BIOENERGIA: Cenários, Necessidades e Perspectivas. Foco Setor Sucroenergético Aspecto Tecnológico

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Transcrição:

III WORKSHOP DO INFOSUCRO BIOENERGIA: Cenários, Necessidades e Perspectivas Foco Setor Sucroenergético Aspecto Tecnológico Instituto de Economia / IE-UFRJ 26 de Novembro de 2010 Paulo Augusto Soares paulo.soares2@dedini.com.br 2

CONCEBER E DESENVOLVER SOLUÇÕES -TECNOLOGIA -ENGENHARIA DE PROCESSO DEFINIR / ESPECIFICAR / DETALHAR SOLUÇÕES -ENGENHARIA BÁSICA -ENGENHARIA EQUIPAMENTOS -ENGENHARIA DE DETALHE EXECUTAR SOLUÇÕES -FABRICAR -INSTALAR -MONTAR COMISSIONAR E GARANTIR SOLUÇÕES -POSTA EM MARCHA -DESEMPENHO -ASSISTÊNCIA TÉCNICA O SETOR SUCROENERGÉTICO BRASILEIRO DOMINA TODOS OS ESTÁGIOS DA TECNOLOGIA AGRICOLA E INDUSTRIAL DESDE A: PESQUISA, ENGENHARIA, PRODUÇÃO, OPERAÇÃO E COMERCIALIZAÇÂO. 3 3

Desenvolvimento básico em parceria(escala laboratório); Scale up de laboratório para escala piloto; Scale up piloto para plantas demonstração/industriais; Transferência e absorção de tecnologias externas; Plantas de demonstração (semi-industriais); Engenharia de processo e básica; Engenharia de controle de processos; Engenharia de detalhamento; Estudos de Viabilidade; Partidas de Plantas; Assistência técnica. 4

Projetos Completos (Green Field); Projetos Chave na Mão (Turn Key); Engenharia, Fabricação, Suprimentos e Construção (EPC); Fabricação de Equipamentos; Peças de Reposição; Assistência Pós Venda; Desenvolvimento. 5

Projeto, fabricação e montagem de acordo com as necessidades do cliente Padrões ISO e GMP Boas Práticas de Engenharia para todos os clientes 6

Os atualizados princípios e valores da EMPRESA são as ferramentas que possibilitam a implementação de práticas sustentáveis em todas as atividades de nosso negócio, baseados em padrões internacionais como a ISO14000 (Norma Ambiental) e SA8000 (Responsabilidade Social). Os principais pilares destas ações são: Programa de apoio social; Projetos de redução do consumo de água / energia / insumos; Redução de efluentes: objetivo é zero efluentes ; Tecnologia atualizada em nossos produtos; Mente aberta para tecnologias inovadoras e sustentáveis; Visão de longo prazo nos negócios. 7

PASSADO: A tecnologia Brasileira atendeu com capacitação e competitividade às necessidades das atividades agrícolas e industriais do setor sucroalcooleiro, atingindo um nível de liderança tecnológica mundial, inclusive com a exportação de produtos, bens e serviços para diversos países. PRESENTE E FUTURO PRÓXIMO: A industria nacional tem todas as condições para atender às demandas do mercado interno, adotando altos níveis de sustentabilidade sócio-ambiental e econômica na nova atividade sucroenergética. Ao mesmo tempo, podemos assumir compromissos internacionais, garantindo o abastecimento de programas de combustíveis renováveis de outros países sem interferir com a geração de alimentos ou causar desmatamentos no nosso país. FUTURO (Médio a Longo Prazo): Para atender às demandas dos cenários futuros, considerando que os biocombustíveis deverão ser utilizados em altas proporções em substituição aos fósseis, teremos de investir em tecnologia e engenharia, na qualidade e capacitação de pessoal e na ampliação / diversificação / otimização do atual parque agroindustrial do setor sucroenergético. ESTE É O NOSSO DESAFIO: CAPACITAR COM QUALIDADE QUALIDADE = CONHECIMENTO + SEGURANÇA INSTITUCIONAL 8 8

Arabia Saudita¹ - Fóssil 264 bilhões de barris óleo USA¹ - Fóssil 238 bilhões ton. carvão Russia¹ - Fóssil 43 trilhões Nm³ gás natural Brasil² - Renovável 355 milhões de ha. terra arável 21% das reservas mundiais 29% das reservas mundiais 23% das reservas mundiais 25% das reservas mundiais Sources: 1 - BP Statistical Review of Energy 2009 2 UNICA/Brenco 2007 9 9

