INSTALAÇÃO DE PISOS DE MADEIRA



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Transcrição:

CURSO TÉCNICO PARA O SETOR DE PRODUTOS DE MADEIRA INSTALAÇÃO DE PISOS DE MADEIRA Inês Cristina M. Galina Saly Takeshita Telefone: 19 3402-2166 Home page: www.anpm.org.br email: anpm@anpm.org.br

MATERIAL MADEIRA - CARACTERÍSTICAS BÁSICAS Telefone: 19 3402-2166 Home page: www.anpm.org.br email: anpm@anpm.org.br

O material madeira

VANTAGENS Matéria-prima ecológica e sustentável (renovável reciclável reutilizável) Baixo consumo energético na manufatura Biodegradável Boa trabalhabilidade Absorção e fixação de CO ² Beleza estética e sensação de conforto Isolante térmico, elétrico e acústico Durabilidade

DESVANTAGENS Quando proveniente de exploração não racional; Susceptibilidade ao ataque de agente xilófagos Desconhecimento de suas características básicas: Material higroscópico Material anisotrópico

Material Higroscópico: Capacidade de troca de umidade com ar a qual está exposta

Material Anisotrópico: Variação dimensional de acordo com os diferentes sentidos de corte.

1. MADEIRA PROVENIENTE DE UM VEGETAL (ÁRVORE), QUE É BIOLOGICAMENTE ATIVO PORTANTO, A FORMAÇÃO DO MATERIAL MADEIRA SERÁ RESULTANTE DA INTERAÇÃO ENTRE AS CARACTERÍSTICAS GENÉTICAS E AS CONDIÇÕES DO AMBIENTE

Folhosa Conífera

2. ESTRUTURA ANATÔMICA E COMPOSIÇÃO QUÍMICA Folhosa Conífera

2. ESTRUTURA ANATÔMICA E COMPOSIÇÃO QUÍMICA COMPONENTES PRINCIPAIS CELULOSE HEMICELULOSES LIGNINA COMPONENTES ACIDENTAIS EXTRATIVOS Harrington J., 1998 ÁGUA

3. PROPRIEDADES FÍSICAS MASSA ESPECÍFICA (densidade) IMPORTÂNCIA: diretamente relacionada com propriedades como resistência mecânica, variação dimensional e perda / ganho de umidade. RELAÇÃO MASSA / VOLUME massa e volume variam em função do teor de umidade do material

3. PROPRIEDADES FÍSICAS X Maior massa específica?

3. PROPRIEDADES FÍSICAS MASSA ESPECÍFICA: - expressa a quantidade de matéria lenhosa por unidade de volume, ou do volume de espaços vazios existentes em uma madeira.

4. RELAÇÕES ÁGUA MADEIRA ÁGUA CAPILAR ÁGUA HIGROSCÓPICA

ÁGUA CAPILAR H 2 O ÁGUA HIGROSCÓPICA

ÁGUA HIGROSCÓPICA ÁGUA CAPILAR

U = MÁXIMA ÁGUA CAPILAR VARIA APENAS MASSA U = PSF U = UMIDADE DE EQUILÍBRIO U = 0% ÁGUA HIGROSCÓPICA VARIAM MASSA, VOLUME, PROPRIEDADES FÍSICAS E MECÂNICAS

UMIDADE Exerce influência em grande parte das propriedades de resistência da madeira, afeta: Trabalhabilidade, Poder calorífico, Susceptibilidade ao ataque de fungos, Dimensões, Resistência.

EXPRESSÕES DA UMIDADE (madeira maciça, processada mecanicamente) m H 2 O U = x 100 m MADEIRA SECA BASE SECA VALORES DE REFERÊNCIA PONTO DE SATURAÇÃO DAS FIBRAS - PSF Parede da fibra saturada e sem água capilar UMIDADE DE EQUILÍBRIO - UE Madeira em equilíbrio de umidade (higroscópica) com o ambiente

