Rosana Okida Instituto de Geociências. Universidade de São Paulo - USP Paulo Veneziani instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE

Documentos relacionados
EAD SR-II Geomorfologia. Ciência que estuda o Relevo da Superfície Terrestre. Teresa G. Florenzano DSR/OBT/INPE

ANÁLISE GEOMORFOLÓGICA DO MUNICÍPIO DE JARDIM OLINDA - PR

MOVIMENTOS DE MASSA ASSOCIADOS AOS MACIÇOS ROCHOSOS GRANITO-GNÁISSICOS DO MUNICÍPIO DE PETRÓPOLIS, RJ

MOVIMENTOS DE MASSA. (Bacia do Quitite, Jacarepaguá- RJ, 02/1996)

Alessander C. Morales Kormann

VARIÁVEIS GEOMORFOLÓGICAS NO ESTUDO DE DESLIZAMENTOS EM CARAGUATATUBA-SP UTILIZANDO IMAGENS TM-LANDSAT E SIG

CAPÍTULO 7 SENSORIAMENTO REMOTO APLICADO AOS ESTUDOS GEOLÓGICOS

AVALIAÇÃO DE ETAPAS INTERMEDIÁRIAS DE TÉCNICA DE SENSORIAMENTO REMOTO APLICADA À PESQUISA DE ÁGUA SUBTERRÂNEA, EM RELAÇÃO AO SEU PRODUTO FINAL

7. o ANO FUNDAMENTAL. Prof. a Andreza Xavier Prof. o Walace Vinente

LISTA DE RECUPERAÇÃO PARALELA DE CIÊNCIAS HUMANAS - GEOGRAFIA

Cartografia Temática

9. Domínios de Dissecação

Mapeamento do risco de deslizamento de encostas na região da Serra do Mar no Estado do Rio de Janeiro

UNIDADE DE CONSERVAÇÃO E ZONA DE AMORTECIMENTO

SÍNTESE. AUTORES: MSc. Clibson Alves dos Santos, Dr. Frederico Garcia Sobreira, Shirlei de Paula Silva.

Tremores de Dezembro de 2015 / Janeiro de 2016 em Londrina - PR

SELEÇÃO DE MUNICÍPIOS CRÍTICOS A DESLIZAMENTOS

Ciclo diurno das chuvas intensas na Região Metropolitana de Belo Horizonte entre 2007 e 2010.

APLICAÇÃO DE SIG NO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS: LOCALIZAÇÃO DE ÁREA PARA ATERRO SANITÁRIO

MAPEAMENTO GEOMORFOLÓGICO NO MUNICÍPIO DE PRESIDENTE PRUDENTE SP, BRASIL.

1) Em se tratando de questões de natureza cartográfica, assinale o correto.

COMPARTIMENTAÇÃO MORFOLÓGICA DA BACIA DO RIO SÃO THOMÉ, MUNICÍPIOS DE ALFENAS, SERRANIA E MACHADO (MG)

Decifrar as formas. Nesta aula, vamos acompanhar o trabalho

RELATÓRIO DE ANÁLISE: ATIBAIA 10/03/2016

FLUXO SUBTERRÂNEO DO SISTEMA AQUÍFERO GUARANI NA REGIÃO DE GRAVATAÍ/RS.

EVIDÊNCIAS DE RISCOS A INUNDAÇÕES E ALAGAMENTOS A PARTIR DA LEITURA DA PAISAGEM NO BAIXO CURSO DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO

GEOGRAFIA DO BRASIL Relevo e Solo

MAPEAMENTO DE UNIDADES GEOLÓGICO-GEOMORFOLÓGICAS DA BACIA HIDROGRÁFICA DO ARROIO CURUÇU-RS 1

Com base nos pontos foram determinadas direções intermediárias, conhecidas como. pontos : nordeste (NE), (NO), sudeste (SE) e (SO).

