SÍNTESE: JANEIRO 2013/2014 (COMPARAÇÃO EM PERÍODO HOMÓLOGO)

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Transcrição:

SÍNTESE: JANEIRO 2013/2014 ANÁLISE GLOBAL DO CONSUMO DE MEDICAMENTOS FATURADOS EM REGIME DE AMBULATÓRIO FATURADOS GERAIS A integração da faturação dos subsistemas ADSE, IASFA, SAD GNR, SAD PSP e CNPRP (Centro Nacional de Protecção contra os Riscos Profissionais) na ARS teve início em abril de 2013. A comparação direta dos montantes faturados nos meses compreendidos entre abril de 2013 e março de 2014 e os seus homólogos deverá ter em conta esta alteração, principalmente quando se pretender inferir sobre o impacto de medidas específicas, quer administrativas, quer de racionalidade terapêutica. Do exposto resultam dois tipos de análise: 1ª. Considerando os encargos reais nos dois períodos: Em janeiro de 2014 o SNS comparticipou 37.701.401,04 em medicamentos na ARSLVT. Os encargos do SNS com os medicamentos faturados em regime de ambulatório na ARSLVT aumentaram 13,2% face ao período homólogo (4.387.694,28 ). Entre janeiro e dezembro de 2013 o custo global de medicamentos foi de 61.385.410,76 (PVP) na ARSLVT. Este valor aumentou 12,9% face ao período homólogo (7.018.147,18 ). 2.ª Excluindo os encargos com os subsistemas em janeiro de 2014, da comparação dos valores de SNS da ARSLVT em período homólogo: Em janeiro de 2014 o SNS comparticipou 33.819.891,80 em medicamentos para os beneficiários do SNS, em janeiro de 2013 esse encargo foi de 33.313.706,76, registando-se um aumento de 1,5% (506.185,04 ). GERAL Nº EMBALAGENS FATURADAS Considerando os encargos reais nos dois períodos: Em janeiro de 2014 faturaram-se 5.023.281 embalagens de medicamentos na ARSLVT. Aumentaram 14,4% face ao período homólogo (633.309). Excluindo os subsistemas em janeiro de 2014, da comparação do número de embalagens faturadas na ARSLVT em período homólogo, resulta: Em janeiro de 2014 faturaram-se 4.497.245 embalagens de medicamentos na ARSLVT um aumento de 8,6% face ao período homólogo (357.667). No período homólogo verificou-se uma diminuição do Custo Médio em PVP por Embalagem de 1,3%, de 12,38 para os 12,22. A embalagem mais dispendiosa é de desferrasirox (598,09 ) e a mais acessível é a de cloroquina, cujo custo é 1,20. EVOLUÇÃO MENSAL Verifica-se que em 2013 os valores de faturação mensal em SNS e PVP foram inferiores aos do período homólogo entre janeiro e março, mas a partir de abril, coincidindo com a inclusão da faturação correspondente aos subsistemas, os valores envolvidos superaram os homólogos. Verifica-se que nos meses de 2013 faturaram-se mais embalagens que nos respetivos meses homólogos, exceptuando fevereiro e março de 2013. Janeiro de 2014 apresenta um comportamento idêntico ao descrito a partir de abril de 2013, com a vantagem de se assistir novamente a uma redução do PVP por embalagem, acompanhando a tendência retomada em dezembro. GENÉRICOS VERSUS NÃO GENÉRICOS PROPORÇÃO DE MG NO MERCADO TOTAL FATURADOS (MG E NÃO GENÉRICOS) Os medicamentos genéricos registaram um aumento de 1% no período homólogo (+ 304.759 embalagens). A variação homóloga do número de embalagens de medicamentos genéricos foi de 18% entre janeiro de 2014 e janeiro de 2013. Medicamentos Genéricos: Observaram-se aumentos nos valores de PVP (+2.854.107,05 ; variação homóloga 24,6%) e SNS (+1.144.231,60 ; variação homóloga de 16,5%). Medicamentos Não Genéricos: Observou-se um aumento nos valores globais do PVP (+4.088.280,58 ; variação homóloga de 9,6%) e do SNS (+3.176.555,68 ; variação homóloga de 12%). Medicamentos Genéricos: Observou-se um aumento no valor de PVP/Embalagem dos medicamentos genéricos, em período homólogo, de 6,86 para 7,24 (+5,6%). Medicamentos Não Genéricos: Observou-se uma diminuição no valor PVP/Embalagem dos medicamentos não genéricos, em período homólogo, de 15,86 para 15,53 (-2,1%). 1

