Métodos de melhoramento de espécies autógamas

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Transcrição:

Aula 07 Método em que a variabilidade deve ser gerada artificialmente Métodos de melhoramento de espécies autógamas Método da População (Bulk); Método do Genealógico (Pedigree); Método do SSD (descendente de uma única semente); Método do Retrocruzamento (caracteres qualitativos). Aula 7.1 Geração de variabilidade Hibridação A hibridação deve ser utilizada quando o objetivo Exemplo: P1 AAbb X P2 aabb do programa de melhoramento é reunir em um único indivíduo - linhagem - os alelos desejáveis F 1 Aa Bb que se encontram em linhagens distintas. A hibridação é um método utilizado para ampliar a variabilidade nos programas de melhoramento. F 2 AAbb; aabb; AaBb; AABB; AaBB... Para aplicação de métodos de melhoramento em que a variabilidade deve ser gerada, existem duas etapas fundamentais: 1. A escolha de genitores a serem cruzados; 2. Tipo de população segregante. 1. Seleção de Parentais Aspectos a serem considerados a. Caracteres agronômicos chaves; b. Herança dos caracteres a serem melhorados: Caracteres qualitativos A decisão sobre os genitores é mais fácil. Nesse caso, normalmente é realizada a hibridação de uma linhagem portadora do alelo de interesse com outra que apresente boas características agronômicas. 1

Os métodos de escolha de genitores, visando ao Caracteres quantitativos A escolha dos genitores já não é tão simples. Estes genitores devem possibilitar a obtenção de populações segregantes com média alta, associada à grande variabilidade para o caráter sob seleção. melhoramento de um caráter quantitativo, podem ser classificados em duas categorias: A primeira delas envolve os procedimentos que utilizam apenas informações dos pais; A segunda utiliza o desempenho de suas progênies. Entre as alternativas de escolha dos genitores utilizando o seu próprio desempenho, o mais empregado é a média do caráter. Desvantagem: impossibilidade de antever a variabilidade genética no cruzamento. O fato de dois pais apresentarem média alta não implica que o híbrido entre eles irá gerar uma população segregante com variabilidade suficiente para obter sucesso com a seleção. Avaliação da divergência entre os genitores. Dentre os procedimentos disponíveis de escolha de pais, utilizando o desempenho de suas progênies, temos os cruzamentos dialélicos. Tipos de cruzamentos dialélicos: Completos P1 P2 P3 P4 P1 F 1 (1,2) F 1 (1,3) F 1 (1,4) P2 F 1 (2,1) F 1 (2,3) F 1 (2,4) P3 F 1 (3,1) F 1 (3,2) F 1 (3,4) P4 F 1 (4,1) F 1 (4,2) F 1 (4,3) Cruzamentos recíprocos: avaliar herança materna Parciais c. Divergência genética: P1 P2 P3 F 1 (1,3) F 1 (2,3) P4 F 1 (1,4) F 1 (2,4) Dar indicações das combinações com maior probabilidade de se obter sucesso em programa de melhoramento; Análise multivariada; Circulantes P1 P2 P3 P4 Marcadores isoenzimáticos; Marcadores moleculares; Coeficiente de parentesco. 2

d. Fontes de Germoplasma: Cultivares comerciais; Linhagens puras-elites; Linhagens para usos especiais - toffu ; Introdução de plantas; Bancos de germoplasma; Espécies relacionadas. e. Gene marcador: Fator importante a ser considerado caráter qualitativo contrastante nos pais e de fácil visualização. Exemplo: Cultivar Paraná Cultivar UFV-1 x (feminino/branca) (masulino/roxa) F 1 Flor roxa: cruzamento (confirmação); Flor branca: autofecundação (descarta). 2. Tipo de população segregante Tipos de cruzamentos: 2. Utilizando 3 parentais: a. Simples: P1 X P2 1. Cruzamentos biparentais: P1 x P2 F 1 (1,2) x P3 F 1 (1,2) 50% P1 50% P2 F 1 (1,2,3) 25% P1 e P2 50% P3 3. Utilizando 4 parentais P1 x P2 b. Cruzamentos multíplos: cruzamentos envolvendo mais de 4 genitores Exemplo: 8 genitores F 1 (1,2) x P3 P1 x P2 P3 x P4 P5 x P6 P7 x P8 F 1 (1,2,3) x P4 F 1 (1,2) x F 1 (3,4) x F 1 (5,6) x F1(7,8) F 1 (1,2,3,4) 12,5% P1 e P2 25% P3 50% P4 F 1 (1,2)(3,4) x F 1 (5,6)(7,8) F 1 (1,2,3,4)(5,6,7,8) 3

Métodos de condução de população segregante Os métodos de condução das populações segregantes podem ser incluídos em duas categorias: A primeira é aquela que não separa as fases de endogamia da de seleção; A segunda incluem os métodos que separam essas duas fases, isto é, a seleção só é iniciada após a maioria dos locos estarem em homozigose. P 1 x P 2 F 1 F2 F3 F4 F5 F6 Procedimentos comuns para todos os métodos Etapas em que as fases dos métodos de seleção diferem entre si 1. Métodos que não separam as fases de endogamia e seleção Método Massal Por esse procedimento é efetuada a seleção fenotípica de indivíduos superiores a partir da geração F 2 e continua, como mencionado, nas sucessivas gerações. Ele utiliza basicamente a habilidade dos melhoristas em, visualmente, identificar os indivíduos genotipicamente superiores. Assim é fácil entender que ele só será eficiente para caracteres de alta herdabilidade. F 2 P 1 x P 2 F 1 Selecionam-se plantas. As sementes são misturadas e semeadas para formar a população da geração F 3. F 3 Selecionam-se plantas. As sementes são misturadas e semeadas para formar a população da geração F 4. F 7 F 6 Nesta geração, colhem-se as plantas individualmente, para dar origem às linhagens ou famílias da geração F 7. As linhas ou famílias são avaliadas em experimentos com repetição. Esta etapa de avaliação é repetida em diferentes locais e anos. 4