UMIDADE DE EQUILÍBRIO Temperatura Umidade relativa Fonte: Martins et al., 2003

5. VARIAÇÃO DIMENSIONAL OCORRE NA FAIXA DE UMIDADE HIGROSCÓPICA (0 28%) DESSORÇÃO RETRAÇÃO MADEIRA UMIDADE ADSORÇÃO INCHAMENTO AR MOVIMENTAÇÕES LINEARES = NOS SENTIDOS TANGENCIAL, RADIAL E LONGITUDINAL MOVIMENTAÇÃO VOLUMÉTRICA = SOMA DAS LINEARES A MOVIMENTAÇÃO DIMENSIONAL É ANISOTRÓPICA Tangencial > Radial >>> Longitudinal

RADIAL T TANGENCIAL LONGITUDINAL T R R T R T T R T

DISTORÇÕES CAUSADAS PELA PERDA DE UMIDADE

6. RESISTÊNCIA MECÂNICA A RESISTÊNCIA MECÂNICA PODE SER DEFINIDA COMO A PROPRIEDADE DE UM DADO MATERIAL EM SUPORTAR TENSÕES EXTERNAS (CARGAS OU FORÇAS) SEM APRESENTAR DEFORMAÇÕES DE FORMA OU DIMENSÕES TENSÃO (CARGA) RESISTÊNCIA DEFORMAÇÃO

A RESISTÊNCIA MECÂNICA DE UMA DETERMINADA MADEIRA (espécie) IRÁ DEFINIR A SUA APLICABILIDADE EM FUNÇÕES ESTRUTURAIS (sujeita à aplicação de tensões constantes ou esporádicas) EXEMPLO: ESTRUTURA DE UM TELHADO peso próprio (madeira+telhas) = tensão (carga) constante incidência do vento ou chuva = tensão (carga) esporádica

PRINCIPAIS PROPRIEDADES DE RESISTÊNCIA MECÂNICA FLEXÃO ESTÁTICA (perpendicular) COMPRESSÃO (perpendicular e paralela) CISALHAMENTO (paralelo) DUREZA JANKA (perpendicular) TRAÇÃO (perpendicular) MÓDULO DE ELASTICIDADE = RELAÇÃO ENTRE TENSÃO E DEFORMAÇÃO, DENTRO DO LIMITE DE PROPORCIONALIDADE

7. SECAGEM DA MADEIRA U = MÁXIMA Quando exposta ao ar, a madeira úmida tende, naturalmente, a perder umidade, até atingir a umidade de equilíbrio ÁGUA U = PSF U = UMIDADE DE EQUILÍBRIO U = 0% ÁGUA HIGROSCÓPICA VARIAM MASSA, VOLUME, PROPRIEDADES FÍSICAS E MECÂNICAS

UMIDADE AR QUENTE UMIDADE AR QUENTE

IMPORTÂNCIA DA SECAGEM DA MADEIRA (principais aspectos) TODA A RETRAÇÃO (E AS DEFORMAÇÕES DECORRENTES) OCORREM DURANTE A SECAGEM; REDUZ A MOVIMENTAÇÃO DIMENSIONAL (MADEIRA EM USO) MELHORA AS PROPRIEDADES DE RESISTÊNCIA MECÂNICA; AUMENTA A RESISTÊNCIA AO ATAQUE DE FUNGOS E INSETOS; MELHORA A RESISTÊNCIA DAS UNIÕES FEITAS COM PREGOS E PARAFUSOS; MELHORA A COLAGEM E O TRATAMENTO QUÍMICO DA MADEIRA; FACILITA AS OPERAÇÕES DE USINAGEM; MELHORA A QUALIDADE DO ACABAMENTO SUPERFICIAL.

PROCESSOS MAIS UTILIZADOS PARA A SECAGEM DA MADEIRA SECAGEM AO AR SECAGEM EM ESTUFAS (CONVENCIONAL)

TIPO DE PISOS DE MADEIRA

Características das espécies

Principais espécies utilizadas na fabricação de pisos Fonte: Setor Brasileiro de Pisos de Madeira (ANPM/CNPq) - 2012

Classificação Maciço Engenheirado Assoalho Taco Parquet Deck Estruturado Estruturado maciço Estruturado Lamela (Multiestruturado) Estruturado Lâmina (Multilaminado) Laminado

MACIÇO: ASSOALHO Peças de madeira maciça Espessura: 8~22 mm Largura: 57~210 mm Comprimentos: 280~6000 mm Peças: apresentam encaixes macho/fêmea em 2 ou 4 laterais.

