DOCUMENTOS E ORIENTAÇÕES QUE DEVEM SER OBSERVADOS PARA TRANSPLANTES COM DOADOR VIVO EM RELAÇÃO A CENTRAL ESTADUAL DE TRANSPLANTES DO PARANÁ



Documentos relacionados
LEI Nº 9.434, DE 04 DE FEVEREIRO DE 1997

PROJETO DE LEI Nº, DE 2011 (Do Sr. Nelson Bornier)

Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. Banco de Tecidos Salvador Arena

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO ESTADO DO PARANÁ CENTRAL ESTADUAL DE TRANSPLANTES DO PARANÁ

1. No item 4, Das inscrições, ONDE SE LÊ:

Nele também são averbados atos como o reconhecimento de paternidade, a separação, o divórcio, entre outros, além de serem expedidas certidões.

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO ESTADO DO PARANÁ CENTRAL ESTADUAL DE TRANSPLANTES DO PARANÁ

PROVIMENTO Nº 09/2012/CGJUS/TO. A CORREGEDORA-GERAL DA JUSTIÇA DO ESTADO DO TOCANTINS, no uso de suas atribuições legais e regimentais,

INSTRUÇÃO CVM Nº 506, DE 27 DE SETEMBRO DE 2011

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS CONSELHO UNIVERSITÁRIO RESOLUÇÃO Nº. 030/2011-CONSUNIV DISPÕE sobre revalidação de diplomas de cursos de graduação

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO ESTADO DO PARANÁ CENTRAL ESTADUAL DE TRANSPLANTES DO PARANÁ

OBSERVATÓRIO NACIONAL ON COORDENAÇÃO DE GEOFÍSICA COGE PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO INSTITUCIONAL PCI/MCTI CHAMADA 01/2013

Dispõe sobre a recepção, pelos Oficiais de Registro Civil das Pessoas Naturais, de indicações

INSTITUTO ESTADUAL DE DIABETES E ENDOCRINOLOGIA LUIZ CAPRIGLIONE SERVIÇO DE FARMÁCIA

Conselho Regional de Técnicos em Radiologia CRTR 10ª REGIÃO/PR Serviço Público Federal

Poderão ser aceitos no programa os candidatos que obtiverem nota superior ou igual a 8 (oito), seguindo a distribuição indicada acima.

INSTRUÇÃO NORMATIVA/FUNDAÇÃO UNITINS/GRE/N 004/2012.

INSTRUÇÃO NORMATIVA N 02/2009

RESOLVEU: I - probidade na condução das atividades no melhor interesse de seus clientes e na integridade do mercado;

Superior Tribunal de Justiça

MINISTÉRIO DA FAZENDA Secretaria da Receita Federal do Brasil Inspetoria da Receita Federal do Brasil em São Paulo

PORTARIA Nº 126, DE 12 DE MARÇO DE 2014.

Como conseguir a inscrição no Cadastro Técnico Único?

INFORMATIVO DA SUBGERÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO DE PESSOAL SOBRE MUDANÇAS NO PLANSERV

CRITÉRIOS DE PARTICIPAÇÃO NO PROCESSO DE ADMISSÃO DE NOVOS ALUNOS

TODAS AS INFORMAÇÕES SÃO EXTREMAMENTE IMPORTANTES!!! CASAMENTO CIVIL (Brasileiros)

DOCUMENTAÇÃO OBRIGATÓRIA PARA O EMBARQUE - ORIENTAÇÕES

18. Convenção sobre o Reconhecimento dos Divórcios e das Separações de Pessoas

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 0020, DE 28 DE NOVEMBRO DE 2005

Ministério da Educação Universidade Tecnológica Federal do Paraná Pró-Reitoria de Graduação e Educação Profissional

O GOVERNADOR DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, no uso da atribuição que lhe confere o artigo 91, inciso III, da Constituição Estadual e,

SEÇÃO VII PRODUTOS VEGETAIS, SEUS SUBPRODUTOS E RESÍDUOS DE VALOR ECONÔMICO, PADRONIZADOS PELO MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO

RECONHECIMENTO DE DIPLOMA DE PÓS-GRADUAÇAO DE MESTRADO E DOUTORADO OBTIDO EM INSTITUIÇÃO ESTRANGEIRA

Universidade Católica de Pelotas. Pró-Reitoria Acadêmica Edital 077/2015

Universidade Católica de Pelotas. Pró-Reitoria Acadêmica Edital 020/2015

RO Roteiro Operacional. Prefeitura de Campinas - SP Área responsável: Gerência de Produtos Consignados

