Sistemas de Comunicação Óptica Amplificadores Ópticos

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Sistemas de Comunicação Óptica Amplificadores Ópticos"

Transcrição

1 Sistemas de Comunicação Óptica Amplificadores Ópticos João Pires Sistemas de Comunicação Óptica 85

2 Aplicações gerais (I) Amplificador de linha Usado para compensar a atenuação da fibra óptica em sistemas limitados pela atenuação, permitindo aumentar a distância entre regeneradores. Emissor Receptor Fibra óptica Amplificador de linha Pré-amplificador Usado para amplificar um sinal fraco antes da fotodetecção, permitindo mitigar o efeito do ruído de origem térmica originado no receptor e melhorar a relação sinal-ruído. Emissor Receptor Fibra Óptica Pré-amplificador João Pires Sistemas de Comunicação Óptica 86

3 Aplicações gerais (II) Amplificador de potência (Pós-amplificador) É colocado logo a seguir à fonte óptica de modo a aumentar a potência transmitida, e deste modo aumentar a distância de transmissão. Conjugando um amplificador de potência com um pré-amplificador é possível atingir distâncias entre 2 e 25 km em sistemas limitados pela atenuação. Emissor Amplificador de compensação Amplificador de potência Fibra óptica Receptor Usado para compensar as perdas devidas à derivação de potência. Emissor Fibra óptica Amplificador de compensação Derivador Receptor João Pires Sistemas de Comunicação Óptica 87

4 Tipos de amplificadores s Amplificador de fibra dopada A amplificação tem lugar num troço de fibra dopada (érbio para a banda de 1.55 µm e neodímio para a banda de 1.3 µm). A alimentação é feita por um laser. Sinal de entrada Acoplador Amplificador de Raman bombeador Fibra dopada Sinal de saída A amplificação tem lugar na fibra óptica usada na transmissão do sinal através do efeito de Raman. Sinal de entrada Acoplador bombeador Fibra óptica Sinal de saída Amplificador de semicondutor (SOA, semiconductor optical amplifier) A amplificação tem lugar numa heterojunção de material semicondutor, acoplada à fibra óptica. Corrente de injecção Fibra óptica Fibra óptica João Pires Sistemas de Comunicação Óptica 88

5 Vantagens Devido à largura de banda elevada permite amplificar sinais WDM constituídos por um grande número de canais. λ 1 λ 2 Fibra óptica λ 1 λ 2 λ Ν Multiplexador WDM Amplificador Desmultiplexador WDM λ Ν Como a amplificação tem lugar no domínio, permite realizar uma ligação transparente relativamente ao formato e ao débito binário. Sinal digital Sinal analógico Permite aumentar a capacidade actuando unicamente nos terminais do sistema. Presente Futuro Permite compensar as perdas de componentes passivos (derivadores, filtros, acopladores, comutadores s, etc.) João Pires Sistemas de Comunicação Óptica 89

6 Fundamentos dos EDFAs O amplificador de fibra dopada a érbio ou EDFA (Erbium-doped fibre amplifier) é construído dopando a parte central do núcleo (diâmetro de cerca de 2.5 µm) de uma fibra óptica de sílica com iões de érbio (Er 3+ ). O iões de érbio são activados pela energia fornecida por um laser bombeador, permitindo criar uma inversão de população, e realizar amplificação por emissão estimulada. O EDFA é usualmente bombeado por lasers de semicondutor operando a 98 nm ou 148 nm. O bombeamento é usado para excitar os iões de érbio da banda fundamental para a banda excitada de maior energia ( 4 I 11/2 ). Os iões excitados decaem rapidamente dessa banda para a banda 4 I 13/2, designada por metaestável. Esta banda é caracterizado por um tempo médio de fluorescência (τ) longo de 14 ms, permitindo realizar uma inversão de população. 98 nm Bombeamento energético 148 nm Transição não radiativa (1µs) 4 I 11/2 4 I 13/2 Emissão estimulada ( nm) τ = 14 ms 4 I 15/2 O ganho do amplificador permanece insensível às variações do sinal de entrada, desde que estas sejam mais rápidas do que o tempo de fluorescência (τ). Tal evita o problema da diafonia inter-canal presente nos SOAs. João Pires Sistemas de Comunicação Óptica 9

7 Esquemas de bombeamento (I) Um amplificador inclui um troço de fibra dopada, um ou mais lasers bomba, isoladores s e acopladores. No esquema de bombeamento codireccional o sinal e a potência de bombeamento propagam-se na mesma direcção. Este esquema apresenta o melhor desempenho em termos de ruído. Sinal de entrada Fibra Er 3 Sinal de saída Isolador bombeador Acoplador WDM No esquema de bombeamento contra-direccional o sinal e a potência de bombeamento propagam-se em direcções opostas. Este esquema permite obter um ganho mais elevado do que o anterior. Sinal de entrada Fibra Er 3 Sinal de saída Isolador Acoplador WDM bombeador João Pires Sistemas de Comunicação Óptica 91

8 Esquemas de bombeamento (II) O esquema de bombeamento bidireccional (ou dual) usa dois lasers bomba. A potência de bombeamento propaga-se nos dois sentidos. Sinal de entrada (P in ) Fibra Er 3 Sinal de saída (P out ) bombeador P b Acoplador WDM bombeador No esquema dual usa-se normalmente um laser operando a 148 nm na direcção oposta à propagação do sinal e um laser operando a 98 nm na mesma direcção que o sinal. O bombeamento a 148 nm apresenta uma eficiência de conversão elevada ([P in -P out ]/P b,mas também um factor de ruído elevado. O bombeamento a 98 nm permite obter um factor de ruído baixo próximo do limite quântico. O valores típicos para as potências ópticas máximas na saída são, respectivamente, 16 dbm e 26 dbm para esquemas com um laser e duais. João Pires Sistemas de Comunicação Óptica 92