SUSCEPTIBILIDADE E POTENCIALIDADE À EROSÃO LAMINAR NA BACIA DO CÓRREGO BARREIRO - GOIÂNIA GO

Ernesto Luiz Alves SUSCEPTIBILIDADE E RISCO A MOVIMENTO DE MASSA E INUNDAÇÕES NA ZONA URBANA DO MUNICÍPIO DE SANTA CRUZ DO SUL-RS

ÁREAS DE RISCO AOS PROCESSOS DE ESCORREGAMENTOS NO MUNICÍPIO DE SANTOS, SP: ANÁLISE E INDICADORES DE VULNERABILIDADE RESUMO

Difratometria por raios X

AVALIAÇÃO ESPÁCIO-TEMPORAL DAS PRECIPITAÇÕES EXTREMAS E SEUS IMPACTOS NO MEIO URBANO: UM CASO BRASILEIRO

2012/2013. Projeto de Geologia: Recursos, Riscos e Património. Maio de Turma A 11.ºAno. Inês Alves Mariana Gomes Stanislav Tsisar

BANCO DE QUESTÕES - GEOGRAFIA - 6º ANO - ENSINO FUNDAMENTAL

Avaliação de perigos e riscos de inundação em Campos do Jordão (SP) aplicada à gestão local de risco de desastres

SIG para levantamento de riscos e atendimento a desastres naturais no Vale do Ribeira e Litoral Sul de SP, Brasil

Geografia. Climas Do Brasil. Professor Luciano Teixeira.

TREMORES DE TERRA EM LONDRINA, PARANÁ

FACULDADE DE TECNOLOGIA DE ALAGOAS ENGENHARIA CIVIL FUNDAÇÕES I. Prof. MsC. Roberto Monteiro

Análise espacial dos movimentos de massa ocorridos em 2011 no bairro do Córrego D'Antas - Nova Friburgo/RJ

FOTOINTERPRETAÇÃO GEOLÓGICA EM IMAGENS DE SENSORES REMOTOS

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO SECRETARIA DOS ÓRGÃOS COLEGIADOS

GEOMORFOLOGIA E USO DE GEOTECNOLOGIAS NA CARTOGRAFIA DO ALTO SERTÃO SERGIPANO

A AMERICA LATINA SUA NATUREZA E REGIONALIZAÇÃO

Uso de geotecnologias livres para o mapeamento das plantações de Eucalipto, Nossa Senhora do Socorro-SE

Mercado de Trabalho... 5

Dinâmica da paisagem no parque nacional de Jurubatiba e seu entorno (Rio de Janeiro, Brasil)

O TRAÇADO DE UMA ESTRADA

45 mm EVOLUÇÃO DO MEGALEQUE DEMINI (NORTE DA AMAZÔNIA) NO QUATERNÁRIO TARDIO COM BASE NA EXTRAÇÃO DE CORPOS D ÁGUA

Interbits SuperPro Web

Levantamento de Solos. Vanderlei Rodrigues da Silva

Metodologia de mapeamento de risco no Japão. Workshop: Expansão Urbana Jica

Os principais aspectos físicos do continente americano

Geologia do Brasil. Página 1 com Prof. Giba

FLG Pedologia. Mapeamento pedológico

Desastre na Região Serrana -Petrópolis - RJ

SOLOS COLAPSÍVEIS. DEFINIÇÃO: solos que sofrem significativa redução de volume quando umidecidos, com ou sem aplicação de carga adicional.

