Cabeamento Estruturado CAB Curso Técnico Integrado de Telecomunicações 7ª Fase Professor: Cleber Jorge Amaral

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Transcrição:

Cabeamento Estruturado CAB6080721 Curso Técnico Integrado de Telecomunicações 7ª Fase Professor: Cleber Jorge Amaral 2016-1

Agenda Tipos de cabos de fibra óptica Tipos de conectores Conectorização Adaptadores DIO Amplificador óptico Emendas ópticas Fontes de luz

Cabos compactos (tight) Possui material duro entre a fibra e a caba externa Limita a flexão da fibra dentro do cabo Para utilização interna

Tipos: cabos soltos (loose) Possui uma geleia entre a fibra e a capa externa permitindo contração e expansão Geleia evita entrada de umidade no cabo Utilizado em instalações externas subterrâneas e horizontais Não se deve entrar com mais de 15m na edificação pelo risco de propagação de chamas

Conectores Em fibra óptica há uma grande variedade de conectores que pouco a pouco estão sendo padronizados pelo que é recomendado pela norma. Os mais comuns de se encontrar no mercado nacional são o ST, SC e LC. https://en.wikipedia.org/wiki/optical_fiber_connector

Conectores: ST Apresenta acoplamento tipo baioneta Engate rápido com trava por deslocamento (semelhante ao BNC) Fibra é colocada dentro do ferrolho (2.5 mm) e colada O ferrolho da suporte mecânico e garante que a fibra fique na posição adequada para conexão Não é recomendado pela norma

Conectores: SC Recomendando pela norma EIA/TIA 568 Fibra é colocada dentro do ferrolho (2.5 mm) e colada O ferrolho da suporte mecânico e garante que a fibra fique na posição adequada para conexão

Conectores: LC Conectores mais compactos, facilitam a conexão de uma volume maior de cabos Fibra fica colada em um ferrolho de 1.25mm de diâmetro

Adaptadores Para compatibilização desta extensa variedade de conectores que se encontra no mercado há diversos tipos de adaptadores Há modelos de emenda e de conversores mecânicos

Conectorização em fibra A montagem de um conector é difícil de ser realizada em campo pois normalmente envolve uso de cola e um delicado polimento Para resolver esta questão normalmente se faz fusão com pigtails

Distribuidor Óptico (DIO) DIOs são utilizados para acomodar o proteger a fibra nos distribuidores Evita esforços mecânicos e facilita as conexões Internamente a fibra percorre caminhos que respeitam a curvatura máxima São normalmente instalados em racks 19, mas há também outros formatos

Vídeos Cabos tight e loose https://www.youtube.com/watch?v=pejp0zwp4cu Conectores https://www.youtube.com/watch?v=9t0azewm_f4 Montagem de um conector https://www.youtube.com/watch?v=oosmqhqly40

Amplificador Óptico Os amplificadores com dopagem de érbio - EDFA (Erbium-Doped Fiber Amplifier) são bastante comuns, realizam a amplificação unicamente no domínio óptico Há ainda outros tipos de amplificadores como SOA (Semiconductor Optical Amplifier) e Raman

Erbium-Doped Fiber Amplifier Fontes de luz com comprimentos de 980 nm e 1450 nm excitam os íons de érbio (Er3+) que liberam fótons que fortalecem o sinal recebido A configuração pode ser de aplicação de luz para em apenas um sentido ou ambos (no sentido do sinal e no sentido oposto) https://en.wikipedia.org/wiki/erbium

Emendas ópticas A realização de emendas se faz necessário por diversos motivos entre eles para conectorização (usando pigtail), alongamento de um segmento e reparo de rompimento. O processo segue por padrão os seguintes passos Decapagem do cabo Limpeza da fibra Clivagem

Emendas mecânicas São emendas que acondicionam as extremidades em uma luva que possui um gel que permite a passagem da luz com baixa perda São práticas mas devido a perda ser mais elevada normalmente são utilizadas em casos de emergência servindo de paliativo até substituição por emenda de fusão https://www.fiberoptics4sale.com/collections/subcategory_mechanical-splices

Fusão de fibra óptica Funde duas extremidades da fibra, é um processo que permite emendas com baixas perdas (na ordem de 0.01dB Algumas máquinas permitem a realização do processo quase que automático, com funções de descascar, clivar, fundir e aquecer a luva de emenda.

Fontes de luz LED Light Emitting Diode Comprimento de onda de 850 nm e 1310 nm Vida útil maior Spot size superior a 100um Taxa de transmissão limitada a 622 Mbps

Fontes de luz VCSEL Vertical Cavity Surface Emmiting Laser Comprimento de onda de 850 nm e 1310 nm Baixo custo de fabricação Spot size de 30 a 40 um Taxa de transmissão limitada a 10 Gbps

Fontes de luz LASER Light Amplification by Stimulated Emission of Radiation Comprimento de onda de 1310 nm e 1550 nm Baixo custo de fabricação Spot size de 8 a 10 um Taxa de transmissão limitada a 10 Gbps

Fontes de luz

Vídeos Amplificador óptico EDFA https://www.youtube.com/watch?v=4rbcelrtfim Fusão com Swift F1 https://www.youtube.com/watch?v=efrmwn2yv-4

Obrigado pela atenção e participação! Cleber Jorge Amaral (cleber.amaral@ifsc.edu.br) Horários de atendimento (2016-1): Quintas-feiras as 17:30 no laboratório de Programação Sextas-feiras as 17:30 no Laboratório de Meios de Transmissão