1 T CANA LIMPA 1,2 T CANA INTEGRAL A VISÃO ENERGÉTICA DA CANA-DE-AÇÚCAR ~ = 1,2 BARRIS PETRÓLEO AÇÚCARES 153 KG 2,54 x 10 6 kj BAGAÇO (50% UMIDADE) 276 KG 2,50 x 10 6 kj NO CAMPO 7,18 x 10 6 kj PALHIÇO (*) (15% UMIDADE) 165 KG 2,14 x 10 6 kj 7,18 x 10 6 kj 1 BARRIL DE PETRÓLEO 5,79 x 10 6 kj SAFRA 2010/11* CANA DE AÇÚCAR É PURA ENERGIA 1/3 DO CALDO DE CANA 1/3 DO BAGAÇO 1/3 DO PALHIÇO (*) PALHIÇO = PONTAS, FOLHAS E PALHAS. *FONTE: DATAGRO, 4ª ESTIMATIVA, 22/04/2010 = 667 MM TCS AÇÚCAR: O ALIMENTO (KCAL) MAIS BARATO DO MUNDO BIOETANOL: ENERGIA LIMPA E RENOVÁVEL ENERGIA LIMPA E RENOVÁVEL ENERGIA LIMPA E RENOVÁVEL TOTAL 755.000 b/d 755.000 b/d 755.000 b/d 2.265.000 b/d ENERGIA EQUIVALENTE - BARRIS ÓLEO/DIA 10

IMPONDERÁVEIS: Políticas Protecionistas; Políticas de Segurança; Variações Climáticas; Avanço Tecnológico. Anual Energy Outlook 2010 U.S. Energy Information Administration DOE/EIA 0383 April 2010 11

Produção BRasileira de Etanol - Milhões litros / safra ESTIMATIVA DO MERCADO POTENCIAL DO ETANOL 160.000 150.000 140.000 130.000 120.000 110.000 100.000 90.000 80.000 70.000 60.000 50.000 40.000 30.000 20.000 2005 2007 2009 2011 2013 2015 2017 2019 2021 2023 2025 ANO Real Otimista Base Pessimista MAPA2010 UNICA2007 PDE2009 12

Produção Brasileira - milhões toneladas ESTIMATIVA DA PRODUÇÃO BRASILEIRA DE AÇÚCAR 45,00 43,00 41,00 39,00 37,00 35,00 33,00 31,00 29,00 27,00 25,00 2008 2010 2012 2014 2016 2018 2020 2022 Ano Otimista Conservador 13

Potencia Instalada Disponibilizada - MW POTENCIAL ESTIMADO DE BIOELETRICIDADE PARA REDE 12000 10000 8000 6000 4000 2000 0 2008 2010 2012 2014 2016 2018 2020 2022 ANO 14

Aumento Percentual esperado da demanda nos próximos 10 anos: Bioetanol: 130% Bioaçúcar: 32% ( de 27 para 65 bilhões de litros) ( de 31 para 41 milhões de toneladas) Bioeletricidade: 900% (de 1.100 para 11.000 MW) - Função da expansão / modernização do parque industrial e das políticas públicas. MERCADO PROMISSOR E EM EXPANSÃO 15

Diagrama Típico do Processo até 1976 CANA RECEPÇÃO/ LIMPEZA/ PREPARO EXTRAÇÃO CALDO PROCESSO AÇÚCAR AÇÚCAR B A G A Ç O MELAÇO FLUXO DO PRODUTO GERAÇÃO DE VAPOR (CALDEIRA) GERAÇÃO DE ELETRICIDADE (TURBOGERADOR) BAGAÇO EXCEDENTE Incinerado nas caldeiras FLUXO DO VAPOR VIVO (acionamento) FLUXO VAPOR DE ESCAPE 16

Diagrama Típico do Processo até 2003 CANA RECEPÇÃO/ LIMPEZA/ PREPARO EXTRAÇÃO CALDO PROCESSO AÇÚCAR AÇÚCAR B A G A Ç O MELAÇO PROCESSO ETANOL ETANOL VINHAÇA FLUXO DO PRODUTO FLUXO DO VAPOR VIVO (acionamento) FLUXO VAPOR DE ESCAPE GERAÇÃO DE VAPOR (CALDEIRA) GERAÇÃO DE ELETRICIDADE (TURBOGERADOR) BAGAÇO EXCEDENTE Incinerado nas caldeiras ELETRICIDADE Uso Próprio EXCEDENTE ZERO MWh Usina Auto-suficiente em energia 17