Nome: Nº: Turma: Este caderno contém questões de: Português Matemática História Geografia Ciências - Inglês

DETER JANEIRO de 2015 RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO

Políticas Públicas e Movimentos de Massa Gravitacionais em Angra dos Reis

CARACTERÍSTICA DO CRESCIMENTO URBANO EM ÁREAS DE RISCO À EROSÃO NO SETOR LESTE DO MUNICÍPIO DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS - SP

CAPÍTULO 2 ASPECTOS FISIOGRÁFICOS. 2.1 Clima

DETERMINAÇÃO DA RESISTÊNCIA A COMPRESSÃO SIMPLES DO MACIÇO ROCHOSO GRANITO IMARUI - ESTUDO DE CASO

Monitoramento de Queimadas e Incêndios na Região do Parque Estadual do Jalapão em 2007, 2008 e 2009

Relatório 01 - Avaliação das áreas visitadas em Tomazina e Pinhalão - PR

Monitoramento das alterações da cobertura vegetal e uso do solo na Bacia do Alto Paraguai Porção Brasileira Período de Análise: 2012 a 2014

Caracterização dos processos evolutivos e da dinâmica erosiva em Rondon do Pará, com ênfase na prevenção de desastres.

SISTEMA EMBARCADO PARA MONITORAMENTO DE ENCOSTAS PARA DETECÇÃO DE DESLIZAMENTOS E ENVIO DE ALERTAS

Geógrafo Frank Gundim Assessora Especial de Planejamento do DER-RJ

AGG 209 INTRODUÇÃO À PETROFÍSICA AULA 1

Universidade Metodista de Angola Faculdade de Engenharia Departamento de Construção Civil

CAPÍTULO 5 RESULTADOS. São apresentados neste Capítulo os resultados obtidos através do programa Classific, para

Exercícios Extras de Cartografia. Prof. Carlão Abril/14

RESUMO Panorama da silvicultura familiar no Planalto Sul de Santa Catarina.

O SENSORIAMENTO REMOTO NA PESQUISA GEOMORFOLÓGICA: APLICAÇÕES NO MUNICÍPIO DE ANTONINA, PARANÁ

AVALIAÇÃO AMBIENTAL A PARTIR DO USO DO SOLO NOS BAIRROS ROQUE E MATO GROSSO EM PORTO VELHO RO

UNIDADES DO RELEVO E CLASSIFICAÇÃO DO RELEVO BRASILEIRO. Módulos 29 e 30 Livro 2 paginas 122 a 124 / 127 a 129

CONCEITOS DE CARTOGRAFIA ENG. CARTÓGRAFA ANNA CAROLINA CAVALHEIRO

ESTUDO DO RELEVO DA BACIA HIDROGRÁFICA DO ARROIO CURUÇU, SANTIAGO, RIO GRANDE DO SUL

9º Encontro Técnico DER-PR

Avaliação da Ocupação do Solo da Bacia do rio Itiquira Pantanal Matogrossense, Mato Grosso, Brasil.

I - METOLOGIA PARA ELABORAÇÃO DO PLANO DE MANEJO

Projeto Geométrico de Rodovias. Escolha do Traçado

CLASSIFICAÇÃO DO RELEVO BRASILEIRO. Prof.º Elves Alves

Estrutura Geológica e o Relevo Brasileiro

Trabalho de Campo. Disciplina: Quantificação em Geografia Docente: Profa. Dra. Iara Regina Nocentini André

MAPEAMENTO DE ÁREAS SUSCETÍVEIS À EROSÃO NO MUNICÍPIO DE UBÁ-MG RESUMO

Geomorfologia MOVIMENTOS DE VERTENTE PREDOMÍNIO DA AÇÃO DA GRAVIDADE

3 CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA EM ESTUDO

ENSINO MÉDIO Geografia

GEOMORFOLOGIA E NEOTECTÔNICA NA BACIA HIDROGRÁFICA DO ALTO TAPEROÁ, PARAÍBA, BRASIL

A TEORIA DO CONFORTO NATURAL, A DINÂMICA DA NATUREZA TERRESTRE E O PARADIGMA DA GEOGRAFIA ARTICULADA AO CONHECIMENTO HUMANO

FILTRAGEM NO DOMÍNIO ESPACIAL. Daniel C. Zanotta 10/06/2016

Aluno(a): Nº. Professor: Anderson José Soares Série: 6º Disciplina: Geografia. Pré Universitário Uni-Anhanguera

