POLÍCIA DE SEGURANÇA PÚBLICA DIRECÇÃO NACIONAL

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Transcrição:

POLÍCIA DE SEGURANÇA PÚBLICA DIRECÇÃO NACIONAL Pela Ordem e Pela Pátria Balanço Social 2010

POLÍCIA DE SEGURANÇA PÚBLICA 1 P á g i n a

POLÍCIA DE SEGURANÇA PÚBLICA BALANÇO SOCIAL 2010 Elaborado por: Departamento de Recursos Humanos DN/PSP 2 P á g i n a

3 P á g i n a

ÍNDICE Nota introdutória... 7 1. Natureza, Missão e Competências da PSP... 9 1.1 Natureza... 9 1.2. Missão... 9 1.2.1. Atribuições da PSP... 9 1.2.2. Atribuições Exclusivas da PSP... 10 2. Recursos Humanos Distribuídos por Grupo/Cargo/Carreira... 11 2.1. Trabalhadores Segundo Modalidade de Vinculação e Género... 11 2.2. Trabalhadores Segundo Escalão Etário e Género... 15 2.3. Trabalhadores Segundo Nível de Antiguidade e Género... 18 2.4. Trabalhadores Segundo Nível de Escolaridade e Género... 21 2.5. Trabalhadores Estrangeiros Segundo Modalidade e Género... 24 2.6. Trabalhadores Portadores de Deficiências Segundo Escalão Etário e Género... 24 2.7. Trabalhadores Admitidos e Regressados em 2010 Segundo o Modo de Ocupação do Posto de Trabalho ou Modalidade de Vinculação... 25 2.8. Saídas de Trabalhadores Nomeados ou em Comissão de Serviço Segundo o Motivo de Saída e Género... 25 2.9. Saída de Trabalhadores Contratados Segundo o Motivo de Saída e Género... 26 2.10.Postos de Trabalho Previstos e Não Ocupados Segundo a Dificuldade de Recrutamento... 27 2.11. Mudança de Situação dos Trabalhadores Segundo o Motivo e Género... 29 2.12. Trabalhadores Segundo Modalidade de Horário e Género... 30 2.13 Trabalhadores Segundo Período Normal de Trabalho e Género... 31 2.14. Horas Extraordinárias Segundo a Modalidade de Prestação de Trabalho e Género. 32 2.14.1. Horas de Trabalho Nocturno Normal e Extraordinário Segundo o Género... 32 2.15. Dias de Ausência ao Trabalho Segundo o Motivo de Ausência e Género... 32 2.16. Trabalhadores em Greve... 34 3. Estrutura Remuneratória... 35 3.1. Estrutura Remuneratória por Género... 35 3.2. Encargos com o Pessoal... 37 3.2.1. Suplementos Remuneratórios... 38 4 P á g i n a

3.2.2. Encargos com Prestações Sociais... 39 3.2.3. Encargos com Benefícios Sociais... 39 4. Higiene e Segurança... 40 4.1. Acidentes de Trabalho e Dias de Trabalho Perdidos por Género... 41 4.2. Casos de Incapacidade Declarados em Relação a Trabalhadores Vitimas de Acidente de Trabalho... 41 4.3. Doenças Profissionais, Participadas e Confirmadas com Relação de Número de Dias de Trabalho Perdidos... 41 4.4. Número e Encargos das Actividades de Medicina no Trabalho... 42 4.5. Intervenções das Comissões de Segurança e Saúde no Trabalho por Tipo... 42 4.6. Trabalhadores Segundo a Acção de Reintegração Profissional... 42 4.7. Acções de Formação e Sensibilização em Matéria de Segurança e Saúde no Trabalho 42 4.8. Custas com Prevenção de Acidentes e Doenças Profissionais... 42 5. Formação Profissional... 43 5.1. Acção de Formação Profissional Segundo a Duração... 43 5.2. Acções de Formação por Tipo de Acção... 44 5.3. Horas Dispendidas em Formação Segundo o Tipo de Acção... 44 5.4. Despesas Anuais com Formação... 45 6. Relações Profissionais e Disciplina... 46 6.1. Relações Profissionais... 46 6.2. Disciplina... 46 5 P á g i n a

6 P á g i n a BALANÇO SOCIAL 2010

Nota Introdutória O presente documento apresenta o Balanço Social da Polícia de Segurança Pública (PSP) relativo ao ano de 2010. Este diploma tem carácter obrigatório e constitui-se como um instrumento de administração e planeamento na óptica dos recursos humanos. Está organizado e estruturado nos termos do Decreto-Lei n.º 196/96 de 9 de Outubro e das instruções disponíveis no sítio da DGAEP. O conteúdo do balanço social compreende tabelas e informações gráficas sucintas com dados estatísticos basilares relativos aos recursos humanos, acompanhados da respectiva análise descritiva, que pretende aprofundar e esclarecer alguns valores apresentados. Assim, o presente documento pretende ser, acima de tudo, uma ferramenta útil e de fácil leitura que demonstre a realidade de uma instituição com um efectivo global de mais de 23.000 elementos e com uma História secular com influência directa positiva em milhões de cidadãos em Portugal e no Mundo. Os dados apresentados foram obtidos através da aplicação informática Gestão Integrada de Vencimentos e Recursos Humanos (GIVeRH), de informações contidas nos formulários do portal dos recursos humanos e de dados oriundos dos Comandos de Polícia, Estabelecimentos de Ensino, Departamentos e Gabinetes da Polícia de Segurança Pública. Departamento de Recursos Humanos da PSP 2011 7 P á g i n a

8 P á g i n a BALANÇO SOCIAL 2010

1. Natureza, Missão e Competências da PSP 1.1. Natureza A PSP é uma força de segurança, uniformizada e armada, com natureza de serviço público e dotada de autonomia administrativa, com a missão de assegurar a legalidade democrática, garantir a segurança interna e os direitos dos cidadãos, nos termos da Constituição e da lei. A PSP depende do Ministro da Administração Interna, a sua organização é única para todo o território nacional e está organizada hierarquicamente em todos os níveis da sua estrutura, com respeito pela diferenciação entre funções policiais e funções gerais de gestão e administração públicas, obedecendo quanto às primeiras à hierarquia de comando e quanto às segundas às regras gerais de hierarquia da função pública. 1.2. Missão A PSP exerce a sua actividade de acordo com os objectivos e finalidades da política de segurança interna e dentro dos limites do respectivo enquadramento orgânico. As suas atribuições, definidas na Lei n.º 53/2007 de 31 de Agosto (Lei Orgânica da PSP LO-PSP), que aprova a sua orgânica, são, em situações de normalidade institucional, as decorrentes da legislação de segurança interna e, em situações de excepção, as resultantes da legislação sobre defesa nacional e sobre estado de sítio e estado de emergência. 1.2.1. Atribuições da PSP (art.º 3º da LO-PSP) Constituem atribuições da PSP: a) Garantir as condições de segurança que permitam o exercício dos direitos e liberdades e o respeito pelas garantias dos cidadãos, bem como o pleno funcionamento das instituições democráticas, no respeito pela legalidade e pelos princípios do Estado de Direito; b) Garantir a ordem e a tranquilidade públicas, bem como a segurança e a protecção das pessoas e dos bens; c) Prevenir a criminalidade em geral, em coordenação com as demais forças e serviços de segurança; d) Prevenir a prática dos demais actos contrários à lei e aos regulamentos; e) Desenvolver as acções de investigação criminal e contra-ordenacional que lhe sejam atribuídas por lei, delegadas pelas autoridades judiciárias ou solicitadas pelas autoridades administrativas; 9 P á g i n a

f) Velar pelo cumprimento das leis e regulamentos relativos à viação terrestre e aos transportes rodoviários e promover e garantir a segurança rodoviária, designadamente através da fiscalização, do ordenamento e da disciplina do trânsito; g) Garantir a execução dos actos administrativos emanados da autoridade competente que visem impedir o incumprimento da lei ou a sua violação continuada; h) Participar no controlo da entrada e saída de pessoas e bens no território nacional; i) Proteger, socorrer e auxiliar os cidadãos e defender e preservar os bens que se encontrem em situações de perigo, por causas provenientes da acção humana ou da natureza; j) Manter a vigilância e a protecção de pontos sensíveis, nomeadamente infra-estruturas rodoviárias, ferroviárias, aeroportuárias e portuárias, edifícios públicos e outras instalações críticas; l) Garantir a segurança nos espectáculos, incluindo os desportivos, e noutras actividades de recreação e lazer, nos termos da lei; m) Prevenir e detectar situações de tráfico e consumo de estupefacientes ou outras substâncias proibidas, através da vigilância e do patrulhamento das zonas referenciadas como locais de tráfico ou consumo; n) Assegurar o cumprimento das disposições legais e regulamentares referentes à protecção do ambiente, bem como prevenir e investigar os respectivos ilícitos; o) Participar, nos termos da lei e dos compromissos decorrentes de acordos, tratados e convenções internacionais, na execução da política externa, designadamente em operações internacionais de gestão civil de crises, de paz, e humanitárias, no âmbito policial, bem como em missões de cooperação policial internacional e no âmbito da União Europeia e na representação do País em organismos e instituições internacionais; p) Contribuir para a formação e informação em matéria de segurança dos cidadãos; e q) Prosseguir as demais atribuições que lhe forem cometidas por lei. 1.2.2 Atribuições Exclusivas da PSP Constituem atribuições exclusivas da PSP: a) Licenciar, controlar e fiscalizar o fabrico, armazenamento, comercialização, uso e transporte de armas, munições e substâncias explosivas e equiparadas que não pertençam ou se destinem às Forças Armadas e demais forças e serviços de 10 P á g i n a