MACIÇO: TACO Peças de madeira maciça Espessura: 8~20 mm Largura: Fixo Comprimentos: Fixo Peças: com ou sem encaixes Várias dimensões Comprimento múltiplo da largura

MACIÇO: PARQUET Peças de madeira maciça Espessura: 6~18 mm Placas quadradas de 240x240 mm, 482x482 mm Dimensões e formatos variados Parquet mosaico

MACIÇO: DECK Peças de madeira maciça Espessura: 18~30 mm Largura: 60~150 mm Comprimentos: variável Área externa

ENGENHEIRADO: Estruturado Maciço Base painel de madeira + Lamela Lamela: 2~5 mm espessura Base: madeira maciça unidas lateralmente Espessura: Variável Mais comum: 11, 15 e 19 mm

ENGENHEIRADO: Estruturado Maciço

ENGENHEIRADO: Estruturado Lamela (Multiestruturado) Base painel de madeira + Lamela Lamela: 2~5 mm espessura Base: painel compensado Painel: Qnt de lâminas variável Espessura: Variável Mais comum: 9,5 e 19 mm

ENGENHEIRADO: Estruturado Lamela (Multiestruturado)

ENGENHEIRADO: Estruturado Lâmina (Multilaminado) Base painel de madeira + Lâmina Lâmina: 0,6mm espessura Base: painel compensado Painel: Qnt de lâminas variável Espessura: Variável Mais comum: 7 e 15 mm

ENGENHEIRADO: Estruturado Lâmina (Multilaminado)

LAMINADO Overlay (camada superficial): é um filme cristalino de celulose + resina melamínica Laminado Decorativo: lâmina decorativa de celulose Substrato: composto por painéis de fibra ou partículas de madeira de alta densidade Balanço: lâmina de celulose impregnada com resina melamínica Fonte: ABIPLAR

CONTRAPISO (cuidados e impermeabilização)

Contrapiso Superfície plana e regular que serve de base para a colocação do piso de madeira Geralmente composto de cimento e areia (1:3), porém podem ser utilizados outros materiais como chapas de compensado Confecção do contrapiso pelo responsável da obra

Tipos de Contrapiso Contrapiso Aderido = pode ser mais fino (30 a 40 mm de espessura e é feito no conjunto com a base Contrapiso Flutuante = é feito separado da base pelo material impermeabilizante, e pode ser destacado desta, precisa ter maior espessura (+ que 50 mm) para ter resistência as movimentações do conjunto

Tipos de Contrapiso Instalação em área térrea

Tipos de Contrapiso Instalação em área superior (sobre laje)

Construção do Contrapiso Deve ser executado por profissional especializado, e apenas verificado pelo instalador do piso de madeira

Cuidados com o Contrapiso A cura depende da temperatura e UR do ar O contrapiso deve ser mantido sem o trânsito de pessoas e equipamentos Verificar se o contrapiso está adequadamente seco Uso de cura química do contrapiso - verificar a compatibilidade entre o produto e o adesivo

Cuidados com o Contrapiso (antes da instalação) # fazer limpeza adequada (vassoura ou aspirador de pó) # verificação da integridade # verificação da camada de regularização (planicidade) # verificação da aderência do contrapiso a base # verificação do alinhamento em todos os sentidos da área, inclusive com áreas de divisa com outros pisos

Defeitos Comuns em Contrapiso Trincas de cura = secagem muito rápida

Defeitos Comuns em Contrapiso Trincas de Movimentação = falta de juntas ou vibração excessiva do conjunto

Defeitos Comuns em Contrapiso Contrapiso Arenoso = quantidade excessiva de areia na massa

Defeitos Comuns em Contrapiso Contrapiso com Ondulações = em reinstalação ou por erro na construção

Defeitos Comuns em Contrapiso Depressões profundas ou buracos = refazer contrapiso ou utilizar produto adequado? Com cimento queimado = porosidade diminuída Umidade = residual ou ascendente

