Fabio Vale. Eng o Agr o, Dr. Adubai Consultoria

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Transcrição:

Fabio Vale Eng o Agr o, Dr. Adubai Consultoria

Recuperação da Produtividade Correções do Solo: Ênfase na Utilização da Fosfatagem Fabio Vale Eng o Agr o, Dr. Adubai Consultoria

Manejo Nutricional do Canavial (1) Calagem (*) (2) Gessagem (*) (3) Fosfatagem (*) (4) Adubação Verde/Manejo do Mato (*) (5) Adubação orgânica (*) (6) Adubação mineral (6.1) Via solo (6.2) Via tolete (6.3) Via foliar (*) Práticas que visam aumentar a eficiência da adubação mineral, isto é, diminuir o valor de f ADUBAÇÃO= (PLANTA -SOLO) x f abr-13 3

Manejo Nutricional do Canavial Práticas corretivas (calagem, gessagem e fosfatagem) Sistema Radicular Absorção Água Absorção Nutrientes abr-13 4

Fosfatagem abr-13 5

Classes de restrição dos solos brasileiros em relação à fertilidade do solo Acidez (superfície e subsuperfície) Baixa Fertilidade Elevada Fixação de Fósforo (P) CONSTRUIR FERTILIDADE FONTES E MANEJOS Sparovek et al., 2003 abr-13 6

Plantio com solo com baixo P e sem Fosfatagem Vitti, 2010 abr-13 7

Plantio com solo com baixo P e com Fosfatagem Eleva os teores de P disponível no solo Maior absorção de água e de nutrientes Melhor convivência com pragas de solo Maior aproveitamento do fertilizante no sulco Manutenção de altas produtividades ao longo dos cortes, menor degrau de queda de produtividade entre os cortes Maior longevidade e produtividade abr-13 8

Adubação Mineral da Cana-de-Açúcar Adubação N - P 2 O 5 - K 2 O N - P 2 O 5 - K 2 O N P resina P 2 O 5 K K 2 O (**) kg/ha mg/dm³ kg/ha mmol c/ dm³ kg/ha 0 6 (*) 150 < 0,7 170 40 a 60 7 15 (*) 150 0,8-1,5 140 16-40 120 1,6-3,0 110 > 40 100 3,1 5,0 80 > 5,0 0 * Em solos com argila < 30% utilizar 150 kg/ha de P 2 O 5 em área total, acrescidos de 150 kg/ha de P 2 O 5 no sulco de plantio. ** Em areias quartzosas e latossolos aplicar no máximo 120 kg/ha de K 2 O no sulco de plantio, e o restante em cobertura, antes do fechamento do canavial. Vitti & Mazza, 2000 abr-13 9

Conceitos para Recomendações Teor no solo Muito Baixo Baixo Médio Alto Muito Alto Repor extração Corretiva Solo Repor exportação abr-13 10

Resposta à Fosfatagem Resposta da cana-de-açúcar em função da aplicação de fósforo em área total e no sulco de plantio, em solos arenosos. Adaptado de Morelli et al., 1991 abr-13 11

Resposta à Fosfatagem Reis & Cabala-Rosand, 1986 = 25 t/ha abr-13 12

Resposta à Fosfatagem Goianésia/GO 300 kg/ha P 2 O 5 fosfatagem 112 kg/ha no sulco Baixa resposta corte 1 Residual para três cortes Souza, 2011 = 25 t/ha abr-13 13

Resposta à Fosfatagem Produção (TCH) por ambiente, 3 Usinas E.S.P. A B C D E Média Corte 1 Corte 137.6 143.2 116.3 126.2 115.3 127.7 2 Corte 113.8 120.2 111.6 113.9 105.4 113.0 3 Corte 96.8 106.3 96.5 92.3 102.0 98.8 Média Ambiente 116.1 123.2 108.1 110.8 107.6 113.2 Vitti, Comunicação pessoal abr-13 14

Critérios para Uso da Fosfatagem Quando Utilizar CTC < 60 mmol c /dm 3 Áreas com P baixo no solo P-resina < 15 mg/dm 3 P-Mehlich classes muito baixo a baixo na Tabela % de Argila Muito Baixo Baixo Médio Bom 61-80 < 1 1,1 a 2 2,1 a 3 > 3 41-60 < 3 3,1 a 6 6,1 a 8 > 8 21-40 < 5 5,1 a 10 10,1 a 14 > 14 < 20 < 6 6,1 a 12 12,1 a 18 > 18 abr-13 15

Critérios para Uso da Fosfatagem Época de Aplicação Pré-plantio, após calagem, gessagem e grade intermediária Localização do produto Área total, incorporado superficialmente com grade niveladora, ou sobre a palhada Escolha do fertilizante Preferência por produtos com teor total + fração solúvel abr-13 16

