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Transcrição:

c IB DIPLOMA PROGRAMME PROGRAMME DU DIPLÔME DU BI PROGRAMA DEL DIPLOMA DEL BI M0/94/S() PORTUGUESE A STANDARD LEVEL PAPER PORTUGAIS A NIVEAU MOYEN ÉPREUVE PORTUGUÉS A NIVEL MEDIO PRUEBA Tuesday May 0 (afternoon) Mardi mai 0 (après-midi) Martes de mayo de 0 (tarde) hours / heures / horas INSTRUCTIONS TO CANDIDATES! Do not open this examination paper until instructed to do so.! Section A consists of two passages for comparative commentary.! Section B consists of two passages for comparative commentary.! Choose either Section A or Section B. Write one comparative commentary. INSTRUCTIONS DESTINÉES AUX CANDIDATS! Ne pas ouvrir cette épreuve avant d y être autorisé.! La section A comporte deux passages à commenter.! La section B comporte deux passages à commenter.! Choisissez soit la section A soit la section B. Écrire un commentaire comparatif. INSTRUCCIONES PARA LOS ALUMNOS! No abra esta prueba hasta que se lo autoricen.! En la Sección A hay dos fragmentos para comentar.! En la Sección B hay dos fragmentos para comentar.! Elija la Sección A o la Sección B. Escriba un comentario comparativo. -44 pages/páginas

M0/94/S() Escolha a Secção A ou a Secção B. SECÇÃO A Analise e compare os dois textos seguintes. Aponte as semelhanças e as diferenças entre os textos e o(s) seus(s) respectivo(s) tema(s). Inclua comentários à forma como os autores utilizam elementos tais como a estrutura, o tom, as imagens e outros artifícios estilísticos para comunicar os seus propósitos. Texto (a) Incêndios obrigam a evacuar populações de Pampilhosa da Serra 0 Várias aldeias do concelho de Pampilhosa da Serra foram evacuadas, ao fim da tarde de ontem, mas as informações dos bombeiros eram contraditórias. Garantiam que já tinham ardido duas ou três casas e queixavam-se de falta de meios: A situação é grave, precisamos de reforços, mas não há nenhum corpo de bombeiros disponível para vir até aqui. No entanto, para além da corporação daquela vila, helicópteros e aerotanques da Lousã e da Covilhã estavam empenhados no combate ao sinistro. Nossa Senhora nos ajude, por amor de Deus, lamuriava-se um residente em Sobral Magro, que não tinha coragem para ir ver o fogo que lavrava na zona das Póvoas, onde ele habitava. Anda tudo muito em perigo, adiantava um habitante de uma aldeia. Os bombeiros traçavam um cenário muito grave e não acreditavam que fosse possível extinguir o fogo durante a noite. O incêndio começara a alastrar, por volta das 7h30, ao concelho de Oleiros, lavrando de forma muito violenta, de acordo com fonte da corporação daquela vila. Alguns dos 7 corpos de bombeiros que estiveram a actuar no fogo de Orvalho, naquele concelho, que já estava controlado, dirigiam-se para o novo sinistro. Pequenos fogos continuaram, durante o dia de ontem, a lavrar em diversas regiões do norte do país. As chamas puseram sob ameaça algumas habitações, tendo destruído umas barracas, com ferramentas e haveres de trabalhadores que só ali pernoitam. À hora do fecho desta edição, confirmava-se a previsão que a Inspecção Regional de Bombeiros do Centro tinha feito à meia-noite de sexta-feira: Situação muito crítica, com tendência para agravamento devido ao elevado número de fogos, fadiga de meios humanos e materiais. in Diário de Notícias, Agosto de 99 (adap.), Portugal lamuriava-se queixava-se lavrava avançava -44