segurança, sem prejuízo das competências de fiscalização legalmente cometidas a outras entidades; b) Licenciar, controlar e fiscalizar as actividades de segurança privada e respectiva formação, em cooperação com as demais forças e serviços de segurança e com a Inspecção-Geral da Administração Interna; c) Garantir a segurança pessoal dos membros dos órgãos de soberania e de altas entidades nacionais ou estrangeiras, bem como de outros cidadãos, quando sujeitos a situação de ameaça relevante; e d) Assegurar o ponto de contacto permanente para intercâmbio internacional de informações relativas aos fenómenos de violência associada ao desporto. 2. Recursos Humanos Distribuídos por Grupo/Cargo/Carreira 2.1. Trabalhadores Segundo a Modalidade de Vinculação e Género 1 Em 31 de Dezembro de 2010, o efectivo da PSP integrava dois mapas de pessoal distintos: o Pessoal com funções policiais e o Pessoal com funções não policiais, conforme está patente no gráfico 1. Com o intuito de analisar a evolução do efectivo no último triénio e usando os mesmos critérios e variáveis utilizados para 2010, foi também feita uma análise retrospectiva para os anos de 2008 e 2009. Em relação ao pessoal com funções policiais, observa-se que a carreira de oficiais tem um crescimento médio de 32 elementos por ano, resultando em 800 elementos em 2010. No que concerne à carreira de chefes, em 2010 verificou-se um acréscimo do número de efectivos em relação aos anos anteriores, devido à inclusão dos elementos que terminaram o 1º Curso de Formação de Chefes, o que resulta na existência de 2730 chefes no ano em referência. Na carreira de agentes, o maior crescimento deu-se em 2009, devido à inclusão dos elementos que terminaram o 7º Curso de Formação de Agentes; em contraponto, no ano de 2010, verificou-se um decréscimo do efectivo, explicado maioritariamente pela transição de elementos para a carreira de chefe, após aproveitamento no já referido curso; regista-se, assim, um total de 18747 agentes. No que concerne ao pessoal civil, entre 2008 e 2010, houve um decréscimo de 94 elementos, contabilizando-se 717 civis. 1 Ver anexos quadro 1 11 P á g i n a

Gráfico1- Efectivo da PSP em 2008-2010 BALANÇO SOCIAL 2010 18514 Efectivo da PSP em 2008-2010 19004 18747 2604 2534 2730 746 811 765 735 800 717 2008 2009 2010 Oficiais Chefes Agentes Civis Por via do amplo leque de missões a cargo da PSP, um número significativo de elementos com funções policiais encontra-se a prestar serviço em vários órgãos de soberania ou diversas instituições e entidades públicas. Alguns polícias encontram-se ainda a desempenhar funções em organismos internacionais ou integrados em missões de cooperação técnica ou de manutenção de paz. Assim, como se pode verificar no quadro 1, do total do efectivo evidenciam-se os elementos afectos às funções policiais (polícias), constituindo 96,6% dos recursos humanos da instituição. No quadro 1.2 está patente de forma mais aprofundada a informação já mencionada no gráfico 1, relativa à distribuição numérica dos elementos policiais por carreira e neste caso por categoria, bem como a sua evolução de 2008 até 2010, onde se constata um crescimento global de 413 efectivos, apesar de apresentar uma ligeira tendência de decréscimo de 2009 para 2010. Relativamente ao pessoal com funções não policiais, nele encontram-se as categorias de Técnico Superior, Assistente Técnico, Assistente Operacional, Informático, Docente Universitário e Médico, constituindo 3,05% do efectivo total. O pessoal dirigente é constituído por Oficiais da PSP e Técnicos Superiores, totalizando em ambas as situações 81 pessoas, que representam 0,35% do total de efectivos. A nível da modalidade de vinculação, verifica-se que a maioria dos elementos (93,3%) encontra-se em regime de Nomeação Definitiva, a que correspondem os polícias a desempenhar serviço na PSP, seguida da Comissão de Serviço no Âmbito da LVCR que serão policiais a prestar serviço em entidades externas, especialmente nas Polícias Municipais e noutros órgãos ou serviços da administração central ou local do Estado e, do Contrato de Trabalho em Funções Públicas por Tempo Indeterminado com 3,11% e 3,1% respectivamente. 12 P á g i n a

Agentes Chefes Oficiais BALANÇO SOCIAL 2010 Quadro1- Relação entre o grupo/cargo/carreira e a modalidade de vinculação Modalidade de vinculação C. trabalho em Nomeação funções transitória por públicas por tempo tempo determinado indeterminado Comissão de serviço no âmbito da LVCR Grupo/cargo/carreira Nomeação Total % definitiva Dirigente Superior 8 8 Dirigente Intermédio 59 14 73 Técnico Superior 64 64 Assistente Técnico 309 309 Assistente Operacional 226 226 Informático 45 45 0,35% 3,05% Doc. Ens. Universitário 39 39 Médico 20 20 Polícia de Segurança Pública 21.491 115 719 22.325 96,60% Total 21.558 115 717 719 23.109 100% Quadro 1.1 - Modalidade de vinculação Modalidade de vinculação Total % Nomeação definitiva 21.558 93,30% Nomeação transitória por tempo determinado 115 0,50% CT em funções públicas por tempo indeterminado 717 3,10% Comissão de serviço no âmbito da LVCR 719 3,11% Total 23109 100% Quadro1.2 - Efectivo Policial em 2008-2010 Efectivo Policial em 2008-2010 Carreiras Categorias Anos 2008 2009 2010 Superintendente-Chefe 6 6 5 Superintendente 0 0 30 Intendente 47 51 33 Subintendente 108 114 97 Comissário 135 116 152 Subcomissário 450 478 483 Chefe Principal Criado em 2010* 76 Chefe 1843 1879 2654 Subchefe 761 655 Extinto* Agente Principal 13324 12939 13423 Agente 5190 6065 5324 Total 21864 22303 22277 *Segundo o EPPSP, Decreto-Lei 299/2009 de 14 de Outubro 13 P á g i n a

No quadro 2 e no gráfico 2 é possível perceber a distribuição dos elementos pelo grupo/cargo/carreira pelo género, verificando-se que, da totalidade dos elementos que prestam serviço na instituição, 90,5% são do género masculino e 9,5% do género feminino. Pode-se também constatar que, à excepção das categorias de assistente operacional e assistente técnico, com respectivamente 97,3% e 87% de elementos femininos, os indivíduos do género masculino são em maior número. Os oito dirigentes superiores são do género masculino e nos dirigentes intermédios verificase que 86,3% são também homens. Em relação ao pessoal policial, 92,7% dos 22.325 elementos são do género masculino e 7,3% são do género feminino. Na categoria de técnico superior, 65,6% são homens e 34,3% são mulheres e no que concerne aos informáticos 57,8% são do género masculino e 42,2% são do género feminino. Quadro 2 - Grupo/cargo/carreira distribuído por género Grupo/cargo/carreira Género M % F % Total % Dirigente Superior 8 100% 0 0% 8 0,03% Dirigente Intermédio 63 86,30% 10 13,70% 73 0,32% Técnico Superior 42 65,60% 22 34,40% 64 0,28% Assistente Técnico 40 13% 269 87% 309 1,34% Assistente Operacional 6 2,70% 220 97,30% 226 0,98% Informático 26 57,80% 19 42,20% 45 0,19% Doc. Ens. Universitário 28 71,80% 11 28,20% 39 0,17% Médico 18 90% 2 10% 20 0,09% Polícia de Segurança Pública 20689 92,70% 1636 7,30% 22325 96,60% Total 20920 90,50% 2189 9,50% 23109 100% 14 P á g i n a

