaneamente. A caixa não poderá apresentar deflexão permanente máxima de 2,0 mm, fissuras ou rupturas em qualquer face. 5.8. Dispersão de Pigmentos O conjunto caixa e tampa pigmentados, devem ser submetidos ao ensaio de dispersão de pigmentos, conforme procedimento discriminado no Anexo 23, respeitando-se, contudo, as temperaturas para preparação de amostras que devem ser adequadas em função da matéria prima utilizada. O material será considerado conforme quando a dispersão atender as configurações das figuras a e b. As figuras c, d, e, f, indicam configurações não conformes. 5.9. Espectrometria de Infravermelho com Transformadas de Fourier (FTIR) Durante a inspeção será escolhido aleatoriamente pelo inspetor uma caixa com tampa de cada lote, onde o fabricante ou fornecedor deverá realizar o ensaio de FTIR conforme norma ASTM E-1252. O resultado será comparado com a tabela 1 de Características técnicas da matériaprima policarbonato. As amostras, tampa e caixa, devem apresentar uma correlação mínima de 95% com o Policarbonato de Referência, conforme indicado na Tabela 1. O laudo/certificado de ensaio deve apresentar no mínimo: Fotos das amostras selecionadas e identificadas pelo inspetor da SANASA, os espectros das amostras, do Policarbonato de Referência e correlação entre ambas. A liberação dos materiais estará também condicionada à apresentação do resultado do ensaio onde a SANASA aguardará o prazo máximo de 10 dias corridos para a entrega do relatório/laudo. Em caso de não conformidade no resultado todo o lote será reprovado. Os custos com despesas do ensaio serão por conta do fabricante e ou fornecedor. Durante a inspeção do material, a SANASA, a seu único e exclusivo critério, poderá solicitar a realização do ensaio de FTIR para comparação. Para efeito de

ISO 90 11 / 37 18.10.26 31.10.27 programação do fornecedor, serão realizados no máximo 03 ensaios no período de fornecimento, sendo que para a primeira inspeção o ensaio é obrigatório. 6. CONSIDERAÇÕES FINAIS A Caixa de Proteção deverá ser fornecida montada, com a tampa instalada. A Caixa de Proteção deverá ser fornecida em embalagem de papelão resistente, com alça para transporte e com sistema de fechamento através de dobras e encaixe, sem utilização de fita adesiva. A embalagem deve conter as informações contidas nos Anexos 18 e 19. 7. REFERÊNCIAS Esta Norma referencia aos seguintes documentos: SAN.P.IN.PR Informação Documentada (Documentos Internos); SAN.P.IN.PR 02 Controle da Informação Documentada Retida (Registros). Nota: Esta Norma substitui a SAN.T.IN.NT 25 devido ter passado da Diretoria Técnica para a Diretoria Administrativa.

ISO 90 12 / 37 18.10.26 31.10.27 8. ANEXOS ANEXO 1 DETALHES DAS MARCAÇÕES OBRIGATÓRIAS NA CAIXA

ISO 90 13 / 37 18.10.26 31.10.27 ANEXO 2 DETALHES DAS MARCAÇÕES OBRIGATÓRIAS NA TAMPA

ISO 90 14 / 37 18.10.26 31.10.27 ANEXO 3 CORPO DA CAIXA SEM TAMPA OBS: medidas em mm. Desenho sem escala.

ISO 90 15 / 37 18.10.26 31.10.27 ANEXO 4 TAMPA DA CAIXA OBS: medidas em mm. Desenho sem escala.

ISO 90 16 / 37 18.10.26 31.10.27 ANEXO 5 CORTE AA OBS: medidas em mm. Desenho sem escala.

ISO 90 17 / 37 18.10.26 31.10.27 ANEXO 6 CORTE BB OBS: medidas em mm. Desenho sem escala.

ISO 90 18 / 37 18.10.26 31.10.27 ANEXO 7 CORTE CC OBS: medidas em mm. Desenho sem escala.

