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Transcrição:

Conselho da União Europeia Bruxelas, 4 de maio de 2017 (OR. en) 8028/1/17 REV 1 NOTA PONTO "I/A" de: para: Secretariado-Geral do Conselho FREMP 43 COPEN 101 JAI 319 EJUSTICE 34 COHOM 47 FRONT 160 CATS 27 GENVAL 39 CULT 35 INF 70 EDUC 139 DAPIX 128 EMCO 3 SAN 142 SOC 249 ANTIDISCRIM 16 COSI 73 DROIPEN 41 VISA 132 TELECOM 81 SCHENGEN 11 TRANS 140 COMPET 245 JEUN 45 COCON 7 JUSTCIV 77 Comité de Representantes Permanentes (2.ª Parte)/Conselho Assunto: Projeto de conclusões do Conselho respeitantes ao Relatório de 2017 sobre a Cidadania da UE - Adoção 1. Em 31 de janeiro de 2017, a Comissão apresentou ao Conselho o seu relatório intitulado "Reforçar os direitos dos cidadãos numa União da mudança democrática Relatório de 2017 sobre a Cidadania da UE" ("Relatório de 2017 sobre a Cidadania da UE") 1. 2. Em 7 de fevereiro de 2017, a Comissão apresentou o relatório ao Grupo dos Direitos Fundamentais, dos Direitos dos Cidadãos e da Livre Circulação de Pessoas ("FREMP"). 1 Doc. 5549/17 REV 1. 8028/1/17 REV 1 mb/cp/jv 1 DGD 2C PT

3. De acordo com a prática seguida no que respeita ao Relatório de 2013 sobre a Cidadania da UE, a Presidência decidiu elaborar um projeto de conclusões do Conselho. 4. Na sua reunião de 31 de março de 2017, o Grupo analisou o projeto de conclusões em epígrafe (WK 2680/2017) e, na reunião de 12 de abril de 2017, debateu uma versão revista das conclusões (WK 2680/2017 REV1) e alcançou um acordo de princípio. 5. Na sequência do relatório da Comissão, o projeto de conclusões do Conselho aborda toda uma série de questões diferentes. As conclusões realçam o facto de todas as instituições europeias e Estados-Membros se deverem basear em compromissos anteriores 2 e unir forças para promover, proteger e reforçar a cidadania da UE e os seus valores comuns, aumentar e melhorar a participação dos cidadãos na vida democrática da UE, simplificar a vida quotidiana dos seus cidadãos e reforçar a segurança, promover a igualdade e proteger todos os cidadãos da UE de formas gerais e específicas de discriminação. 6. À luz do atrás exposto, solicita-se ao Coreper que convide o Conselho a adotar as conclusões constantes do anexo à presente nota. 2 Docs. EUCO 79/14, 5860/17 (Corpo Europeu de Solidariedade), 9543/2014 (Violência contra as mulheres), 15406/16 (Ciganos) e 10417/16 (LGBTI). 8028/1/17 REV 1 mb/cp/jv 2 DGD 2C PT

ANEXO Projeto de conclusões do Conselho respeitantes ao Relatório de 2017 sobre a Cidadania da UE 1. Introdução O respeito pela dignidade humana, a liberdade, a democracia, a igualdade, o Estado de direito, bem como o respeito pelos direitos humanos, nomeadamente os direitos das pessoas pertencentes a minorias, a tolerância e o respeito pela diversidade cultural e linguística robustecem o modo de vida europeu e são determinantes para a formação de uma identidade europeia. A cidadania da UE constitui um elemento essencial da identidade europeia. Neste contexto, o Conselho reitera as suas conclusões de 2013 1. A promoção, a proteção e o reforço dos direitos de cidadania continuam a ser para a UE prioridades essenciais que devem ser reforçadas. O Conselho congratula-se com os progressos realizados na implementação das prioridades definidas no Relatório de 2013 sobre a Cidadania e reconhece os esforços envidados pela Comissão e pelos Estados-Membros para promover os direitos e valores comuns da UE e a solidariedade entre os europeus, fomentando a confiança dos cidadãos da Europa no projeto europeu comum. O Conselho congratula-se com o Relatório de 2017 sobre a Cidadania da UE 2, apresentado pela Comissão, que constitui um roteiro para o período de 2017-2019, salientando em particular as seguintes prioridades: a) Promover, proteger e reforçar os direitos de cidadania da UE e os seus valores comuns, nomeadamente por meio de uma campanha de sensibilização em larga escala; b) Aumentar e melhorar a participação dos cidadãos na vida democrática da UE; 1 2 Doc. 16187/13. Doc. 5549/17 REV 1. 8028/1/17 REV 1 mb/cp/jv 3

