TECNOLOGIA EM MEDIÇÃO POR COORDENADAS

Documentos relacionados
UFPR TOLERÂNCIAS GEOMÉTRICAS PROF. ALESSANDRO MARQUES. Especificações Geométricas de Produto. Geometrical Product Specifications (GPS)

UFPR TOLERÂNCIAS GEOMÉTRICAS PROF. ALESSANDRO MARQUES. Especificações Geométricas de Produto. Geometrical Product Specifications (GPS)

AULA 3 TOLERÂNCIA GEOMÉTRICA. Disciplina. SEM Fabricação Mecânica por Usinagem. Professores

TOLERÂNCIA GEOMÉTRICA

TMEC Metrologia e Instrumentação. Prof. Alessandro Marques

Leitura e Interpretação de Desenho Técnico Mecânico

TMEC018 Metrologia e Instrumentação. Prof. Alessandro Marques

Tolerâncias. Normas técnicas para tolerâncias

Tolerância geométrica de forma

Site do Inmetro. Clique aqui para mais informações. 21/07/2016

AS MÁQUINAS DE MEDIR POR COORDENADAS (MMC)

TM361 - Sistemas de Medição 1. Prof. Alessandro Marques

Tolerância geométrica de orientação

RECURSOS TECNOLÓGICOS PARA CONTROLE DIMENSIONAL DO GD&T

3.1 Indicação de rugosidade superficial no desenho Técnico Mecânico NBR

AS MÁQUINAS DE MEDIR POR COORDENADAS (MMC)

Tolerância geométrica

Até 100 mm. Até 100 mm

Tolerância geométrica Tolerâncias de forma

Programa Analítico de Disciplina MEC220 Metrologia

DESENHO TÉCNICO MECÂNICO I (SEM 0502)

Desenho Técnico Moderno

E-QP-ECD-087 REV. B 12/Mar/2008 PROCEDIMENTO DE CONTROLE DIMENSIONAL - MEDIÇÃO DE TOLERÂNCIAS GEOMÉTRICAS - - NÍVEL BÁSICO -

DESENHO TÉCNICO MECÂNICO I (SEM0564) AULA 07 ESTADO DE SUPERFÍCIE TOLERÂNCIAS DIMENSIONAIS TOLERÂNCIAS GEOMÉTRICAS

CALIBRAÇÕES. Goniômetro º 04. Nível de Bolha até 20 mm/m 0,0029 mm/m (0,6") Nível Eletrônico até 20 mm/m 0,0029 mm/m (0,6")

CFAC Concepção e Fabrico Assistidos por Computador

CONJUNTOS MECÂNICOS. Figura 1. Representação de conjunto mecânico usando vistas ortográficas.

TÉCNICO EM ELETROMECÂNICA METROLOGIA. Prof. Fábio Evangelista Santana, MSc. Eng.

Aula Prática de Calibração de Instrumentos de Medição

incerteza associada à medição com paquímetro Autora: Monique Alves Franco de Moraes. Orientadora: Rosenda Valdés Arencibia.

MARINHA DO BRASIL DIRETORIA DE ENSINO DA MARINHA

PROPOSTA DE ESCOPO PARA CALIBRAÇÃO ANEXO A

Formação Avançada em Metrologia 3D Material didático informativo sobre Medição 3D ISO10360

A figura 1.1 ilustra os tipos de tolerâncias que compõem as tolerâncias geométricas. Tolerâncias Geométricas. Desvios de Forma. Tolerância Dimensional

AS MÁQUINAS DE MEDIR POR COORDENADAS (MMC)

Conjuntos mecânicos V

As máquinas de medir, na sua concepção tradicional, estão perdendo importância pelo fato:

MARINHA DO BRASIL DIRETORIA DE ENSINO DA MARINHA

Rafael Eduardo Marquioro 1, Leonardo Davi de Oliveira 2, Sandra Regina Bernardes Trapp 3