9 Características dos EDFAs (I) anho O ganho de um amplificador é definido como a razão entre a potência óptica média de saída (P out ) e a potência óptica média de entrada (P in ). O ganho () depende de vários parâmetros, incluindo a potência de bombeamento (P b ) e o comprimento do troço de fibra dopada. P in P out anho (db) P b1 P b2 P b2 > P b1 Potência de saturação Comprimento da fibra dopada Como a potência de saída é limitada, quanto a potência de entrada aumenta o ganho do amplificador diminui (saturação). = (1 ) P exp P out s : ganho não saturado P sat : potência de saturação de saída P s : potência de saturação interna Psat P s ln 2 Regime Linear Compressão de 3dB Regime Saturado João Pires Sistemas de Comunicação Óptica 93 (db) P sat P out (dbm)

10 Características dos EDFAs (II) Espectro do ganho Os EDFAs convencionais são usados na banda C ( nm). No entanto, o ganho não é constante nessa banda, apresentando um pico para os comprimentos de onda mais baixos. A não uniformidade do ganho é uma limitação importante para os sistemas WDM, já que diferentes canais sofrem diferente amplificação. Para ultrapassar esse limitação pode-se usar um filtro igualador. Er 3+ Filtro Er 3+ anho (db) 2 1 Filtro igualador usado para compensar a não uniformidade do ganho bombeador Comprimento de onda (nm) Ruído A principal fonte de ruído nos amplificadores s é a emissão espontânea amplificada. Essa emissão é caracterizada pela densidade espectral de potência bilateral (por polarização): S ( ) = hvn ( 1) es ν es n es :factor de emissão espontânea hv: energia do fotão Factor de ruído do amplificador F = 2n ( 1) / 2 es n es João Pires Sistemas de Comunicação Óptica 94

11 Pré-Amplificadores Ópticos O desempenho dos receptores s é limitado fundamentalmente pelo ruído de circuito gerado no interior desses receptores. Esse desempenho pode ser melhorado introduzindo um amplificador na sua entrada, associado a um filtro para reduzir a contribuição do ruído. P s P s P s Filtro B P es Receptor Óptico Potência de ruído de emissão espontânea Densidade espectral de potência do ruído de emissão espontânea gerada pelo amplificador na saída do filtro S es B ν O fotodetector segue uma lei quadrática em relação ao campo eléctrico. Tal vai originar termos de batimento entre o sinal e o ruído de emissão espontânea. Assim, na saída do fotodetector a foto-corrente é dada por i( t) = R λ Ps + is es( t) + ies es( t) < 2 i > 2R P / 2 sses f B s es = df f > B / 2 ν o P es F = SesB ν 2 a = h ( 1) d λ d i > R S B [ 1 f / B ] < es es df = B B > B 2 λ es o f f o i s-es ( t) : corrente de ruído de batimento sinal-espontâneo, i es-es ( t) : corrente de ruído de batimento espontâneo-espontâneo João Pires Sistemas de Comunicação Óptica 95

Comunicações Ópticas. Amplificadores Ópticos Prof.: Cláudio Henrique Albuquerque Rodrigues, M. Sc.

Comunicações Ópticas. Amplificadores Ópticos Prof.: Cláudio Henrique Albuquerque Rodrigues, M. Sc. Comunicações Ópticas Amplificadores Ópticos Prof.: Cláudio Henrique Albuquerque Rodrigues, M. Sc. Introdução Em um sistema de comunicação óptica, o sinal óptico é atenuado após a propagação na fibra óptica

Leia mais

Comunicações Óticas. Janelas de transmissão e Amplificadores a fibra ótica 5 Período Prof. Felipe Henriques

Comunicações Óticas. Janelas de transmissão e Amplificadores a fibra ótica 5 Período Prof. Felipe Henriques Comunicações Óticas Janelas de transmissão e Amplificadores a fibra ótica 5 Período Prof. Felipe Henriques Janelas de transmissão Primeira janela: 850 nm multimodo; Segunda janela: 1300 nm multimodo; Terceira

Leia mais

Amplificadores Ópticos - Aspectos gerais -

Amplificadores Ópticos - Aspectos gerais - Amplificadores Ópticos - Aspectos gerais - Os amplificadores ópticos (AO) operam somente no domínio óptico sem quaisquer conversões para o domínio eléctrico; Os AO são transparentes ao ritmo de transmissão

Leia mais

Sistemas de Comunicação Óptica

Sistemas de Comunicação Óptica Sistemas de Comunicação Óptica Problemas sobre Aspectos de Engenharia de Transmissão Óptica 1) Um fotodíodo PIN gera em média um par electrão-lacuna por cada três fotões incidentes. Assume-se que todos

Leia mais

Amplificadores ópticos

Amplificadores ópticos MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Santa Catarina Campus São José Área de Telecomunicações Curso Superior Tecnológico

Leia mais

5.1 Optoelectrónica Aplicada Capítulo 5

5.1 Optoelectrónica Aplicada Capítulo 5 5.1 Optoelectrónica Aplicada Capítulo 5 CAPÍTULO 5. AMPLIFICADORES ÓPTICOS 5.1 INTRODUÇÃO Em qualquer sistema óptico de comunicação, os sinais ópticos sofrem atenuação à medida que se propagam a partir

Leia mais

5 Descrição do sistema implantado

5 Descrição do sistema implantado 5 Descrição do sistema implantado 5.1. Montagem experimental Um diagrama esquemático do experimento utilizado para interrogar os sensores a rede de Bragg é mostrado a seguir na figura 5.1. EDFA Fonte Pulsada

Leia mais

3 Montagem experimental

3 Montagem experimental 3 Montagem experimental Procurando a melhor forma de atingir a supervisão de redes WDM- PON realizou-se um diagrama de monitoramento centralizado, que não precisa de equipamentos fora do CO. Com o objetivo

Leia mais

1ª Série de Problemas

1ª Série de Problemas INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO MESTRADO INTEGRADO EM ENGENHARIA ELECTROTÉCNICA E DE COMPUTADORES 1ª Série de Problemas de Sistemas e Redes de Telecomunicações Ano Lectivo de 2007/2008 Abril 2008 1 Na resolução