Diagrama Típico do Processo Destilaria Autônoma CANA RECEPÇÃO/ LIMPEZA/ PREPARO EXTRAÇÃO CALDO PROCESSO ETANOL ALCOOL VINHAÇA B A G A Ç O FLUXO DO PRODUTO FLUXO DO VAPOR VIVO (acionamento) FLUXO VAPOR DE ESCAPE GERAÇÃO DE VAPOR (CALDEIRA) GERAÇÃO DE ELETRICIDADE (TURBOGERADOR) BAGAÇO EXCEDENTE Incinerado nas caldeiras ELETRICIDADE Uso Próprio Auto-suficiente em energia EXCEDENTE ZERO MWh 18

Diagrama Típico do Processo após 2003 até atual CANA RECEPÇÃO/ PREPARO EXTRAÇÃO B A G A Ç O CALDO C A L D O PROCESSO AÇÚCAR MELAÇO PROCESSO BIOETANOL AÇÚCAR BIOETANOL VINHAÇA FLUXO PRODUÇÃO GERAÇÃO DE VAPOR (Alta Pressão) GERAÇÃO DE ELETRICIDADE (TURBOGERADOR) BAGAÇO EXCEDENTE Geração de energia para venda BIOELETRICIDADE EXCEDENTE 50,7 MW (*) REFERÊNCIA: 12.000 TCD 2 MM TCS 19 FLUXO VAPOR ALTA PRESSÃO VAPOR BAIXA PRESSÃO (P/ USO TÉRMICO) 19

Diagrama Típico do Processo em Futuro Próximo CANA PALHA RECEPÇÃO/ PREPARO TECNOLOGIA EM DESENVOLVIMENTO EXTRAÇÃO PALHA B A G A Ç O CALDO C A L D O PROCESSO AÇÚCAR MELAÇO PROCESSO BIOETANOL AÇÚCAR BIOETANOL VINHAÇA BIODIGESTOR FLUXO PRODUÇÃO GERAÇÃO DE VAPOR (Alta Pressão) GERAÇÃO DE ELETRICIDADE (TURBOGERADOR) BIOELETRICIDADE BIOGÁS Venda EXCEDENTE 100% palha: 112,1 MW 50% palha: 83,9 MW (*) REFERÊNCIA: 12.000 TCD 2 MM TCS 20 FLUXO VAPOR ALTA PRESSÃO VAPOR BAIXA PRESSÃO (P/ USO TÉRMICO) 20

MÁXIMAPRODUÇÃO DE ENERGIA EXCEDENTE OBJETIVO: MÁXIMA ENERGIA EXCEDENTE MÁXIMA UTILIZAÇÃO DA (=) ENERGIA (-) DISPONÍVEL NA CANA/USINA MÍNIMO CONSUMO DE ENERGIA NOS PROCESSOS INTERNOS DA USINA 21

FORMAS DE OTIMIZAÇÃO Máxima produção de bioetanol; Máxima produção de bioeletricidade; Produção balanceada bioaçúcar e bioetanol (50% / 50%); Produção flexível bioaçúcar e bioetanol (70%/30% e vice versa); Integrada com biodiesel de 1ª ou 2ª geração; Minimização do consumo de água externa; Redução do volume de vinhaça; Produção de fertilizante organo-mineral aditivado ou não; Redução de emissões de gases com efeito estufa GEE. PARA ATENDER ÀS NECESSIDADES DO CLIENTE 22

A REVOLUÇÃO DOS 6Bios 23

24

Indicadores Unid. Início Proálcool Atual USD 2008 USD 2010 Tradicional COMERCIAL COMERCIAL Capacidade Moagem 6x78 TCD 5.500 12.000 14.000 15.000 (1) Eficiência extração 6x78-6 ternos % 93 96 97 (1) 98 (2) Tempo de fermentação horas 16 a 24 6 a 8 6 a 8 8 a 12 Teor etanol no fermentado ºGL 6 a 7 7 a 9 9 a 11 12 a 16 Eficiência da Fermentação % 75 a 81 87 a 89 90 92 (3) Eficiência na Destilação % 98 99 99,7 99,7 Conversão total etanol let/tc 66 85 86 87 Consumo total de Vapor usina* Kg/tc 600 400 380 320 (4) Consumo vapor etanol combus. Kg/litr. 3,4 2,0 1,6 1,6 (5) Consumo vapor desidrat. etanol Kg/litr. 4.5 2,7 2,0 1,8 (6) Caldeira Pressão operação bar 20 67 100 120 (7) Caldeira Temperatura vapor saturado superaquecido superaquecido superaquecido Caldeira eficiência PCI % 66 80 86 89 (7) Sobra de bagaço % Até 8 Até 30 Até 45 Até 78 Vinhaça produzida ** Lv/let 15 11 8 Nulo (8) Biogás da vinhaça Nm3/l nulo nulo 0,1 0,1 Fertilizante - BIOFON kg/tc nulo nulo nulo 50 a 60 (8) Energia elétrica para venda kwh/tc nulo 55 75 90 Produção de biodiesel integra. Não Após 2006 Sim (9) Sim (9) Captação água mananciais la/tc 2500 1800 1000 Exporta290(10) Uso energético do palhiço nulo nulo nulo Iniciando (11) 25

