1) Em novembro de 1807, a família real portuguesa deixou Lisboa e, em março de 1808, chegou ao Rio de Janeiro. O acontecimento pode ser visto como: a) incapacidade dos Braganças de resistirem à pressão da Espanha para impedir a anexação de Portugal. b) ato desesperado do Príncipe Regente, pressionado pela rainha-mãe, Dona Maria I. c) execução de um velho projeto de mudança do centro político do Império português, invocado em épocas de crise. d) culminância de uma discussão popular sobre a neutralidade de Portugal com relação à guerra anglo-francesa. e) exigência diplomática apresentada por Napoleão Bonaparte, então primeiro cônsul da França.
RESPOSTA: C A questão aborda uma situação que está em evidência, na medida em que completa-se 200 anos da transferência da Corte para a colônia e talvez muitos vestibulandos tenham sido influenciados por uma visão grotesca da história do Brasil, que procura passar a imagem de covardia e desespero da família real. Toda a Europa vivia uma grave crise fruto da expansão francesa e das pressões da Inglaterra industrializada. Em Portugal, em alguns momentos de crise, como no início da União Ibérica, aventou-se a possibilidade de transferência da Corte para o Brasil.
2) A atividade extrativista desenvolvida na Amazônia, durante o período colonial, foi importante, porque: a) garantiu a ocupação da região e aproveitou a mão-deobra indígena local. b) reproduziu, na região, a estrutura da grande propriedade monocultora. c) gerou riquezas e permitiu a abertura de estradas na região. d) permitiu a integração do norte do Brasil ao contexto andino. e) inviabilizou as aspirações holandesas de ocupação da floresta.
RESPOSTA: A A ocupação da Amazônia no período colonial foi secundária, a presença de portugueses era muito pequena, restrita a grupos de jesuítas e a atividade extrativista de drogas do sertão, em sua região ocidental, para a produção de óleos e ceras, além de plantas medicinais.
3) Embora sem a mesma intensidade das lutas ocorridas na América Espanhola, ocorreu no Brasil a Guerra de Independência, que assolou o Império entre 1822 e 1823, e sobre a qual é correto afirmar que: a) foi uma guerra apenas em seu caráter formal, pois as guarnições portuguesas renderam-se em vez de combater. b) a resistência lusa foi estimulada pelos britânicos, preocupados com a posição liberal dos EUA frente à independência das colônias latino-americanas. c) as forças brasileiras de terra e mar estavam sob o comando do almirante Smith. d) foi uma guerra de caráter limitado, pois a maioria das províncias brasileiras aderiu pacificamente à independência. e) os combates mais violentos ocorreram no Maranhão e no Pará, onde as tropas portuguesas eram mais numerosas.
Resposta: D O Processo de Independência do Brasil não foi pacífico como muitos acreditam, algumas provícias procuraram sua independência como: Bahia, Maranhão, Grão- Pará, Piauí e Cisplatina (atual Uruguai). Destas apenas a Cisplatina conseguiu sua emancipação.
4) No Brasil, a corrida do ouro, do final do século XVII e início do século XVIII, provocou inúmeras mudanças nas relações econômico-sociais da colônia. Dentre elas, destacamos: a) o surgimento do mercado interno, o crescimento da propriedade livre e manifestações culturais notáveis na vida urbana. b) o declínio da população e povoamento disperso, sem interiorizar o processo de colonização. c) condições sociais mais opressivas e menores possibilidades de ascensão, em comparação à sociedade açucareira. d) a grande concentração de riquezas internas, em virtude da queda das restrições e impostos metropolitanos. e) a ausência de vínculos econômicos com outras regiões, já que a zona mineradora era, economicamente, auto-suficiente.
Resposta A Cidades começaram a surgir e o desenvolvimento urbano e cultural aumentou muito nestas regiões. Foi neste contexto que apareceu um dos mais importantes artistas plásticos do Brasil : Aleijadinho. Vários empregos surgiram nestas regiões, diversificando o mercado de trabalho na região aurífera. Igrejas foram erguidas em cidades como Vila Rica (atual Ouro Preto), Diamantina e Mariana. Para acompanhar o desenvolvimento da região sudeste, a capital do país foi transferida de Salvador para o Rio de Janeiro.
5) (FATEC) A Conjura Baiana de 1798, conhecida também por Revolução dos Alfaiates, foi a mais popular rebelião do período colonial, entre outros motivos, por propor: a) a emancipação de Portugal, a instauração de uma Monarquia Constitucional e a manutenção do pacto colonial; b) a emancipação de Portugal, a instauração de uma Monarquia Constitucional, a continuidade da escravidão e a liberdade de comércio; c) a emancipação de Portugal, a instauração de uma República, a continuidade da escravidão e a manutenção das restrições ao comércio; d) a emancipação de Portugal, a instauração de uma República, o fim da escravidão e a liberdade de comércio; e) a emancipação de Portugal, a manutenção do Pacto Colonial, o fim da escravidão e a formação de um exército luso-brasileiro.
Resposta D Conjuração Baiana, ou Conjuração dos Alfaiates, que abrigou, em sua maioria, artesãos, alfaiates, sapateiros, soldados, negros libertos, mestiços e escravos. Por isso também exigiam maior mudança nas estruturas de poder como: Independência em relação a Portugal, liberdade de comércio, criação de uma república, combate à Igreja Católica, libertação dos escravos, fim do preconceito de cor, igualdade social.
6) (UNIFENAS) Falso ou Verdadeiro? I. A Conjuração Baiana teve como inspiração as ideias liberais e teve participação popular. II. A Inconfidência Mineira foi idealizada por uma elite e obteve o respaldo popular, com exceção dos trabalhadores escravos. III. Ideal de libertação nacional, influência das ideias iluministas, apoio popular e forte repressão militar caracterizaram os movimentos de independência conhecidos como Inconfidência Mineira e Conjuração Baiana. As afirmações acima são, respectivamente: a) F V F b) V F F c) V V V d) F F F e) V F V
Resposta B I. Correto; II. Não possuía respaldo popular; III. Apenas a Conjuração Baiana teve apoio popular;
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