Leia mais

PLANO DE ENSINO EMENTA

PLANO DE ENSINO EMENTA 1 PLANO DE ENSINO IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA Curso: CST em Sistemas de Telecomunicações, Tecnologia Nome da disciplina: Comunicações Ópticas Código: TEL037 Carga horária: 67 horas Semestre previsto: 5º

Leia mais

Universidade de Aveiro Departamento de Física. João Miguel Melo Santos. Amplificadores Ópticos Híbridos

Universidade de Aveiro Departamento de Física. João Miguel Melo Santos. Amplificadores Ópticos Híbridos Universidade de Aveiro Departamento de Física 2011 João Miguel Melo Santos Amplificadores Ópticos Híbridos Universidade de Aveiro Departamento de Física 2011 João Miguel Melo Santos Amplificadores Ópticos

Leia mais

Fontes Ópticas - Tipos e principais características -

Fontes Ópticas - Tipos e principais características - Fontes Ópticas - Tipos e principais características - As principais fontes ópticas utilizadas em comunicações ópticas são o LED (light emitting diode) e o LD (Laser diode que funciona segun o princípio

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Santa Catarina Campus São José Área de Telecomunicações Curso Superior Tecnológico

Leia mais

Problemas de Redes de Telecomunicações

Problemas de Redes de Telecomunicações Problemas de Redes de Telecomunicações Capítulo 5 5.1) Qual é a camada na rede de transporte óptica que é responsável por realizar as seguintes funções: a) Estabelecer e terminar caminhos ópticos; b) Monitorizar

Leia mais

Fontes Emissoras Ópticas

Fontes Emissoras Ópticas Fontes Emissoras Ópticas Diodo Emissor de Luz LED - Light Emitting Diode Emissão espontânea de luz Dispositivos semicondutores Diodo Laser LASER- Light Amplification by Emmiting Stimuled Emission of Radiation

Leia mais

Fontes Ópticas - Tipos e principais características -

Fontes Ópticas - Tipos e principais características - Fontes Ópticas - Tipos e principais características - As principais fontes ópticas utilizadas em comunicações ópticas são o LED (light emitting diode) e o LD (Laser diode que funciona segun o princípio

Leia mais

Além dos componentes básicos que acabamos de estudar temos outros componentes que fazem parte de um sistema de comunicação.. Entre eles destacamos:

Além dos componentes básicos que acabamos de estudar temos outros componentes que fazem parte de um sistema de comunicação.. Entre eles destacamos: 9 Outros Dispositivos Introdução Nos enlaces ópticos que constituem sistemas de comunicação, novos dispositivo, além dos básicos (laser, led, fibra e fotodetetor) já mencionados, anteriormente, outros

Leia mais

Evolução dos sistemas de comunicação óptica

Evolução dos sistemas de comunicação óptica Evolução dos sistemas de comunicação óptica 960 - Realização do primeiro laser; 966 - Proposta para usar as fibras ópticas em telecomunicações (Kao); 970 - Fabrico da primeira fibra óptica de sílica dopada

Leia mais

Sistemas de Comunicação Óptica Fontes Ópticas

Sistemas de Comunicação Óptica Fontes Ópticas Sistemas de Comunicação Óptica Fontes Ópticas João Pires Sistemas de Comunicação Óptica 57 Ganho Óptico em Dispositivos de Semicondutor O ganho óptico é obtido por emissão estimulada de radiação, em dispositivos

Leia mais

Sistemas de comunicação óptica. Segunda parte Fontes transmissoras

Sistemas de comunicação óptica. Segunda parte Fontes transmissoras Sistemas de comunicação óptica Segunda parte Fontes transmissoras Transmissores Ópticos Fontes ópticas. Diodos emissores (LEDs) Laser de semicondutores Processo ópticos em semicondutores Absorção óptica

Leia mais

4 Sistema OFDR sintonizável

4 Sistema OFDR sintonizável 4 Sistema OFDR sintonizável Para efetuar medidas utilizando a técnica de OFDR, como descrita no capítulo 2, foi construído um sistema cujo esquema está mostrado na Figura 16. A freqüência óptica do laser

Leia mais

Aspectos práticos do amplificador de Raman

Aspectos práticos do amplificador de Raman Aspectos práticos do amplificador de Raman Índice Introdução Informações de Apoio Tipos comuns de amplificadores de Raman Princípio Teoria do ganho de Raman Origens de ruído Informações Relacionadas Introdução

Leia mais

PEA-5716 COMPONENTES E SISTEMAS DE COMUNICAÇÃO E SENSOREAMENTO A FIBRAS ÓPTICAS

PEA-5716 COMPONENTES E SISTEMAS DE COMUNICAÇÃO E SENSOREAMENTO A FIBRAS ÓPTICAS EPUSP Escola Politécnica da Universidade de São Paulo - EPUSP Departamento de Engenharia de Energia e Automação Elétricas - PEA Av. Prof. Luciano Gualberto, Travessa 3, No.158 Butantã - São Paulo - SP

Leia mais

Análise do Desempenho de uma Ligação Óptica em Sistemas DWDM

Análise do Desempenho de uma Ligação Óptica em Sistemas DWDM Análise do Desempenho de uma Ligação Óptica em Sistemas DWDM Maria Teresa Pinto Ferreira Palma Ramalho Dissertação para obtenção do Grau de Mestre em Engenharia Electrotécnica e de Computadores Júri Presidente:

Leia mais

Sistemas de Comunicação Óptica

Sistemas de Comunicação Óptica Sistemas de Comunicação Óptica Mestrado em Engenharia Electrotécnica e e de Computadores Docente : Prof. João Pires (jpires@lx.it.pt) Objectivos Estudar as tecnologias que servem de base à transmisssão