Nº EMB. FATURADAS POR GFT Todos os GFT apresentaram aumento do número de embalagens, excepto o grupo das vacinas e imunoglobulinas. FATURADOS POR GFT O GFT que representou maior encargo financeiro e volume em janeiro de 2014 foi o Aparelho Cardiovascular. 77% da despesa do SNS foi efetuada nos GFT: Aparelho Cardiovascular, Sistema Nervoso Central, Hormonas e Medicamentos Usados no Tratamento das Doenças Endócrinas e Aparelho Respiratório. (33.709.651,38 ). É de referir que no GFT Sangue a variação de faturação do SNS, em período homólogo, foi 35,3% (+444.014,06 ) e no GFT Hormonas e Medicamentos Usados no Tratamento das Doenças Endócrinas foi de 15,9% (+977.800,82 ). O custo PVP/EMB diminuiu, no período homólogo, na maioria dos GFT (no total dos GFT -11,9%). GRUPO FARMACOTERAPÊUTICO (GFT) POR GFT Gráfico 1: Custo médio da EMB por Grupo Farmacoterapêutico 2

Ranking dos 10+ em volume por DCI: As alterações na lista dos medicamentos por DCI com maior nº de embalagens faturadas a mencionar são apenas, a subida da atorvastatina do 13º lugar para o 9º e o paracetamol que passou a ser o DCI mais prescrito na ARSLVT em janeiro de 2014. Quadro 1: Top 10 da distribuição em Volume (número de embalagens) do mercado do medicamento em ambulatório, por DCI em janeiro de 2014 e respetivo período homólogo. DCI jan-14 EMB jan-13 Homóloga EMB Posição no Ranking no período homólogo 1 Paracetamol 118.135 95.345 23,9% 2 DENOMINAÇÃO COMUM INTERNACIONAL ANÁLISE DAS SUBSTÂNCIAS ATIVAS 2 Sinvastatina 116.485 105.094 10,8% 1 3 Amoxicilina + Ácido clavulânico 109.576 90.048 21,7% 3 4 Metformina 100.303 86.469 16,0% 4 5 Omeprazol 93.702 83.852 11,7% 5 6 Ácido acetilsalicílico 88.590 77.119 14,9% 6 7 Ibuprofeno 88.479 73.459 20,4% 7 8 Alprazolam 64.002 57.589 11,1% 8 9 Atorvastatina 59.149 43.809 35,0% 13 10 Bisoprolol 58.029 46.400 25,1% 10 Total 896.450 759.184 18,1% Ranking dos 10+ em valor por DCI: Analisando o top 10 dos medicamentos mais onerosos em PVP e SNS, verifica-se que existem, à luz da evidência atual, alternativas terapêuticas mais custo-efetivas para a maioria destes medicamentos (Quadro 2). Neste sentido, a CFT da ARSLVT tem vindo a compilar e disseminar evidência científica com vista a auxiliar os profissionais de saúde da região na procura de soluções que garantam a utilização racional do medicamento, nomeadamente publicando boletins terapêuticos sobre as opções de tratamento na diabetes mellitus tipo 2, novos anticoagulantes orais (dabigatrano etexilato, rivaroxabano e apixabano), antagonistas dos recetores dos antileucotrienos (montelucaste e zafirlucaste), acerca de medicamentos sem interesse terapêutico (trimetazidina, citicolina, idebenona e ginkgo biloba) e sobre a utilização de gabapentinóides (pregabalina e gabapentina) no tratamento da dor neuropática. O próximo boletim terapêutico, a publicar em breve, é sobre as Estatinas e o que se seguirá é sobre a terapêutica antihipertensiva. Quadro 2: DCIs, que surgem no top em PVP e SNS, do mercado do medicamento em ambulatório, em janeiro de 2014 e sugestões de alternativas terapêuticas. 3

