Seminário Colheita de Órgãos e Tecidos para Transplantação Instituto Politécnico de Setúbal Escola Superior de Saúde de Setúbal Pós Graduação em Enfermagem Perioperatória 24 de Setembro de 2011 Colheita de Órgãos em Portugal 1 Maria da Cruz Palma
A Colheita de Órgãos e Tecidos em Portugal 24 de Setembro de 2011 Colheita de Órgãos em Portugal 2 Maria da Cruz Palma
Colheita e Transplante de Órgãos e Tecidos de Origem Humana - Lei-12/93 Criação dos Gabinetes de Colheitas Criação do RENNDA Decreto - Lei nº 244 22 Abr. de 1993 17 Nov. de 1993 26 Set. de 1994 Critérios de Morte Cerebral - Declaração da Ordem dos Médicos 17 Out. de 1994 Competências dos Gabinetes de Coordenação de Colheita de Órgãos e Transplantação Incentivo da Actividade de Colheita de Tecidos e Órgãos para Transplantação 3 Set. de 1996 8 Jan. de 2002 Autoridade para os Serviços de Sangue e Transplantação - ASST Colheita e Transplante de Órgãos e Tecidos de Origem Humana - Lei 22/2007 - alt.lei-12/93 29 Mai. de 2007 29 Jun. de 2007 Entidade de Verificação da Admissibilidade da Colheita para Transplante Despacho 26 951/2007 26 de Nov. de 2007 Rede Nacional de Coordenação de Colheita e Transplantação - Portaria 357 Qualidade e segurança relativa à dádiva, colheita, tecidos e células de origem humana - Lei 12/2009 9 de Maio de 2008 26 de Março de 2009 3
Sub Directora Geral Ministro da Saúde ASST Director Geral Nacional das Unidades de Colheitas Nacional das Unidades de Transplante Gabinetes es de Colheita e Transplantação es Hospitalares de Doação Unidades de Transplante 4
Organização Nacional Autoridade para os Serviços de Sangue e da Transplantação Nacional das Unidades de Colheita G. H. S. João G. H. Sta. Maria Centro G. H. Sto. António G. H.U. Coimbra G. H. S. José 5
Gabinete de Colheita e Transplantação H.S.José Directora do GCCT Enfª Maria da Cruz Palma Assessor Dr. Gualdino Silva Enf. de Colheita Equipas Médicas Área Tecidos Dra. Maria João Xavier Equipa de Enfermagem Anestesiologia Cirurgia Geral Oftalmologia Cirurgia Plástica Cirurgia Cardiotorácica Ortopedia Assistente Técnico Tatiana Rosendo Assistente Operacional Isabel Cardoso 6
MINISTÉRIO DA SAÚDE Portaria n.º 357/2008 de 9 de Maio CAPÍTULO I Rede Nacional de Coordenação de Colheita e Transplantação 1 A Rede Nacional de Coordenação de Colheita e Transplantação, é constituída pelos es Hospitalares de Doação e por Gabinetes es de Colheita e Transplantação (GCCT). 7
GCCT GCCT GCCT Nacional das Unidades de Colheita GCCT GCCT 8
Norte 24,3 dadores/pmh Nº de Habitantes: 3.745.575 Centro 37,8 dadores/pmh Nº de Habitantes: 2.626.442 Sul 31,2 dadores/pmh Nº de Habitantes: 4.265.696 Fonte: ASST 9
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Fluxograma Doente Neurocrítico Admissão no Serviço de Urgência Via Verde AVCs - CODU Segue protocolo específico Internamento Doente neurocritico/ coma Entrada directa na UCI Entrada directa na Sala de Emergência/Trauma A B C D E Avaliação clínica e pedido de exame complementares: Internista Cirurgião Intensivista Neurologista Neurocirurgião Necessidade de suporte vital UCI Situação Situação neurológica irreversível Não neurológica potencialmente Sim Terapêutica adequada reversível? Monitorização/ terapêutica para potencial dador Não Terapêutica teve sucesso Sim Transferência para enfermaria/ hospital de origem Contacto com o GCCT e CHD 11
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Critérios de morte cerebral: A Colheita de Órgãos e Tecidos em Portugal (cont.) III Metodologia A verificação da morte cerebral requer: 1. Realização de, no mínimo, de dois conjuntos de provas com intervalo adequado à situação clínica e à idade; 2. Realização de exames complementares de diagnóstico, sempre que for considerado necessário; 3. A execução das provas de morte cerebral por dois médicos especialistas (em neurologia, neurocirurgia, ou com experiência de cuidados intensivos); 4. Nenhum dos médicos que executa as provas poderá pertencer a equipas envolvidas no transplante de órgãos ou tecidos e pelo menos um não deverá pertencer à unidade ou serviço em que o doente esteja internado. 01 de Setembro de 1994 O Presidente da Ordem dos Médicos, Carlos Alberto de Santana Maia Declaração da Ordem dos Médicos prevista no artigo 12º da Lei nº 12/93, de 22 de Abril 14