ISO 90 19 / 37 18.10.26 31.10.27 ANEXO 8 CORTE DD OBS: medidas em mm. Desenho sem escala.

ISO 90 20 / 37 18.10.26 31.10.27 ANEXO 9 PINO OBS: medidas em mm. Desenho sem escala.

ISO 90 21 / 37 18.10.26 31.10.27 ANEXO 10 TAMPA CORTE FF OBS: medidas em mm. Desenho sem escala.

ISO 90 22 / 37 18.10.26 31.10.27 ANEXO 11 TAMPA CORTE GG OBS: medidas em mm. Desenho sem escala.

ISO 90 23 / 37 18.10.26 31.10.27 ANEXO 12 TAMPA CORTE HH OBS: medidas em mm. Desenho sem escala.

ISO 90 24 / 37 18.10.26 31.10.27 ANEXO 13 TAMPA PERSPECTIVA OBS: medidas em mm. Desenho sem escala.

ISO 90 25 / 37 18.10.26 31.10.27 ANEXO 14 CORPO DA CAIXA PERSPECTIVA OBS: medidas em mm. Desenho sem escala.

ISO 90 26 / 37 18.10.26 31.10.27 ANEXO 15 DETALHE INSERTO METÁLICO DA TAMPA OBS: medidas em mm. Desenho sem escala. NOTAS: 1) OPCIONALMENTE PODERÁ SER UTILIZADO DISPOSITIVO POSICIONADOR PARA EVITAR ERRO NA INSTALAÇÃO DO INSERTO. 2) A PARTE DO INSERTO QUE FICA ENVOLVIDA NO PLÁSTICO PODERÁ TER OUTRO FORMATO PARA MELHORAR AS CONDIÇÕES DE FIXAÇÃO E AUMENTAR A RESISTÊNCIA À TRAÇÃO.

ISO 90 27 / 37 18.10.26 31.10.27 ANEXO 16 PARAFUSO DE FIXAÇÃO DA TAMPA A CAIXA OBS: medidas em mm. Desenho sem escala.

ISO 90 28 / 37 18.10.26 31.10.27 ANEXO 17 DISPOSITIVO PARA ENSAIO OBS: medidas em mm. Desenho sem escala.

ISO 90 29 / 37 18.10.26 31.10.27 ANEXO 18 INFORMAÇÕES NA EMBALAGEM FRENTE OBS: O arquivo digital será fornecido pela SANASA posteriormente ANTES DA INSTALAÇÃO LEIA AS INSTRUÇÕES NO VERSO (NORMA SAN.T.IN.NA 49) CAIXA DE PROTEÇÃO PARA MEDIDOR DE ÁGUA DN 20

ISO 90 30 / 37 18.10.26 31.10.27 ANEXO 19 INFORMAÇÕES NA EMBALAGEM VERSO OBS: O arquivo digital será fornecido pela SANASA posteriormente. INSTRUÇÕES PARA INSTALAÇÃO DA CAIXA DE PROTEÇÃO DE MEDIDOR PADRÃO SANASA A caixa deve ser instalada em muros ou muretas de alvenaria, na divisa frontal dos imóveis, com a saída da água (luva com inserto metálico) posicionada para o lado esquerdo ou direito. A altura da base inferior da caixa em relação à calçada acabada (com revestimento) deve ficar entre 60 e 90 cm. Quando a calçada não estiver acabada, a caixa deve ser instalada mais alta, considerando a altura do futuro acabamento, sem exceder o limite máximo de 90 cm. O tubo camisa deve ser instalado no furo existente na parte inferior da caixa, sempre do lado oposto à luva com inserto metálico, que vai para o imóvel, conforme Figura 1. Em caso de instalação lateral deve ser mantido o livre acesso à caixa de proteção pela calçada e o tubo camisa deve ser embutido no piso e prolongado 15 cm da divisa do lote com o passeio púbico, conforme figura 3. É obrigatória a instalação de um registro de pressão, diâmetro ¾, para uso do consumidor (lado interno do muro), imediatamente após a saída da caixa (luva com inserto metálico). Deve ser instalado um niple sextavado nesta luva que não pode ser apertado em excesso, para evitar danos ao inserto metálico. EM CASO DE VAZAMENTO NA LUVA, PROVOCADO PELA INSTALAÇÃO INADEQUADA DE CONEXÃO OU EXCESSO DE TORQUE, O CONSUMIDOR FICA SUJEITO A ARCAR COM OS CUSTOS DA SUBSTITUIÇÃO DA CAIXA. Após a instalação da caixa de proteção e atendidas todas as orientações, ligar para 0800-7721195 e informar o número do protocolo referente a sua solicitação, para concluir o serviço. Todas as orientações devem estar atendidas no ato da vistoria da SANASA, caso contrário o serviço não será executado e será cobrada a visita. Após a conclusão dos serviços da SANASA, caso venha a ocorrer impedimento de acesso à caixa de proteção, o imóvel ficará sujeito à suspensão do fornecimento. Materiais necessários: tubo camisa e curva de raio longo 90 o PVC rígido, diâmetro 50 mm, linha esgoto ou água; registro de pressão, diâmetro ¾, fabricado em latão e niple sextavado de PVC rígido. Em caso de dúvidas, ligue 0800-7721195. Desenhos sem escala.