Determinação da Umidade do Contrapiso Medidor de umidade elétrico por agulhas Medidor de umidade elétrico por contato Medição com cloreto de cálcio Medição de UR (sonda interna) Medição c/ higrômetro de carbureto

Determinação da Umidade do Contrapiso - Medições em condições normais de T e UR - Medições em várias partes do ambiente - Medições feitas após período de secagem do contrapiso - Só fazer as medições depois da instalação de janelas e portas sem entrada de água. - Valor de umidade ideal para instalação depende do método utilizado, e do medidor

Testes para Avaliação do Contrapiso 1º) Teste de Resistência para checagem do traço da base e sua capacidade de suportar esforços. prego escova de aço

Testes para Avaliação do Contrapiso 1º) Teste de Aderência só para contrapiso flutuante, checa a aderência da camada de regularização a base

Testes para Avaliação do Contrapiso 3º) Teste da Umidade parâmetro fundamental para a instalação e continuidade do piso em boas condições

Impermeabilização É feita com o objetivo de proteger os ambientes, a estrutura e seus componentes contra a passagem indesejada de umidade. É imprescindível em fundações, contrapiso e interfaces com áreas úmidas. Deve ser feita por profissional especializado ou empresa que forneça garantia.

Impermeabilização Produtos utilizados devem ser compatíveis com a forma de instalação do piso de madeira, aplicados na massa, em camada inferior ao piso de regularização, ou sobre o contrapiso. 95% dos problemas com pisos de madeira são causados por umidade no ambiente.

INSTALAÇÃO DO PISO DE MADEIRA

O Profissional de Instalação de Pisos Deve se municiar de informações técnicas, do produto e da instalação em si. Esclarecer o cliente dos cuidados necessários antes, durante e após a instalação. Usar equipamentos de segurança visando a proteção de sua saúde.

O Armazenamento do Piso na Obra Armazenar o material em local protegido da umidade, da chuva, e da incidência de luz solar. Não armazenar o material em contato com o solo. Retirar o material da embalagem, para climatização, no mínimo um dia antes da instalação. Se possível 7 a 15 dias. No caso de piso pronto abrir pelo menos as pontas da caixa

O Armazenamento do Piso na Obra As caixas devem ser estocadas em local seco, coberto e a uma distância mínima de 20 cm do chão. Quando guardar uma caixa já aberta certificar-se de que esta se encontra bem lacrada para evitar o contato com a umidade. Quando se tratar de piso pronto, armazenar as réguas com as faces envernizadas para baixo a fim de evitar o contato com a luz.

O Armazenamento do Piso na Obra

O Armazenamento do Piso na Obra

Cuidados antes da Instalação Instalação após o encerramento de outras áreas como gesso, instalação de janelas e pisos frios Identificar prováveis fontes de umidade, como vazamentos e infiltrações Para pisos térreos e superiores com divisa de área fria, verificar se foi feita a impermeabilização Avaliar o período de secagem do contrapiso secagem é diferente de cura

Cuidados antes da Instalação Verificar o nivelamento do contrapiso em todas as direções da área Verificar a altura da instalação do piso em relação as portas e outras áreas contínuas Para pisos colados o contrapiso deve ser muito bem limpo, mas sem uso de água A umidade da madeira também deve ser medida, antes de iniciar a instalação

Fases da Instalação 1º) Avaliação do Contrapiso Verificação da resistência, aderência, umidade e regularidade do contrapiso Avaliação em pontos escolhidos de forma amostral e em toda a área Todo problema deve ser resolvido antes do início da instalação

Fases da Instalação 2º) Limpeza do Contrapiso Todo e qualquer resíduo aderido ao contrapiso deve ser removido, seja gesso, massa ou outro material. Para os pisos de madeira colados deve se eliminar o pó e os restos de material particulado, a fim de obter uma aderência completa da madeira ao contrapiso

Fases da Instalação 2º) Limpeza do Contrapiso

Fases da Instalação 3º) Impermeabilização do Contrapiso Não pode faltar em pavimentos térreos e em áreas com divisa de piso frio (banheiros, varandas, e etc) Para obras novas a impermeabilização pode ser realizada na massa da base ou abaixo da camada de regularização Em áreas impermeabilizadas deve se evitar perfurar o contrapiso