SEM DESENHO TÉCNICO MECÂNICO I

Profa. Janaina Fracaro Engenharia Mecânica MAIO/2014

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC MATERIAIS E SUAS PROPRIEDADES (BC 1105) ENSAIOS MECÂNICOS ENSAIOS DE TRAÇÃO E FLEXÃO

Professor: José Junio Lopes

Metrologia 1ª lista de exercícios

AVALIAÇÃO DA ESTABILIDADE GEOMÉTRICA DE MÁQUINAS DE MEDIR POR COORDENADAS DE GRANDE PORTE PELA MEDIÇÃO DE ALVOS PERMANENTES

Calibração de paquímetros e micrômetros

Metrologia. Capítulo 8 Tolerâncias Geométricas. José Stockler C. Filho Flávio de Marco Filho

Desenho Técnico. Desenho Mecânico. Eng. Agr. Prof. Dr. Cristiano Zerbato

Contribuição na Avaliação do Desempenho Metrológico de uma MM3C na Medição de Circularidade

Cotagem Abnt NBR 10126

Guia RELACRE CÁLCULO DA INCERTEZA NA CALIBRAÇÃO DE CONTADORES DE ÁGUA PELO MÉTODO VOLUMÉTRICO

Metrologia Professor: Leonardo Leódido

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC CENTRO DE ENGENHARIA, MODELAGEM E CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS MATERIAIS E SUAS PROPRIEDADES (BC 1105)

Profa. Janaina Fracaro Engenharia Mecânica ABRIL/2014

DESENHO BÁSICO AULA 12

Cotagem em Desenho Técnico

IMPLANTAÇÃO DE PROCEDIMENTO PARA CALIBRAÇÃO DE PAQUÍMETROS E MICRÔMETROS UTILIZADOS NA MONTAGEM E INTEGRAÇÃO DE SATÉLITES DO INPE/LIT

Nota Introdutória... IX. Objectivos dos Conteúdos do Livro de Metrologia Industrial... XI. Capítulo 1 A Metrologia em Portugal...

Toleranciamento Geral

Resistência dos Materiais

Cotagem em desenho técnico

Metrologia VIM - Vocabulário Internacional de Metrologia

Professor: José Junio Lopes

Relógio Comparador O relógio comparador é um instrumento de medição por comparação, dotado de uma escala e um ponteiro, ligados por mecanismos diverso

Cotagem é a indicação das medidas da peça em seu desenho conf. a norma NBR Para a cotagem de um desenho são necessários três elementos:

RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS CONTROLE DE QUALIDADE INDUSTRIAL Aula 03 TENSÃO

LISTA DE EXERCÍCIOS ÁREA 1. Disciplina: Mecânica dos Sólidos MECSOL34 Semestre: 2016/02

O centróide de área é definido como sendo o ponto correspondente ao centro de gravidade de uma placa de espessura infinitesimal.

Apostila de Instrumentação. Módulo: Micrômetro

1.2 MEDIÇÃO DE UM COMPRIMENTO

Plano de Ensino. Identificação. Câmpus de Ilha Solteira. Curso Engenharia Mecânica. Ênfase. Disciplina 907-ST2 - DESENHO TÉCNICO MECÂNICO

PLANO DE ENSINO FICHA Nº 1 (permanente)

Exercícios de cargas axiais em barras rígidas - prof. Valério SA Universidade de São Paulo - USP

RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS I Curso de Eletromecânica

TÉCNICO EM ELETROMECÂNICA METROLOGIA. Prof. Fábio Evangelista Santana, MSc. Eng.