Leia mais

COMUNICAÇÕES ÓPTICAS

COMUNICAÇÕES ÓPTICAS COMUNICAÇÕES ÓPTICAS Adolfo Cartaxo Paula Queluz Instituto Superior Técnico Engenharia de Transmissão 1 Comunicações Ópticas Constituem o suporte da transmissão na rede fixa. Comunicações em frequência

Leia mais

Análise Comparativa do Desempenho de Amplificadores Ópticos com Bombeamento e Injecção. Engenharia Electrotécnica e de Computadores

Análise Comparativa do Desempenho de Amplificadores Ópticos com Bombeamento e Injecção. Engenharia Electrotécnica e de Computadores Análise Comparativa do Desempenho de Amplificadores Ópticos com Bombeamento e Injecção Ana Margarida Carvalhão Rodrigues Dissertação para obtenção do Grau de Mestre em Engenharia Electrotécnica e de Computadores

Leia mais

Universidade de Aveiro Departamento de Física. Nara Elisa de Freitas Silva Ângelo. Amplificadores óticos híbridos de bomba única

Universidade de Aveiro Departamento de Física. Nara Elisa de Freitas Silva Ângelo. Amplificadores óticos híbridos de bomba única Universidade de Aveiro Departamento de Física 2012 Nara Elisa de Freitas Silva Ângelo Amplificadores óticos híbridos de bomba única Universidade de Aveiro Departamento de Física 2012 Nara Elisa de Freitas

Leia mais

2 Amplificador óptico semicondutor

2 Amplificador óptico semicondutor 2 Amplificador óptico semicondutor O dispositivo semicondutor em questão será estudado, analisando-se como ocorre o processo de ganho e saturação, a geração de ruído pelo amplificador, e como este pode

Leia mais

4 Multiplexação TDM/WDM

4 Multiplexação TDM/WDM 4 Multiplexação TDM/WDM A multiplexação de sensores utilizando a técnica de TDM possibilita a interrogação de vários sensores por fibra. No entanto, o número de sensores a serem interrogados é limitado

Leia mais

Simulador de Receptor Óptico Digital de Modulação de Intensidade e Detecção Directa

Simulador de Receptor Óptico Digital de Modulação de Intensidade e Detecção Directa Simulador de Receptor Óptico Digital de Modulação de Intensidade e Detecção Directa Manuel Vítor Martingo Coelho Dissertação para obtenção de Grau Mestre em Engenharia Electrotécnica e de Computadores

Leia mais

Sistemas de Comunicação Óptica Redes Ópticas da Primeira Geração

Sistemas de Comunicação Óptica Redes Ópticas da Primeira Geração Sistemas de Comunicação Óptica Redes Ópticas da Primeira Geração João Pires Sistemas de Comunicação Óptica 106 Estrutura estratificada das redes de telecomunicações Camada de serviços PDH, SDH, WDM Camada

Leia mais

CWDM DWDM tecnologias para alta capacidade.

CWDM DWDM tecnologias para alta capacidade. CWDM DWDM tecnologias para alta capacidade www.padtec.com.br Roteiro Visão de rede WDM Sistemas CWDM Sistemas DWDM Comparação de custos Conclusão Visão de Rede Transporte de informação diretamente sobre

Leia mais

Cabeamento Estruturado CAB Curso Técnico Integrado de Telecomunicações 7ª Fase Professor: Cleber Jorge Amaral

Cabeamento Estruturado CAB Curso Técnico Integrado de Telecomunicações 7ª Fase Professor: Cleber Jorge Amaral Cabeamento Estruturado CAB6080721 Curso Técnico Integrado de Telecomunicações 7ª Fase Professor: Cleber Jorge Amaral 2016-1 Agenda Tipos de cabos de fibra óptica Tipos de conectores Conectorização Adaptadores

Leia mais

Resolução Exercícios P3. Resolução dos exercícios do capítulo 9

Resolução Exercícios P3. Resolução dos exercícios do capítulo 9 Resolução Exercícios P3 Resolução dos exercícios do capítulo 9 Exercício 9. Esboce o diagrama elétrico de um circuito simples de excitação de LED para uma interface TTL e o circuito simplificado de excitação

Leia mais

Multiplexação por divisão de frequência em links de fibra ótica para arranjo de antenas defasadas

Multiplexação por divisão de frequência em links de fibra ótica para arranjo de antenas defasadas Resumo de trabalho Multiplexação por divisão de frequência em links de fibra ótica para arranjo de antenas defasadas Disciplina: Componentes e sistemas de sensoriamento a fibra ótica PEA5719 Professor:

Leia mais

SISTEMAS ÓPTICOS. Atenuação e Dispersão

SISTEMAS ÓPTICOS. Atenuação e Dispersão MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Santa Catarina Campus São José Área de Telecomunicações Curso Superior Tecnológico

Leia mais

Meios físicos. Par Trançado (TP) dois fios de cobre isolados

Meios físicos. Par Trançado (TP) dois fios de cobre isolados Meios físicos bit: propaga entre pares de transmissor/receptor enlace físico: o que fica entre transmissor e receptor meio guiado: sinais se propagam em meio sólido: cobre, fibra, coaxial meio não guiado:

Leia mais

DISPERSÃO. Esse alargamento limita a banda passante e, consequentemente, a capacidade de transmissão de informação na fibra;

DISPERSÃO. Esse alargamento limita a banda passante e, consequentemente, a capacidade de transmissão de informação na fibra; DISPERSÃO Quando a luz se propaga em meios dispersivos a sua velocidade de propagação muda com o comprimento de onda. Além disso a luz se propaga de diferentes modos (por diferentes caminhos) gerando distintos

Leia mais

Pico de Pr/Dy. absorção. OH Nd (silica) Raman. Raman. (fluoreto) (fluoreto) 0.3 EDFA E S S+ C. U/XL λ (nm)

Pico de Pr/Dy. absorção. OH Nd (silica) Raman. Raman. (fluoreto) (fluoreto) 0.3 EDFA E S S+ C. U/XL λ (nm) 11 ntrodução Na última década a evolução dos meios de comunicação, e o interesse da população na troca de informações têm crescido de maneira significativa, principalmente com o advento da telefonia celular