ISO 90 31 / 37 18.10.26 31.10.27 ANEXO 20 LOCAL PARA APLICAÇÃO DA CARGA OBS: Desenho sem escala.

ISO 90 32 / 37 18.10.26 31.10.27 ANEXO 21 SUPORTE PARA FIXAÇÃO DO CAVALETE OBS: Medidas em mm. Desenho sem escala.

ISO 90 33 / 37 18.10.26 31.10.27 ANEXO 22 PERSPECTIVA DA CAIXA MONTADA

ISO 90 34 / 37 18.10.26 31.10.27 ANEXO 23 COMPOSTO DE POLIETILENO PE - VERIFICAÇÃO DA DISPERSÃO DE PIGMENTOS MÉTODO DE ENSAIO 1 OBJETIVO Esta especificação prescreve dois métodos, pelos quais deve ser feito o ensaio, para verificação da dispersão de pigmentos em compostos de polietileno PE. 2 APARELHAGEM Para realização deste ensaio são necessários os seguintes equipamentos e acessórios: 2.1 Pelo método de compressão, conforme 4.1: 2.1.1 Forno, ou placa quente capaz de operar à temperatura controlada entre 150ºC e 200ºC; 2.1.2 Prensa, ou pesos, ou grampos de mola para manter a pressão. 2.2 Pelo método do micrótomo, conforme 4.2: 2.2.1 Micrótomo capaz de cortar filmes com as espessuras requeridas; 2.2.2 Cuba com glicerol quente, ou fita adesiva transparente que não altere as propriedades óticas do corpo de prova. 2.3 Para ambos os métodos: 2.3.1 Microscópio com capacidade de ampliação de 100 vezes, com campo de visão circular de diâmetro mínimo de 0,7mm e luz transmitida; 2.3.2 Lâminas para microscópio reticulado. 3 CORPOS DE PROVA 3.1 Os corpos de prova podem ser obtidos a partir de placa prensada, do material extrudado, do tubo, ou da conexão. 3.2 Os corpos de prova são em número de seis, e quando obtidos a partir do material extrudado, do tubo ou da conexão devem ser cortados transversalmente ao sentido de extrusão, ou injeção, de maneira a representarem praticamente toda a espessura de parede. 3.3 Para compostos pigmentados com negro de fumo os corpos de prova devem ter uma espessura de (0,025 ±0,005)mm. Para pigmentos diferentes de negro de fumo, os corpos de prova devem ter uma espessura de (0,125 ±0,025)mm. A área analisada deve ser de aproximadamente 3mm x 3mm.