Ensaio de compressão

Crysta-Plus M: Tudo em uma só solução

SEM DESENHO TÉCNICO MECÂNICO I

Micrômetros A origem da confiabilidade Mitutoyo em instrumentos de medição

DESENHO TÉCNICO MECÂNICO I. Aula 06 Cotas, Símbolos. Desenho Técnico Mecânico I

UFPR TOLERÂNCIAS GEOMÉTRICAS PROF. ALESSANDRO MARQUES. Especificações Geométricas de Produto. Geometrical Product Specifications (GPS)

DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA E INFORMÁTICA DISCIPLINA: Matemática A (10º Ano) METAS CURRICULARES/CONTEÚDOS... 2º Período(4 de janeiro a 18 de março)

Tensão. Introdução. Introdução

RELATÓRIO DE ENSAIO Nº 1062/ BLOCO CERÂMICO VEDAÇÃO VERTICAL 19x19x39cm N01 ENSAIOS DIVERSOS

RELATÓRIO DE ENSAIO Nº 1062/ BLOCO CERÂMICO VEDAÇÃO VERTICAL 11,5x19x39cm N03 ENSAIOS DIVERSOS

MÁQUINA UNIVERSAL DE ENSAIO HIDRÁULICA

Propriedades Geométricas de um seção Plana e Propriedades Mecânicas dos Materiais

As cotas horizontais são registradas da esquerda para a direita; as verticais de baixo para cima e as inclinadas, de modo a facilitar a leitura.

NBR Princípios gerais de representação em desenho técnico

Tolerância de retitude é o desvio aceitável na forma do elemento tolerado em relação à forma da reta perfeita.

Capítulo 4 Propriedades Mecânicas dos Materiais

CURSO: Expressão Gráfica IV Semestre. PROFESSOR: Márcio Fontana Catapan, Dr. Eng. ALUNO:

Aula 1 Nomenclatura - Sistema de Tolerâncias e Ajustes Pág

DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE PARA O APOIO DO ENSINO DE METROLOGIA DIMENSIONAL MECÂNICA

Topografia NIVELAMENTO GEOMÉTRICO

Mecânica Geral II Lista de Exercícios 1 Prof. Dr. Cláudio S. Sartori. Use 1lb = 4,448 N 1 in = 0,0254 m 1 ft = 0,3048 m Exercício 1

CURSO TÉCNICO EM MECÂNICA. Prof. Everson José Fernandes

Dimensionamento de Estruturas em Aço. Parte 1. Módulo. 2ª parte

MÉTODO PARA CALIBRAÇÃO DA ESCALA ANGULAR VERTICAL DE TEODOLITOS E ESTAÇÕES TOTAIS ATRAVÉS DE MEDIÇÃO POR COORDENADAS

Transcrição:

TECNOLOGIA EM MEDIÇÃO POR COORDENADAS Prof. Alessandro Marques www.metrologia.ufpr.br

EMENTA DA DISCIPLINA TMC FICHA No 1 (permanente) Disciplina: Tecnologia em Medição por Coordenadas Código: TM Natureza: ( ) obrigatória (x) optativa Semestral ( ) Anual ( ) Modular (x) Pré-requisito: Metrologia Co-requisito: Modalidade: (x) Presencial ( ) EaD ( ) 20% EaD C.H. Semestral Total: 60h PD: 02 LB: 02 CP: 00 ES: 00 OR: 00 C.H. Semanal: 04h Legenda: Conforme Resolução 15/10-CEPE: PD- Padrão LB Laboratório CP Campo ES Estágio OR - Orientada

EMENTA DA DISCIPLINA TMC FICHA No 1 (permanente) EMENTA (Unidades Didáticas) Fontes de erros em máquinas de medição: Lei de Abbè; Equações de Hertz; Força de Medição; Erros devido influência da temperatura; Erros devido ao Momento de Inércia; Influência das Vibrações.Rigidez da máquina; Aspectos Construtivos de Máquinas de Medição: Estrutura, barramento, guias, acionamento, medição de posicionamento, sensores e apalpadores e programa computacional; Medição uni-dimensional: micrômetro, máquina de medição horizontal (metroscópio), máquina de medição vertical e interferômetro laser; Medição bi-dimensional: Projetores de Perfil e Microscópios de Medição; Medição tri-dimensional: Máquinas de Medição por coordenadas. Cálculo das incertezas de medição em MMC;