c) Simplificar a vida quotidiana dos cidadãos da UE, em especial removendo os obstáculos de natureza jurídica, processual e tecnológica; e d) Reforçar a segurança e promover a igualdade, protegendo da discriminação todos os que vivem na UE. 2. O Conselho salienta que todas as instituições europeias e Estados-Membros devem unir forças para alcançar estes objetivos, uma vez que garantir os direitos dos cidadãos europeus na prática é um objetivo comum e uma responsabilidade de todos. O Conselho 2.1. Convida a Comissão a: Continuar a pautar-se pelas prioridades estabelecidas no Relatório de 2017 sobre a Cidadania da UE, envidando esforços para promover a cidadania da UE e remover os obstáculos que impedem os cidadãos de exercer plenamente os direitos que a UE lhes confere e, em especial, para: a) Continuar a apoiar, desenvolver e assegurar os melhores resultados possíveis das medidas de financiamento de programas 3 que promovam o conhecimento dos direitos decorrentes da cidadania da UE e dos valores que lhe estão subjacentes e aumentem a sensibilização para esses direitos e valores; b) Realizar, em 2017 e 2018, uma campanha de informação e sensibilização à escala da UE sobre os direitos de cidadania da União, nomeadamente sobre a proteção consular e os direitos eleitorais, antes das eleições europeias de 2019; c) Continuar a acompanhar e avaliar até que ponto é necessário tomar medidas a nível da UE para melhor proteger e promover os direitos que decorrem da cidadania da UE e os direitos que lhe estão subjacentes; d) Intensificar os diálogos com os cidadãos e incentivar os debates públicos, tanto quanto possível com a participação de comunicadores nacionais, regionais e locais, para facilitar e aumentar o conhecimento geral do impacto da UE na vida quotidiana dos cidadãos; 3 Nomeadamente os Programas "Direitos, Igualdade e Cidadania" e "Europa para os Cidadãos". 8028/1/17 REV 1 mb/cp/jv 4

e) Promover e reforçar a participação dos cidadãos na vida democrática, nomeadamente: i) Promovendo as boas práticas seguidas nos Estados-Membros para ajudar os cidadãos a votar ou a apresentar-se como candidatos em eleições na UE e considerar a possibilidade de criar um formulário normalizado multilingue para facilitar a troca rápida de informações entre os pontos de contacto designados dos Estados-Membros acerca do direito dos cidadãos a apresentarem-se como candidatos quando residem noutro Estado-Membro, como estabelece o artigo 6.º, n.ºs 2 e 3, da Diretiva 93/109/CE (com a redação que lhe foi dada pela Diretiva 2013/1/UE); ii) iii) Facilitando o acesso transfronteiras a notícias de natureza política; Adotando medidas específicas que fomentem a afluência às urnas, nomeadamente de grupos sub-representados de eleitores, como sejam os que votam pela primeira vez e as mulheres; f) Retirar rapidamente conclusões definitivas do amplo processo de revisão da Iniciativa de Cidadania Europeia (ICE) que se seguiu ao primeiro relatório de execução e apresentar propostas com o objetivo de melhorar a ICE e reforçar a sua facilidade de utilização através de medidas práticas e jurídicas, especialmente no que respeita às disposições técnicas (como por exemplo, calendários), tendo em conta os contributos prestados pelas instituições, pelos Estados-Membros e pela sociedade civil. A forma como avança a ICE e os progressos por ela conseguidos devem refletir-se no próximo relatório sobre a cidadania; g) Seguir o bom exemplo instituído pelo Relatório de 2017 sobre a Cidadania da UE e publicar os seus documentos em todas as línguas oficiais para que os cidadãos possam ler esses documentos na sua língua materna em toda a UE; h) Prosseguir esforços no sentido de assegurar um melhor funcionamento da atual legislação de direito civil, em particular: i) Em matéria sucessória internacional, continuando o trabalho de sensibilização para a correta e eficaz aplicação das normas da União em matéria de sucessões; 8028/1/17 REV 1 mb/cp/jv 5