Rotas de Produção de Fertilizantes Fosfatados Mineração, britagem Moagem, secagem Rocha Fosfatada Ígnea = Apatitas Minas profundas, rochas duras, baixa reatividade. Nacional Metamórfica = Fosforitas Minas superficiais, rochas moles, média reatividade. Nacional Fosfato Natural (uso in natura) ou Concentrado fosfático (Fabricação de fertilizantes solúveis) Sedimentar = Fosforitas Minas superficiais, litorâneas, rochas moles, alta reatividade. Importadas abr-13 17

Rotas de Produção de Fertilizantes Fosfatados Amônia MAP e DAP Ácido sulfúrico (excesso) Ácido fosfórico Concentrado fosfático Concentrado fosfático Superfosfato triplo Ácido sulfúrico Superfosfato simples Via ácida Ácido sulfúrico + ácido fosfórico + silicato de magnésio Fosfato magnesiano Via térmica Ácido nítrico Nitrofosfato Silicato de magnésio + tratamento térmico Termofosfato abr-13 18

Fertilizante Fosfatado Ideal Aspectos Agronômicos Alta eficiência no solo Solubilidade gradual e total dos fósforo Presença de outros nutrientes Facilidade de aplicação Aspectos Industriais Menores impactos ambientais na extração Uso de tecnologias simples Possibilidade de uso em formulações Aspectos econômicos Menor custo por unidade de nutrientes Alta relação produção agrícola x insumo Alta concentração de fósforo Vitti, 2010 abr-13 19

Multifosfato Magnesiano Fertilizante Fosfatado de Múltipla Ação CORREÇÃO DO SOLO + FERTILIZANTE

Material de Origem Fosfato natural de rocha magmática reativa, de textura microcristalina, mole, contendo 24 % de fósforo e 20 % de cálcio Extraída no Morro do Serrote, Município de Registro, localizada no Vale do Ribeira, Estado de São Paulo abr-13 21

Extração da Rocha O processo envolve extração das minas, britagem, secagem e moagem, gerando um material em forma de pó muito fino (< 200 mesh), com alta superfície de contato, denominado fosforita Extração do mineral Rocha Britada Fosforita Secador Operação de moagem abr-13 22

Produção do Fosfatado Magnesiano Ácidos + silicato de Mg Processo químico que, além do ácido sulfúrico, utiliza o ácido fosfórico (75%) e o ácido sulfúrico (25%) em reação com a Fosforita. Também é inserido enxofre e cal virgem. Reação Após as reações químicas na esteira, é gerado o fertilizante, que depois é separado em função de sua granulometria, gerando dois tipos de produtos: farelado e em grânulos abr-13 23

Fertilizante Fosfatado de Múltipla Ação Farelado Granulado Garantias Total P 2 O 5 Cálcio Magnésio Enxofre Silício Solúvel em CNA + água ---------------------------------------------------------------------------------- % ------------------------------------------------------------------------------------- 28 16 14 1 8 10 abr-13 24

Maior Longevidade do P Disponível Teor de P (resina) em Argisolo Vermelho Amarelo de textura argilosa (440 g/kg de argila) em função dos tratamentos e dias após a aplicação (incorporado no solo) (Registro, SP, 2010/2011). Solo com baixo P (2 mg/dm 3 ) Teor de P (Resina), mg/dm 3 FM ST Sem fosfatos Doses de 200 kg/ha de P 2 O 5, com superfosfato triplo (ST) e Fosfato Magnesiano (FM) Teor de P no solo após 15 dias ST = 42 mg/dm 3 FM = 33 mg/dm 3 Teor de P no solo após 210 dias ST = 21 mg/dm 3 (Fixação 10 mg/dm 3 cada 100 dias) FM = 33 mg/dm 3 (Liberação gradual e contínua) Dias após a aplicação Adaptado de Godoy e Pinotti, UNESP Registro, 2011 Fornecimento para todo ciclo, em quantidade suficiente Residual adequado para 2ª safra Menor risco Maior eficiência abr-13 25

Magnésio carregador de Fósforo Importância do magnésio absorção do H 2 PO 4 e atividade da ATPase da membrana absorção de todos os elementos, macro e micronutrientes; fotossíntese faz parte da clorofila. Vegetação é sinônimo da vida das plantas e dos animais, fonte de energia renovável (biomassa, álcool) interação positiva com o fósforo armazenamento e transferência de energia. 100 A absorção do H 2 PO 4- é máxima na presença do Mg 2+ : Absorção relativa de P 50 Esse papel de carregador do fósforo se explica, possivelmente, pela sua participação na ativação de ATPase da membrana implicadas na absorção iônica e 0 5 10 Concentração de Mg (Moles/I x 10-5 ) na própria geração do ATP na fotossíntese e na respiração. abr-13 26