ISO 90 35 / 37 18.10.26 31.10.27 4 EXECUÇÃO DO ENSAIO 4.1 Obtenção dos corpos de prova pelo método de compressão: 4.1.1. Cortar corpos de prova de maneira a terem as dimensões especificadas no item 3.3, tomando cuidado para minimizar a possibilidade de contaminação. 4.1.2. Colocar os seis corpos de prova sobre uma lâmina de microscópio cuidadosamente limpa, deixando os corpos de prova aproximadamente equidistantes uns dos outros e das bordas da lâmina. Aquecendo-se a lâmina para se obter uma melhor aderência dos corpos de prova. 4.1.3. Cobrir com outra lâmina de microscópio limpa. Devem ser usados, entre as lâminas, espaçadores de metal na espessura determinada para cada corpo de prova para assegurar que seja obtida uma espessura uniforme. 4.1.4. Se for usado um forno, deve-se prender as duas lâminas juntas com grampos de mola e colocá-las no forno com a temperatura controlada entre 150ºC e 200ºC. Deixar por pelo menos 10 minutos até que os corpos de prova adquiram a espessura requerida. Remover as lâminas do forno e deixar resfriar o suficiente para manusear e retirar os grampos. 4.1.5. Se for usada uma placa quente de temperatura controlada entre 150ºC e 200ºC, aplicar pressão usando uma prensa ou um peso suficiente para produzir a espessura uniforme requerida para o filme. Remover as lâminas e deixar resfriar o suficiente para manusear. 4.2 Obtenção dos corpos de prova pelo método do micrótomo: 4.2.1. Fixar a amostra no micrótomo, regulando a posição de maneira a poder ser cortada. 4.2.2. Seguindo as instruções de operação do micrótomo, fazer cortes até que se obtenha uma superfície totalmente plana. Desprezar os filmes obtidos. 4.2.3. Para obter-se um corpo de prova retificado, pode ser aplicada uma fita adesiva sobre a área a ser cortada, de maneira que os corpos de prova fiquem aderidos à fita quando o corte é feito. A retificação pode ainda ser obtida quente. 4.2.4. Colocar os corpos de prova entre duas lâminas de microscópio, ou colar sobre uma lâmina com a fita adesiva. 4.3 Colocar a lâmina com os corpos de prova obtidos conforme 4.1 ou 4.2 sobre a platina do microscópio. 4.4 Observar cada corpo de prova com aumento de 100 vezes utilizando luz artificial transmitida, deslocando-o lentamente de uma extremidade a outra, comparando seu pior campo de visão (campo que apresenta pior dispersão) com os gabaritos fotográficos mostrados na figura 1.

ISO 90 36 / 37 18.10.26 31.10.27 4.5 Nenhuma parte das áreas analisadas pode apresentar géis ou aglomerações. (a) satisfatória (b) satisfatória (c) insatisfatória aglomeração (d) insatisfatória aglomeração (e) insatisfatória estriada (f) insatisfatória estriada Figura 1 - Verificação da dispersão de aditivos e pigmentos (lâmina de 0,025 mm - ampliação de 100 vezes). 5 RESULTADO O relatório deste ensaio deve conter os dados indicados de 5.1 a 5.4. 5.1 Completa identificação dos corpos de prova, incluindo o tipo de material, nome e código do fabricante. 5.2 Descrição da dispersão dos aditivos e pigmentos na amostra (se é homogênea ou não; se for heterogênea descrever se há estrias, aglomerações, espirais, etc).

ISO 90 37 / 37 18.10.26 31.10.27 5.3 Se um ou mais corpos de prova apresentar (em) dispersão insatisfatória, a dispersão do composto será considerada também insatisfatória. 5.4 Data do ensaio. Composto de polietileno PE - Verificação da dispersão de pigmentos Considerações finais: 1) Este anexo/método, como qualquer outro, é um documento dinâmico, podendo ser alterado ou ampliado sempre que for necessário. 2) Este método teve como base a NBR 18553. ANEXO 24 HISTÓRICO DE ALTERAÇÕES DATA REV. PAG. DESCRIÇÃO 31/10/27 30 Informações na Embalagem NOME / COORDENADORIA Fernando Gonçalves/AMI