CADASTRO DE FORNECEDORES (MATERIAL/SERVIÇOS)

RESOLUÇÃO DO CONSELHO SUPERIOR Nº 52/2011, DE 13 DE SETEMBRO DE 2011

Sobre o Cancelamento de Gravames. Cancelamento de Reserva de Gravames - DETRAN/SP

CARTILHA JUSTIÇA E FAMÍLIA

RIO GRANDE DO SUL PREFEITURA MUNICIPAL DE VENÂNCIO AIRES CONTROLE INTERNO

Passos e Orientações para solicitação de credenciamento como emissor de NF-e. Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO ESTADO DO PARANÁ CENTRAL ESTADUAL DE TRANSPLANTES DO PARANÁ

REGULAMENTO DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES

Conselho Regional de Técnicos em Radiologia

PROGRAMA DE CRÉDITO EDUCATIVO - INVESTCREDE REGULAMENTO

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE FARMÁCIA COE COMISSÃO DE ORIENTAÇÃO DE ESTÁGIOS

PROCEDIMENTOS PARA ORGANIZAÇÃO DO EXAME DE QUALIFICAÇÃO PELO MESTRANDO

Serviço de Cirurgia Plástica Prof. Dr. Cassio M. Raposo do Amaral (Credenciado pelo MEC e pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica)

a.1.4) Em caso de Associação Civil, a aceitação de novos associados, na forma do estatuto;

DECRETO Nº 2.268, DE 30 DE JUNHO DE 1997.

RESOLUÇÃO Nº 023/2015 CONSEPE

EDITAL Nº. 01/2013 Projeto de Extensão Tentáculos Cursinho Pré- Vestibular/PROEX/UFGD

NOTA DE ESCLARECIMENTO

comprovante de submissão de 1 artigo em Revista Qualis B1, B2, A1 e A2, HOMOLOGAR no colegiado;

Luiz A. Paranhos Velloso Junior Presidente da Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro ID

ESTADO DE RONDÔNIA PODER EXECUTIVO PREFEITURA MUNICIPAL DE ROLIM DE MOURA SECRETARIA MUNICIPAL DE COMPRAS E LICITAÇÕES EDITAL

NORMA DE PRÉ-QUALIFICAÇÃO DE OPERADOR PORTUÁRIO

REGULAMENTO DA DISCIPLINA ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO DOS CURSOS SUPERIORESDE GRADUAÇÃO DO CEFET-PR. Capítulo I DO ESTÁGIO E SUAS FINALIDADES

COMPANHIA DE SEGUROS ALIANÇA DO BRASIL

Mesa redonda: TRANSPLANTE DE ÓRGÃOS E TECIDOS

CONCURSO ANUAL DO CBAR DE MONOGRAFIAS

PROMOÇÃO ALICE IMÓVEIS NOSSA ÁRVORE DE NATAL 1. A Promoção ALICE IMÓVEIS "NOSSA ÁRVORE DE NATAL" é instituída pela empresa Alice Imóveis Ltda,

Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. Banco de Tecidos Salvador Arena BANCO DE TECIDOS MÚSCULO-ESQUELÉTICOS Nº SNT SP 17

Faculdade Maurício de Nassau

PORTARIA N 1279, DE 23 DE DEZEMBRO DE 2010

Relação de Documentos Exigidos Para Inscrição Pessoa Jurídica

Instruções para preenchimento de contratos

RESOLUÇÃO CONCEA NORMATIVA Nº 21, DE 20 DE MARÇO DE 2015

PROCEDIMENTO OPERACIONAL AQUISIÇÃO / QUALIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO DE FORNECEDORES

INSTRUÇÃO NORMATIVA MAA N 14, DE 29 DE OUTUBRO DE 1999

EDITAL Nº. 01/2014 Projeto de Extensão Centro de Línguas da Universidade Federal da Grande Dourados

PROGRAMA DE CULTURA ESPAÇOS VISUAIS REDE SESC DE GALERIAS Edição 2015 Artes Visuais

REGIMENTO INTERNO. Capítulo I

EXPLORAÇÃO COMERCIAL DE ÁREAS (LOJAS / TERRENOS)

Desejo requerer o Benefício de Prestação Continuada na(s) seguinte(s) opção(ões):