Leia mais

GRUPO XVI GRUPO DE ESTUDO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO E TELECOMUNICAÇÃO PARA SISTEMAS ELÉTRICOS - GTL ANÁLISE DE REDE WDM COM AMPLIFICAÇÃO ÓPTICA

GRUPO XVI GRUPO DE ESTUDO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO E TELECOMUNICAÇÃO PARA SISTEMAS ELÉTRICOS - GTL ANÁLISE DE REDE WDM COM AMPLIFICAÇÃO ÓPTICA SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA GTL - 21 16 a 21 Outubro de 2005 Curitiba - Paraná GRUPO XVI GRUPO DE ESTUDO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO E TELECOMUNICAÇÃO PARA SISTEMAS

Leia mais

Exercícios de Sistemas de Telecontrolo

Exercícios de Sistemas de Telecontrolo Exercícios de Sistemas de Telecontrolo Exercícios sobre Sistemas de Aquisição de Dados 1. Considere um sistema de aquisição de dados centralizado com comutação de baixo nível. Utiliza-se um multiplexador

Leia mais

5 Medidas de ganho em fibras dopadas

5 Medidas de ganho em fibras dopadas Medidas de ganho em fibras dopadas Neste capítulo serão ilustrados vários conjuntos de medidas feitas para caracterizar as fibras dopadas já estudadas anteriormente. Diferentes configurações e esquemas

Leia mais

PROBLEMAS DE FIBRAS ÓPTICAS

PROBLEMAS DE FIBRAS ÓPTICAS PROBLEMAS DE FIBRAS ÓPTICAS Mª João M. Martins 2º Semestre 20/2 Problema FO- Diagrama de Dispersão de uma Fibra Óptica (oral) Considere uma fibra óptica de núcleo homogéneo com raio a = 2.0µm, n =.45 e

Leia mais

Redes de Computadores. Meios de comunicação sem fios

Redes de Computadores. Meios de comunicação sem fios Meios de comunicação sem fios Características da ligação! Largura de banda de um meio de transmissão, W, é a diferença entre a maior e a menor frequência comportadas, ou seja, é a amplitude da sua gama

Leia mais

SEL413 Telecomunicações. 1. Notação fasorial

SEL413 Telecomunicações. 1. Notação fasorial LISTA de exercícios da disciplina SEL413 Telecomunicações. A lista não está completa e mais exercícios serão adicionados no decorrer do semestre. Consulte o site do docente para verificar quais são os

Leia mais

CET em Telecomunicações e Redes Telecomunicações. Lab 13 Antenas

CET em Telecomunicações e Redes Telecomunicações. Lab 13 Antenas CET em e Redes Objectivos Familiarização com o conceito de atenuação em espaço livre entre o transmissor e o receptor; variação do campo radiado com a distância; razão entre a directividade e ganho de

Leia mais

de discretização do tráfego das redes atuais. A variabilidade do tráfego também se manifesta na forma de alterações mais lentas da potência de

de discretização do tráfego das redes atuais. A variabilidade do tráfego também se manifesta na forma de alterações mais lentas da potência de 1 Introdução Com o objetivo de avaliar o resultado de políticas de inclusão digital, como por exemplo, a redução dos impostos incidentes sobre os computadores pessoais (PCs), realizou-se uma pesquisa com

Leia mais

Estudo da Emissão e Amplificação de Sinais Ópticos com recurso a Lasers Semicondutores

Estudo da Emissão e Amplificação de Sinais Ópticos com recurso a Lasers Semicondutores Estudo da Emissão e Amplificação de Sinais Ópticos com recurso a Lasers Semicondutores Eduardo João Gonçalves Durão Guerreiro Dissertação para obtenção do Grau de Mestre em Engenharia Electrotécnica e

Leia mais

SISTEMAS DE COMUNICAÇÕES Ano lectivo de 2014/ o Semestre 2º Teste 8 de Junho de 2015

SISTEMAS DE COMUNICAÇÕES Ano lectivo de 2014/ o Semestre 2º Teste 8 de Junho de 2015 SISTEMAS DE COMUNICAÇÕES Ano lectivo de 2014/2015-2 o Semestre 2º Teste 8 de Junho de 2015 Nome:... Número:... Grupo I ( 2 + 1.5 + 1.5 val.) Considere uma ligação bidireccional em feixes hertzianos digitais,

Leia mais

Meios de transmissão guiados

Meios de transmissão guiados Meios de transmissão uiados Pares simétricos - dois fios metálicos (cobre) isolados e entrelaçados usados na rede telefónica local, em LANs; larura de banda MHz (sem pupinização, i.e. cara); sujeitos a

Leia mais

Fonte luminosas e Fotodetectores

Fonte luminosas e Fotodetectores MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Santa Catarina Campus São José Área de Telecomunicações Fonte luminosas e

Leia mais

SISTEMA DE TRANSMISSÃO ÓPTICO TERRESTRE DE LONGA DISTÂNCIA SEM ESTAÇÕES DE REPETIÇÃO

SISTEMA DE TRANSMISSÃO ÓPTICO TERRESTRE DE LONGA DISTÂNCIA SEM ESTAÇÕES DE REPETIÇÃO SISTEMA DE TRANSMISSÃO ÓPTICO TERRESTRE DE LONGA DISTÂNCIA SEM ESTAÇÕES DE REPETIÇÃO Miriam Regina Xavier de Barros (1), João Batista Rosolem (1), Roberto Arradi (1), Sandro Marcelo Rossi (1), Antonio

Leia mais

Aplicações de Amplificadores de Fibra Dopada de Érbio na banda L

Aplicações de Amplificadores de Fibra Dopada de Érbio na banda L REVISTA DO DETUA, VOL. 3, Nº 7, SETEMBRO 22 Aplicações de Amplificadores de Fibra Dopada de Érbio na banda L Davide B. M. Pereira, Carlos S. Santos, António L. J. Teixeira, J. Ferreira da Rocha, Mário

