Condições Específicas do Contrato n.º Entre (nome), com sede em (morada), com o capital social de euros, matriculada na Conservatória do Registo Comercial de, com o número único de matrícula e de pessoa colectiva, adiante designada por Prestador do Serviço, representada pelo Sr., com poderes para outorgar neste Contrato, e REN - Rede Eléctrica Nacional, S.A, com sede na Avenida dos Estados Unidos da América n.º 55, em Lisboa, com o capital social de 586 758 993 euros, matriculada na Conservatória do Registo Comercial de Lisboa, com o número único de matrícula e de pessoa colectiva 507 866 673, como concessionária da Rede Nacional de Transporte de Electricidade (RNT), no âmbito da sua função de Gestão Global do Sistema e adiante designada como Operador da Rede de Transporte, representada pelo Sr., com poderes para a representar, doravante designados em conjunto como Partes, é celebrado o presente Contrato para a Prestação do Serviço de, adiante designada como Contrato. O contrato aplica-se à instalação de consumo com o Código de Ponto de Entrega (CPE), abastecida em (nível de tensão) kv, exercendo a actividade económica, localizada em (endereço), tendo sido efectuada a opção por prestar a modalidade contratual (a/a+b) com uma potência residual máxima para os tipos 3, 4 e 5 de e uma potência residual máxima para os tipos 1 e 2 de. Página 2 de 12
Condições Gerais do Contrato Cláusula 1. Objecto O presente Contrato tem por objecto estabelecer: a) Os direitos e obrigações do Prestador do Serviço e do Operador da Rede de Transporte no âmbito do serviço de interruptibilidade previsto na Portaria n.º 592/2010, que estabelece as condições aplicáveis ao referido serviço, o regime retributivo e as penalizações associadas a eventuais incumprimentos; b) As condições técnicas que o Prestador do Serviço deve cumprir para poder prestar o serviço de interruptibilidade. Cláusula 2. Duração 1. O Contrato tem a duração de um ano, considerando-se automática e sucessivamente renovado por iguais períodos, salvo denúncia, pelo Prestador do Serviço, sujeita à forma escrita, com a antecedência mínima de 60 (sessenta) dias em relação à data em que pretende cessar o Contrato. 2. Não obstante a data de assinatura deste contrato, o início e o termo do prazo contratual coincidirão com o dia 1 de Novembro e 31 de Outubro, respectivamente, sem prejuízo do disposto no número seguinte. 3. Sendo o contrato celebrado no primeiro ano de aplicação do regime previsto na Portaria n.º 592/2010, o início do Contrato é acordado entre as Partes em, mantendo-se o seu termo a 31 de Outubro seguinte. Cláusula 3. Alteração do Contrato 1. Qualquer alteração dos elementos constantes do presente Contrato, relativos à identificação do Prestador do Serviço, deve ser comunicada por este ao Operador da Rede de Transporte, através de carta registada com aviso de recepção, no prazo de 30 (trinta) dias, contados da data da alteração. 2. Quaisquer alterações nas condições específicas estabelecidas no presente Contrato devem ser formalizadas em novo Contrato entre o Prestador do Serviço e o Operador da Rede de Transporte. 3. O Prestador do Serviço deve apresentar comprovativos da alteração verificada, quando tal lhe for solicitado pelo Operador da Rede de Transporte. Página 3 de 12
4. O incumprimento do estabelecido nos números anteriores constitui causa para a cessação do presente Contrato. Cláusula 4. Regras aplicáveis O Contrato submete-se às regras constantes da legislação, dos regulamentos e documentos aplicáveis (incluindo despachos e normativos da ERSE), em vigor, nomeadamente, os seguintes: a) Portaria n.