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE PRÓ-REITORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA COMISSÃO DE PÓS-GRADUAÇÃO INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 02/2010/CPG

ATUALIZAÇÃO CADASTRAL DO SERVIDOR MUNICIPAL

COTAÇÃO PRÉVIA DE PREÇO Nº 004/2012 EDITAL DE CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS DE TERCEIROS PESSOA FÍSICA TIPO: MELHOR TÉCNICA

ESTADO DO PIAUÍ PREFEITURA MUNICIPAL DE TERESINA

Comissão Eleitoral Nacional (CEN)

ORDEM DE SERVIÇO Nº 03/2003-GAB

Este documento objetiva a apresentação de nosso voto relativamente ao assunto em epígrafe, acompanhado da respectiva justificativa.

RIO GRANDE DO SUL CONTROLE INTERNO

Entregar 1 exemplar definitivos do trabalho para biblioteca (+ CD com PDF)

PREFEITURA MUNICIPAL DE MUNIZ FREIRE - ES

SUPERINTENDÊNCIA DE SEGUROS PRIVADOS

Iniciar o processo de casamento

(Do Sr. Antonio Carlos Mendes Thame) O Congresso Nacional decreta:

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

Portal Nacional de Direito do Trabalho Portaria nº / Emissão de CTPS para Estrangeiros

1. DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

PERGUNTAS E RESPOSTAS FREQUENTES

Instruções para preenchimento de contratos

Formulário 1: Chek List de documentos para regulação de Sinistro DIT e Cesta Básica (Preenchimento obrigatório) Filial Resp.: Contato: Data de envio:

INSTRUÇÃO NORMATIVA/FUNDAÇÃO UNITINS/GRE/N 005/2012

Manual. O que é o CISNE Finan? Como funciona o CISNE Finan? Qual a abrangência do crédito? Quais os benefícios do CISNE Finan?

Transcrição:

DOCUMENTOS E ORIENTAÇÕES QUE DEVEM SER OBSERVADOS PARA TRANSPLANTES COM DOADOR VIVO EM RELAÇÃO A CENTRAL ESTADUAL DE TRANSPLANTES DO PARANÁ Através do presente sintetizamos as exigências legais previstas na Portaria GM/MS 2.600/2009, bem como na Lei nº 9.434/1997 (regulamentada pelo Decreto Federal nº 2268/1997), alterada pela Lei nº 10.211/2001, para os casos de doação para transplante intervivos, tanto aparentados (até 04º grau de parentesco ou cônjuge), quanto não aparentados: PORTARIA GM/MS Nº 2.600/2009: APROVA O REGULAMENTO TÉCNICO DO SISTEMA NACIONAL DE TRANSPLANTES. Art. 50. É permitida a doação de um rim de doador vivo juridicamente capaz, atendidos os preceitos legais quanto à doação intervivos, que tenha sido submetido à rigorosa investigação clínica, laboratorial e de imagem, e esteja em condições satisfatórias de saúde, possibilitando que a doação seja realizada dentro de um limite de risco aceitável. 1º Sempre que as doações previstas no caput envolverem doadores não aparentados deverão ser submetidas, previamente à autorização judicial, à aprovação da Comissão de Ética do estabelecimento de saúde transplantador e da CNCDO, assim como comunicadas ao Ministério Público (grifo nosso). Art. 86. É permitida a doação de parte do fígado de doador vivo juridicamente capaz, atendidos os preceitos legais quanto à doação intervivos, que tenha sido submetido à rigorosa investigação clínica, laboratorial e de imagem, e esteja em condições satisfatórias de saúde, de modo que a doação seja realizada dentro do limite de risco aceitável. 1º Sempre que as doações previstas no caput envolverem doadores não aparentados deverão ser submetidas, previamente à autorização judicial, à aprovação da Comissão de Ética do estabelecimento de saúde transplantador e da CNCDO, assim como comunicadas ao Ministério Público. (grifo nosso) LEI Nº 9.434/1997: DISPÕE SOBRE A REMOÇÃO DE ÓRGÃOS, TECIDOS E PARTES DO CORPO HUMANO PARA FINS DE TRANSPLANTE E TRATAMENTO E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. Art. 9 o É permitida à pessoa juridicamente capaz dispor gratuitamente de tecidos, órgãos e partes do próprio corpo vivo, para fins terapêuticos ou para transplantes em cônjuge ou parentes consangüíneos até o quarto grau, inclusive, na forma do 4 o deste artigo, ou em qualquer outra pessoa, mediante autorização judicial, dispensada esta em relação à medula óssea. (Redação dada pela Lei nº 10.211, de 23.3.2001) (grifo nosso). 3º Só é permitida a doação referida neste artigo quando se tratar de órgãos duplos, de partes de órgãos, tecidos ou partes do corpo cuja retirada não impeça o organismo do doador de continuar vivendo sem risco para a sua integridade e não represente grave comprometimento de suas aptidões vitais e saúde mental e não cause mutilação ou deformação inaceitável, e corresponda a uma necessidade terapêutica comprovadamente indispensável à pessoa receptora. 4º O doador deverá autorizar, preferencialmente por escrito e diante de testemunhas, especificamente o tecido, órgão ou parte do corpo objeto da retirada. (grifo nosso) 5º A doação poderá ser revogada pelo doador ou pelos responsáveis legais a qualquer momento antes de sua concretização. DECRETO Nº 2.268/1997: REGULAMENTA A LEI Nº 9.434, DE 4 DE FEVEREIRO DE 1997, QUE DISPÕE SOBRE A REMOÇÃO DE ÓRGÃOS, TECIDOS E PARTES DO CORPO HUMANO PARA FIM DE TRANSPLANTE E TRATAMENTO, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