Percentagem de elementos BALANÇO SOCIAL 2010 Gráfico 2 - Grupo/cargo/carreira distribuído por género 100% Grupo/cargo/carreira distribuído por género 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% M F 10% 0% No gráfico 2 é visível a predominância do género masculino relativamente à ocupação nos cargos dirigentes e no pessoal policial. As mulheres estão em maior número nas categorias de assistente técnico e assistente operacional. A carreira de informático é aquela onde existe maior equilíbrio de género. 2.2. Trabalhadores Segundo o Escalão Etário e Género 2 No que diz respeito à distribuição dos trabalhadores por escalão etário, pode-se constatar, no quadro 3 e no gráfico 3, que o hiato com maior número de ocorrências é o que compreende colaboradores com idades incluídas entre os 40 e os 44 anos, com 19,7% do pessoal. De seguida, em termos de representatividade, surgem os seguintes intervalos de idades: 35 a 39 e 30 a 34 anos, com 18,4% e 14,75%, respectivamente. Por oposição a estas faixas predominantes, é de salientar o reduzido número de elementos nos escalões etários de menos de 20 anos e 20 a 24 anos, que representam apenas 0,11% e 1,78%, respectivamente, do efectivo total. O envelhecimento da pirâmide etária é uma questão crucial, dado o grau de desempenho físico e intelectual necessário aos operacionais da PSP. A importância deste factor é ainda mais acentuada dada a natureza da actividade policial que se desenrola em regime de turnos 2 Ver anexos quadro 2 15 P á g i n a

e, por esta via, ter associado um elevado grau de penosidade, numa actividade que requer um razoável grau de destreza, capacidade e resistência físicas. Em relação aos elementos com 65 ou mais anos de idade, estes são maioritariamente assistentes operacionais das carreiras gerais dos funcionários públicos. O índice de envelhecimento é de 4,92 % (percentagem de elementos com 55 ou mais anos). Quadro 3 - Trabalhadores segundo o escalão etário Grupo/cargo/carreira menos de 20 20-24 anos 25-29 anos 30-34 anos 35-39 anos Escalão etário Dirigente Superior anos 2 2 1 3 8 Dirigente Intermédio 1 10 18 14 19 10 1 73 Técnico Superior 1 2 11 16 11 20 3 64 Assistente Técnico 1 17 28 45 92 99 24 3 309 Assistente Operacional 1 4 6 21 24 43 56 46 25 226 Informático 7 13 8 14 3 45 Doc. Ens. Universitário 3 8 6 7 6 5 2 1 1 39 Médico 1 1 9 6 3 20 Polícia de Segurança Pública 26 412 2.363 3.398 4.194 4.453 3.279 3.367 826 7 22325 Total 26 412 2365 3409 4253 4557 3391 3563 1014 86 32 1 23109 % 0,11% 1,78% 10,23% 14,75% 18,40% 19,70% 14,65% 15,40% 4,50% 0,35% 0,13% 0,004% 100,00% Avençados 5 5 1 2 4 5 6 28 40-44 anos 45-49 anos 50-54 anos 55-59 anos 60-64 anos 65-69 anos mais de 70 anos Total 16 P á g i n a

Intervalos de idades N.º de trabalhadores BALANÇO SOCIAL 2010 Gráfico 3 - Distribuição dos trabalhadores segundo o escalão etário Trabalhadores segundo o escalão etário 5000 4500 4000 3500 3409 4253 4557 3391 3563 3000 2500 2365 2000 1500 1000 500 0 26 menos de 20 anos 412 20-24 anos 25-29 anos 30-34 anos 35-39 anos 40-44 anos 45-49 anos 50-54 anos 55-59 anos 1014 60-64 anos 86 32 1 65-69 anos mais de 70 anos Intervalos de idades No gráfico 3 apresenta-se a distribuição dos trabalhadores segundo o escalão etário. Gráfico 4 - Pirâmide etária da PSP Pirâmide etária da PSP mais de 70 anos 65 a 69 anos 60 a 64 anos 55 a 59 anos 50 a 54 anos 45 a 49 anos 40 a 44 anos 35 a 39 anos F M 30 a 34 anos 25 a 29 anos 20 a 24 anos menos de 20 anos 4500 4250 4000 3750 3500 3250 3000 2750 2500 2250 2000 1750 1500 1250 1000 750 500 250 0 250 500 750 N.º de elementos 17 P á g i n a

Na pirâmide etária da PSP (gráfico 4) verifica-se que em relação à idade, esta encontra-se envelhecida, pois nos homens o intervalo que predomina é o de 40 a 44 anos e nas mulheres é o hiato de 45 a 49 anos de idade. Em relação à distribuição dos efectivos por género, os homens são em maior número em todos os intervalos comparativamente ao género feminino. 2.3. Trabalhadores Segundo o Nível de Antiguidade e Género 3 Na antiguidade, sobressai o intervalo entre os 10 e os 14 anos de serviço, com 5.865 elementos, que representa mais de 1/4 do total do efectivo, e o intervalo de 25 a 29 anos com 18,5% do total. Os intervalos de tempo de serviço onde se verificam menos ocorrências são os seguintes: 30 a 34, 35 a 39 e 40 ou mais anos de serviço, que, reunidos, representam juntos apenas 6,4% do efectivo. De salientar ainda os intervalos de idade que contemplam os elementos que possuem até 9 anos de serviço 4, que perfazem ambos 19%. Quadro 4 - Trabalhadores segundo o nível de antiguidade e género Grupo/cargo/carreira Nível de antiguidade em anos Até 5 5 a 9 10 a 14 15 a 19 20 a 24 25 a 29 30 a 34 35 a 39 Dirigente Superior 2 4 1 1 8 Dirigente Intermédio 3 6 12 22 18 9 3 73 Total Dirigentes 3 0 6 14 26 19 10 3 0 81 % de Dirigentes por Antiguidade 3,70% 0 7,40% 17,30% 32,10% 23,50% 12,30% 3,70% 0 100% Técnico Superior 1 12 17 11 12 6 4 1 64 Assistente Técnico 20 48 48 56 75 56 6 309 Assistente Operacional 3 139 17 14 33 16 4 226 Informático 9 9 8 8 9 2 45 Doc. Ens. Universitário 13 9 5 2 4 3 1 2 39 Médico 9 10 1 20 Total Civis 13 13 185 93 94 122 108 68 7 703 % de Civis por Antiguidade 1,80% 1,80% 26,30% 13,20% 13,40% 17,40% 15,40% 9,70% 1% 100% Polícia de Segurança Pública 2.226 2132 5674 3847 3024 4127 1245 31 19 22325 % de PSP por Antiguidade 10% 9,50% 25,40% 17,20% 13,50% 18,50% 5,60% 0,14% 0,09% 100% Total 2.242 2.145 5.865 3.954 3.144 4.268 1.363 102 26 23.109 % Total 9,70% 9,30% 25,40% 17,10% 13,60% 18,50% 5,90% 0,40% 0,10% 100% 40 ou mais Total 3 Ver anexos quadro 3 4 Até 5; 5 a 9 Anos 18 P á g i n a

Gráfico 5 - Distribuição dos elementos por antiguidade 7000 6000 Distribuição dos elementos por antiguidade 5865 5000 4000 3954 3144 4268 3000 2000 2242 2145 1000 0 1363 102 26 Até 5 5 a 9 10 a 14 15 a 19 20 a 24 25 a 29 30 a 34 35 a 39 40 ou mais No gráfico 5 é possível visualizar em termos quantitativos, o número de elementos policiais e não policiais, distribuído por antiguidade, donde ressaltam os 5865 indivíduos cuja antiguidade se encontra no intervalo dos 10 a 14 anos e os 4268 colaboradores englobados no hiato de 25 a 29 anos de antiguidade. Quadro 5 - Nível de antiguidade distribuído por género Antiguidade Género M % F % Total % até 5 anos 2054 9,80% 188 8,60% 2242 9,70% 5 a 9 anos 1964 9,30% 181 8,30% 2145 9,30% 10 a 14 anos 5360 25,60% 505 23% 5865 25,40% 15 a 19 anos 3683 17,60% 271 12,40% 3954 17,00% 20 a 24 anos 2680 12,80% 464 21,20% 3144 13,60% 25 a 29 anos 4020 19,30% 248 11,30% 4268 18,50% 30 a 34 anos 1101 5,30% 262 12% 1363 5,90% 35 a 39 anos 39 0,20% 63 2,90% 102 0,40% 40 ou mais anos 19 0,10% 7 0,30% 26 0,10% Total 20920 100% 2189 100% 23109 100% No quadro 5 verifica-se que, no que concerne à totalidade do pessoal policial e não policial, no género masculino e no género feminino, a antiguidade predominante encontra-se no intervalo dos 10 aos 14 anos de serviço, com 25,6% e 23%, respectivamente. Em segundo lugar, no caso dos homens surge o intervalo dos 25 aos 29 anos de antiguidade, com 19,30%; e no caso das mulheres existem 21,2% de trabalhadoras cujo tempo de serviço se encontra no intervalo dos 20 aos 24 anos. 19 P á g i n a

Tendo em conta a heterogeneidade da PSP e a dificuldade em conformar a sua realidade aos contextos de funcionalismo público típico, seguem-se três gráficos que pretendem resumir de forma autónoma a distribuição do nível de antiguidade dos dirigentes, civis e polícias. Gráfico 6 Distribuição de dirigentes por antiguidade 35,00% Distribuição de Dirigentes por antiguidade 30,00% 32,10% 25,00% 23,50% 20,00% 17,30% 15,00% 12,30% 10,00% 7,40% 5,00% 3,70% 3,70% 0,00% 0 Até 5 5 a 9 10 a 14 15 a 19 20 a 24 25 a 29 30 a 34 35 a 39 40 ou mais 0 Em relação aos Dirigentes distribuídos por antiguidade, conforme o gráfico 6, pode-se constatar que a maioria encontra-se no intervalo de 20 a 24 anos de serviço com 32,10%, seguido do hiato de 25 a 29 e de 15 a 19 anos de serviço com 23,50% e 17,30% respectivamente. Gráfico 7 Distribuição de civis por antiguidade 30,00% Distribuição de Civis por antiguidade 25,00% 26,30% 20,00% 17,40% 15,00% 13,20% 13,40% 15,40% 10,00% 9,70% 5,00% 0,00% 1,80% 1,80% 1% Até 5 5 a 9 10 a 14 15 a 19 20 a 24 25 a 29 30 a 34 35 a 39 40 ou mais No que diz respeito ao gráfico 7, onde é visível a distribuição do pessoal civil por anos de serviço, sobressaem os 26,30% de elementos cuja antiguidade está no intervalo 10 a 14 anos de trabalho. 20 P á g i n a

