LEI Nº 931 DE 10 DE MAIO DE 2017 DISPÕE SOBRE ALTERAÇÃO E ATUALIZAÇÃO DA LEI N.º 137, DE 20 DE OUTUBRO DE 1997, QUE INSTITUIU O FUNDO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E ADOLESCENTE. O PREFEITO DO MUNICÍPIO DE AREAL, no uso das atribuições legais: Faço saber que a Câmara Municipal de Areal aprova e eu sanciono a seguinte lei: Art. 1º O artigo 1º da Lei n.º 137, de 20/10/1997, e os demais, passam a ter a seguinte redação: Art. 1º O Fundo Municipal dos Direitos da Criança e Adolescente, passará a ser denominado pela sigla FMDCA. (NR) Art. 2º O FMDCA é o órgão captador de recursos tendo como gestor o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, que os aplicará e utilizará segundo suas diretrizes e deliberações. Art.3º O Chefe do Executivo Municipal como ordenador primário das despesas, designará um servidor público para exercer as funções de ordenador e disponibilizará a sua estrutura de execução e controle contábeis, inclusive para efeitos de prestação de contas na forma da lei. Art. 4º Compete ao Departamento de Contabilidade do Município: I registrar os recursos orçamentários próprios do município ou a ele transferidos em benefícios da Criança e do Adolescente pelo Estado e pela União; II registrar os recursos captados pelo município através de convênios ou por doações ao Fundo; III manter o controle escritural das aplicações financeiras levadas a efeito pelo município, nos termos das resoluções do Conselho de Direitos; IV liberar os recursos a serem aplicados em benefício de crianças e adolescentes, nos termos das resoluções, ao Conselho dos Direitos; V administrar os recursos específicos para os programas de atendimento dos Direitos da Criança e do Adolescente, segundo as resoluções do Conselho Municipal de Direitos; VI executar todas as atividades administrativas, contábeis e financeiras, com vistas a operacionalizar as ações atinentes aos objetivos do Fundo conforme deliberação do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente; VII - elaborar e fazer encaminhar aos órgãos competentes, as prestações de contas relativas a recursos recebidos da União, Estado ou Município, através de subvenções, auxílios, 1
2 convênios e outros, observadas as normas estabelecidas por cada órgão liberador de recursos, e legislação pertinente; VIII elaborar e fazer encaminhar ao Tribunal de Contas do Estado e ao Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, na forma e prazo regulamentares, os balancetes mensais e trimestrais e o balanço anual relativo às atividades do Fundo; IX - apresentar, trimestralmente, ao Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, ou sempre que por este for solicitado, as origens e aplicações dos recursos captados pelo Fundo. Art. 5º Os recursos do FMDCA serão depositados em conta-corrente, em nome do Fundo, junto aos estabelecimentos oficiais, e serão aplicados em conformidade com o Plano de Aplicação aprovado preliminarmente pelo Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente. Art. 6º Os recursos do FMDCA poderão ser utilizados ou aplicados de acordo com as reais demandas e priorizações do município, deliberados, em assembleia, pelo Conselho dos Direitos da Criança e do Adolescente, para: I - estudos e diagnósticos municipais sobre a situação das crianças e adolescentes; II - financiar projetos temporários de atendimento a crianças e adolescentes usuários de drogas, vítimas de maus tratos, autores de atos infracionais e necessidades especiais; III - programa de incentivo à guarda e adoção; IV - formação de profissionais ligados ao atendimento às crianças e adolescentes para melhor funcionamento das políticas e programas municipais; V - divulgação dos Direitos da Criança e o Adolescente; VI - campanhas educativas visando à garantia dos direitos infantojuvenis; VII - apoio aos serviços de localização de desaparecidos que afetam diretamente crianças e adolescentes; VIII - instalação do protocolo de atendimento às vítimas de violências infantojuvenil; IX - despesas decorrentes de solicitação do Ministério Público para o atendimento de criança e adolescente; X - atender a todos os itens do Plano de Ação e aplicação financeira, aprovados pelo Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, resguardado o princípio de prioridade absoluta que venham a atender a novas demandas; XI - transporte de crianças da Zona Rural para atendimento especializado em situações esporádicas; XII - financiar ações de proteção especial a criança e adolescente em situação de risco social e pessoal, cuja as necessidades de atenção extrapola o âmbito de atuação das políticas sociais básicas; XIII - priorizar financiamento de projetos técnicos apresentados por Programas Sociais de Entidades não governamentais; 2