Leia mais

Sistemas de comunicação óptica

Sistemas de comunicação óptica Sistemas de comunicação óptica Introdução 1880 Alexander Graham Bell: Fotofone Patente do fotofone: Introdução Sistema de Fibra Óptica Ligação ponto-a-ponto Sistema de Fibra Óptica Sistemas de longa distância

Leia mais

SISTEMAS ÓPTICOS. Prof. Márcio Henrique Doniak e Saul Silva Caetano

SISTEMAS ÓPTICOS. Prof. Márcio Henrique Doniak e Saul Silva Caetano MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Santa Catarina Campus São José Área de Telecomunicações SISTEMAS ÓPTICOS

Leia mais

Estudos de Desempenho de Redes de Comunicação Incorporando Aplicações Não Lineares de Amplificadores Ópticos Semicondutores

Estudos de Desempenho de Redes de Comunicação Incorporando Aplicações Não Lineares de Amplificadores Ópticos Semicondutores Estudos de Desempenho de Redes de Comunicação Incorporando Aplicações Não Lineares de Amplificadores Ópticos Semicondutores Mário Marques Freire (mario@noe.ubi.pt) Universidade da Beira Interior Provas

Leia mais

Modelagem de Amplificadores a Fibra Dopada com Érbio para uso em Simulações de Sistemas Ópticos

Modelagem de Amplificadores a Fibra Dopada com Érbio para uso em Simulações de Sistemas Ópticos Modelagem de Amplificadores a Fibra Dopada com Érbio para uso em Simulações de Sistemas Ópticos Maurício Bottoli, Antônio Alberti, Fábio Sakuray, Mario Proença, Leonardo Mendes Departamento de Comunicações

Leia mais

Capítulo 2. Transmissão em fibra óptica

Capítulo 2. Transmissão em fibra óptica Mestrado Integrado em Engenharia Electrotécnica e e de Computadores Capítulo Transmissão em fibra óptica Sistemas e Redes de Telecomunicações (07/08), Cap. 1 Espectro electromagnético e frequências ópticas

Leia mais

2 Fundamentos da Amplificação Óptica em Fibras Dopadas com Érbio e Estudo da Viabilidade de um Sistema de Controle de Ganho

2 Fundamentos da Amplificação Óptica em Fibras Dopadas com Érbio e Estudo da Viabilidade de um Sistema de Controle de Ganho 4 Fundamentos da Amplificação Óptica em Fibras Dopadas com Érbio e Estudo da Viabilidade de um Sistema de Controle de Ganho A descrição matemática da propagação de um sinal óptico em fibras dopadas com

Leia mais

Resolução de exercícios Parte 2

Resolução de exercícios Parte 2 Resolução de exercícios Parte 2 Capítulo 6 (7 exercícios). Por que não há possibilidade de condução elétrica em um semicondutor a 0K? Na seção 6.4.3 podemos encontrar a explicação para isso: [...] à temperatura

Leia mais

Meios de transmissão guiados

Meios de transmissão guiados Meios de transmissão uiados Pares simétricos - dois fios metálicos (cobre) isolados e entrelaçados: usados na rede telefónica local, em LANs; larura de banda MHz (sem pupinização, i.e. cara); sujeitos

Leia mais

4. Fotodetectores e Receptores Ópticos

4. Fotodetectores e Receptores Ópticos Fotodetectores e Receptores Ópticos 51 4. Fotodetectores e Receptores Ópticos 4.1 Aspectos introdutórios O objectivo de um receptor óptico consiste em converter o sinal óptico modulado num sinal eléctrico

Leia mais

4 Características Estáticas e Respostas do EDFA à Realocação de Canais da Rede Óptica

4 Características Estáticas e Respostas do EDFA à Realocação de Canais da Rede Óptica 64 4 Características Estáticas e Respostas do EDFA à Realocação de Canais da Rede Óptica Em virtude da expansão do número de usuários e, conseqüentemente, de acessos decorrentes da imensa e crescente variedade

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE ENGENHARIA ELÉTRICA E INFORMÁTICA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA ELETRÔNICA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE ENGENHARIA ELÉTRICA E INFORMÁTICA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA ELETRÔNICA UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE ENGENHARIA ELÉTRICA E INFORMÁTICA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA ELETRÔNICA SÉRIE DE EXERCÍCIO #1 (1) DIODOS EM SÉRIE No circuito da figura a seguir

Leia mais

Atenuações em Fibras Ópticas

Atenuações em Fibras Ópticas Atenuações em Fibras Ópticas A atenuação da luz (Perca de potência ótica) ao passar pela fibra óptica é devida a várias razões, tais como: absorção do material no núcleo ou na casca, espalhamento devido

Leia mais

Filtros, Multiplexadores, Demutiplexadores Compensadores de Dispersão

Filtros, Multiplexadores, Demutiplexadores Compensadores de Dispersão MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Santa Catarina Campus São José Área de Telecomunicações Filtros, Multiplexadores,

Leia mais

Application Note PARÂMETROS DE CONFIGURAÇÃO DE UM OTDR. WISE Indústria de Telecomunicações

Application Note PARÂMETROS DE CONFIGURAÇÃO DE UM OTDR. WISE Indústria de Telecomunicações WISE Indústria de Telecomunicações PARÂMETROS DE CONFIGURAÇÃO DE UM OTDR Os três parâmetros-chave a considerar ao especificar um OTDR são: A distância que ele pode atingir (alcance) O quão de perto ele

Leia mais

Introdução aos Sistemas de Comunicações

Introdução aos Sistemas de Comunicações aos Sistemas de Comunicações Edmar José do Nascimento () http://www.univasf.edu.br/ edmar.nascimento Universidade Federal do Vale do São Francisco Colegiado de Engenharia Elétrica Roteiro 1 Sistemas de