De seguida surgem os intervalos de 25 a 29 anos com 17,40% de ocorrências e 30 a 34 anos com 15,40% de trabalhadores. Pode-se constatar que 56,9% do efectivo civil detém 20 ou mais anos de serviço, e que o pessoal cuja antiguidade está compreendida nos dois primeiros intervalos de antiguidade (até 5 anos e 5 a 9 anos) apresenta valores residuais com 3,60% de situações. Gráfico 8 Distribuição de polícias por antiguidade 30,00% Distribuição de elementos Policiais por antiguidade 25,00% 25,40% 20,00% 15,00% 10,00% 10% 9,50% 17,20% 13,50% 18,50% 5,00% 0,00% 5,60% 0,14% 0,09% Até 5 5 a 9 10 a 14 15 a 19 20 a 24 25 a 29 30 a 34 35 a 39 40 ou mais No gráfico 8, afere-se que 25,40% dos elementos policiais possui entre 10 a 14 anos de antiguidade, 18,50% detém entre 25 a 29 anos de serviço e 17,20% encontra-se no intervalo de 15 a 19 anos de trabalho. Pode-se assim verificar que 62,1% dos polícias têm menos de 20 anos de serviço. 2.4. Trabalhadores Segundo o Nível de Escolaridade e Género 5 No quadro 6 é patente que nos elementos policiais e não policiais do género masculino a escolaridade predominante é o 12º ano, com 40,70%, seguido do 9º e do 11ºano, com 26,40% e 14,30%, respectivamente. No género feminino, verifica-se que 38,90% das trabalhadoras possuem o 12º ano de escolaridade, 23% são detentoras do 11º ano e 19,3% estão habilitadas com o 9º ano ou equivalente. 5 Ver anexos quadro 4 21 P á g i n a

Quadro 6 - Nível de escolaridade distribuído por género Escolaridade Género M % F % Total % Menos de 4 anos de escolaridade 0 0,00% 10 0,50% 10 0,04% 4 anos de escolaridade 1200 5,70% 174 7,90% 1374 5,95% 6 anos de escolaridade 1908 9,10% 88 4% 1996 8,64% 9º ano ou equivalente 5524 26,40% 423 19,30% 5947 25,73% 11º Ano 3009 14,30% 504 23,00% 3513 15,20% 12º ano ou equivalente 8527 40,70% 852 38,90% 9379 40,59% Bacharlato 49 0,23% 21 1% 70 0,30% Licenciatura 671 3,20% 101 4,60% 772 3,34% Mestrado 28 0,13% 13 0,60% 41 0,18% Doutoramento 4 0,02% 3 0,14% 7 0,03% Total 20920 100% 2189 100% 23109 100% Em relação ao nível de escolaridade distribuído por carreira/grupo, explanado no quadro 7 e gráfico 9, verifica-se que 41,44% do pessoal com funções policiais tem habilitações literárias ao nível do 12º ano, seguido do 9º ano com 26,12%. No que concerne ao pessoal civil, constata-se que 25,3% possuem somente 4 anos de escolaridade, seguidos de 18,10% com o 12º ano ou equivalente. No que diz respeito aos dirigentes observa-se que 91,40% possuem licenciatura, 7,40% mestrado e 1,20% bacharelato. As habilitações literárias com menor representação no conjunto dos 23.109 elementos são as correspondentes a graus académicos: 3,34% de licenciados, 0,18% de mestrados e 0,004 doutorados. 22 P á g i n a

Quadro 7 - Trabalhadores segundo a escolaridade Grupo/cargo/carreira / Habilitação Literária Menos de 4 anos de escolaridade 4 anos de escolaridade 6 anos de escolaridade 9.º ano ou equivalente 11.º ano ou equivalente Escolaridade 12.º ano ou equivalente Bacharelato Licenciatura Mestrado Doutoramento Dirigente Superior 7 1 8 Dirigente Intermédio 1 67 5 73 Total de dirigentes por escolaridade 1 74 6 81 % de Dirigentes por escolaridade 1,20% 91,40% 7,40% 100% Técnico Superior 1 2 56 4 1 64 Assistente Técnico 12 41 98 42 110 6 309 Assistente Operacional 10 166 34 13 1 2 226 Informático 1 4 14 13 1 11 1 45 Doc. Ens. Universitário 1 28 5 5 39 Médico 19 1 20 Total de civis por escolaridade 10 178 76 115 58 127 2 120 11 6 703 % de civis por escolaridade 1,40% 25,30% 10,80% 16,40% 8,30% 18,10% 0,30% 16,80% 1,60% 1% 100% Polícia Segurança Pública 1.196 1.920 5.832 3.455 9.252 67 578 24 1 22.325 % de Polícias por escolaridade 5,36% 8,60% 26,12% 15,48% 41,44% 0,30% 2,58% 0,10% 0,004% 100% Total 10 1.374 1.996 5.947 3.513 9.379 70 772 41 7 23.109 % do Total 0,04% 5,95% 8,64% 25,73% 15,20% 40,59% 0,30% 3,34% 0,18% 0,03% 100% Total Gráfico 9 - Grupos de trabalhadores distribuídos por escolaridade Escolaridade por grupo de elementos % de Polícias % de Civis % de Dirigentes Doutoramento 0,004% 1% Mestrado 0,10% 1,60% 7,40% Licenciatura 2,58% 16,80% 91,40% Bacharelato 0,30% 0,30% 1,20% 12.º ano ou equivalente 18,10% 41,44% 11.º ano ou equivalente 8,30% 15,48% 9.º ano ou equivalente 16,40% 26,12% 6 anos de escolaridade 8,60% 10,80% 4 anos de escolaridade 5,36% 25,30% Menos de 4 anos de escolaridade 1,40% No gráfico 9 apresenta-se a escolaridade distribuída pelos grupos de elementos. 23 P á g i n a

2.5. Trabalhadores Estrangeiros Segundo a Nacionalidade e Género Todos os trabalhadores têm nacionalidade portuguesa. 2.6. Trabalhadores Portadores de Deficiência Segundo o Escalão Etário e Género 6 Em relação aos funcionários portadores de deficiência (quadro 8) verifica-se que existem 152 elementos actualmente na PSP. No que concerne à sua distribuição pelos intervalos de idades, é visível um maior número de ocorrências no intervalo dos 50 aos 54 anos, com 41 elementos. O grupo de indivíduos onde existe um maior número de trabalhadores portadores de deficiência é nos elementos com funções policiais, com 134 ocorrências. Quadro 8 - Portadores de deficiência por intervalos de idades Grupo/cargo/carreira Dirigente Superior Número de portadores de deficiência por escalão etário Menos de 20 20-24 25-29 30-34 35-39 40-44 45-49 50-54 70 ou Total 55-59 60-64 65-69 mais Dirigente Intermédio Técnico Superior 1 1 2 Assistente Técnico 3 3 5 11 Assistente Operacional 1 1 2 Informático 1 1 Doc. Ens. Universitário Médico 1 1 2 Polícia de Segurança Pública 6 19 28 36 37 7 1 134 Outro Pessoal Total 6 20 30 39 41 13 2 1 152 Quadro 8.1 - Portadores de deficiência por género N.º de portadores de deficiência por género Género Masculino Feminino Total de portadores de deficiência 120 32 Portadores de deficiência por cada 1000 elementos 5,7 14,6 Através da análise do quadro 8.1 constata-se que, de uma forma hipotética, por cada 1.000 elementos do sexo feminino, existem 14,6 colaboradores portadores de deficiência, enquanto que por cada 1.000 homens existem 5,7 trabalhadores portadores de deficiência. 6 Ver anexos quadro 6 24 P á g i n a

2.7. Trabalhadores Admitidos e Regressados em 2010 Segundo o Modo de Ocupação do Posto de Trabalho ou Modalidade de Vinculação 7 Em relação aos trabalhadores admitidos e regressados em 2010, (quadro 9) verificou-se a (re)entrada de 199 elementos, sendo que a esmagadora maioria foi pessoal com funções policiais, contabilizando 192 elementos. Na coluna relativa a outras situações encontram-se sobretudo os elementos que regressaram da situação de adido. No que diz respeito à distribuição por género, realizou-se a admissão/reentrada de 191 homens e 8 mulheres, conforme o quadro 9.1. Quadro 9 - Trabalhadores admitidos e regressados Trabalhadores admitidos e regressados durante o ano, por grupo/carreira e género, segundo o modo de ocupação do posto de trabalho ou modalidade de vinculação Grupo/cargo/carreira Procedimento concursal Cedência de interesse público Mobilidade interna a órgãos ou serviços Regresso de licença Comissão de serviço CEAGP Outras situações Total Dirigente Superior Dirigente Intermédio Técnico Superior 2 2 Assistente Técnico 1 1 Assistente Operacional Informático Doc. Ens. Universitário 4 4 Médico Polícia Segurança Pública 17 3 11 3 158 192 Total 17 3 11 3 165 199 Quadro 9.1 - Trabalhadores admitidos e regressados durante o ano, por género Trabalhadores admitidos e regressados durante o ano, por género Masculino Feminino 191 8 2.8. Saídas de Trabalhadores Nomeados ou em Comissão de Serviço Segundo o Motivo de Saída e Género 8 Tal como pode verificar-se no quadro 10, ocorreram 713 saídas de elementos nomeados ou em comissão de serviço na PSP, durante o ano 2010. Também é possível aferir que do número de saídas, 61 foram devido a falecimentos. O número elevado de outras situações, justifica-se com a dificuldade em conformar a realidade da PSP com as terminologias típicas da Função Pública. Assim, este valor diz respeito a indivíduos que na sua maioria se encontram na situação de pré-aposentação, adido-requisitado ou comissão de serviço. 7 Ver anexos quadro 7 8 Ver anexos quadro 8 25 P á g i n a

