Conforto Adaptativo. 14 as Jornadas de Engenharia de Climatização. Influência do comportamento dos ocupantes no consumo energético de edifícios

Documentos relacionados
REDUÇÃO DA FACTURA ENERGÉTICA A IMPORTÂNCIA DA AUDITORIA ENERGÉTICA EM IPSS

Evento PROMOÇÃO DA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA DE EDIFÍCIOS, SUSTENTABILIDADE E CONFORTO INTERIOR OPTIMIZAÇÃO DE SOLUÇÕES CONSTRUTIVAS SIMULAÇÃO DINÂMICA

Auditório câmara municipal de barcelos

A Iluminação nos Edifícios no Contexto da Sustentabilidade e Eficiência Energética

PT DISTRIB. CONSUMOS / USO FINAL EM ESCRITÓRIOS

A Iluminação Natural e Artificial em Edifícios Desportivos

Contribuição das janelas para a iluminação natural

Sustentabilidade e Eficiência energética em edifícios Fernando Melo Rodrigues

EDIFÍCIOS COM NECESSIDADES QUASE NULAS DE ENERGIA (nnzeb) Exigências para os sistemas de climatização, GTC e energias renováveis

A Contribuição de um Sistema Solar Térmico no Desempenho Energético do Edifício Solar XXI

Melhoria das condições de iluminação natural

DESEMPENHO TÉRMICO EDIFICAÇÕES: FACHADAS ENVIDRAÇADAS, PROJETO E SIMULAÇÃO COMPUTACIONAL

REABILITAÇÃO ENERGÉTICA DE EDIFÍCIOS Perspetiva da Engenharia Civil

Vidros de Controle Solar: Conforto Térmico e Eficiência Energética

A Iluminação de Edifícios no Contexto da Certificação Energética

Reabilitação do Edificado: Oportunidades para a reabilitação Energética nas Cidades

REABILITAÇÃO DO PARQUE PÚBLICO EDIFICADO Eficiência energética no campus do LNEC e comportamento térmico passivo

Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos

XX CONGRESSO ENGENHARIA 2020 UMA ESTRATÉGIA PARA PORTUGAL 17 a 19 de outubro de 2014 ALFÂNDEGA DO PORTO

Caracterização genérica Reunião de divulgação de resultados do projeto AdaPT AC:T Hotéis parceiros do projeto

ÍNDICE GERAL. CAPÍTULO 1 ENQUADRAMENTO E MOTIVAÇÃO DA DISSERTAÇÃO Enquadramento Objectivos Organização...

SOLUÇÕES CONSTRUTIVAS PRÓ-EFICIÊNCIA ENERGÉTICA E CONFORTO TÉRMICO

Preparação para Exame PQ-I

FORMAÇÃO PLANO DE EFICIÊNCIA ELÉTRICA NOS EDIFÍCIOS SOBRE A BAIXA. Pedro Faria 5 Abril 2016 TUTELA MUNICIPAL DOS 6 CONCELHOS DA BEIRA

ASPECTOS CONSTRUTIVOS DA REABILITAÇÃO ENERGÉTICA DOS EDIFÍCIOS

Indicador do comportamento térmico passivo de habitações: Inverno

Vulnerabilidade e pacotes de medidas de melhoria e de adaptação

EN 13947: 2006 U fachadas

ISOLAMENTO TÉRMICO EM SISTEMAS PREDIAIS SUSTENTÁVEIS Carlos G. Caruy

Energia e Ambiente. Desenvolvimento sustentável; Limitação e redução dos gases de efeito de estufa; Estímulo da eficiência energética;

Estimação de Recurso Solar e software de Sistemas Solares

PROJETO E SIMULAÇÃO DE UM ESCRITÓRIO E DE UMA CASA COM ENERGIA LÍQUIDA ZERO ( NZEB) Paulo Otto Beyer - UFRGS

Consumidores Inteligentes Casas Eficientes. Guia de Eficiência Energética e Hídrica nos Edifícios. 12.ª Edição Maio de Nexus Água-Energia

FOTOS BY:

Os Resultados da Verificação do RCCTE em Almada

Radiação visível - iluminação

REABILITAÇÃO TÉRMICA DE EDIFÍCIOS

Mestrado Integrado em Engenharia Mecânica

Agradecimentos... I Resumo... III Abstract... IV Índice... V Índice de figuras... X Índice de gráficos... XXII Abreviaturas... XXIII Glossário...