Método Genealógico - Pedigree Tem como princípio a seleção de plantas individuais a partir da geração F 2, as quais são colhidas isoladas e semeadas em linha na geração F 3, quando ocorre a seleção das melhores famílias e P 1 x P 2 F 1 dos melhores indivíduos dentro destas famílias. O processo se repete até que a maioria dos locos esteja F 2 em homozigose, quando as melhores linhagens identificadas irão participar de experimentos Plantas espaçadas regionais de competição de cultivares. F 3 Plantas em fileiras. F 7 Família de plantas em fileiras. F 4 Famílias de plantas em fileiras. Processo se repete até F 7. F 8 Ensaio de produção preliminar. Aspectos faroráveis do método genealógico F 9 a F 13 Ensaio de produção Conhecimento detalhado dos genótipos; Maximização da variabilidade genética; Nova Variedade Trabalho de seleção subdividido; Menor número de linhagens puras para teste. 5

Aspectos desfaroráveis do método genealógico Necessita de muitas anotações; Requer maior trabalho e área experimental; Necessidade de pessoas experientes. 2. Métodos que separam as fases de endogamia e seleção Método da população - Bulk A partir da geração F 2, as plantas são colhidas em conjunto massalmente e tomada uma amostra de sementes para a obtenção da população F3. O processo se repete por algumas gerações, quando o bulk é aberto, ou seja, são colhidas plantas individuais, que darão origem às famílias para serem avaliadas em experimentos com repetição, até serem identificadas as melhores linhagens puras. Essas deverão, então, comprovar a sua superioridade nos experimentos regionais de competição de linhagens. Na utilização desse método há alguns questionamentos. O primeiro deles é qual o número de indivíduos que deve estar presente em cada geração. Na prática, tem sido utilizado um número mais ou menos constante de indivíduos que está entre 1000 e 2000. A segunda questão é quando abrir o bulk. Esse método tem como princípio avançar a população, sem nenhuma seleção artificial, até que a maioria dos locos esteja em homozigose, para só então iniciar o processo seletivo propriamente dito. População segregante de plantas autógamas com a endogamia: A freqüência de heterozigotos reduz-se a metade à cada geração e a homozigose completa irá sendo atingida rapidamente. Na geração F 5, por exemplo, é esperado que 93,75 % de todos locos segregantes já estejam em homozigose. A partir de então o acréscimo na proporção de homogizotos é menor e não há vantagem em se protelar mais a abertura do bulk. Redução de heterozigose e aumento da homozigose em função das autofecundações sucessivas: PROPORÇÕES GENOTÍPICAS PROPORÇÃO DE HOMOZIGOSE NA POPULAÇÃO GERAÇÃO AA Aa aa (AA + aa) F 1 0 100 0 0 F 2 25 50 25 50 F 3 37,5 25 37,5 75 F 4 43,65 12,5 43,65 87,5 F 5 46,875 6,25 46,875 93,75 F 6 48,4375 3,125 48,4375 96,875 F 7 49,2188 1,5625 49,2188 98,4375 F n 50 0 50 100 6

P 1 x P 2 F 1 Plantas espaçadas F 4 População F 2 População F 5 População F 3 População F 6 Plantas espaçadas F 7 Plantas em fileiras Aspectos faroráveis do método da população Simplicidade e baixo custo; F 8 Ensaio de produção preliminar Permite mecanização; Importância da seleção natural; F 9 a F 13 Ensaio de produção Pode ser facilmente associada com outros métodos. Nova Variedade Aspectos desfaroráveis do método da população Parte da geração F 2 não representada nas Comparação entre os métodos da população e genealógico gerações posteriores; Necessidade de se testar um grande número de linhagens; Seleção natural pode favorecer plantas agronomicamente não desejáveis. População (Bulk) seleção natural até F5 ou F6 menos trabalhoso utiliza-se populações grandes mais barato e simples mais demorado uso de máxima variabilidade (cruzamento) não conecimento da linhagem não serve para estudos de herança Genealógico (Pedigree) seleção artificial a partir da geração F2 mais trabalhoso utiliza-se populações menores mais caro e trabalhoso mais rápido usa menor variabilidade (cruzamento) conhecimento da linhagem serve para estudos de herança 7

Bibliografia 1. ALLARD, R.W. Princípios do melhoramento genético das plantas.cap. 6, 7, 8, 9 e 10. 2. BORÉM, A. Melhoramento de plantas. Viçosa: UFV. Cap. 10, 13 e 14. 1997. Bibliografia 4. DEONÍSIO DESTRO E RICARDO MONTALVAN. Melhoramento genético de plantas. Londrina: UEL. Cap. 14, 15, 16, 17, 199. 3. RAMALHO, M. A. P.; ABREU, A. F. B.; SANTOS, J. B. Melhoramento de espécies autógamas. In: NASS, L. L.; VALOIS, A. C. C.; MELO, I. S.; VALADARES-INGLIS, M. C. (ed.) Recursos genéticos e melhoramento. Rondonópolis: Fundação-MT, 2001. pp.201-230. Aula 7.4 Aula 7.4 Aula 07 Obrigado! jbaldin@usp.br 8