º 592/2010, de 29 de Julho de 2010, que estabelece as condições aplicáveis ao serviço de interruptibilidade, bem como o regime retributivo aplicável e as penalizações associadas a eventuais incumprimentos; b) Regulamento de Relações Comerciais; c) Regulamento da Rede de Transporte; d) Regulamento da Rede de Distribuição; e) Regulamento de Operação das Redes; f) Manual de Procedimentos da Gestão Global do Sistema. Cláusula 5. Informação a apresentar pelo Prestador do Serviço O Prestador do Serviço deve prestar a seguinte informação ao Operador da Rede de Transporte: a) Declaração emitida pela DGEG, Direcção Geral de Energia e Geologia, nos termos da alínea g) do n.º 3 do Artigo 9.º da Portaria n.º 592/2010 em como se confirma que a instalação consumidora não desenvolve uma actividade que inclua serviços essenciais incompatíveis com o regime de interrruptibilidade; b) Documentos comprovativos, com as necessárias autenticações, dos poderes e capacidade de representação do subscritor do pedido bem como, posteriormente, da do(s) subscritor(es) do Contrato; c) Informação necessária para efeitos de Liquidação e Facturação (de acordo com a minuta disponibilizada em anexo a este Contrato); d) Informação a prestar pelo Prestador do Serviço de interruptibilidade onde se indicam as Condições de fornecimento do serviço de interruptibilidade (de acordo com a minuta disponibilizada em anexo a este Contrato); e) As previsões de consumo, por período horário, para o ano seguinte de serviços de interruptibilidade; f) Perfil histórico de consumos (mínimo de três anos de serviços de interruptibilidade); Página 4 de 12
g) A potência de consumo P ca, potência de consumo para os tipos 3, 4 e 5, ou P cb, potência de consumo para os tipos 1 e 2, consoante o caso; h) A potência tomada nos 12 meses do ano anterior de serviços de interruptibilidade; i) As características do Prestador do Serviço e as especificações técnicas das suas instalações, nomeadamente o esquema unifilar da instalação com a indicação dos equipamentos de contagem e do relé de deslastre por frequência; j) O ponto de acesso às redes; k) Ciclo tarifário; l) Fornecedor de energia, quando aplicável. Quando se trate de um novo consumidor a informação das alíneas f) e g) é substituída pela informação previsional de consumo que em nenhum período pode ultrapassar a potência de ligação contratada pela instalação. Cláusula 6. Retribuição do serviço de interruptibilidade O Prestador do Serviço terá direito a receber a retribuição do serviço de interruptibilidade prestado no âmbito do presente Contrato, nos termos fixados no artigo 5.º da Portaria 592/2010, de 29 de Julho de 2010 e de acordo com os parâmetros fixados por despacho do ministro responsável pela área da energia. Cláusula 7. Obrigações do Prestador do Serviço São obrigações do Prestador de Serviço as referidas na legislação e regulamentação aplicável e, em particular, as seguintes: a) Respeitar as disposições constantes do Manual de Procedimentos da Gestão Global do Sistema e na demais legislação aplicável, em vigor; b) Cumprir as ordens de redução de potência emitidas pelo Operador da Rede de Transporte nos termos deste Contrato, do Manual de Procedimentos da Gestão Global do Sistema e demais regulamentação aplicável; c) Adquirir, instalar e manter em bom estado de funcionamento os equipamentos e infraestruturas necessárias para a prestação do serviço de interruptibilidade nomeadamente de medida, registo, controlo, equipamentos de comunicações associados e o relé de deslastre por frequência definidos pela ERSE e/ou na regulamentação aplicável; Página 5 de 12
d) No caso do ponto de acesso às redes ser partilhado com uma Instalação de Cogeração, o Prestador de Serviço garante que a actuação do relé de deslastre por frequência não desliga a Instalação de Cogeração; e) Dar cumprimento aos requisitos técnicos e das parametrizações definidas pelo Operador da Rede de Transporte e/ou pela ERSE, o que será comprovado por meio de ensaios de funcionamento realizados pelo Operador da Rede de Transporte ou através de entidades credenciadas para o efeito; f) Suportar os custos associados a aquisição, conservação e manutenção dos equipamentos e infra-estruturas indicadas nos pontos anteriores, nos termos do n.