SOLAR XXI Laura Aelenei

Inovação de Portugal para o Mundo.

EFICIÊNCIA ENERGÉTICA DE EDIFÍCIOS. VALORIZAR O COMPORTAMENTO PASSIVO NO CAMINHO PARA OS EDIFÍCIOS NZEB ARMANDO PINTO (NAICI/DED/LNEC)

Eficiência Energética nos Edifícios

PRESIDENTE DA COMISSÃO DIRETIVA DO PO SEUR: HELENA PINHEIRO DE AZEVEDO AUDITÓRIO DO IPO DE COIMBRA - 24 JANEIRO 2018

As prioridades nacionais para a Eficiência Energética. Cristina Cardoso, DGEG

Universidade do Minho - Escola de Engenharia MESTRADO INTEGRADO EM ENGENHARIA CIVIL Plano de Trabalhos para Dissertação de Mestrado 2016/17

Departamento de Engenharia Civil. Rui Ferreira

Complexos Escolares. Exemplos de Eficiência Energética

Gestão de energia: 2008/2009

Hotel Adaptation Tracker Armando Pinto e Anabela Oliveira LNEC, Lisboa, 6 de dezembro de 2016

Certificado Energético Edifício de Habitação IDENTIFICAÇÃO POSTAL. Morada R AFONSO DE ALBUQUERQUE, 6, 2 ESQ Localidade AGUALVA-CACÉM

Aquecimento e arrefecimento. Ventilação. Humidificação e desumidificação

Certificado Energético Edifício de Habitação IDENTIFICAÇÃO POSTAL. Morada AVENIDA INFANTE SANTO, 66, 7º B ESQ Localidade LISBOA.

Quinta do Ourives, Lisboa

Fonte: KAWAKAMI (2009)

Certificado Energético Pequeno Edifício de Comércio e Servicos IDENTIFICAÇÃO POSTAL

Custos Padrão por Tecnologias aplicáveis: Sim, para a(s) tipologia(s) de intervenção previstas no Anexo II do Aviso: Envolvente opaca

Avaliação das condições de conforto ambiental e eficiência energética dos edifícios e suas inter-relações

eco-eficiência: conforto ambiental e energia na arquitetura de menor impacto ambiental CENPES II

Anexo I Requisitos das medidas e Despesas Elegíveis em Eficiência Energética e Energias Renováveis, por tipologia de operação

Certificado Energético Pequeno Edifício de Comércio e Servicos IDENTIFICAÇÃO POSTAL

Certificado Energético Pequeno Edifício de Comércio e Servicos IDENTIFICAÇÃO POSTAL. Morada RUA DE DENTRO, 22E22A, RÉS-DO-CHÃO Localidade CAPARICA

Gestão de Energia e Incorporação de Soluções Eficientes em Residências de Estudantes

SEMINÁRIO 14 DEZEMBRO 2011 ITeCons - COIMBRA

Regulamentos Energéticos para Edifícios

Oportunidades de Eficiência Energética na Reabilitação Urbana

Potencial de eficiência energética em edifícios

TEKTÓNICA 2010 COMO UM AGENTE DA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA. José

KEEP COOL II TRANSFORMING THE MARKET FROM COOLING TO SUSTAINABLE SUMMER COMFORT. SEMINÁRIO Keep Cool in Zero Energy Buildings

Saneamento e Meio ambiente para Arquitetura Edificações Sustentáveis Análise E1. G10. Brunieli Mori Juliana Oliveira Mayara Serra

Oportunidades para o Setor Público DINIS RODRIGUES AVEIRO, 16 DE NOVEMBRO DE 2016

Anexo V. Requisitos das medidas e Despesas Elegíveis em Eficiência Energética e Energias Renováveis, por tipologia de operação