No quadro 10.1, observa-se que a nível de género, saíram 679 homens e 34 mulheres nomeadas ou em comissão de serviço. Quadro 10 - Saídas de trabalhadores nomeados ou em comissão de serviço Grupo/cargo/carreira Morte Reforma Limite idade Aposentação Saídas de trabalhadores nomeados ou em comissão de serviço Conclusão s/sucesso período experimenta Cessação mútuo acordo Exoneração pedido trabalhador Aplicação pena disciplinar expulsiva Fim situação mobilidade interna Fim situação cedência interesse público Cessação comissão serviço Dirigente Superior 0 Dirigente Intermédio 0 Técnico Superior 0 Assistente Técnico 0 Assistente Operacional 0 Informático 0 Doc. Ens. Universitário 0 Médico 0 Polícia Segurança Pública 61 4 2 5 640 712 Outro Pessoal 1 1 Total 61 4 2 1 0 0 5 0 0 0 640 713 Outros Total Quadro 10.1 - Saídas de trabalhadores nomeados ou em comissão de serviço, por género Saídas de trabalhadores nomeados ou em comissão de serviço por género Masculino Feminino 679 34 2.9. Saídas de Trabalhadores Contratados Segundo o Motivo de Saída e Género 9 Como se pode averiguar no quadro 11, em relação aos trabalhadores contratados, ou seja, pessoal com funções não policiais, em 2010 verificou-se a saída de 33 elementos. Pode-se aferir que do número de saídas, 3 foram por mútuo acordo. No quadro 11.1, observa-se que a nível de género, saíram 3 homens e 30 mulheres contratados. 9 Ver anexos quadro 9 26 P á g i n a

Quadro 11 - Saídas de trabalhadores contratados Saídas de trabalhadores contratados Grupo/cargo/carreira/ motivos de saída Morte Reforma Limite idade Aposentação Conclusão s/sucesso período experimenta Cessação mútuo acordo Revogação (cessação por mútuo acordo) Resolução iniciativa trabalhador Fim situação mobilidade interna Fim situação cedência interesse público Cessação comissão serviço Outros Total Dirigente Superior 0 Dirigente Intermédio 0 Técnico Superior 1 1 Assistente Técnico 19 19 Assistente Operacional 2 7 9 Informático 1 1 Doc. Ens. Universitário 3 3 Médico 0 Polícia Segurança Pública 0 Outro Pessoal 0 Total 1 0 0 0 0 3 2 0 0 0 27 33 Quadro 11.1- Saídas de trabalhadores contratados Saidas de trabalhadores contratados Masculino Feminino 3 30 Após a análise dos quadros 9, 10 e 11, pode-se calcular que o índice de rotação do pessoal policial e não policial (número de recursos humanos em 31 de Dezembro/ número de recursos em 1 de Janeiro + entradas + saídas) é de 0,94. Em relação à taxa de reposição do pessoal policial e não policial (n.º de admissões x 100/número de saídas) verifica-se que é de 26,7%. Ou seja, por cada 100 elementos que saíram da instituição só entraram 26,7. No pessoal policial a taxa de reposição é de 26,9 e no pessoal civil é de 21,2. A nível de género, ao analisar os quadros 9.1, 10.1 e 11.1, afere-se que por cada 100 trabalhadores admitidos e regressados, 96 são homens. Em relação às saídas de elementos, 91,4% dizem respeito ao género masculino. 2.10. Postos de Trabalho Previstos e Não Ocupados Segundo a Dificuldade de Recrutamento 10 Em relação aos postos de trabalho previstos e não ocupados, e tomando como ponto de análise o Mapa de Pessoal de 2010, é observável que dos 1.929 postos de trabalho não ocupados, 1.668 são vagas para efectivos policiais. Estas vagas eram maioritariamente para 10 Ver anexos quadro 10 27 P á g i n a

agentes pois previra-se um Curso de Formação de Agentes (CFA) em 2010 mas que não se realizou. Quadro 12 - Postos de trabalho previstos e não ocupados Postos de trabalho previstos e não ocupados durante o ano Grupo/cargo/ carreira Não abertura procedimento concursal Impugnação procedimento concursal Falta de autorização da entidade competente Procedimento concursal improcedente Procedimento concursal em desenvolvime nto Total Dirigente Superior Dirigente Intermédio Técnico Superior 61 61 Assistente Técnico Assistente Operacional 151 151 24 24 Médico 25 25 Polícia Segurança Pública 1668 1668 Outro Pessoal Total 1929 1929 Gráfico 10: Diferença entre o Mapa de Pessoal de 2010 e existências do pessoal não policial Diferença entre MP 2010 e existência do pessoal não policial 460 309 250 125 226 45 64 20 Técnico Superior Assistente Técnico Assistente Operacional Médico MP Existência No gráfico 10 é visível a diferença entre as existências de pessoal a 31 de Dezembro de 2010 e o valor previsto no Mapa de Pessoal para o mesmo ano. Em todos eles existe discrepância, que é mais vincada nos médicos e nos técnicos superiores, a nível percentual. Verifica-se então que existe uma lacuna maior nas carreiras que exigem formação superior. 28 P á g i n a

Gráfico 11: Diferença entre o Mapa de Pessoal de 2010 e existência do pessoal policial Diferença entre MP 2010 e existência de pessoal policial 25000 20000 19580 18747 15000 10000 5000 0 3312 1053 2730 800 Oficial Chefe Agente MP Existência No gráfico 11 é visível a diferença entre as existências das três carreiras do pessoal policial a 31 de Dezembro de 2010 e o valor previsto no Mapa de Pessoal para o mesmo ano. Em todos eles existe discrepância que é mais vincada a nível percentual nos Oficiais e Chefes. 2.11. Mudança de Situação dos Trabalhadores Segundo o Motivo e Género 11 Em relação às mudanças de situação dos trabalhadores, verifica-se que 1.282 elementos viram a sua situação alterada, sendo que a maioria das alterações (1.238) deveu-se a procedimentos concursais promovidos pela instituição, tal como se observa no quadro 13. Quadro 13: Mudança de situação dos trabalhadores Mudança de situação de trabalhadores segundo o motivo Grupo/cargo/carreira/ tipo de mudança Promoções (carreiras não revistas e carreiras subsistentes) Alteração obrigatória do posicionamento remuneratório Alteração do posicionamento remuneratório por opção gestionária Procedimento concursal Consolidação da mobilidade na categoria Total Dirigente Superior Dirigente Intermédio Técnico Superior 3 3 Assistente Técnico 13 11 24 Assistente Operacional 3 7 10 Informático 2 5 7 Doc. Ens. Universitário Médico Polícia Segurança Pública 1238 1238 Outro Pessoal Total 18 26 1238 1282 11 Ver anexos quadro 11 29 P á g i n a

2.12. Trabalhadores Segundo a Modalidade de Horário e Género 12 No que concerne à modalidade de horário dos elementos, visível no quadro 14, pode-se constatar que todos os elementos civis (com excepção dos dirigentes) laboram em horário de trabalho rígido e que a grande maioria dos funcionários com funções policiais é regido por horário específico. É ainda de assinalar que todos os dirigentes têm isenção de horário. Em relação à distribuição dos trabalhadores por tipo de horário e género, observável no quadro 14.1, verifica-se que, quer nos homens, quer nas mulheres, a maioria labora em regime de horário específico. De salientar ainda que existem mais mulheres em horário rígido do que homens, pois, como é visível no Quadro 2, o número de elementos femininos é predominante nas categorias de assistente técnico e assistente operacional. Por último, a isenção de horário é atribuída essencialmente aos homens, visto que os cargos dirigentes são desempenhados maioritariamente por estes, como já referimos a propósito do Quadro 2 e no Gráfico 2. Quadro 14 - Trabalhadores segundo a modalidade de horário e género Grupo/cargo/carreira/ tipo de mudança dos trabalhadores por grupo/cargo/carreira, segundo a modalidade de horário de trabalho e género Trabalhadores por tipo de horário de trabalho Rígido Flexível Desfasado Jornada contínua Trabalho por turnos Específico Isenção de horário Dirigente Superior 8 8 Dirigente Intermédio 73 73 Técnico Superior 64 64 Assistente Técnico 309 309 Assistente Operacional 226 226 Informático 45 45 Doc. Ens. Universitário 39 39 Médico 20 20 Polícia Segurança Pública 92 22.220 13 22.325 Outro Pessoal Total 795 22.220 94 23.109 Total Quadro 14.1 - Trabalhadores por tipo de horário e género Trabalhadores por tipo de horário e género Horário Género Masculino Feminino Rigido 236 559 Específico 20600 1620 Isenção 84 10 12 Ver anexos quadro 12 30 P á g i n a