ii) Incentivando países terceiros a aderirem à Convenção da Haia de 1980 sobre os Aspetos Civis do Rapto Internacional de Crianças e a aplicarem-na eficazmente; i) Fomentar a inclusão social e a mobilidade dos jovens em toda a Europa por meio da criação, promoção e reforço de programas como o Erasmus+ e o Serviço Voluntário Europeu; j) Fomentar o desenvolvimento profissional dos professores, nomeadamente disponibilizando plataformas em linha para a partilha de boas práticas e criando projetos conjuntos transfronteiras entre pares ("School Education Gateway", "Teacher Academy", "Open Education Europe", geminação eletrónica); k) Continuar a facilitar a interoperabilidade e promover as viagens multimodais à escala da UE, a fim de tornar a mobilidade dos cidadãos da UE, incluindo das pessoas com mobilidade reduzida, mais eficiente e amiga do utilizador, melhorando a interoperabilidade e compatibilidade dos sistemas e serviços e promovendo o acesso de terceiros à bilhética; l) Reforçar a segurança dos cidadãos continuando a apoiar a implementação da Agenda Europeia para a Segurança e a aumentar, quando necessário, a segurança dos documentos de identidade, residência e viagem; m) Continuar a acompanhar a situação, a fim de garantir que as regras da UE, em particular a Diretiva "Direitos das Vítimas" de 2012 e a Diretiva "Antitráfico" de 2011, sejam corretamente aplicadas, para que as vítimas possam, na prática, exercer plenamente os seus direitos; n) Apresentar a iniciativa incluída no Pilar Europeu dos Direitos Sociais para fazer face aos desafios que a conciliação entre vida profissional e familiar coloca às famílias trabalhadoras, tal como anunciado no programa de trabalho da Comissão, e promover a igualdade entre homens e mulheres; 8028/1/17 REV 1 mb/cp/jv 6

o) Promover os instrumentos existentes para aceder aos documentos das instituições da UE (nomeadamente a registos públicos criados nos termos do artigo 11.º do Regulamento (CE) n.º 1049/2001 4 ) e incentivar os cidadãos da UE a utilizarem-nos; 2.2 Convida os Estados-Membros a: a) Promoverem a cidadania da UE e os valores que lhe estão associados, tanto quanto possível com a participação da sociedade civil, e ajudarem os cidadãos da UE a exercer esses mesmos direitos; b) Apoiarem uma campanha de informação e sensibilização à escala da UE sobre os direitos de cidadania da União, nomeadamente sobre a proteção consular e os direitos eleitorais, e nela participarem, antes das eleições europeias de 2019; c) Reforçarem a participação no processo democrático da UE, designadamente informando melhor os cidadãos sobre os seus direitos de voto em eleições locais e europeias e removendo os obstáculos à sua participação; d) Agirem de acordo com o princípio da cooperação leal e respeitarem os limites fixados pelo Tribunal de Justiça ao concederem ou retirarem a nacionalidade (assim concedendo ou retirando a cidadania da UE); 4 Regulamento (CE) n.º 1049/2001 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 30 de maio de 2001, relativo ao acesso do público aos documentos do Parlamento Europeu, do Conselho e da Comissão (JO L 145 de 31.5.2001, p. 43-48). 8028/1/17 REV 1 mb/cp/jv 7