COMPARE O DESEMPENHO ENERGÉTICO DOS SEUS PRODUTOS

CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL

EXPERIENCE FROM NEW BUILDINGS AND RETROFITTING IN BRAZIL

Certificado Energético Edifício de Habitação IDENTIFICAÇÃO POSTAL. Morada R DR JOAQUIM FIADEIRO, 76 Localidade REGUENGOS DE MONSARAZ

Análise Térmica e Energética da Aplicação de Isolante Térmico em Fachadas e Cobertura de um Edifício Comercial

Certificado Energético Edifício de Habitação IDENTIFICAÇÃO POSTAL. Morada R AFONSO DE ALBUQUERQUE, 6, 7 FT Localidade AGUALVA-CACÉM

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA POLITÉCNICA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA

MIEM ESTUDO EXPLORATÓRIO DA CORRESPONDÊNCIA ENTRE SOLUÇÕES TECNOLÓGICAS E A CLASSIFICAÇÃO SCE

Certificado Energético Edifício de Habitação IDENTIFICAÇÃO POSTAL. Morada CAMINHO DO SERRADO,, Localidade PONTA DO PARGO. Freguesia PONTA DO PARGO

PORTFOLIO ENE CONSULTORES

SIMULAÇÃO ENERGÉTICA DE EDIFÍCIOS: ESTUDO DE CASO DE UM HOSPITAL USANDO ENERGY PLUS 8.0

Gestão de energia: 2009/2010

DISSERTAÇÃO COM VISTA À OBTENÇÃO DO GRAU DE MESTRE EM ENGENHARIA CIVIL. Opção de Processos e Gestão da Construção

Dia regional do Engenheiro

Certificado Energético Pequeno Edifício de Comércio e Servicos IDENTIFICAÇÃO POSTAL. Morada RUA JOÃO FANDANGO, 12, RC DTO (LOJA A) Localidade LOURES

Benchmarking e Desempenho Energético Operacional ABRINSTAL 11 / 11 / 2014

Certificado Energético Edifício de Habitação IDENTIFICAÇÃO POSTAL. Morada ESTRADA DE BENFICA, 429, 1º ESQ. Localidade LISBOA

Sessão de Informação para PQII Candidaturas ao PO SEUR. Certificação Energética nos edifícios da Administração Pública

AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO LUMÍNICO ATRAVÉS DE MEDIÇÕES COM LUXÍMETRO

Certificado Energético Pequeno Edifício de Comércio e Servicos IDENTIFICAÇÃO POSTAL. Morada RUA RAMIRO DE MATOS BILHAU, 8/10, Localidade PENICHE

Certificado Energético Pequeno Edifício de Comércio e Servicos IDENTIFICAÇÃO POSTAL. Morada RUA ANTÓNIO CARRASCOZINHA, Nº16, RC DTO Localidade BEJA

Tabela 3.37: Constantes da Equação

A importância da legislação na eficiência energética dos Edifícios

Carga Térmica. Definições. Métodos de Cálculo. Ferramentas de simulação. Normas. Condições externas e internas

Transcrição:

Conforto Adaptativo Influência do comportamento dos ocupantes no consumo energético de edifícios 14 as Jornadas de Engenharia de Climatização Pedro Correia da Silva Doutor em Sistemas Sustentáveis de Energia Engenheiro Mecânico

2

Agenda Contexto e objectivos Conforto visual Critérios de controlo dos sistemas Modelação de caso de estudo Monitorização do comportamento de ocupantes Simulação detalhada 3

Contexto O consumo global de energianas últimas décadas tem crescido devido ao aumento da população e do desenvolvimento económico Poupança de energia devido a eficiência energética (11 países da OECD, 1973-2004) 4

Contexto Os edifíciosrepresentam 38% do consumo final de energia, representando cerca de 45% em países desenvolvidos; Nas próximas décadas espera-se um crescimento do consumo de energia nos edifícios de serviços de cerca de 2% por ano; No sector de serviços, os edifícios de escritórios são responsáveis por 15 a 35% do consumo de energia final e são uma das tipologias com maior intensidade energética 5

Contexto Nos escritórios as janelas influenciam o consumo de energia para iluminação eléctrica, aquecimento e arrefecimento, representando mais de 50% do consumo final de energia. 6