Conversão do Uso e Cobertura da Terra no Sudeste de Roraima

FLASH "Sistema de Previsão e Prevenção aos Riscos de Inundação e Escorregamentos"

Geoprocessamento na delimitação de áreas de conflito em áreas de preservação permanente da sub-bacia do Córrego Pinheirinho

044.ASR.SRE.16 - Princípios Físicos do Sensoriamento Remoto

Transcrição:

PRVISÃO D OCORRÊNCIA D ACIDNTS CÓM A UTILIZAÇÃO D MAPA D ÁRAS SUJITAS A MOVIMNTOS GRAVITACIONAIS D MASSA: RGIÃO D CARAGUATATUBA, SÃO PAULO Rosana Okida Instituto de Geociências. Universidade de São Paulo - USP Paulo Veneziani instituto Nacional de Pesquisas spaciais - INP INTRODUÇÃO m conseqüência dos sérios problemas causados pelos deslizamentos de solos e blocos rochosos que ocorrem principalmente em regiões escarpadas, verificou-se a necessidade de elaborar mapas que mostrem a potencialidade de tais áreas frente a possíveis movimentos gravitacionais de massa. sses mapas têm por intuito dar subsídios ao planejamento e à harmonização do meio físico. Como área-teste foi escolhida uma porção do município de Caraguatatuba (S.P.) devido essa região apresentar inúmeras ocon -ências de movimentos gravitacionais de massa, ser classificada de acordo com a Associação Brasileira de Geologia de ngenharia como área prioritária à confecção de mapas geotécnicos e, apresentar dados auxiliares essenciais para a complementação deste trabalho (cartas de declividade, geomorfológica, hipsométrica e de energia do relevo). O produto utilizado foi basicamente o de sensoriamento remoto (imagem TM-LANDSAT-5, WRS 218176C, 03/07/1988, banda 4, escala de 1:100.000), que proporciou bons resultados na discriminação de estruturas tectônicas devido à sua resolução espacial e característica sinóptica. 260 GOLOGIA URBANA RISCOS GOLÓGICOS

MTODOLOGIA Para a delimitação das áreas potenciais ou sujeitas a movimentos gravitacionais de massa foi dada prioridade à análise de dados tectono-estruturais (OKIDA & VNZIANI, 1996), pois na região as estruturas geológicas (fraturas e foliações) são os principais fatores de desagregação dos litotipos. Secundariamente foram analisados os dados litológicos, de declividade, formas de topos e encostas, vegetação, dinâmica ocupacional e pluviosidade. Alguns fatores foram analisados de forma secundária por apresentarem-se "constantes" em toda a área, não influindo portanto com tanta intensidade nos deslizamentos, caso da declividade (OKIDA, 1995). Desta forma, considerou-se a seguinte ordem de importância para os dados analisados (dados na escala de 1:50.000): M número de traços de fraturas igual ou superior a 22,5 (mapa de freqüência de traços de fraturas); várias direções de lineamentos estruturais (mapa de lineamentos estruturais); várias direções de fraturas e foliações que controlam os movimentos de massa e grande influência do trend regional (N60-70 - mapa de domínios estruturais); variação na direção de (traços de) fraturamento, topos e encostas com formato convexo-concâvo, grande amplitude altimétrica, grande variação hipsométrica e altos valores de declividade (mapa doi uni(jadt3ad relevo); regiões localizadas em baixbos estruturais (mapa morfoestrutural); lítotipos fortemente estruturados (mapa de litotipos). O modo de elaboração dos mapas mencionados anteriormente, pode ser apreciado em OKIDA (1995) e OKIDA & VNZIANI (1995). Assim, classificou-se como área de alto potencial as regiões que possuem as mesmas condições mencionadas anteriormente. As áreas de potencial intermediário são aquelas que apresentam as condições 3, 5 e 6 distintas das mencionadas, enquanto as áreas de baixo potencial são aquelas com condições semelhantes ao das XXXIX CONGRSSO BRASILIRO D GOLOGIA 261