EMENTA DA DISCIPLINA TMC Bibliografia da Disciplina: 1) Hocken, R. J., Pereira, P. H. Coordinate Measuring Machines and Systems, Second Edition, 2011. 2) Pfeifer, Tilo- Metrology Production -Oldenbourg Verlag, 2002, 421 páginas, München, ISBN- 3-486-25885-0; 3) Farago, Francis- Handbook of Dimensional Handbook, 2 nd Edition, Industrial Press,1982, New York, ISBN-00 8311-1136-4; 4) Link, Walter. Metrologia mecânica Expressão da Incerteza de medição, ISBN 9788 5216 15637, Mitutoyo Editora, 174 páginas, 2ª edição, ano 2005 5) Link, Walter. Tópicos Avançados da Metrologia Mecânica Confiabilidade Metrológica e suas aplicações, ISBN 9788 5216 15637, Mitutoyo Editora 263 páginas, 2ª edição, ano 2005 6) Bosch, John- Coordinate Measuring Machines and System, Marcel Dekker Edition, New York,1995, 496 pages (ISBN )-8247-9581-4.;

O ciclo do produto INTRODUÇÃO

Tipos de especificações geométrica Especificações Geométricas de Produto Tolerâncias Dimensionais Tolerâncias Geométricas Tolerância de Forma Tolerância de Orientação Tolerância de Localização Tolerância de Ondulação Rugosidade

TOLERÂNCIA DIMENSIONAL

DIMENSÃO VERSUS FORMA É suficiente especificar as tolerâncias dimensionais?

GEOMETRIAS REAIS

CAUSAS DO DESVIO DE FORMA Material da peça; Meio de medição; Máquina-ferramenta; Mão de obra; Método; Meio ambiente.

POR EXEMPLO:

TOLERÂNCIAS GEOMÉTRICAS Tolerâncias Geométricas Tolerância de Forma Tolerância de Orientação Tolerância de Posição Batimento Retilineidade (Retitude) Planicidade (Planeza) Circularidade Cilindricidade Perfil de linha qualquer Perfil de superfície qualquer Paralelismo Perpencicularidade Inclinação Posição Concentricidade Coaxilidade Simetria Circular Total

NBR 6409 TOLERÂNCIAS GEOMÉTRICAS TOLERÂNCIAS DE FORMA, ORIENTAÇÃO, POSIÇÃO E BATIMENTO - GENERALIDADES, SÍMBOLOS, DEFINIÇÕES E INDICAÇÕES EM DESENHO

POR EXEMPLO:

POR EXEMPLO:

EXEMPLOS: TOLERÂNCIA DE FORMA Característica: Retitude (Retilineidade) Para um contorno: CAMPO DE TOLERÂNCIA: No desenho técnico: O que significa: Qualquer linha de comprimento 100mm do elemento plano indicado, deve situar-se entre duas retas paralelas distanciadas de t = 0,1mm

EXEMPLOS: TOLERÂNCIA DE FORMA Característica: Retitude (Retilineidade) Para um eixo: CAMPO DE TOLERÂNCIA: No desenho técnico: O que significa: O eixo do elemento cilíndrico do pino deve situar-se dentro de um cilindro com diâmetro t = 0,03mm

EXEMPLOS: TOLERÂNCIA DE FORMA Característica: Planeza (Planicidade) CAMPO DE TOLERÂNCIA: No desenho técnico: O que significa: A superfície tolerada deve situar-se entre dois planos paralelos distanciados de t = 0,05mm.

EXEMPLOS: TOLERÂNCIA DE FORMA Característica: Circularidade CAMPO DE TOLERÂNCIA: No desenho técnico: O que significa: A linha de contorno de qualquer secção deverá estar contida na área do anel de espessura t = 0,02mm.