º 2 do art.º 8.º da Portaria n.º 592/2010; g) Reduzir voluntariamente o seu consumo para um valor inferior ou igual ao da potência residual em resposta a uma ordem do Operador da Rede de Transporte; h) Comunicar ao Operador da Rede de Transporte qualquer avaria ou indisponibilidade, logo que tenha conhecimento desta, dos equipamentos e das infra-estruturas necessárias para a prestação do serviço de interruptibilidade; i) Pagar as penalidades devidas ao Operador da Rede de Transporte originadas pelo incumprimento de uma ordem de redução de potência; j) Não desenvolver uma actividade que inclua serviços essenciais em que a aplicabilidade do serviço de interruptibilidade possa pôr em risco a segurança das pessoas ou bens; k) Facilitar toda a informação que seja necessária para o cumprimento do disposto na Portaria n.º 592/2010, de 29 de Julho de 2010, e regulamentação aplicável. Cláusula 8. Direitos do Operador da Rede de Transporte São direitos do Operador da Rede de Transporte, para além das referidas na legislação e regulamentação aplicável, os seguintes: a) Emitir ordens de redução de potência de acordo com o estabelecido no presente Contrato e demais regulamentação aplicável, nomeadamente quanto ao tipo de redução de potência contratualizada, tempo de pré-aviso e número de períodos de interrupção; b) Livre acesso, mediante pré-aviso e em horário a combinar, as instalações do Prestador do Serviço para inspecção e verificação das parametrizações dos equipamentos e infra-estruturas necessárias para a prestação do serviço de interruptibilidade; Página 6 de 12
c) Inspeccionar, directamente ou através de entidades credenciadas para o efeito, os equipamentos necessários para a prestação do serviço e proceder às verificações e ensaios que entender convenientes; d) Verificar o cumprimento, por parte do Prestador do Serviço, das ordens de redução de potência emitidas pelo Operador da Rede de Transporte; e) Cessar o presente Contrato de acordo com o estabelecido na Cláusula 11. Cláusula 9. Obrigações do Operador da Rede de Transporte São obrigações do Operador da Rede de Transporte as referidas na legislação e regulamentação aplicável e, em particular, as seguintes: a) Respeitar as disposições constantes do Manual de Procedimentos da Gestão Global do Sistema e na demais legislação aplicável, em vigor; b) Proceder à liquidação, facturação e ao pagamento correspondente ao serviço de interruptibilidade nos termos dos artigos 12.º e 13.º da Portaria 592/2010, de 29 de Julho de 2010; c) Prestar a informação solicitada para verificação e análise da facturação emitida; d) Em caso de carência de energia, o Operador da Rede de Transporte deve seleccionar as instalações a reduzir consumo de acordo com os critérios pré estabelecidos no Manual de Procedimentos da Gestão Global do Sistema. Cláusula 10. Condições Comerciais 1. As condições comerciais (facturação, prazos de pagamento e outras) são as constantes da Portaria 592/2010, de 29 de Julho de 2010, do Manual de Procedimentos da Gestão Global do Sistema e demais regulamentação aplicável. 2. O não pagamento da facturação nas datas e horas estipuladas constitui o Operador da Rede de Transporte em mora, ficando sujeito ao pagamento de juros de mora, à taxa de juro legal calculados a partir do primeiro dia seguinte ao vencimento da factura. 3. A facturação do serviço de interruptibilidade será emitida pelo Operador da Rede de Transporte, como adquirente dos bens ou dos serviços; Cláusula 11. Cessação do Contrato 1. A cessação do Contrato ocorrerá quando: a) O Prestador do Serviço cesse a sua actividade; Página 7 de 12