Fases da Instalação 3º) Impermeabilização do Contrapiso Reforma de piso obra antiga

Fases da Instalação 4º) Fixação do Piso de Madeira A fixação pode ser feita por Contato ou Cola e por Prego ou Parafuso, ou ainda por uma mistura dos dois insumos. O método misto é mais utilizado para situações mais prováveis de movimentação dimensional da madeira

Fases da Instalação 4º) Fixação do Piso de Madeira - COLAGEM Os adesivos são divididos em: Monocomponentes (PVA) = resinas solúveis em água, que pela evaporação promove a cura Bicomponentes (PU) = resinas do tipo epóxi e/ou poliuretânica, sem adição de água, e cura por polimerização utilizando se um catalisador

Fases da Instalação 4º) Fixação do Piso de Madeira - Adesivo PVA Têm boas propriedades de manuseio, resistência, flexibilidade e durabilidade, mas apresentam água em sua composição Maior tempo de cura e secagem Não indicado para piso pronto pela água na fórmula

Fases da Instalação 4º) Fixação do Piso de Madeira - Adesivo PU Estes adesivos apresentam força e flexibilidade para a fixação do piso. Podem ser: Monocomponentes - apresentam maior tempo de trabalho, permitindo mais tempo p/ colocação do piso de madeira Bicomponentes menor tempo de trabalho devido a adição de um catalisador para mais rápida cura

Fases da Instalação 4º) Fixação do Piso de Madeira Adesivos

Fases da Instalação 4º) Fixação do Piso de Madeira O trabalho deve ser planejado em termos de produtos, materiais, e situação local evitando problemas Procurar no mercado por produtos adequados a madeira e contrapiso na colagem Seguir as recomendações do fabricante não alterar o produto sem consultar o fabricante ou ter experiência e histórico positivo

Fases da Instalação 4º) Fixação do Piso de Madeira Em contrapisos impermeabilizados verificar a compatibilidade com o adesivo (menor porosidade)

Fases da Instalação 4º) Fixação do Piso de Madeira Ferramentas Necessárias: - Para limpeza do local: vassoura, espátula de metal, marreta, talhadeira e aspirador de pó - Preparo do adesivo: máquina furadeira e batedor, no caso de adesivo bicomponente

Fases da Instalação 4º) Fixação do Piso de Madeira Ferramentas Necessárias: - Para aplicação do adesivo: espátula dentada de plástico ou metal conforme orientação do fornecedor. A espátula de metal tem a vida útil maior - Proteção Individual: Luva cirúrgica, protetor auricular e máscara

Fases da Instalação 4º) Fixação do Piso de Madeira Condições da Madeira: = Em relação a umidade = Em relação as superfícies e dimensões = Em relação a tratamentos químicos

Fases da Instalação 4º) Fixação do Piso de Madeira Prego ou Parafuso A fixação através de pregos ou parafusos é recomendada para o piso do tipo assoalho (com maior largura), conforme as dimensões do piso de madeira e a base onde será fixado (barrote ou contrapiso)

Fases da Instalação 4º) Fixação do Piso de Madeira Prego Mais indicados para peças com menor largura Feitos de vários tipos de metal: aço, ferro, galvanizado (banho de zinco metálico), cobre (pode tornar se escorregadio com oxidação) De cabeça pequena e cônica, aplicado no encaixe macho a ângulo de 45º - sem prejudicar o encaixe fêmea da peça contínua bater com ponteira

Fases da Instalação 4º) Fixação do Piso de Madeira Parafuso Mais indicado para peças com maior largura Maior segurança na fixação e tempo de trabalho Aplicados na superfície ou no encaixe macho, com pré furação, e fechamento com cavilha De vários metais e auto atarrachantes, com bucha para fixação na alvenaria

Fases da Instalação 4º) Fixação do Piso de Madeira Parafuso Para réguas mais largas fixar sobre barrotes ou granzepes, de madeira dura e densa Barrotes devem ser colocados a espaços de 30 a 35 cm no máximo entre eles, fixados ao contrapiso Espaço entre barrotes podem ser preenchidos Parafuso na superfície p/ piso bruto