Métodos de análise de desvios de circularidade Círculo Quadrático Médio (LSC) -Representa a média de todos os picos e vales. A definição matemática: A soma dos quadrados de uma quantidade suficiente de ordenadas radiais uniformemente espaçadas, medidas do círculo até o perfil, tem o mínimo valor ; -O erro de circularidade é a distância radial do máximo pico ao círculo somada à distância radial do mínimo vale ao círculo; Círculos de Mínima Zona (MZC) -Dois círculos concêntricos que envolvem o perfil e que apresentam a mínima separação radial; -A distância radial entre os dois círculos é o erro de circularidade;

Métodos de análise de desvios de circularidade Máximo Círculo Inscrito -É o maior círculo que pode ser traçado dentro do perfil sem seccioná-lo; -O erro de circularidade é a distância medida entre o maior pico e o círculo; Mínimo Círculo Circunscrito -É o menor círculo que envolve perfil sem seccioná-lo; -O erro de circularidade é a distância medida entre o menor vale e o círculo;

Identifique as especificações! Tolerâncias dimensionais Referências Tolerâncias de forma Tolerâncias de posição Tolerâncias de orientação

MEDIÇÃO UNI-DIMENSIONAL

MEDIÇÃO UNI-DIMENSIONAL Paquímetro e Micrômetro, Máquina de Medição Horizontal, Máquina de Medição Vertical e Interferômetro Laser

ERROS ASSOCIADOS AS MEDIÇÕES

Princípio de Abbè. (Journal for Instrumental Information Vol. X em 1890). Conhecido também como Primeiro princípio de projeto de máquinas ferramentas e metrologia dimensional Princípio de Abbè: A linha de referência de um sistema de medição deve ser coincidente com a linha de medição da peça.

Paquímetro Princípio de Abbè. Eixo do instrumento Braço de Abbé Eixo de medição Distância real Erro de medição Distância medida Existe uma distância entre a linha de referência e a de medição Braço de Abbè (Abbè offset)

Micrômetro Princípio de Abbè. O eixo do instrumento é coincidente com a linha de medição não há Braço de Abbè

Princípio de Abbè. CAUSAS DE ERROS NAS MEDIÇÕES DE COMPRIMENTO

a: espessura mínima, TN: traços do nônio TM: traços da escala fixa Erro de Paralaxe

Pontos de Airy Quando uma barra está suportada horizontalmente, um bloco padrão ou uma escala por exemplo, a quantidade de flexão devido ao seu próprio peso varia significantemente dependendo da posição dos seus suportes. Tais pontos são pontos de suporte para obter condições especificas de flexão.

Pontos de Airy Os pontos de suporte são dados pela seguinte fórmula: a N L 2 1 a= 0,5774 * l Onde N é o numero de pontos de suporte

Pontos de Bessel As escalas onde as divisões são gravadas devem ser apoiadas de tal modo que a máxima flecha seja a menor possível. Do estudo da Mecânica aplicada as materiais é possível demonstrar que os apoios devem ser simétricos e distanciados dente si de 0,554l.

FORÇA DE MEDIÇÃO

OUTRO TIPO DE ERRO DEVIDO A FORÇA DE MEDIÇÃO 1 deformação do apalpador 2 e 3 deformação da peça 4 deformação da base

DEFORMAÇÃO DE HERTZ A fórmula de Hertz é empírica, e dá a quantidade de superfície deformada dentro do limite elástico quando duas superfícies (esférica, cilíndrica ou superfície plana) estão pressionadas umas contra as outras com uma certa força. Estas fórmulas são uteis para determinar a deformação de uma peca causada pela forca de medição em situações de contato em um ponto e uma linha.