b) Deixe de se verificar os requisitos necessários para a prestação do serviço de interruptibilidade de acordo com a legislação e regulamentação aplicável; c) O Prestador do Serviço, por sua iniciativa, comunica por escrito a cessação do Contrato ou a sua intenção de não o prorrogar, de acordo com a legislação e regulamentação aplicável; d) Por decisão da ERSE, na sequência de uma comunicação, por escrito, do Operador da Rede de Transporte: i. O incumprimento, pelo Prestador do Serviço, das disposições do presente Contrato; ii. O incumprimento de uma ordem de redução, pelo Prestador do Serviço, se tiverem ocorrido dois ou mais incumprimentos de ordens de redução de potência nos 12 meses anteriores; iii. O Prestador do Serviço falte ao pagamento das penalizações devidas ao Operador da Rede de Transporte, conforme previsto na Portaria n.º 592/2010; iv. O Prestador do Serviço não cumpra com os seus deveres de fornecimento de informação ao Operador da Rede de Transporte; v. Funcionamento incorrecto dos equipamentos ou infra-estruturas sob a responsabilidade do Prestador do Serviço que impeça, de forma reiterada, a verificação por parte do Operador da Rede de Transporte do cumprimento da prestação do serviço; vi. Tenha ocorrido uma modificação substancial das condições existentes à data da formalização do Contrato, em resultado das quais a prestação do serviço não se tenha efectivado, não tenham sido assegurados benefícios para o sistema eléctrico ou possam resultar prejuízos para terceiros. Cláusula 12. Cedência da Posição Contratual O Prestador do Serviço não pode transmitir, em todo ou em parte, os direitos e obrigações derivados da aplicação do presente Contrato, salvo se existir alguma alteração da titularidade da Instalação Consumidora e o novo titular preencha os requisitos para a prestação do serviço constantes do artigo 8.º da Portaria de 29 de Julho de 2010. Nesta situação, a posição contratual do presente Contrato será transmitida ao novo titular desde que o mesmo subrogue os direitos e obrigações do presente Contrato, assumindo a continuidade do mesmo desde a data de subscrição do anterior titular. Página 8 de 12
Cláusula 13. Resolução de Conflitos Os eventuais conflitos que surjam entre as Partes em matéria de aplicação, interpretação ou integração das regras por que se rege o presente Contrato, serão resolvidos no âmbito da gestão de conflitos da ERSE. Cláusula 14. Integração de Obrigações Legais e Regulamentares Salvo disposição legal em contrário, considera-se que o Contrato passa a integrar automaticamente as condições, direitos e obrigações, bem como todas as modificações decorrentes de normas legais e regulamentares aplicáveis, posteriormente publicadas. O presente Contrato foi celebrado em Lisboa, em de de 201_. Pelo Operador da Rede De Transporte Pelo Prestador do Serviço Página 9 de 12
Dados do Prestador de Serviço Nome da Empresa Anexo NIF Morada Código Postal Localidade País Telefone Fax (1) e-mail (2) (1) Fax utilizado para a comunicação de ordens de redução de potência em situações de emergência (opcional) (2) Endereço de correio electrónico, até um máximo de três, para a comunicação de ordens de redução de potência em situações de emergência (opcional) Dados da instalação consumidora Nome CPE CAE Morada Nível de tensão Zona Eléctrica Subestação de Ligação Código Postal Localidade País O Ponto de Acesso a Rede é partilhado com um Instalação de Cogeração Sim Não Identificação da(s) Pessoa(s) de Contacto 1 Nome Morada Código Postal Localidade País Telefone Telemóvel Fax e-mail 2 Nome Morada Código Postal Localidade País Telefone Telemóvel Fax e-mail Página 10 de 12
Condições para a prestação do serviço de interruptibilidade Modalidade A A+B Potencia Residual máxima A Potência de Consumo A Potencia Residual máxima B Potência de Consumo B Identificação da conta bancária para créditos Nome da Instituição Financeira Titular da conta Morada Código Postal Localidade País Código SWIFT do banco IBAN Morada para envio da Factura A atenção de Morada Código Postal Localidade País Telefone Fax e-mail Parametrizações do relé de deslastre de frequência Página 11 de 12
Pelo Operador da Rede De Transporte Pelo Prestador do Serviço Página 12 de 12