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Inscrições no RENNDA 40000 35000 30000 25000 20000 15000 10000 5000 0 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 Em 2009 apenas 0,35% da população portuguesa inscrita no RENNDA 16
Intervenção cirúrgica Cirurgião experiente Soros para perfusão Celsior Tempo de isquémia fria Depois da perfusão do órgão e arrefecimento Impacto na função do enxerto Tempos limite: 4 a 6-horas coração 12 horas fígado, pul mão e pâncreas 24 horas rim 17
GCCT H.S.José - Hospitais dadores em 2009 e 2010 40 37 30 29 22 20 10 0 10 9 6 6 5 4 4 4 4 3 3 3 3 3 2 1 1 1 1 1 1 0 1 1 1 1 0 0 0 HSJ HSAC HSMarta HDE HGO HFF HCFunchal HCC HDFaro HBA HSBern HDSant HÉvora HBarr HLA HPortlg 2009 2010 Fonte: GCCT 18
GCCT H.S.José - Colheitas realizadas e abortadas - 2010 40 37 32 24 18 16 8 0 0 1 6 3 9 5 3 2 1 1 4 3 10 4 4 4 0 2 1 2 0 1 1 1 Realizadas Abortadas Fonte: GCCT H.S.José 19
GCCT H.S.José Causas das colheitas abortadas em 2010 Colapso ; 4 Recusa familiar; 5 Virologia; 9 Razões clínicas; 29 Fonte: GCCT H.S.José 20
GCCT H.S.José - Número de colheitas efectuadas, por mês, em 2009 e 2010 15 13 12 10 5 3 6 10 7 5 5 5 5 5 8 7 5 2 10 8 5 9 7 8 7 9 6 0 Jan Fev Mar Abr Maio Jun Jul Ago Set Out Nov Dez 2009 2010 21
GCCT H.S.José Tipo de colheitas efectuadas em 2009 e 2010 60 58 59 53 45 41 30 15 13 14 16 7 0 C. simples rim C.simples fígado C.multiorganica C.coração parado 2009 2010 22
GCCT H.S.José Idade dos dadores 2010 24 23 18 18 19 12 6 0 8 7 7 7 7 6 5 5 4 4 4 4 3 4 3 2 2 2 2 1 1 2 1 1º Trimestre 2º Trimestre 3º Trimestre 4º Trimestre Total 13 < 15 anos 15-30 31-45 46-60 61-70 >70 23
GCCT H.S.José Colheita de tecidos em 2009 e 2010 120 80 106 89 91 102 58 59 40 26 36 32 0 7 2 1 Corneas MC Córneas CP Osso Válvulas Pele M. Amniótica 2009 2010 24
GCCT H.S.José Transplantes realizados em 2009 e 2010 150 126 120 134 132 100 79 87 61 50 42 0 10 11 10 4 Trx Renal Trx Hepático Trx Cardíaco Trx Pulmonar Trx Córneas Trx Medula 2009 2010 25
GCCT H.S.José - Número e destino dos fígados colhidos em 2010 Fígado Instituição H. C. Cabral 55 H. U. Coimbra 10 H. S. António 09 O.N.T. 00 Total 74 H. S. António 12,2% H. U. Coimbra 13,5% H. C. Cabral 74,3% Fonte: GCCT H.S.José 26
GCCT H.S.José - Número e destino dos rins colhidos em 2010 Rins Instituição H. C. Cabral 45 H. S. Cruz 30 H. G. Orta 17 H. C. Vermelha 11 H. S. Maria 14 H. S. João 1 ONT 0 HUC 3 Inutilizados 06 Total 127 HSJoão 0,8% HGOrta 13,4% HCVPort. 8,7% HSMaria 11,0% Inutilizados 4,7% HCCabral 35,4% HUC 2,4% Fonte: GCCT H.S.José HSCruz 23,6% 27
GCCT H.S.José - Número e destino dos corações colhidos em 2010 Coração Instituição H. S. Marta (CHLC) 6 HS Marta 60,0% HUC 30,0% H. S. Cruz 1 H. U. Coimbra 3 Total 10 HSCruz 10,0% Pulmão Instituição Fonte: GCCT H.S.José H. Sta. Marta 4 O.N.T. 0 Total 4 28
Nº de Dadores /pmh 2010 35 30 25 20 15 10 5 0 31,17 30 23,9 26,7 19 2006 2007 2008 2009 2010 Calculo efectuado a 10,62 milhões de habitantes CENSOS 2008 Fonte: ASST 29
350 A Colheita de Órgãos e Tecidos em Portugal Evolução da Colheita de Órgãos 331 325 300 250 200 150 158 141 138 189 150 182 206 215 205 165 190 194 202 217 190 222 190 200 252 283 100 90 103 50 55 0 Fonte: ASST 30
Portugal na Europa 31
Portugal na Europa 321
Portugal na Europa 33
Portugal na Europa
Portugal na Europa 35
Portugal no Mundo 36
Colheita de Órgãos em Portugal A Colheita de Órgãos e Tecidos em Portugal Portugal no Mundo 37
Portugal no Mundo 38
1º Encontro dos es Hospitalares de Doação 39
Coordenação Internacional 40
Um só Dador pode Salvar + de 7 vidas Coração Pulmão (2) Fígado A Colheita de Órgãos e Tecidos em Portugal Rins (2) Pâncreas Intestino 41
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A Colheita de Órgãos e Tecidos em Portugal A Colheita de Órgãos e Tecidos em Portugal