Art. 15. Qualquer pessoa capaz, nos termos da lei civil, pode dispor de tecidos, órgãos e partes de seu corpo para serem retirados, em vida, para fins de transplantes ou terapêuticas. 1º Só é permitida a doação referida neste artigo, quando se tratar de órgãos duplos ou partes de órgãos, tecidos ou partes, cuja retirada não cause ao doador comprometimento de suas funções vitais e aptidões físicas ou mentais e nem lhe provoque deformação. 2º A retirada, nas condições deste artigo, só será permitida, se corresponder a uma necessidade terapêutica, comprovadamente indispensável e inadiável, da pessoa receptora. 3º Exigir-se-á, ainda, para a retirada de rins, a comprovação de, pelo menos, quatro compatibilidades em relação aos antígenos leucocitários humanos (HLA), salvo entre cônjuges e consangüíneos, na linha reta ou colateral, até o terceiro grau inclusive. 4º O doador especificará, em documento escrito, firmado também por duas testemunhas, qual tecido, órgão ou parte do seu corpo está doando para transplante ou enxerto em pessoa que identificará, todos devidamente qualificados, inclusive quanto à indicação de endereço. (grifo nosso). 5º O documento de que trata o parágrafo anterior, será expedido, em duas vias, uma das quais será destinada ao órgão do Ministério Público em atuação no lugar de domicílio do doador, com protocolo de recebimento na outra, como condição para concretizar a doação (grifo nosso). 7º A doação poderá ser revogada pelo doador a qualquer momento, antes de iniciado o procedimento de retirada do tecido, órgão ou parte por ele especificado. 9º A gestante não poderá doar tecidos, órgãos ou partes de seu corpo, salvo da medula óssea, desde que não haja risco para a sua saúde e a do feto. Desta forma, quando se tratar de doação intervivos, que envolvam doadores aparentados (conforme art. 9º da Lei 9.434/97, até 04º grau de parentesco consangüíneo ou cônjuge) será necessário encaminhar à CET-PR, para homologação no Sistema Informatizado de Gerenciamento - SIG e analise do laudo de AIH (quando se tratar de procedimento a ser realizado pelo SUS), os seguintes documentos: Ficha de Notificação de Transplante de Rim ou Fígado Doador Vivo. A notificação deverá ser assinada e carimbada, exclusivamente, por médico integrante da equipe de transplante (cujo nome conste na Portaria de credenciamento da equipe, emitida pelo Ministério da Saúde); Termo de Disposição Gratuita de Órgão, Parte ou Tecido de Corpo Vivo para Fins de Transplante ou Terapêutico ou documento equivalente, desde que cumpridas as exigências do art. 9, 4º da Lei 9434/1997 e art. 15, 4º e 5º do Dec. 2268/1997; Documentação Civil que evidencie o grau de parentesco consangüíneo, do doador com o receptor ou o respectivo vínculo matrimonial, tais como cópia dos RG s, da Certidão de Casamento ou Declaração de União Estável, dentre