3 M0/94/S() Texto (b) O deslumbramento do Fogo 0 Acordou num estremunhamento. Era sonho? Pesadelo. Ficou um instante a escutar. Os gritos repetiam-se, arrastavam-se móveis, havia gente correndo na varanda e agora, ali, por detrás da porta, a voz de Tiago chamava: - Seu Alberto! Seu Alberto! - Ah! Que é? - Se levante, seu moço! O barracão está com fogo. Ouviu? - O quê? O barracão está a arder? - Está, está! Depressa! Pela janela entreaberta vinha um fulgor estranho, que terminava em ângulo, cá em baixo, no soalho. Dir-se-ia ouro embaciado, tornando-se, pouco a pouco, rubescente. Elias mexeu-se na sua rede e, depois, num só movimento, sentou-se, perguntando, espavorido: - Que é? Que é? - A casa está a arder. Vamos, depressa! Ergueram-se os dois e, descerrada a janela, o quarto iluminou-se de um clarão vivo. 3 Lá fora, tudo quanto se via de céu era rúbido havia estralejamentos constantes e vistoso cortejo de faúlhas dispersava-se no ar. Abotoadas nervosamente as calças e a blusa, Elias e Alberto tomaram o corredor que começava também a iluminar-se. 4 A terra que ia da varanda ao rio era um deslumbramento. A sapotilheira vestira-se de oiro e os japins, atraídos por tanta luz, assomavam a cabecita negra no orifício dos seus ninhos, dependurados na ramagem; em amarelo se transformara o verde do capim rasteiro 6 e, avançando sempre, o fulgor ia lamber o bananal e as embaúbas da outra margem do 7 igarapé. Ferreira de Castro, A Selva, 96 (adap.), Portugal estremunhamento como que assustado rúbido vermelho 3 estralejamentos estalos, barulhos 4 sapotilheira árvore brasileira japins aves 6 embaúbas árvores 7 igarapé pequeno rio -44 Turn over/tournez la page/véase al dorso

4 M0/94/S() SECÇÃO B Analise e compare os dois textos seguintes. Aponte as semelhanças e as diferenças entre os textos e o(s) seu(s) respectivo(s) tema(s). Inclua comentários à forma como os autores utilizam elementos tais como a estrutura, o tom, as imagens e outros artifícios estilísticos para comunicar os seus propósitos. Texto (a)? alguém nos ofereceu como uma prenda de anos? um dia nos deixaram com terra, mar e céu? 30 Já nos lagos as nuvens não se reflectem, não. E pelas maõs dos barcos navegam os silêncios que um dia a porto firme nem sequer chegarão. 0 havemos de oferecer a quem de nós rasgar o espanto do futuro? - não me podem dizer? Aqui a cotovia nos canta seus segredos, mas os bichos da terra, de narizes no ar e corações aflitos, cirandam entre medos! 3 O ar que respiramos será falta de ar? Quem nos espreita do alto, pelo buraco feito na camada de ozono? É o perigo que espreita um mundo ao abandono. Nos rios e ribeiros é lenta a correria das águas destroçadas. Onde está a pureza antiga que as perdizes bebiam nas longas madrugadas? Maria Alberta Menéres, No Coração do Trevo, 983, Portugal -44

M0/94/S() Texto (b) Temos de manter a terra saudável 0 Quando a Natureza decidiu fazer o homem deu-lhe a função de construir, mas o homem é irracional e não se lembra de que o seu dever é fazer continuar a espécie, povoar o planeta e traçar linhas e projectos para um mundo melhor. O dever do homem é tomar conta da Terra, tal como os filhos tomam conta dos pais, quando estes já estão velhinhos e cansados. Só que o homem é egoísta e nem sequer se lembra que a Terra não é dele, ele acha-se um ser superior aos outros e então convence-se de que a Terra lhe pertence. O homem vive completamente enganado: a Terra continua viva, apesar de estar doente e ferida com o nosso trabalho. Ela é mãe de todas as criaturas do planeta, e as mães nunca têm preferência por qualquer dos filhos. Nós somos todos filhos da Terra: os homens, os leões, os leopardos, os gatos, os cães, as bactérias, os cogumelos, os pinheiros, as palmeiras e até os dinossauros. A Terra pode estar doente mas ainda continua viva, e o homem falta-lhe terrivelmente ao respeito porque a julga já a morrer. Como é um filho irresponsável e cruel foge à sua obrigação de proteger a mãe e apodera-se da terra como seu herdeiro. Contudo, ele esquece-se de que tem biliões de irmãos e que os velhos sabem muito mais da vida do que aqueles que existem há cinco minutos. Meus irmãos, a Terra já existe há biliões e biliões de anos, ela está à beira da morte e ainda tem força suficiente para surpreender todas as formas de vida que criou. O nosso dever, a nossa obrigação é fazê-la sobreviver, porque nós também não podemos sobreviver se ficarmos sozinhos no espaço. Irmãos, o que somos nós dentro desta esfera centenária que já construiu tanta coisa antes e após a nossa existência, o que somos nós perdidos numa galáxia se a nossa mãe deixar de existir? Nós não valemos um caracol furado, mas julgamos que somos os reis do mundo. Nós fomos dotados de uma inteligência superior aos outros seres vivos para manter, criar e reconstruir. Nós temos de manter a Terra saudável, temos de criar novos planos e caminhos e reconstruir aqueles que deitámos abaixo. Carla Oliveira, A Vida é Uma Grande Ideia, 990, Portugal um caracol furado nada -44