Leia mais

Redes de Computadores. Topologias

Redes de Computadores. Topologias Redes de Computadores Topologias Sumário! Topologia Tipo de topologias 2 Topologia Configuração dos cabos, computadores e outros equipamentos 3 Topologia de cablagem! Topologia física Localização real

Leia mais

Amplificador óptico híbrido para redes WDM reconfiguráveis com formatos de modulação avançados e recepção coerente

Amplificador óptico híbrido para redes WDM reconfiguráveis com formatos de modulação avançados e recepção coerente Amplificador óptico híbrido para redes WDM reconfiguráveis com formatos de modulação avançados e Juliano Rodrigues Fernandes de Oliveira *, Getúlio Eduardo Rodrigues de Paiva, Uiara Celine de Moura, Alexandre

Leia mais

atualmente disponíveis. Para atingir este objetivo, existem principalmente dois caminhos: o aumento do número de portadoras transmitidas por fibra,

atualmente disponíveis. Para atingir este objetivo, existem principalmente dois caminhos: o aumento do número de portadoras transmitidas por fibra, 1 Introdução O desenvolvimento dos sistemas de comunicações ópticas ocorreu de forma distinta dos demais sistemas de telecomunicações. As limitações de banda e potência, em sistemas com e sem fio, impulsionaram

Leia mais

Resolução dos exercícios propostos do livro texto referente a primeira etapa do curso Rodrigo César Pacheco

Resolução dos exercícios propostos do livro texto referente a primeira etapa do curso Rodrigo César Pacheco dos exercícios propostos do livro texto referente a primeira etapa do curso Rodrigo César Pacheco Exercícios do capítulo 1 (páginas 24 e 25) Questão 1.1 Uma fonte luminosa emite uma potência igual a 3mW.

Leia mais

Redes de Telecomunicações Redes Ópticas

Redes de Telecomunicações Redes Ópticas Redes de Telecomunicações Redes Ópticas João Pires Redes de Telecomunicações 165 Fibras Ópticas As fibras ópticas dividem-se em fibras monomodais e fibras multimodais. Nas redes WDM só se usam fibras monomodais.

Leia mais

Resolução dos exercícios propostos- P2 Rodrigo César Pacheco

Resolução dos exercícios propostos- P2 Rodrigo César Pacheco dos exercícios propostos- P2 Rodrigo César Pacheco-7211078 dos exercícios do capítulo 6 Exercício 6.1 Por que não há possibilidade de condução elétrica em um semicondutor a 0K? Considerando a distribuição

Leia mais

GRUPO XVI GRUPO DE ESTUDO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO E TELECOMUNICAÇÃO PARA SISTEMAS ELÉTRICOS - GTL

GRUPO XVI GRUPO DE ESTUDO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO E TELECOMUNICAÇÃO PARA SISTEMAS ELÉTRICOS - GTL SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA GTL - 22 16 a 21 Outubro de 25 Curitiba - Paraná GRUPO XVI GRUPO DE ESTUDO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO E TELECOMUNICAÇÃO PARA SISTEMAS

Leia mais

Plano de Aula: Fibra Ótica e Estruturas de Cabeamento para Redes 1/2 CABEAMENTO - CCT0014

Plano de Aula: Fibra Ótica e Estruturas de Cabeamento para Redes 1/2 CABEAMENTO - CCT0014 Plano de Aula: Fibra Ótica e Estruturas de Cabeamento para Redes 1/2 CABEAMENTO - CCT0014 Título Fibra Ótica e Estruturas de Cabeamento para Redes 1/2 Número de Aulas por Semana Número de Semana de Aula

Leia mais

6.1 Optoelectrónica Aplicada Capítulo 6

6.1 Optoelectrónica Aplicada Capítulo 6 6.1 Optoelectrónica Aplicada Capítulo 6 CAPÍTUO 6. MODUADORES 6.1 INTRODUÇÃO Como se viu no Capítulo 4, num sistema de comunicação óptica (SCO) os emissores ópticos têm como objectivo converter um sinal

Leia mais

1 Transmissões Ópticas (WDM Networks)

1 Transmissões Ópticas (WDM Networks) 1 TRANSMISSÕES ÓPTICAS (WDM NETWORKS) 1 Transmissões Ópticas (WDM Networks) 1.1 Como funciona um laser LASER = Light Amplification by Stimulated Emission of Radiation Para entender o que é emissão estimulada,

Leia mais

EVFITA. Óptica Quântica. Nicolau A.S. Rodrigues Instituto de Estudos Avançados IEAv

EVFITA. Óptica Quântica. Nicolau A.S. Rodrigues Instituto de Estudos Avançados IEAv EVFITA Óptica Quântica Nicolau A.S. Rodrigues Instituto de Estudos Avançados IEAv Primórdios da Quântica Radiação de Corpo Negro Fenômenos Efeito Fotoelétrico Ópticos Espectro Solar Para descrever o espectro

Leia mais

Comutação por Conversão de Comprimento de Onda em Redes Ópticas

Comutação por Conversão de Comprimento de Onda em Redes Ópticas Comutação por Conversão de Comprimento de Onda em Redes Ópticas Web Page Estudo da eficiência de conversão utilizando o efeito Four-Wave Mixing Trabalho Realizado por: João Manuel Barbosa de Oliveira Rodrigo

Leia mais

Sistemas de Comunicação Óptica Fibras Ópticas e Componentes Passivos

Sistemas de Comunicação Óptica Fibras Ópticas e Componentes Passivos Sistemas de Comunicação Óptica Fibras Ópticas e Componentes Passivos João Pires Sistemas de Comunicação Óptica 5 Vantagens das fibras ópticas Baixa atenuação Na terceira janela (=.55 μm) o coeficiente

Leia mais

Teorema de Nyquist Teorema da Amostragem

Teorema de Nyquist Teorema da Amostragem Teorema de Nyquist Teorema da Amostragem Em um canal livre de ruídos, a única limitação imposta à taxa de transmissão de dados será devida à largura de banda do canal. A formulação para esta limitação

Leia mais

E E ). Tem-se, portanto, E r t E0

E E ). Tem-se, portanto, E r t E0 Propagação e Antenas Exame 6 de Janeiro de 6 Docente Responsável: Prof Carlos R Paiva Duração: 3 horas 6 de Janeiro de 6 Ano ectivo: 5 / 6 PRIMEIRO EXAME Nota Inicial As soluções dos Problemas 3 6 podem

Leia mais

Duração do Teste: 2h.