DEFORMAÇÃO DE HERTZ a) Uma esfera entre dois planos b) Um cilindro entre dois planos

DEFORMAÇÃO DE HERTZ Assumindo que o material é aço: Módulo de Elasticidade : E = 205 GPa 1) Superfície esférica e plano (um ponto de contato) 3 1 0,82. P D 2 2) Superfície cilíndrica e plano (uma linha de contato) 2 0,094. P L. 3 1 D Onde: : quantidade de deformação (mm) D: diâmetro da esfera (mm) L: comprimento do cilindro (mm) P: força de Medição (N)

DEFORMAÇÃO DE HERTZ 1) Superfície esférica e plano (um ponto de contato) 3 1 0,82. P D 2 2) Superfície cilíndrica e plano (uma linha de contato) 2 0,094. Exercício : Suponha que uma esfera de 1 mm de diâmetro e um cilindro de 3 mm de diâmetro e comprimento de 5mm são medidos por uma superfície plana com força de medição de 9,8 N, quais as deformações? P L 1 3,8 mm 2 0,13 mm. 3 1 D

EFEITOS DA TEMPERATURA T b b' b = b' - b c = c' - c c c' b =. T. b c =. T. c Ferro fundido: 9,2 a 11,8 x 10-6 /K Aço: 10 a 13 x 10-6 /K Bronze: 18,5 x 10-6 /K Alumínio: 23,8 x 10-6 /K Cerâmica (ZrO 2 ): 10 a 11 x 10-6 /K Vidro (Pirex): 2,5 x 10-6 /K Invar 1,0 x 10-6 /K Zerodur 0,01 x 10-6 /K

CALIBRAÇÃO DE PAQUÍMETROS E MICRÔMETROS

CALIBRAÇÃO DE MICRÔMETROS Verificação de Planeza e paralelismo Plano óptico

NBR NM 216 Paquímetro e paquímetro de profundidade Características construtivas e requisitos metrológicos

Exemplo de um gráfico de erro de indicação de um paquímetro com faixa de medição de 0 a 150 mm

INCERTEZA ASSOCIADA AS MEDIÇÕES Caso Geral X i f = coeficiente de sensibilidade Pode ser calculado analítica ou numericamente n i n i n i j j i j i j i i i X X r X u X u X f X f X u X f G u 1 1 1 1 2 2 2 ), ( ). ( ). ( 2 ) ( ) ( j i j i X e X X X r entre correlação de e coeficient ), ( ),...,, ( 2 1 n X X X f G

ESTIMATIVA DO COEFICIENTE DE CORRELAÇÃO n i i n i i n i i i y y x x y y x x Y X r 1 2 1 2 1 ) (. ) ( ) )( ( ), ( sendo r(x, Y) estimativa do coeficiente de correlação para X e Y x i e y i i-ésimo par de valores das variáveis X e Y y e x valores médios das variáveis X e Y n número total de pares de pontos das variáveis X e Y

CÁLCULO DO NÚMERO DE GRAUS DE LIBERDADE EFETIVOS n i x i i c ef i x u x f G u 1 4 4 ) ( ) ( O número de graus de liberdade efetivo é calculado pela equação de Welch-Satterthwaite:

INCERTEZA PARA MEDIÇÃO A TRÊS COORDENADAS P Z z D Y z y P y x x X d ) 2 ( ) 2 ( ) 2 1 2 1 2 1 ( x x y y z z 2

SEMINÁRIOS Capítulos do livro: Hocken, R. J., Pereira, P. H. Coordinate Measuring Machines and Systems, Second Edition, 2011. Peça desenhada em CAD PRÁTICAS

Bibliografia 1) Hocken, R. J., Pereira, P. H. Coordinate Measuring Machines and Systems, Second Edition, 2011. 1) Pfeifer, Tilo- Metrology Production -Oldenbourg Verlag, 2002, 421 páginas, München, ISBN- 3-486-25885-0; 2) Farago, Francis- Handbook of Dimensional Handbook, 2 nd Edition, Industrial Press,1982, New York, ISBN-00 8311-1136-4; 3) Link, Walter. Metrologia mecânica Expressão da Incerteza de medição, ISBN 9788 5216 15637, Mitutoyo Editora, 174 páginas, 2ª edição, ano 2005 4) Link, Walter. Tópicos Avançados da Metrologia Mecânica Confiabilidade Metrológica e suas aplicações, ISBN 9788 5216 15637, Mitutoyo Editora 263 páginas, 2ª edição, ano 2005