e) Assegurarem a transposição correta e atempada da diretiva relativa a medidas de coordenação e cooperação para facilitar a proteção consular dos cidadãos da União não representados em países terceiros 5 ; f) Darem mais assistência aos cidadãos da UE que mudam de país, garantindo que as administrações locais têm em consideração os requisitos simplificados para a apresentação de certos documentos públicos 6, por exemplo através da sua apresentação em linha, e reduzindo a burocracia no direito da família, tomando para tal as medidas que forem necessárias no interesse superior da criança; g) Apoiarem a Comissão a nível da sua proposta de criação de um portal digital único que dê acesso a informações sobre os direitos e as obrigações do mercado único e garanta que os cidadãos e as empresas, inclusive os utilizadores transfronteiras, podem cumprir os procedimentos mais importantes em linha; h) Reforçarem o reconhecimento mútuo das decisões e sentenças em matéria civil e penal; i) Ajudarem a Comissão a facultar aos cidadãos e juristas instrumentos que aumentem o grau de sensibilização para o direito da União em matéria de justiça civil e facilitem a sua aplicação, em particular através da Rede Judiciária Europeia em Matéria Civil e Comercial; j) Analisarem o reforço dos direitos das pessoas, nomeadamente das crianças, nos processos judiciais de molde a facilitar a execução de decisões em direito da família e em matéria civil e comercial com implicações transfronteiras 7 ; 5 6 7 Diretiva (UE) 2015/637, relativa a medidas de coordenação e cooperação para facilitar a proteção consular dos cidadãos da União não representados em países terceiros e que revoga a Decisão 95/553/CE (JO L 106 de 20.4.2015, pp. 1-13). Regulamento (UE) 2016/1191, de 6 de julho de 2016, relativo à promoção da livre circulação dos cidadãos através da simplificação dos requisitos para a apresentação de certos documentos públicos na União Europeia (JO L 200 de 26.7.2016, pp. 1-136). De acordo com as conclusões do Conselho Europeu de 26 e 27 de junho de 2014 (EUCO 79/14). 8028/1/17 REV 1 mb/cp/jv 8

k) Implementarem o Plano de Trabalho da UE para a Juventude (2016-2018), em estreita cooperação com a Comissão, especialmente as atividades que se destinam a promover a cidadania ativa e a fomentar uma maior participação de todos os jovens na vida democrática e cívica na Europa 8 ; l) Promoverem o desenvolvimento de competências, a educação transfronteiras e as experiências de formação e voluntariado 9 e contribuírem para a remoção de obstáculos aos estudantes, estagiários, professores e outros trabalhadores, em toda a UE, através de um melhor entendimento e transparência das competências e qualificações; m) No pleno respeito pelos direitos fundamentais e pela proteção dos dados pessoais, aplicarem eficazmente a Estratégia Renovada de Segurança Interna da União Europeia para 2015-2020 10 ; n) Emitirem uma mensagem mais forte de tolerância zero para todas as formas de violência contra as mulheres 11, e acompanharem a iniciativa da Comissão no sentido de consagrar o ano de 2017 ao combate à violência contra as mulheres; o) Honrarem as suas obrigações e compromissos no sentido de combater a discriminação com base seja em que motivo for, como sexo, raça, cor, origem étnica ou social, características genéticas, língua, religião ou convicções, opiniões políticas ou outras, pertença a uma minoria nacional, riqueza, nascimento, deficiência, idade e orientação sexual; p) Continuarem a tomar medidas para melhorar, em estreita cooperação com a Comissão, a inclusão económica e social da população cigana na UE 12. 8 9 10 11 12 De acordo com o Plano de Trabalho da União Europeia para a Juventude (2016-2018) (JO C 417 de 15.12.2015, p. 1). De acordo com as conclusões do Conselho sobre "Investir na Juventude da Europa, em particular no que respeita ao Corpo Europeu de Solidariedade" (doc. 5860/17). Doc. 9798/15. De acordo com as conclusões do Conselho adotadas em 2010 (sobre a erradicação da violência contra as mulheres na União Europeia e sobre uma melhor prevenção da violência contra as mulheres e os cuidados às vítimas no âmbito da aplicação da lei) e em 2014 (doc. 9543/14). Trabalhar no quadro da UE para as estratégias nacionais de integração dos ciganos até 2020 (JO C 258 de 2.9.2011, p. 6) e de acordo com os compromissos assumidos a nível da UE, inclusive, mais recentemente, na recomendação do Conselho adotada em 2013 (JO C 378 de 24.12.2013, p. 1) e com as conclusões do Conselho adotadas em 2016 (doc. 15406/16). 8028/1/17 REV 1 mb/cp/jv 9