Fases da Instalação 4º) Fixação do Piso de Madeira Prego ou Parafuso

Dimensão dos elementos fixantes conforme as peças do assoalho Fases da Instalação 4º) Fixação do Piso de Madeira Mista Para réguas maiores que 9,5 cm de largura e 2,0 cm de espessura, e/ou com empenamentos Sobre contrapiso de cimento ou placas/chapas Distância entre parafusos de 30 cm a 50 cm de acordo com as dimensões da peça; e empenamento

Fases da Instalação 4º) Fixação do Piso de Madeira TODOS Juntas de dilatação

Fases da Instalação 5º) Lixamento da Superfície Através de lixas com várias granulometrias, para uniformizar a superfície da peça

Fases da Instalação 6º) Calafetação das Frestas Fechar frestas e pequenos defeitos na superfície das réguas do piso Através de massa específica, massa feita de cola e serragem da madeira

Fases da Instalação 7º) Instalação do Rodapé A fixação do rodapé deve ser realizada com adesivo e prego, ou parafuso e bucha com cavilha Tem a função de fazer o acabamento com as paredes, encobrindo a junta de dilatação Deve ser protegido de umidade proveniente da parede

Fases da Instalação 8º) Limpeza do Piso Remoção de todas as sujeiras e impurezas da superfície do piso para a recepção do produto de acabamento

Fases da Instalação 9º) Aplicação do Selador Para proteção do piso antes do verniz

Fases da Instalação 10º) Aplicação do Verniz Proteção da superfície do piso contra os atritos e abrasão dos calçados e objetos de contato

Riscos na Instalação Trânsito de outros profissionais (por ex. pedreiro, gesseiro, pintor...) Madeira inadequada para o uso (densidade baixa) Madeira com defeitos ou atacadas por insetos e fungos Madeira demasiadamente seca ou úmida

Riscos na Instalação Excesso de umidade do contrapiso antes da instalação Defeitos de colagem Ausência ou insuficiência de juntas de dilatação Tempo insuficiência para secagem ou cura dos produtos utilizados (colagem, impermeabilização, acabamento)

ACABAMENTO E MANUTENÇÃO DO PISO DE MADEIRA

Acabamento Superficial ETAPAS: - Instalação do rodapé - Lixamento - Calafetação - Aplicação de produtos de acabamento (seladores, vernizes, etc)

Acabamento Superficial 1º) Instalação de Rodapé Peça de acabamento entre o piso e a parede para fechar o vão deixado como junta de dilatação

Acabamento Superficial 1º) Instalação de Rodapé - Pode ser de madeira maciça ou de MDF, de diferentes dimensões em altura e largura - Fixação com cola PVA ou PU - Fixação com prego ou parafuso - Após a instalação do piso

Acabamento Superficial 1º) Instalação de Rodapé - Piso para acabamento: rodapé lixado após o piso - Fixação com prego ou parafuso: verificar encanamento na parede antes da furação - Após a instalação do piso

Acabamento Superficial 2º) Aplicação de Produto p/ Acabamento Superfície já deve estar lixada e calafetada, limpa e livre de poeira A limpeza deve ser feita com vassoura, aspirador de pó, e pano úmido = muito bem torcido Antes do início do trabalho deve ser planejado o processo de aplicação do produto, como o ponto de início, direção, arremates, entre outros

Acabamento Superficial 2º) Aplicação de Produto p/ Acabamento - Selador Os seladores são utilizados para preencher e obstruir os poros da madeira, aumentando sua impermeabilização nas camadas superficiais e impedindo a penetração excessiva do verniz

Acabamento Superficial 2º) Aplicação de Produto p/ Acabamento Selador Dois tipos de seladores: Monocomponentes (solúveis em água) e Bicomponentes poliuretânicos Amplamente usado em madeiras, mas pode ser incompatível com a química de algumas espécies, verificar no rótulo da embalagem informações do fabricante Evitar efeito casca de laranja