Planta de Biodiesel Flex: rotas metílica e etílica Matéria Prima: Sebo e óleos vegetais Planta de Biodiesel integrada a Usina 1ª Planta Integrada no mundo. Partida em novembro de 2006 Vila do Bugres / MT 29

Como a USD contribuirá para a mitigação ou redução das emissões de gases com efeito estufa? 35

1) CICLO DE VIDA COMPLETO DO ETANOL O Etanol proporciona benefícios ambientais desde o momento em que a cana brota no campo, absorvendo a maior parte do gás carbônico gerado em sua produção e consumo Os dados abaixo são relativos à emissão de CO 2 para cada mil litros de etanol anidro produzido e consumido: Cultivo e Colheita(2): Tratores, Colheitadeiras e insumos agrícolas emitem gás carbônico (CO 2 ). A colheita manual precisa da queima da palha de cana, que também gera emissões. Emissão total: 2.961 kg CO 2 Motor dos Automóveis: 6) A queima do etanol gera 1.520 kg de CO 2. Créditos de Carbono redução direta de GEE 1 pela captura/redução/ evitação da emissão de CO 2 numa Usina Tradicional 2) Crescimento: A cana é uma esponja natural que absorve grandes volumes de CO 2 enquanto cresce. Absorção: 7.650 kg CO 2 3) Processamento: Tanto a fermentação quanto a queima do bagaço para a geração de energia para uso nos processos internos emitem CO 2. Emissão: 3.604 kg CO 2 BALANÇO FINAL Emissões geradas: (2.961 + 3.604 + 50 + 1.520): 8.135 kg CO 2 Emissões reabsorvidas + evitadas: (7.650 + 225): 7.875 kg CO 2 Emissões geradas (-) reabsorvidas/ evitadas (8.135 7.875): 260 kg CO 2 5) Transporte: O etanol é transportado para os postos de combustíveis em caminhões movidos a óleo diesel. Emissão: 50 kg CO 2 Considerando um ciclo completo, ( 2,28 0,26) = a redução direta de emissões de CO 2 pelo uso de etanol substituindo a gasolina é de 2,02 kg CO 2/ litro et. Bioeletricidade: O 4) uso do bagaço para geração de bioeletricidade e bioenergia excedente para fornecer à rede evita as emissões na atmosfera. Emissão evitada: 225 kg CO 2 = 89% Mitigação GEE Emissões com uso equivalente de Gasolina: 2.280 kg CO 2 (1) Gás de Efeito Estufa. (2) Considerando 50% colheita mecânica e 50% colheita manual. Fonte: WebsiteÚNICA; Professor Isaias Macedo, UNICAMP; Joaquim Seabra, Tese Doutorado UNICAMP 2008. 36

Capacidade Instalada: 50.000 t/safra Posta em marcha: março/2004 Proprietário da Planta e do Processo: Raudi Indústria e Comércio Destilaria Coligada: Coopcana São Carlos do Ivaí PR Brasil Fabricante da Planta/Fornecedor: Dedini (*) Fonte: Valor Econômico, 27/ago/07 O PRIMEIRO E ÚNICO BICARBONATO DE SÓDIO VERDE DO MUNDO PLANTA DE PRODUÇÃO DE BICARBONATO DE SÓDIO NaHCO 3 INTEGRADA A UMA USINA DE BIOETANOL UTILIZA O CO 2, GERADO NA FERMENTAÇÃO COMO MATÉRIA PRIMA PARA PRODUZIR NaHCO 3 METODOLOGIA DE CRÉDITOS DE CARBONO APROVADA PELA ONU (*) CRÉDITOS DE CARBONO VENDIDOS SOB CONTRATO AO ABN AMRO LONDON(*) 37

Percentuais de Mitigação de Gases com Efeito Estufa em relação Gasolina Tecnologia Descrição Mitigação % Status Tradicional Única Macedo/Seabra 2008 89 Comercial USD USD 2008 - integrada biodiesel 112 Comercial USD Plus USD 2010+ 50% palhiço 132 Iniciando USD Plus 2 USD 2010 + 100% palhiço 188 Fut. próximo USD Plus 3 USD +captura CO2 fermentação 220 Potencial USD Plus 4 USD+CO2 fermentação + ciclo combinado 241 Potencial 38

39 Lastreada no Passado Vivendo o Presente Construindo o Futuro

VISÃO DA DEDINI: Futuro Sustentável. Obrigado pela sua atenção! 40