Ranking dos 10+ em volume por marca comercial: O Lyrica registou uma variação homóloga do nº de embalagens de 22%. A CFT já publicou um boletim dedicado à utilização da pregabalina e da gabapentina na dor neuropática e o Eutirox (levotiroxina sódica) uma variação homóloga do número de embalagens de 42,3%. Na análise por marca comercial (Quadro 3) constata-se a existência de alternativas terapêuticas mais custo efetivas. Em relação ao Lyrica que ocupa o 1º lugar em PVP e SNS e 7º lugar em EMB em janeiro de 2013 e que já ocupava posições cimeiras (10º; EMB) no período homólogo, a CFT tendo em conta as indicações do fármaco e a sua prevalência na população da região, publicou o seu último boletim terapêutico dedicado à dor neuropática. É do melhor interesse que as alternativas mais custo-efetivas fossem consideradas. MARCA COMERCIAL ANÁLISE DAS SUBSTÂNCIAS ATIVAS Dos fármacos recentemente introduzidos no mercado, salientam-se os novos anticoagulantes, de que é exemplo o Pradaxa (Dabigatrano etexilato), cuja prescrição em janeiro de 2013 valia cerca de 440 mil euros de euros e em janeiro de 2014 já se encontra no TOP 10 em PVP (754 mil euros). Quadro 3: Top 10 da distribuição em Valor (SNS-Euros) do mercado do medicamento em ambulatório, por Marca Comercial, em janeiro de 2014 e em janeiro de 2013. jan-14 1 Lyrica Pregabalina 1.030.646,82 810.223,68 27% 1 2 Janumet 3 Eucreas 4 Pradaxa Marca Comercial DCI Sitagliptina Vildagliptina Dabigatrano etexilato jan-13 871.270,52 773.895,61 13% 2 836.588,86 715.451,43 17% 3 556.387,84 325.080,53 71% 13 5 Lantus Insulina Glargina 513.244,27 410.867,21 25% 5 6 Januvia Sitagliptina 488.612,87 475.090,87 3% 4 SNS Homóloga SNS Posição no Ranking no período homólogo 7 Risperdal Consta Risperidona 429.886,25 381.858,36 13% 6 8 Seroquel Sr Quetiapina 424.590,83 328.021,41 29% 12 9 Spiriva 10 Zomarist Brometo de tiotrópio Vildagliptina 412.231,28 366.602,10 12% 7 411.168,21 348.953,41 18% 10 Total (TOP10) 5.974.627,75 4.936.044,61 21% MONITORIZAÇÃO DAS EXCEÇÕES DE PRESCRIÇÃO DE MEDICAMENTOS (PORTARIA N.º 137-A/2012 DE 11 DE MAIO) As três situações em que a lei prevê que a prescrição por DCI pode ser acrescida de denominação comercial, são: - Alínea a) - Margem ou índice terapêutico estreito (esta justificação está limitada ao conjunto de medicamentos previamente identificados pelo INFARMED) - Alínea b) Reação adversa (apenas se aplica a reação adversa reportada ao INFARMED e registada no processo clínico do doente. Uma reação adversa a um doente determinado.) -Alínea c) Continuidade do tratamento superior a 28 dias (devendo estar registado no processo clínico do doente o tipo e duração do tratamento) Relativamente ao mês de janeiro de 2014, verificaram-se os seguintes factos: o Nº total de justificações técnicas: 370.399 (7,37% do total de medicamentos faturados em janeiro/2014) Nº total de exceções alínea a): 6.660 Nº total de exceções alínea b): 25.644 Nº total de exceções alínea c): 338.095 4

MONITORIZAÇÃO MENSAL DOS BOLETINS TERAPÊUTICOS DA CFT DA ARSLVT BOLETIM TERAPÊUTICO Nº1/2013: TRIMETAZIDINA A CFT da ARSLVT já publicou 6 Boletins Terapêuticos. A monitorização da prescrição dos medicamentos por DCI para os quais foram emitidas recomendações em boletim terapêutico é realizada em dashboard, de que são exemplo os gráficos publicados (2-5). A monitorização revela que as metas propostas para redução de 80% da prescrição de trimetazidina e medicamentos sem interesse terapêutico estão por alcançar, assim como a redução em 20% da prescrição dos medicamentos mencionados nos restantes boletins terapêuticos. No caso da trimetazidina o esforço de redução da prescrição é assinalável. Meta: Redução em 80% da prescrição de Trimetazidina na Meta: Redução em 80% a prescrição de Medicamentos Sem ARSLVT Variação do Nº de Embalagens/Utilizador de Trimetazidina na ARSLVT (referência março_2013) Gráfico 2: Secção do dashboard - Variação do nº embalagens por utilizador prescritas de trimetazidina na ARSLVT entre março de 2013 e fevereiro de 2014. Tabelas com o melhor e o pior desempenho nos Cuidados de Saúde Primários. BOLETIM TERAPÊUTICO Nº2/2013: MEDICAMENTOS SEM INTERESSE TERAPÊUTICO (EX: CITICOLINA) Interesse Terapêutico na ARSLVT Variação do Nº de Embalagens/Utilizador de Citicolina na ARSLVT (referência abril_2013) Gráfico 3: Secção do dashboard - Variação do nº embalagens por utilizador prescritas de citicolina (um dos DCI sem interesse terapêutico publicado no boletim) na ARSLVT entre março de 2013 e fevereiro de 2014. Tabelas com o melhor e o menor desempenho nos ACES e nas Unidades Funcionais. Meta: Redução em 20% da prescrição de IDPP-4 na ARSLVT Meta: Redução em 20% na prescrição de IDPP-4 na ARSLVT BOLETIM TERAPÊUTICO Nº3/2013: IDDP-4 Variação do Nº de Embalagens/Utilizador de IDPP-4 em associação na ARSLVT (referência julho_2013) Gráfico 4: Variação do nº embalagens por utilizador prescritas de IDPP-4 em associação na ARSLVT entre julho de 2013 e fevereiro de 2014 BOLETIM TERAPÊUTICO Nº3/2013: IDDP-4 Variação do Nº de Embalagens/Utilizador de IDPP-4 na ARSLVT (referência julho_2013) Gráfico 5: Variação do nº embalagens por utilizador prescritas de IDPP-4 na ARSLVT entre julho de 2013 e fevereiro de 2014 Fonte de Informação: A informação de faturação de medicamentos para o ambulatório externo foi disponibilizada através do sistema de informação das ARS (SIARS). Relatórios gerados a 21 de março de 2014. Os valores apresentados podem sofrer alterações devido a reprocessamentos pelo CCF. A informação disponibilizada nestes quadros não pretende repetir a informação da síntese mensal do DGAG, mas sim complementála com dados relativos aos medicamentos faturados na área de influência da ARS LVT. 5