Acabamento Superficial 2º) Aplicação de Produto p/ Acabamento - Selador Consumo do produto depende da preparação da superfície, do tipo de produto e indicação do fabricante Passar o produto no sentido do veio da madeira, cobrindo toda a área Evitar incidência de luz solar direta durante a aplicação escolher horário do trabalho

Acabamento Superficial 2º) Aplicação de Produto p/ Acabamento - Selador

Acabamento Superficial 2º) Aplicação de Produto p/ Acabamento - Verniz São os produtos que proporcionam o acabamento final do piso de madeira, podendo também conferir resistência ao atrito. Piso Pronto: Envernizado

VERNIZES PARA PISOS DE MADEIRA à base de uréia-formol poliuretano solvente poliuretano a base de água Alguns vernizes podem alterar a coloração natural da madeira.

RENDIMENTO Variável / tipo de madeira 10 a 12m 2 /litro/demão, de acordo com os fornecedores de vernizes

APLICAÇÃO - Verificar corrente de ar próxima às portas e janelas: bolhas, o efeito casca de laranja e manchas. - Primeira demão deve ser feita com um rolo de 5,0 mm (pêlo curto de lã de carneiro) - Tempo de secagem: ± 3 a 4 horas - Caso alguma imperfeição seja notada após a primeira demão: um novo lixamento leve e manual (baixa pressão) é necessário.

APLICAÇÃO -Aplicação de outras demãos do produto (duas a três): conforme recomendado pelo fabricante. - Dependendo do trafego de pessoas e do cliente poderão ser aplicadas mais demãos. -Trânsito intenso (hotéis, restaurantes, etc) e para madeiras muito porosas pode ser indicada a aplicação de uma demão a mais - Finalizar: 48 horas para utilização do ambiente.

CONSERVAÇÃO E MANUTENÇÃO

CUIDADOS COM A UMIDADE Nunca limpe o piso de madeira com água ou pano molhado; Líquidos derramados devem ser enxugados imediatamente; Não colocar vasos diretamente sobre o piso; Cuidado com urina de animais domésticos; Manter o piso livre de umidade: banheiro/cozinha, fechar janelas e portas chuva.

LIMPEZA -Vassoura de pêlos; - Pano levemente umedecido com água (muito torcido); - Aspirador de pó (a ponteira não deve atritar com a superfície de madeira); -Limpar manchas e gorduras apenas com água e sabão/detergente neutro (o mais rápido possível após a ocorrência); - Não utilizar produtos de limpeza com álcool, querosene ou outros solventes.

CONSERVAÇÃO: verniz a base de água Primeiros dias: - Colocação de móveis: após 72 horas; não arrastar e protegendo os pés com feltro. - Ventilação natural Durante 30 dias: Não devem ser colocados tapetes; Evitar o tráfego intenso de pessoas; Não cobrir o piso com plásticos ou similares; Para a proteção do piso em caso de tráfego para mudanças e colocação de móveis: utilizar cobertores

CONSERVAÇÃO: verniz a base de uréia formol Primeiros dois dias: não se pode transitar sobre o piso de madeira. Durante os primeiros 30 dias: - Limpar apenas com pano seco e vassoura de pêlo; - Não passar pano úmido, não acumular água sobre o piso; - Evitar a incidência direta de luz solar sobre o piso; - Não colocar tapetes (motivo - marcas); - Não arrastar móveis.

CONSIDERAÇÕES GERAIS - Capacho nas entradas para evitar poeira, areia ou pedras dos calçados; - Em caso de mudança proteger o piso com tapetes ou papelão; - Os móveis devem ser levantados e não arrastados; - Incidência solar: utilizar cortinas ou persianas nas janelas e portas; - Sujeiras mais persistentes: removidas com flanela, ligeiramente umedecida em água limpa e sabão neutro de maneira localizada;

CONSIDERAÇÕES GERAIS - Nunca limpe um piso resinado com palha de aço: retira a camada protetora do piso de madeira; -Residência fechada por um período longo: proteger janelas e portas contra a insolação - Manter um local arejado longe da área de piso (por exemplo: janela de banheiro, cozinha ou lavanderia).

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