áreas de potencial intermediário, mas com condições distintas quanto ao item 1. RSULTADOS De acordo com as análises efetuadas na área-teste, as áreas potenciais ou atuais são representadas em seis classes relativas (Figura 1): Figura 1 - Mapa do áreas sujeitas a movimentos gravitacionais de magna. Denlizamenlos ocorridos em fevereiro de 1996.....,. :.- --.:?.'.'..- :: 4 ---, -. -.*: :. - *.-.. - *, :.:' ;,:;.*:,:... ::::'..:-:, ::"-:-.:-.':...-...'-..-. ---: -.,..,,.-,.:-.:"..,. :.. : '-'.'...:***..'-'-'.:::.'.-..:..':-..:.-- -'''' ''' ::::::-.*.: :.`... ' : :. : '..:-...::::...,...:.-,-,...,:-,'.5'.:.:.'--:-; : :. 4'.5'.. 1. -..- -. --....;-:-..',.'.:.::::: ::::--... x.:-...,-.:.:.:-:; :- ' - '' ',Ç.X-'1.--':' -.- - -- ::.:::...:.:...:;:'..:::.;.,--:',:* -. *. - -... -- -.!.,... -: -.- :* ::.."). 6 :": :".:-..,* :...-...*..::...'...*.;....-.::::.:.:.*: :. ".. :.....`.,.."::::::*-Y..-'4'''' : t...;u:7:.::,./i....... 4,-,.,,,... -* : *.:* «*.*:. -:...,.,...*:. -; 4.1 :.,.?A 5 ".. - *.*:: :-,... ':...',. -, - -...!.:;,%-'::. :;- -:-:---.. ::-.:,--- :;.,:".",-- :;-... :..,......,.... :-. :. :...,..,..,... :.;;,.-.;.;;;f::.,::::::-::- ::::,!..--...,-...,- :,;::::::::::::-, - :-..-..:...,:.:. :.-,..r.- -.::-..ị:-. - :-. :' --..,...,,,,.,..,...,..., ::,:.:.:,...,:::;': -.,..-?: : :::::. :...:::_...,.., " -,,,.:,,..-...... i,.. -. :-..,:::-..: '..---,.--.Y-:-.:-',.,..,,5.....-...,.::::: : :-.....v., - :::: T.,-..,....;:j.f.:::::::::: :"..:;:::,..-..i'.,..:y:-.;:' -".,-,-.,-; -;.-1:-i'i,:-, -::.'",-...::-.::::::»::::: :, :::,-f::.:::::::...-.,:7--::::, r-::-.-.±:,::":,-:.-.::-..-: :-..-',":. :,...:-.::»i..:,:...;r:-..: -,.::::. ::?...,-,.;-...*:::...,.::::::-:.,.. :.,.,..,-.' ::::.::.,'"::::. - --.- - f,,-,--. J : /,- /.,.., ( 4-0.. t ' f,,,,, '; - - L'' \ :::::: '''';',: :::::. *...V.--j:.:::::::-.'2.,';'...1...''..s.''., '"..., - 4-1-., ; :,;;.:,:.. -:' ::.::-.,...,:.-..-- '..1::. : : :-: *2-:::-.... ::: ':':' - -..2,.:5 :-:,-,::-- :::-:::-.:e.:...:...'::-=-'::. '-...:- :. :..::.; ::: -:. ; ::: :::::::.:::::: : :,*,,..,.i,,.. ;; :,-",' : :.--,-.-,:- `:::' -17:''-'. '''' -., - - ' - - 45*)Q.. 41 21*.: o 4 z 0 e,eo ALTO POTNCIAL / ALTO ATUAL MODRA00 SAIXO POTNCIAL/ - ALTO MODZRADO POY./ALTO ATuAe SDORADO ATUAL (UI X0 POTNCIAL / MODRADO - NODRADO POTNCIAL/ALTO MODeRADO ATU&Z 841 X0 ATUAL 262 GOLOGIA URBANA RISCOS GOLÓGICOS