Magnésio carregador de Fósforo Importância do magnésio absorção do H 2 PO 4 e atividade da ATPase da membrana absorção de todos os elementos, macro e micronutrientes; fotossíntese faz parte da clorofila. Vegetação é sinônimo da vida das plantas e dos animais, fonte de energia renovável (biomassa, álcool) interação positiva com o fósforo armazenamento e transferência de energia. 100 Absorção relativa de P 50 Dose de Mg (kg/ha) P Absorvido (mg/kg) 0 70 4 120 8 150 0 5 10 Concentração de Mg (Moles/I x 10-5 ) Malavolta & Ponchio, 1987 - cevada abr-13 27

Duas Formas de Enxofre Nas formas de sulfato (30%) e elementar (70%) Necessidade de análises em peróxido de oxigênio (H 2 O 2 ) para definir a concentração no produto Cliente deve estar ciente Como Funciona?? S não é absorvido, necessita transformar em sulfato Reação microbiológica (bactérias do gênero Thiobacillus), que necessita de tempo (1 a 2 meses) S-elementar + 1½O 2 + H 2 O 2H + + SO 4 2- Vantagem liberação gradual dentro do ciclo abr-13 28

Dosagens para Fosfatagem Quanto Utilizar Em função do teor de argila 5 kg/ha de P 2 O 5 para cada 1% de argila do solo Baseado no teor total de P 2 O 5 do fertilizante % Argila kg/ha P 2 O 5 kg/ha de FM* 20 100 360 30 150 530 * Fosfato Magnesiano com 28% de P 2 O 5 total abr-13 29

Quanto Utilizar Dosagens para Fosfatagem Em função do teor de P em resina do solo recomendação mais técnica útil para solos que não tenha teor de argila analisado. 10 a 12 kg de P 2 O 5 para cada unidade de mg/dm³ de P a se elevar no solo, buscando atingir o teor mínimo para 15 mg/dm³ de P. RESUMO 45 kg/ha de Multifós para cada mg/dm³ a elevar, para atingir 15 mg/dm³ de P Ex.: elevar 5 para 15 10 x 45 = 450 kg/ha de Multifós * Fosfato Magnesiano com 28% de P 2 O 5 total abr-13 30

Fertilizante Fosfatado de Múltipla Ação Garantias Total P 2 O 5 Cálcio Magnésio Enxofre Silício Solúvel em CNA + água ---------------------------------------------------------------------------------- % ------------------------------------------------------------------------------------- 28 16 14 1 8 10 450 kg/ha ---------------------------------------------------------------------------------- % ------------------------------------------------------------------------------------- 130 75 65 5 36 45 abr-13 31

Agricultura de Precisão abr-13 32

Agricultura de Precisão Antes plantio soja Após colheita Aplicações antes do plantio de culturas comerciais na reforma abr-13 33

Enriquecimento Compostagem Adição na produção de compostagem, com aumento na concentração de P 2 O 5 Ganho logístico em cerca de 50% Aproveitamento racional do nitrogênio Totalidade da área de plantio com composto Objetivo 10 a 12 t/ha do composto 300 kg de Multifós para 10 a 12 t de composto Teor e Quantidade de N-P 2 O 5 e K 2 O fornecidos por diferentes usos da Torta de Filtro Torta de Filtro TEOR Fornecimento U Dose MULTIFÓS N P 2 O 5 K 2 O N P 2 O 5 K 2 O % % t/ha kg/ha In Natura 0,38 0,25 0,06 75 60-230 152 34 Condicionada 0,7 0,47 0,1 45 33-230 154 35 Enriquecida 0,7 0,6 0,1 45 12 300 84 150 12 abr-13 34

Utilização como Fertilizante Produto granulado Aplicação no sulco de plantio Áreas com alto potássio (ex.: vinhaça) Alternativa para soqueiras Produtividade (t/ha) 124,8 Jaú/SP Safra 11/12 150 kg/ha de P 2 O 5 Sulco SP83-2847 96,3 105,7 Sem P2O5 Superfosfato Simples Multifós abr-13 35

Conclusões Fósforo é nutriente limitante da produtividade das culturas Manejo dos fertilizantes é imprescindível Corrigir áreas novas ou deficientes Uso de fontes adequadas Solubilidade Forma física Outros nutrientes (considerar no preço final) abr-13 36

Fabio Vale Adubai Consultoria 11-99301-9464 fabio.vale@adubai.com.br abr-13 37