Objectivosda investigação 1. Quando considerado o consumo total de energia para iluminação, aquecimento e arrefecimento, qual o impacto dos padrões comportamentais dos ocupantes relativamente à escolha de envidraçados e sistemas de sombreamento? 1. Quais os padrões comportamentais de controlo da iluminação e dos sombreamentos observados em gabinetes individuais em Portugal, e de que forma estes padrões se relacionam com outros previamente observados? 7

8

Conforto Visual Parâmetros e condições de conforto visual em escritórios: Iluminância (quantidade de luz num plano) [100 a 300 lux] trabalho em computador [200 a 600 lux] trabalho em papel 500 lux valor referência 1800 lux valor máximo Luminância (quantidade de luz vinda de uma direção) 1000 cd/m2 valor máximo em paredes, pavimento e tetos 4000 a 6000 cd/m2 valor máximo em janelas Índices de desconforto DGI 22 DGP 0.40 9

Critérios de controlo manual da iluminação eléctrica Dois tipos de critérios: Ocupação: a iluminação eléctrica está ligada durante as horas em que o espaço está ocupado; Iluminância: iluminação eléctrica é ligada quando a iluminação natural é insuficiente para desempenhar tarefas. 10

Critérios de controlo manual do Três tipos de critérios (edifícios de escritórios): sombreamento Quantidade de iluminação natural (iluminância) no plano de trabalho Desconforto visual provocado por encandeamento/brilho excessivo (glare) (DGI, DGP) Radiação solar direta, que pode criar desconforto térmico e visual 11

12

Modelação de caso de estudo 13

Modelação de caso de estudo ESTUDO DE SENSIBILIDADE (energia final EnergyPlus) Estratégias de controlo de sombreamento (12 alt.) Transmissividadedo vidro (4 alt.) Transmissividadedo sombreamento (4 alt.) Área de janela (4 alt.) Clima do Porto (3 alt. de ganhos através da envolvente opaca) 14

Modelação de caso de estudo Consumo total de energia para cada alternativa de design (cenário equilibrado aquecimento e arrefecimento) 30 30 30 [kwh/m m2] 20 [kwh/m2 2] 20 [kwh/m m2] 20 10 10 10 S0 S1 S2 S3 S4 S5 S6 S7 S8 S9 S10 S11 Shading devices control strategies S0 S1 S2 S3 S4 S5 S6 S7 S8 S9 S10 S11 Shading devices control strategies S0 S1 S2 S3 S4 S5 S6 S7 S8 S9 S10 S11 Shading devices control strategies G1 (ST=64%) G2 (ST=41%) Shad1 (ST=12%) Shad2 (ST=17%) WWR_20 WWR_40 G3 (ST=15%) G4 (ST=3%) Shad3 (ST=24%) Shad4 (ST=30%) WWR_65 WWR_90 Alternativas de transmissividade dos envidraçados Alternativasde transmissividadedos sombreamentos Alternativas de rácio envidraçado / parede exterios 15

Modelação de caso de estudo PRINCIPAIS RESULTADOS As estratégias de controlo do sombreamento influenciam as melhores soluções de design As estratégias de controlo influenciam consideravelmente o consumo de energia resultante da modelação (entre 10 e 50kWh/m 2 ) 16

17

Monitorização do comportamento de ocupantes em Portugal LIMITAÇÕES IDENTIFICADAS EM MONITORIZAÇÕES ANTERIORES Focadas em partes específicas do dia Poucas campanhas focadas na observação do comportamento de ocupantes em ambientes reais Numero limitado de variáveis (luminância nunca avaliada de forma contínua) Nenhuma campanha efectuada anteriormente em Portugal 18

Monitorização do comportamento de ocupantes em Portugal Objectivo Caracterização da dinâmica de controlo de sistemas de iluminação elétrica e sombreamento em edifícios de escritórios Parâmetros medidos Radiação solar exterior Iluminância do plano de trabalho (3 pontos) Luminância do campo de visão do ocupante Radiação solar transmitida através da janela Presença do ocupante Equipamento de monitorização Câmara fotográfica calibrada Luxímetros Aquisição de dados 30 segundos / 20 minutos Período de monitorização 2 meses Piranómetro Sensor de movimento e sistema de aquisição de dados 19