3 Art. 7º Constitui receita do FMDCA: I - doações de contribuintes do imposto de renda e outros incentivos governamentais; II dotação configurada anualmente no orçamento do município; III rendas adicionais que a lei estabelecer no decurso de cada exercício; IV doações, auxílios, contribuições, subvenções, transferências e legados de entidades nacionais e internacionais, governamentais e não governamentais; V remuneração oriunda de aplicações financeiras; VI produto das aplicações dos recursos disponíveis e vendas de matérias, publicações e eventos realizados; VII receitas oriundas de multas aplicadas sobre infração que envolva criança e adolescente, respeitadas as competências das esferas governamentais e dos seus repasses ao município; VIII receitas provenientes de convênios, acordos, contratos realizados entre o município e entidades governamentais e não governamentais; IX outros legalmente constituídos. Art. 8º Esta Lei entra em vigor a partir da data de publicação, revogando-se as disposições em contrário. FLÁVIO MAGDALENA BRAVO Prefeito 3
4 LEI Nº 932 DE 10 DE MAIO DE 2017. AUTORIZA O PODER EXECUTIVO ABRIR CRÉDITO ADICIONAL ESPECIAL POR SUPERAVIT NO ORÇAMENTO VIGENTE O PREFEITO DO MUNICÍPIO DE AREAL: Faço saber que a Câmara Municipal de Areal aprova e eu sanciono a seguinte lei: Art. 1º Autoriza Poder Executivo Municipal, nos termos dos artigos 41, inciso II, 42 e 43, 1º, inciso III, todos da Lei Federal nº 4.320, de 17 de março de 1964, a abrir Crédito Adicional Especial por Superavit no orçamento vigente da Secretaria de Educação, Cultura, Esportes e Eventos, no valor de R$ 400.000,00 (quatrocentos mil reais), na fonte de recurso salário educação. Art. 2º Fica o Executivo Municipal autorizado a criar o programa orçamentário dentro da Secretaria de Educação, Cultura, Esportes e Eventos, na seguinte forma: ÓRGÃO: 20 PREFEITURA MUNICIPAL DE AREAL UNIDADE: 24 - SECRETARIA DE EDUCAÇÃO, CULTURA, ESPORTES E EVENTOS 12.361.0012.1.044 Aquisição e Desapropriação de Imóveis RUBRICA DESCRIÇÃO FONTE VALOR (R$) 4.5.90.61.99.00.00 Aquisição de Imóveis 022 Salário Educação 400.000,00 Art. 3º Os recursos necessários à abertura do crédito previsto nesta Lei, serão obtidos mediante superavit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior. Art. 4º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário. Flávio Magdalena Bravo Prefeito 1
5 LEI Nº 933 DE 10 DE MAIO DE 2017. AUTORIZA O MUNICÍPIO DE AREAL ADQUIRIR IMÓVEL DE PROPRIEDADE DA CNEC. O PREFEITO DO MUNICÍPIO DE AREAL: Faço saber que a Câmara Municipal de Areal aprova e eu sanciono a seguinte lei: Art. 1º Fica autorizado o Município de Areal adquirir o imóvel da Campanha Nacional das Escolas da Comunidade CNEC - Colégio Cenecista Machado de Assis, conforme dispõe o inciso VII do artigo 31 da Lei Orgânica, abaixo discriminado: I - imóvel matrícula n.º 1.533, com 10,00 de frente confrontando com a Rua Paraná, 25,00m de extensão pelo lado esquerdo confrontando com o terreno adquirido pela outorgada compradora a José Coelho Sobrinho, 25,00m pelos fundos onde confronta com o terreno adquirido pela Outorgada compradora a Alberto Coelho Vieira, com área de 250m 2 ; II - imóvel matrícula n.º 1.534, com 10,00m de frente confrontando com a Rua Paraná, 25,00m de extensão pelo lado direito confrontando com a Imobiliária Areal Ltda, 25,00m de extensão pelo lado esquerdo confrontando com o terreno adquirido pela Outorgada compradora a Augusta Peters Carneiro e seu marido; 25,00m pelos fundos onde confronta com o terreno adquirido pela Outorgada compradora a José Coelho Vieira Sobrinho, com área de 500m 2 ; III - imóvel matrícula n.º 1.535, 20,00m de frente confrontando com a Rua David de Carvalho, 25,00m de extensão pelo lado direito confrontando com a Imobiliária Areal Ltda, 25,00m de extensão pelo lado esquerdo confrontando com Imobiliária Areal Ltda; 20,00m pelos fundos onde confronta com o terreno adquirido pela Outorgada compradora a José Coelho Vieira Sobrinho; com área de 500m 2. IV - imóvel matrícula n.º 1.536, 79,79m de frente confrontando com a Rua Paraná, Rua Mato Grosso e a Rua David de Carvalho, por uma linha sinuosa voltada para esquerda até encontrar o limite do terreno adquirido pela Outorgada compradora a Alberto Coelho Vieira e sua mulher, limitando-se nos fundos com o mesmo terreno adquirido pelo mesmo Outorgada comprador a Alberto Coelho Vieira Sobrinho, na extensão de 25m, voltando ao ponto de partida; com área de 849,53m 2. 1
6 Art. 2º Os recursos orçamentários necessários para aquisição do imóvel constante no art. 1º, serão provenientes da fonte 022 - salário educação - dotação orçamentária n.º 20.24.12.361.0012.1.044 Aquisição e Desapropriação de Imóveis, rubrica n.º 4.5.90.61.99.00.00 e da fonte 001 tesouro - dotação orçamentária nº 20.21.04.122.0003.1.044, rubrica nº 4.5.90.61.99.00.00 - Aquisição e Desapropriação de Imóveis. Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário. Flávio Magdalena Bravo Prefeito 2