2.13. Trabalhadores Segundo o Período Normal de Trabalho e Género 13 No que diz respeito à distribuição dos trabalhadores pelos períodos normais de trabalho semanais, verifica-se que o pessoal com funções não policiais cumpre 35 horas de trabalho, sendo que os elementos com funções policiais laboram semanalmente durante 36 horas, como se pode constatar no quadro 15. No que concerne ao género, pode-se observar no quadro 15.1 que a maioria dos elementos femininos trabalha durante 35 horas por semana, enquanto que os masculinos durante o mesmo hiato temporal, na sua maioria laboram 36 horas, sendo este facto explicável pelo grupo a que cada um maioritariamente pertence. Quadro 15 - Trabalhadores segundo o período normal de trabalho Contagem dos trabalhadores por grupo/cargo/carreira, segundo o período normal de trabalho (PNT) e género Tempo completo PNT inferior ao praticado a tempo completo Semana de 4 dias (D.L. 325/99) Regime especial (D.L. 324/99) Tempo parcial ou outro regime especial TOTAL 35 Horas 36 Horas 28 Horas 17H30 Dirigente Superior 8 8 Dirigente Intermédio 14 59 73 Técnico Superior 64 64 Assistente Técnico 309 309 Assistente Operacional 226 226 Informático 45 45 Doc. Ens. Universitário 39 39 Médico 20 20 Polícia Segurança Pública 22.325 22.325 Outro Pessoal Total 717 23.109 Quadro 15.1 Trabalhadores por período normal de trabalho e género Trabalhadores por período normal de trabalho e género Horário Género Masculino Feminino 35 horas 167 550 36 horas 20753 1639 13 Ver anexos quadro 13 31 P á g i n a

2.14. Horas Extraordinárias Segundo a Modalidade de Prestação do Trabalho e Género 14 Durante o ano de 2010, foram laboradas 530 horas extraordinárias em dias de descanso semanal complementar. Destas, 164 horas foram prestadas por técnicos superiores e 366 por assistentes técnicos, conforme se pode observar no quadro 16. A nível de género, verifica-se que o feminino laborou 506 horas extraordinárias das 530 prestadas na PSP. (Quadro 16.1) Quadro 16: Horas extraordinárias segundo a modalidade de prestação do trabalho Grupo/cargo/carreira Horas de trabalho extraordinário, por grupo/cargo/carreira, segundo a modalidade de prestação de trabalho Trabalho extraordinário diurno Trabalho extraordinário nocturno Trabalho em dias de descanso semanal obrigatório Trabalho em dias de descanso semanal complementar Dirigente superior Dirigente intermédio Técnico Superior 164 Assistente Técnico 366 Assistente Operacional Informático Doc. Ens. Universitário Médico Polícia de Segurança Pública Outro Pessoal Trabalho em dias feriados Quadro 16.1: Horas extraordinárias por género Horas extraordinárias por género Género Masculino Feminino Número de horas 24 506 2.14.1. Horas de Trabalho Nocturno, Normal e Extraordinário Segundo o Género Em 2010 não foi contabilizada qualquer hora de trabalho nocturno, quer em regime normal, quer em regime extraordinário. Conclui-se assim que o trabalho extraordinário foi realizado ao fim de semana ou feriado e não nocturno. 2.15. Dias de Ausência ao Trabalho Segundo o Motivo de Ausência e Género 15 Em relação ao quadro 17, verifica-se que durante 2010 foram contabilizados, por parte dos trabalhadores, 296.102 dias de ausência na PSP, sendo que a grande maioria das situações em ambos os géneros deveu-se a doença (162.639 dias), seguido no caso dos homens de dias 14 Ver anexos quadro 14 15 Ver anexos quadro 15 32 P á g i n a

N.º de dias perdidos BALANÇO SOCIAL 2010 de ausência motivados por acidentes de serviço ou doenças profissionais (29.194 dias) e no caso das mulheres o motivo que surge em segundo lugar com mais dias de ausência é a protecção à parentalidade (9.022 dias) De salientar ainda que não foram dadas quaisquer faltas injustificadas ao trabalho em 2010. No campo outros nos polícias, estão englobadas essencialmente as situações de licenças de instalação, dispensas sindicais e prestação de provas de avaliação. Verifica-se também no quadro 17.1 que por cada 100 trabalhadores do género masculino foram dados 1.213 dias de ausência ao trabalho, enquanto que por cada centena de mulheres foram contabilizados 1.939 dias de ausência ao trabalho. Quadro 17 - Motivos de ausência e dias perdidos Grupo/cargo/carreira Casamento Protecção na Falecimento Parentalidade de Familiar Doença Por acidente em serviço ou doença Motivos de ausência e dias perdidos Assistência familiares Trabalhadorestudante Cumprimento Por conta Com perda de de pena período férias vencimento disciplinar Greve Injustificadas Outros Dirigente Superior profissional 0 Dirigente Intermédio 0 Técnico Superior 135 5 285 80 1 61 567 Assistente Técnico 11 238 90 4279 177 674 498 11 231 6209 Assistente Operacional 128 40 4181 1156 387 69 15 5976 Informático 31 8 284 30 7 6 366 Doc. Ens. Universitário 0 Médico 1 13 5 19 Polícia Segurança Pública 3992 36.887 6.882 153.582 31790 12591 156 9.844 41 30 27.155 282950 Outro Pessoal 15 15 Total 4003 37419 7026 162639 33123 13652 156 10526 41 30 19 0 27468 296102 TOTAL Quadro 17.1 Dias de ausência ao trabalho por género Dias de ausência ao trabalho género Género Masculino Feminino Total de dias de ausência 253659 42443 Dias de ausência por cada 100 elementos 1212,5 1938,9 Gráfico 12: Dias perdidos por motivo de ausência 390625 162.639 Motivos de ausência e dias perdidos 78125 15625 3125 4003 37.419 7.026 33.123 13.652 10.526 27.468 625 125 25 156 41 30 19 5 1 Motivos de ausência 33 P á g i n a

No gráfico 12, é visível a distribuição do número de dias de faltas pelos motivos de ausência. 2.16. Trabalhadores em Greve 16 Em relação à participação dos trabalhadores em greves, visível no quadro 18, 19 e 20, podese verificar que a participação é muito reduzida ou inexistente nas três greves gerais que se verificaram no decorrer do ano de 2010. No total das greves existiram 22 elementos grevistas, ou seja, na PSP apenas 1,02% dos 717 elementos legalmente autorizados a fazer greve (pessoal com funções não policiais) utilizaram esse direito. Quadro 18 - Trabalhadores em greve a 4 de Março Data Mar-04 Periodo normal de trabalho Quadro 19 - Trabalhadores em greve a 29 de Setembro Âmbito Greve Geral Nº de trabalhadores em Duração da paralisação (em greve hh/mm) 35 horas 5 7:00 42 horas Semana 4 dias (D.L. 325/99) Regime especial (D.L. 324/99) Outros Total 5 7:00 Data Set-29 Periodo normal de trabalho Âmbito Greve Geral Nº de trabalhadores em Duração da paralisação (em greve hh/mm) 35 horas 0 7:00 42 horas Semana 4 dias (D.L. 325/99) Regime especial (D.L. 324/99) Outros Total 7:00 16 Ver anexos quadro 16 34 P á g i n a

Quadro 20 - Trabalhadores em greve a 24 de Novembro Data Nov-24 Periodo normal de trabalho Âmbito Greve Geral Nº de trabalhadores em Duração da paralisação (em greve hh/mm) 35 horas 17 7:00 42 horas Semana 4 dias (D.L. 325/99) Regime especial (D.L. 324/99) Outros Total 17 7:00 3. Estrutura Remuneratória 17 3.1. Estrutura Remuneratória, por Género Em relação à estrutura remuneratória distribuída por género, visível no quadro 21, verificase que a maioria dos elementos aufere uma remuneração mensal ilíquida compreendida no intervalo 1001-1250 percebida por 8.534 colaboradores. Destes, 7.880 são elementos do sexo masculino e 654 elementos do sexo feminino. O segundo hiato com mais elementos (6.864) é o que compreende as remunerações compreendidas entre os 1251 e os 1500. Neste intervalo existem 6.332 homens e 532 mulheres. Há ainda um outro grupo relevante que são 6.707 polícias e não polícias que auferem até 1000 Euros mensais. No escalão mais baixo (até aos 500 ) estão inseridos 1.094 colaboradores, encontrando-se maioritariamente os elementos com funções não policiais na categoria de Assistente Operacional e os elementos com a relação jurídica de emprego em nomeação transitória por tempo determinado (Cadetes do ISCPSI). Nos dez escalões remuneratórios mais elevados na instituição 18, compreendidos no intervalo de 2501 a 5000, estão inseridos apenas 0,43% do total do efectivo. Saliente-se que 95,7% do universo de elementos policiais e não policiais aufere uma remuneração igual ou inferior a 1500. A remuneração mais elevada auferida pelas mulheres encontra-se no intervalo 2751 a 3000 onde se englobam dirigentes e técnicos superiores, e nos homens encontra-se no intervalo 4751 a 5000 a que corresponde um cargo de direcção superior. 17 Ver anexos quadro 17 18 2501-2750 ; 2751-3000 ; 3001-3250 ; 3251-3500 ; 3501 a 3750 ; 3751 a 4000 ; 4001 a 4250 ; 4251 a 4500 ; 4501 a 4750 e 4751 a 5000. 35 P á g i n a