Monitorização do comportamento de ocupantes em Portugal Piranómetro Sistema de aquisição de dados Camara Luxímetros Sensor movimento 20

Monitorização do comportamento de ocupantes em Portugal 21

Caracterização do comportamento de ocupantes em ambiente real 8h20, 03-03-2011 (antes da chegada do ocupantes) 17h00, 03-03-2011 (intermedio) 18h20, 03-03-2011 (antes da saída do ocupante) 22

Caracterização do comportamento de ocupantes em ambiente real Workplane illumin nance(lux) 3500 3000 2500 2000 1500 1000 500 0 1,0 0,0 Occupants presence and lihts state Workplane illuminance Lights state Occupant presence 23

Caracterização do comportamento de ocupantes em ambiente real Direct Solar Radiat tion (W/m2) 400 350 300 250 200 150 100 50 0 1,0 0,0 Shading state, occup pants presence and DGP Direct SR Shading state Occupant presence DGP 24

Caracterização do comportamento de ocupantes em ambiente real 25

Caracterização do comportamento de ILUMINAÇÃO ELÉCTRICA ocupantes em ambiente real Maior parte dos eventos de ajustamento do estado da iluminação elétrica são feitos na chegada ou partida dos ocupantes; A decisão de ligar a iluminação é dependente do nível de iluminação natural (iluminância) do espaço; Alguns ocupantes controlam a iluminação eléctrica de forma independente da iluminação natural. 26

Caracterização do comportamento de SOMBREAMENTO ocupantes em ambiente real Maior parte dos eventos de abertura do sombreamento foram observados no início do dia; A oclusão do sombreamento durante períodos intermédios de ocupação depende dos níveis de iluminânciae radiação solar transmitida através da janela; Maior parte dos eventos de fecho do sombreamento foram observados na partida ao final do dia (privacidade / segurança); O sombreamento só ocasionalmente é mantido totalmente fechado ou totalmente aberto se o espaço estiver ocupado. 27

Simulação do comportamento de ocupantes em programas de modelação térmica O controlo manual dos sistemas é fortemente influenciado pela dinâmica de ocupação dos espaços; O controlo da iluminação eléctrico deve ser modelado em função dos níveis de iluminância e períodos de ausência; O controlo do sombreamento deve ser modelado em função dos níveis de iluminânciae radiação solar transmitida através da janela; Modelos probabilísticossão mais representativos do comportamento real dos ocupantes do que modelos determinísticos. 28

Simulação do comportamento de ocupantes em programas de modelação térmica Principais elementos da simulação do comportamento de ocupantes CHEGADA DURANTE OCUPAÇÂ (início dia) O SAÍDA (para pausa) CHEGADA SAÍDA (de pausa) (final dia) ILUMINAÇÃO ELÉCTRICA Iluminância (LIGAR) Iluminância (LIGAR) Duração ausência (DESLIGAR) Iluminância (LIGAR) Duração da ausência (DESLIGAR) SOMBREAME NTO Iluminância (ABRIR) Radiação S. Iluminância (FECHAR) n.a. Radiação S. Iluminância (FECHAR) Privacidade Segurança (FECHAR) 29

Potenciais aplicações da caracterização do comportamento dos ocupantes Modelação mais representativa da realidade design do edifício, dimensionamento de sistemas e previsão dos consumos energéticos; Controlo automático dos sistemas que resultem na otimização do conforto dos ocupantes (que devem ter sempre a opção de ajustarem manualmente os sistemas); Controlo de sistemas que minimize o consumo energético; Adaptação para aplicação noutras tipologias de edifícios; Formação de ocupantes e gestores de edifícios. 30

31

Conforto Adaptativo Influência do comportamento dos ocupantes no consumo energético de edifícios Pedro Correia da Silva pcorreiasilva@gmail.com 32

33

Conforto Adaptativo Influência do comportamento dos ocupantes no consumo energético de edifícios 34