outros. Exemplos: a) se for doação de esposa para marido ou vice-versa (casados em cartório), deve-se enviar a cópia da certidão de casamento, porém, quando se tratar de União Estável deve-se enviar uma declaração de união estável firmada em cartório; b) se for doação entre irmãos, deve-se enviar a cópia da identidade de ambos onde irá constar o nome dos pais em comum; c) se for doação entre pai/mãe e filho (a), deve-se enviar a cópia da identidade do filho (a), onde irá constar o nome dos pais; d) se for doação entre sobrinho (a) e tio (a), deve encaminhar a cópia da identidade do (a) sobrinho (a), dos seus pais e do (a) tio (a) onde poderemos comprovar o vínculo consangüíneo; e) se for uma doação entre primos (as), deve-se encaminhar a cópia da identidade de ambos (as) e dos seus respectivos pais; Comunicação prévia ao Ministério Público (Promotor de Justiça), do local da residência do doador, acerca da doação, que pode ser comprovada através de protocolo de recebimento do Termo de Disposição Gratuita, parecer, certidão ou qualquer outro documento que evidencie a cênica do Ministério Público sobre a doação. Quando o Ministério Público, ao ser comunicado, emitir documentos mencionando o vinculo de parentesco consangüíneo ou matrimonial, não será necessário o encaminhamento da documentação civil descrita no item anterior, pois restará comprovado o vínculo através de conferência feita pelo próprio órgão. Nos casos que envolvam doadores não aparentados, será necessário, para homologação no Sistema Informatizado de Gerenciamento - SIG e analise do laudo de AIH (quando se tratar de procedimento a ser realizado pelo SUS), encaminhar os seguintes documentos: Autorização Judicial prévia (fornecida exclusivamente por Juiz de Direito); Aprovação prévia da Comissão de Ética do estabelecimento de saúde transplantador; Ciência prévia ao Ministério Público (Promotor de Justiça), do local da residência do doador, sobre a doação; Autorização prévia da CET-PR, nesse caso deve ser solicitada a autorização por meio de documento escrito, enviando a CET-PR, no mínimo a autorização

judicial e o parecer da Comissão de Ética do estabelecimento transplantador. O pedido deve ser encaminhado a CET-PR, com no mínimo 03 dias úteis de antecedência ao dia agendado para o transplante; e Ficha de Notificação de Transplante de Rim ou Fígado Doador Vivo. A notificação deverá ser assinada e carimbada, exclusivamente, por médico integrante da equipe de transplante (cujo nome conste na Portaria de credenciamento da equipe, emitida pelo Ministério da Saúde); Deverá ser encaminhada tão logo o transplante seja realizado. Tendo em vista que nos casos de transplante com doador vivo não aparentado, o doador expressa sua vontade de doar perante a autoridade judicial previamente a doação, cumprindo assim as exigências previstas no art. 9, 4º da Lei 9434/1997 e art. 15, 4º e 5º do Dec. 2268/1997, torna-se desnecessária a utilização do Termo de Disposição Gratuita de Órgão para os não aparentados. Todos os documentos descritos acima deverão conter preenchimento completo e legível, assinatura e carimbo. O encaminhamento poderá ser feito, preferencialmente, através do endereço de e-mail: sesatran@sesa.pr.gov.br (scaneado em formato PDF), ou via fax: (41) 3304-1909. Ressaltamos que, além do envio dos documentos descritos acima, para realizarmos a homologação do transplante é necessário que tanto o receptor quanto o doador estejam cadastrados corretamente no Sistema Informatizado de Gerenciamento - SIG, sendo que o cadastro do receptor deverá ser prévio a data do procedimento de transplante e o cadastro do doador deverá ser incluído logo após a doação. Portanto, em relação ao cadastro do receptor, antes do transplante ser realizado, deve ser verificado se ele está regularmente inscrito no SIG e vinculado à equipe correta. Informamos que os transplantes com doadores vivos que forem comunicados à CET-PR com documentação incompleta ou não preenchida adequadamente não serão homologados no sistema e, conseqüentemente, os laudos de AIH não serão autorizados (quando se tratar de procedimento realizado pelo SUS), até

que a documentação completa seja apresentada. Além disso a respectiva equipe será formalmente advertida quanto a ocorrência e a informação será levada em consideração quando da renovação da autorização de funcionamento para transplantes. Curitiba - Paraná Dezembro - 2012