Quadro 21 - Remunerações mensais ilíquidas em Euros Remunerações mensais Género / Escalão de ilíquidas em Euros remunerações Total Masculino Feminino Até 500 846 248 1.094 501-1000 4.998 615 5.613 1001-1250 7.880 654 8.534 1251-1500 6.332 532 6.864 1501-1750 572 66 638 1751-2000 55 16 71 2001-2250 100 13 113 2251-2500 73 8 81 2501-2750 29 12 41 2751-3000 42 3 45 3001-3250 4 4 3251-3500 0 3501-3750 7 7 3751-4000 2 2 4001-4250 1 1 4251-4500 0 4501-4750 0 4751-5000 1 1 Total 20.942 2.167 23.109 Gráfico 13 - Número de elementos por intervalo de remuneração N.º de elementos por intervalo de remuneração 9.000 8.000 8.534 7.000 6.000 5.000 4.000 3.000 5.613 6.864 2.000 1.000 0 1.094 638 71 113 81 41 45 4 0 7 2 1 0 0 1 No gráfico 13 é visível a distribuição dos elementos pelos intervalos de remuneração, onde se pode analisar que apenas 1004 elementos (4,3% do efectivo total) auferem uma remuneração mensal superior a 1500. 36 P á g i n a

Gráfico 14 - Distribuição de remuneração por género Distribuição de remuneração por género F % M % 4751-5000 4501-4750 4251-4500 4001-4250 3751-4000 3501-3750 3251-3500 3001-3250 2751-3000 2501-2750 2251-2500 2001-2250 1751-2000 1501-1750 1251-1500 1001-1250 501-1000 Até 500 0,00% 0,01% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,01% 0,00% 0,01% 0,00% 0,33% 0,00% 0,00% 0,00% 0,02% 0,14% 0,20% 0,55% 0,14% 0,37% 0,35% 0,60% 0,48% 0,74% 0,26% 3,05% 2,73% 4,04% 11,44% 24,60% 23,90% 28,38% 30,24% 30,18% 37,60% No que concerne à distribuição da remuneração por género, observável no gráfico 14, verifica-se que as mulheres predominam nos dois escalões remuneratórios mais baixos (até 1000 ) e que os homens dominam nos intervalos em que o salário é mais elevado. 3.2. Encargos com Pessoal 19 Conforme representado no quadro 22, a quase totalidade do valor dispendido em encargos com o pessoal (99,26%) foi afecta a remunerações. Com os prémios de desempenho foram gastos 0,045% do total de encargos. 19 Ver anexos quadro 18 37 P á g i n a

Quadro 22 - Encargos com pessoal BALANÇO SOCIAL 2010 Encargos com pessoal Valor (Euros) Remuneração base 362.497.456,99 Suplementos remuneratórios Prémios de desempenho 164.231,65 Prestações sociais Benefícios sociais Outros encargos com pessoal 2.523.078,54 Total 365.184.767,18 3.2.1. Suplementos Remuneratórios 20 No que concerne ao valor dispendido em suplementos remuneratórios, visível no quadro 23, verifica-se que durante o ano de 2010 foram gastos 106.582.645,09. O suplemento onde incidiu o maior dispêndio monetário foi na Disponibilidade Permanente onde se insere o Suplemento de Serviço das Forças de Segurança, remunerado aos elementos com funções policiais e o Suplemento por Comissão de Serviço Policial, pago aos elementos civis. De seguida, surge o Suplemento Trabalho por turnos correspondendo aos suplementos com a mesma designação auferidos pelos polícias em trabalho de escala e ainda com um valor bastante significativo surge o de risco, penosidade e insalubridade onde se inscrevem os suplementos de patrulha, comando, turno e piquete, investigação criminal, entre outros. Quadro 23 - Suplementos remuneratórios Suplementos remuneratórios Valor (Euros) Trabalho extraordinário (diurno e nocturno) 2.283,34 Trabalho normal nocturno Trabalho em dias de descanso semanal, complementar e feriados 10.676,76 Disponibilidade permanente 56.181.454,01 Outros regimes especiais de prestação de trabalho Risco, penosidade e insalubridade 20.858.518,27 Fixação na periferia 307.845,51 Trabalho por turnos 24.997.302,86 Abono para falhas Participação em reuniões Ajudas de custo 1.569.423,40 Representação 573.600,76 Secretariado Outros suplementos remuneratórios 2.081.540,18 Total 106.582.645,09 20 Ver anexos quadro 18.1 38 P á g i n a

3.2.2. Encargos com Prestações Sociais 21 Em matéria de encargos com prestações sociais, pode-se constatar, no quadro 24, que durante o ano de 2010 foram gastos 29.576.575,57 sendo que as parcelas com maior relevância são o subsídio de refeição o abono de família e os de protecção da parentalidade. Quadro 24 - Prestações Sociais Prestações sociais Valor (Euros) Subsídios no âmbito da protecção da parentalidade (maternidade, paternidade e adopção) 2.903.523,16 Abono de família 3.824.178,57 Subsídio de educação especial 314.229,08 Subsídio mensal vitalício 27.574,56 Subsídio para assistência de 3ª pessoa 86.926,20 Subsídio de funeral 213,86 Subsídio por morte Acidente de trabalho e doença profissional Subsidio de refeição 22.400.956,32 Subsídio de desemprego Outras prestações sociais 18.973,82 Total 29.576.575,57 3.2.3. Encargos com Benefícios Sociais 22 No que diz respeito aos encargos com benefícios sociais, em 2010 foram dispendidos 466.473,63, que englobam encargos com o subsídio de alimentação e alojamento tanto em território nacional como em situação de missão internacional na União Europeia. Quadro 25 - Benefícios de apoio social Benefícios de apoio social Valor (Euros) Grupos desportivos/casa do pessoal Refeitórios Subsídio de frequência de creche e de educação pré-escolar Colónias de férias Subsídio de estudos Apoio socio-económico Outros benefícios sociais 466.473,63 Total 466.473,63 21 Ver anexos quadro 18.2 22 Ver anexos quadro 18.3 39 P á g i n a

4. Higiene e Segurança 23 Durante o ano em análise, ocorreram no local de trabalho 1.749 acidentes (1.405 masculino e 344 feminino). No entanto, somente 314 deram lugar a baixa (301 masculino e 13 feminino), cujo intervalo de convalescença foi maioritariamente compreendido entre os 4 e os 30 dias. Em virtude dos acidentes ocorridos, durante o ano de 2010 foram perdidos, 11.578 dias de trabalho (10.473 masculino e 1105 feminino). No ano em análise, houve ainda registo de 2 acidentes mortais de elementos masculinos. Comparativamente, e ainda no que concerne aos acidentes no local de trabalho ocorridos em anos anteriores, em 2009 foram perdidos 16.754 dias de trabalho e em 2008 verificaram-se 13.720 dias perdidos, o que revela um decréscimo de dias de ausência no ano em análise. Em relação aos acidentes in itinere, verificaram-se 538 ocorrências (471 masculino e 67 feminino) sendo que 457 não deram lugar a baixa. Dos 81 acidentes (77 masculino e 4 feminino) que deram origem a dias de baixa, a maioria determinou mais de trinta dias de recobro. O número de dias de trabalho perdidos por acidentes ocorridos in itinere no decorrer de 2010 foi de 3.332, o que revela um acréscimo significativo em relação aos anos anteriores, visto que em 2009 e 2008 foram registados respectivamente 1.927 e 1.628 dias de ausência pelos motivos referidos. No que diz respeito à taxa de incidência de acidentes distribuída por género, verifica-se um maior número de ocorrências entre os elementos femininos, quer nas situações no local de trabalho, quer no percurso de ida e volta do trabalho, conforme se pode verificar no quadro 26 e 26.1. 23 Ver anexos quadro 19 40 P á g i n a