Cl: alto potencial ou alto atual. Situada nas escarpas da Serra do Mar até o limite da área urbana de Caraguatatuba e na porção sudoeste da área de estudo (Bairro do Marisco); C2: alto-moderado potencial ou alto atual. Situada em um trecho da Serra do Mar, acima de Cl (Serra do Mar); C3: moderado potencial ou alto-moderado atual. Situada nas adjacências da área urbana de Caraguatatuba e na porção sudoeste da área de estudo, envolvendo Cl (Bairro do Marisco); II C4: moderado-baixo potencial ou moderado atual. Situada no limite planalto-escarpa (acima de C2) e na porção W-SW da área de estudo; ei C5. baixo potencial ou moderado-baixo atual. Situada nas porções noroeste e sudeste da área de estudo; IN C6: baixo potencial ou baixo atual. Não aparecem na escala de 1:50.000. Aparecem somente no mapa detalhado na escala de 1:8.000 confeccionado apenas para a região do vale do Rio Santo Antônio. A potencialidade dessas áreas á ocorrémla de deslizamentos pode ser constatada em março du 1067 o em fevoreíro do presente ano,, quando ocorreram corridas de lama (vale do Rio Santo Antônio) e vários escorregamentos e quedas de blocos nas escarpas da Serra do Mar (Rodovia dos Tamoios, nas proximidades do Km 74 e da policia rodoviária - fim da rodovia - Figura 1), respectivamente. Tais deslizamentos causaram acidentes, danos materiais e interdição da rodovia. ssa região onde ocorreram os acidentes foi classificada no presente trabalho como pertencente à classe alto potencial/alto atual (Cl). XXXIX CONGRSSO BRASILIRO D GOLOGIA 263

CONSIDRAÇÕS FINAIS RCOMNDAÇÕS Verificou-se a importância de fazer um zoneamento ou delimitação de áreas potenciais ou sujeitas a movimentos gravitacionais de massa, principalmente daquelas situadas nas adjacências das escarpas da Serra do Mar. Tal zoneamento permite além de um esboço (leyantamento relativo) das áreas atuais favoráveis à ocorrência de deslizamentos, um planejamento regional quanto à instalação de futuras áreas urbanas, industriais, etc., junto às regiões serranas (terrenos cristalinos). nr:$ 0i11 virda (Jon r'1c.i(ir5rifor. ocorridos orn fnvnrniro (.1") 1996 que a metodologia utilizada na elaboração do mapa de áreas sujeitas a movimentos gravitacionais de massa é plenamente satisfatória permitindo prever os locais onde ocorrerão deslizamentos caso haja mudanças nos fatores de equilíbrio.(pluviosidade, ação antópica, etc.). Portanto, recomenda-se a confecção e o uso sistemático deste tipo de mapeamento. RFRÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS OKIDA, R. 1995. Técnicas de Sensoriamento Remoto como Subsidio ao Zoneamento de Áreas Sujeitas a Movimentos Gravitacionais de Massa e a Inundações_ São José dos Campos, INP (Dissertação de Mestrado). OKIDA, R.; VNZIANI, P. 1995. Movimentos gravitacionais de massa: uma abordagem com produtos de sensoriamento remoto. In: SIMPÓSIO LATINOAMRICANO D PRCPCIÓN RMOTA, 7, México, p. 395-401. OKIDA, R.; VNZIANI, P. 1996. Considerações a respeito dos escorregamentos 'tatu sensu" em terrenos cristalinos: exemplo da região de Caraguatatuba, Litoral Norte do stado de São Paulo. In: CONGRSSO BRASILIRO D GOLOGIA D NGNHARIA, 8, Rio de Janeiro. 264 GOLOGIA URBANA RISCOS GOLÓGICOS