4.1. Acidentes de Trabalho e Dias de Trabalho Perdidos por Género Quadro 26 - Acidentes de trabalho e dias perdidos por género Nº total de acidentes Nº de acidentes com baixa Acidentes de trabalho Nº de dias de trabalho perdidos por acidentes ocorridos no ano Nº de dias de trabalho perdidos por acidentes ocorridos em anos anteriores Total Inferior a 1 dia (sem dar lugar a baixa) 1 a 3 dias de baixa Quadro 26.1 Acidentes de trabalho por género Número de acidentes de trabalho e de dias de trabalho perdidos com baixa, por género No local de trabalho 4 a 30 dias de baixa Superior a 30 dias de baixa Mortal Total In itinere Inferior a 1 1 a 3 dias dia (sem lugar de baixa a baixa) 4 a 30 dias de baixa Superior a 30 dias de baixa M 1405 1102 34 192 75 2 471 394 6 41 30 F 344 331 8 5 67 63 1 3 M 301 34 192 75 77 6 1 30 F 13 8 5 4 1 3 M 10.473 37 2.289 8.147 3.236 10 354 2.872 F 1.105 89 1.016 96 9 87 M 28.864 70 4.458 24.336 3.119 1 1.034 2.084 F 1.610 5 154 1.451 436 76 360 Mortal Acidentes de trabalho por género Género Masculino Feminino Total acidentes ocorridos no local de trabalho 1405 344 Acidentes ocorridos no local de trabalho por cada 100 elementos 6,7 15,7 Total acidentes in itinere 471 67 Acidentes ocorridos in itinere por cada 100 elementos 2,25 3,06 4.2. Casos de Incapacidade Declarados em Relação aos Trabalhadores Vítimas de Acidentes de Trabalho Não foram verificadas ocorrências durante o ano de 2010. 4.3. Doenças Profissionais Participadas e Confirmadas Com Relação de Número de Dias de Trabalho Perdidos 24 Conforme se pode verificar no quadro 27, no ano de 2010 foram participadas duas situações de doenças profissionais. Quadro 27 - Número de situações participadas e confirmadas de doença profissional e de dias de trabalho perdidos Doenças profissionais Doenças profissionais Nº de dias de Nº de casos Código Designação ausência 51.03 Tuberculose 1 114 Osteoarticular 1 24 Ver anexos quadro 21 41 P á g i n a

4.4. Número e Encargos das Actividades de Medicina no Trabalho por Tipo Não há registo de actividades de medicina no trabalho. 4.5. Intervenções das Comissões de Segurança e Saúde no Trabalho por Tipo. Este item não se aplica à PSP. 4.6. Trabalhadores Sujeitos a Acções de Reintegração Profissional 25 Em 2010, e conforme o quadro 28, existiram 106 trabalhadores que viram as suas funções alteradas em função de acidentes de trabalho ou doenças profissionais, sendo que a 8 elementos foi-lhes alterado o regime de duração de trabalho pelos mesmos motivos. Quadro 28 - Número de trabalhadores sujeitos a acções de reintegração profissional em resultado de acidentes de trabalho ou doença profissional. Trabalhadores sujeitos a acções de reintegração profissional em resultado de acidentes de trabalho ou doença profissional Segurança e saúde no trabalho Número Acções de reintegração profissional Alteração das funções exercidas 106 Formação profissional Adaptação do posto de trabalho Alteração do regime de duração do trabalho 8 Mobilidade interna 4.7. Acções de Formação e Sensibilização em Matéria de Segurança e Saúde no Trabalho No ano em apreço, não foi feita qualquer formação em matéria de segurança e saúde no trabalho. 4.8. Custos com Prevenção de Acidentes e Doenças Profissionais Não foi dispendido qualquer valor com a prevenção de acidentes e doenças profissionais. 25 Ver anexos - quadro 24 42 P á g i n a

Nº de acções BALANÇO SOCIAL 2010 5. Formação profissional 5.1. Acções de Formação Profissional Segundo a Duração 26 Em 2010, a maior parte das formações profissionais foi organizada pela PSP e a sua duração foi maioritariamente compreendida entre as 30 e as 59 horas. Nesta amplitude horária foram dadas 70 acções internas e 3 externas, conforme ilustra o quadro 29. As acções de formação com menos de 30 horas aparecem em segundo lugar, com 64 ocorrências de cariz interno. Quadro 29 - Acções de formação Acções de formação profissional realizadas durante o ano, por tipo de acção, segundo a duração Tipo de acção/duração Menos de 30 horas De 30 a 59 horas de 60 a 119 horas 120 horas ou mais Internas 64 70 47 13 Externas 3 Total 64 73 47 13 Gráfico 15 - Participação em acções de formação internas por número de horas Participação em acções de formação internas 70 60 50 40 30 20 10 0 64 70 47 13 Menos de 30 horas De 30 a 59 horas de 60 a 119 horas 120 horas ou mais Nº de horas de formação No gráfico 15 estão representadas o número de acções internas, distribuídas pelo número de horas que lhes corresponderam. 26 Ver anexos quadro 27 43 P á g i n a

5.2. Acções de Formação Por Tipo de Acção 27 No quadro 30 é visível que o número total de acções realizadas pelos trabalhadores foi de 2.047, sendo que 22.238 elementos participaram em pelo menos uma acção de formação. Quadro 30: Participação em acções de formação Contagem relativa a participações em acções de formação durante o ano, por grupo/cargo/carreira, segundo o tipo de acção Grupo/cargo/carreira/ Nº de participações e de participantes Acções internas Acções externas TOTAL Nº de Nº de Nº de participações participações participações Dirigente superior 0 Dirigente intermédio 0 Técnico Superior 0 Assistente Técnico 0 Assistente Operacional 0 Informático 0 Doc. Ens. Universitário 0 Médico 0 Nº de participantes Polícia de Segurança Pública 2.044 3 2.047 22.238 Outro Pessoal 0 Total 2.044 3 2.047 22.238 5.3. Horas Dispendidas em Formação Segundo o Tipo de Acção 28 Na Polícia de Segurança Pública, a formação assume uma componente diária e existe por isso um forte investimento nesta vertente, patente no número de horas dispendido em acções internas em 2010. Esta afirmação é consolidada pelo facto de que, tomando como referência o ano de 2009, onde foram ministradas 256.913 horas de formação, no ano de 2010 houve um incremento superior a 122.000 horas em relação ao valor de 2009, constatando-se um total de 379.041 horas de formação a quadros da PSP. Pode-se aferir, assim, que cada elemento recebeu em média 16 horas de formação. 27 Ver anexos quadro 28 28 Ver anexos quadro 29 44 P á g i n a

Quadro 31 - Horas dispendidas em formação Grupo/cargo/carreira/ BALANÇO SOCIAL 2010 Contagem das horas dispendidas em formação durante o ano, por grupo/cargo/carreira, segundo o tipo de acção Horas dispendidas em acções internas Horas dispendidas em acções externas Total de horas em formação Dirigente superior Dirigente intermédio Técnico Superior Assistente Técnico Assistente Operacional Informático Doc. Ens. Universitário Médico 0:00 0:00 0:00 0:00 0:00 0:00 0:00 0:00 Polícia de Segurança Pública Outro Pessoal 378861 180 379041 0:00 5.4. Despesas Anuais com Formação 29 No quadro 32 apresentam-se os valores gastos em formação na Polícia de Segurança Pública durante o ano em referência. Verifica-se que foram gastos 1.693.887,75 em acções internas e não houve qualquer dispêndio com acções externas. O valor apresentado representa o dispêndio anual por elemento de 73. O valor gasto em 2010 revela um grande investimento neste campo, visto que em 2009 foram despendidos em acções de formação profissional internas e externas 115.520.21. Quadro 32 - Despesas com formação Despesas anuais com formação Tipo de acção/valor Valor (Euros) Despesa com acções internas 1.693.887,75 Despesa com acções externas 0 Total 1.693.887,75 29 Ver anexos quadro 30 45 P á g i n a

6. Relações Profissionais e Disciplina 6.1. Relações profissionais 30 Existem na PSP, 14.715 elementos que descontam mensalmente de forma directa e automática do seu vencimento um determinado montante para efeitos de pagamento de quotas de sindicatos. Contudo, não se pode assumir como sindicalizados apenas os trabalhadores que têm descontos no vencimento, pois existem muitos elementos com débito directo bancário e outros com pagamentos directos em tesouraria. Quadro 33 Relações Profissionais Relações Profissionais Número Trabalhadores sindicalizados 14.715 Elementos pertencentes a comissões de trabalhadores Total de votantes para comissões de trabalhadores 6.2. Disciplina 31 Em relação à disciplina, foram instaurados 1.754 processos disciplinares em 2010 e transitaram do ano 2009 para 2010 um somatório de 3.906 processos disciplinares, resultando num total de 5.660 pastas. Durante o ano em análise, foram decididos 1.850 processos, que resultaram em 1.478 arquivamentos, 235 multas, 87 repreensões escritas, 39 suspensões e 11 demissões. Para o ano de 2011, verifica-se que transitaram 3.810 processos, o que revela um decréscimo de 96, comparativamente ao número de processos transitados do ano de 2009 para 2010. É também possível verificar que, no decorrer do ano de 2010, o número de processos decididos (1.850) foi superior ao número de processos instaurados (1.754), conforme consta no quadro 34 e no gráfico 16. 30 Ver anexos quadro 31 31 Ver anexos quadro 32 46 P á g i n a

Nº processos BALANÇO SOCIAL 2010 Quadro 34 - Disciplina Disciplina Número Processos transitados do ano anterior 3.906 Processos instaurados durante o ano 1.754 Processos transitados para o ano seguinte 3.810 Processos decididos - total: 1.850 * Arquivados 1.478 * Repreensão escrita 87 * Multa 235 * Suspensão 39 * Demissão (Trabalhadores nomeados) 11 * Despedimento por facto imputável ao trabalhador (CTFP) 0 * Cessação da comissão de serviço 0 Gráfico 16 - Disciplina Disciplina 4000 3906 3810 3000 2000 1754 1850 1000 0 Processos transitados do ano anterior Processos instaurados durante o ano Processos transitados para o ano seguinte Processos decididos - total: Tipos de processos 47 P á g i n a