Duração do Teste: 2h. Telecomunicações e Redes de Computadores Mestrado em Engenharia e Gestão Industrial Prof. João Pires º Teste, 007/008 8 de Junho de 008 Nome: Número: Duração do Teste: h. A prova é composta por três partes:

Leia mais

ANALISADOR DE ESPECTROS

ANALISADOR DE ESPECTROS Sistemas de Medida em Radiofrequência ANALISADOR DE ESPECTROS Prof. Francisco Alegria Outubro de 2003 Analisador de Espectros Visualização e análise de um sinal no domínio da frequência. Determinação do

Leia mais

Figura 11 Montagem simplificada do sistema para analise de amplificação Raman distribuída.

Figura 11 Montagem simplificada do sistema para analise de amplificação Raman distribuída. 35 3 Resultados 3.1. Testes com o OTDR convencional A principio quando foi pensado em fazer tais experimentos foi verificado que algumas pessoas já tinham se utilizado desta técnica para a medição do ganho

Leia mais

Problemas. Sistemas e Redes de Telecomunicações

Problemas. Sistemas e Redes de Telecomunicações INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO MESTRADO INTEGRADO EM ENGENHARIA ELECTROTÉCNICA E DE COMPUTADORES Problemas de Sistemas e Redes de Telecomunicações Ano Lectivo de 007/008 Problemas coligidos por Adolfo Cartaxo

Leia mais

DUARTE DA ROSA RELATÓRIO TÉCNICO TRABALHO DE MEIOS DE TRANSMISSÃO

DUARTE DA ROSA RELATÓRIO TÉCNICO TRABALHO DE MEIOS DE TRANSMISSÃO 1 Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial E.E.P. Senac Pelotas Centro Histórico Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego Curso Técnico em Informática LUCIANO DUARTE DA ROSA RELATÓRIO

Leia mais

NANOFIOS COMO BLOCOS DE CONSTRUÇÃO PARA DISPOSITIVOS ÓPTICOS E ELETRÔNICOS

NANOFIOS COMO BLOCOS DE CONSTRUÇÃO PARA DISPOSITIVOS ÓPTICOS E ELETRÔNICOS NANOFIOS COMO BLOCOS DE CONSTRUÇÃO PARA DISPOSITIVOS ÓPTICOS E ELETRÔNICOS NANOESTRUTURADOS Sumário Objetivos Introdução Síntese de Nanofios Transistores Bipolares Conclusão 1 Objetivos Discutir os artigos:

Leia mais

CH TOTAL 60 CRÉDITOS 04 CÓDIGO FIS

CH TOTAL 60 CRÉDITOS 04 CÓDIGO FIS UNIDADE: Instituto de Física Formulário de Identificação da Disciplina DEPARTAMENTO: Eletrônica Quântica DISCIPLINA: Introdução à Óptica Quântica CH TOTAL 60 CRÉDITOS 04 CÓDIGO FIS03-07071 Característica:

Leia mais

Resolução de exercícios Parte 3

Resolução de exercícios Parte 3 Resolução de exercícios Parte 3 Capítulo 9 (15 exercícios) 1. uponha que a mensagem 1 0 0 1 1 0 seja transmitida por um sistema de comunicações ópticas, usando codificação ON-OFF NRZ. Esboce as possíveis

Leia mais

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO Djeisson Hoffmann Thomas Otimização do Desempenho de Amplificadores a Fibra Dopada com Érbio para Operação em Redes Ópticas WDM Tese de Doutorado Tese

Leia mais

Propagação e Antenas Teste 16 de Janeiro de Duração: 2 horas 16 de Janeiro de 2016

Propagação e Antenas Teste 16 de Janeiro de Duração: 2 horas 16 de Janeiro de 2016 Propagação e Antenas Teste 6 de Janeiro de 6 Docente Responsável: Prof Carlos R Paiva Duração: horas 6 de Janeiro de 6 Ano ectivo: 5 / 6 SEGUNDO TESTE Pretende-se adaptar uma carga Z 5 a uma linha de impedância

Leia mais

ESTUDO E SIMULAÇÃO DE TÉCNICAS DE PLANIFICAÇÃO DE GANHO ÓPTICO E EQUALIZAÇÃO DE POTÊNCIA EM REDES WDM

ESTUDO E SIMULAÇÃO DE TÉCNICAS DE PLANIFICAÇÃO DE GANHO ÓPTICO E EQUALIZAÇÃO DE POTÊNCIA EM REDES WDM UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ CAMPUS CURITIBA GERÊNCIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA E INFORMÁTICA INDUSTRIAL - CPGEI RAFAEL HEY CORADIN ESTUDO

Leia mais

Amplificador óptico (EDFA) com controle híbrido de ganho para aplicações em redes ópticas reconfiguráveis

Amplificador óptico (EDFA) com controle híbrido de ganho para aplicações em redes ópticas reconfiguráveis Amplificador óptico (EDFA) com controle híbrido de ganho para aplicações em redes ópticas Júlio César Rodrigues Fernandes de Oliveira *, Ronaldo Ferreira da Silva, Sandro Marcelo Rossi, Roberto Arradi,

Leia mais

Edgardo Costa, António Pinho, Paulo Monteiro, Rui Ribeiro, J. Ferreira da Rocha, Tiago Maia

Edgardo Costa, António Pinho, Paulo Monteiro, Rui Ribeiro, J. Ferreira da Rocha, Tiago Maia Transmissão de Sinais Ópticos em Banda Lateral Única, com Igualação no Domínio Eléctrico Utilizando o Critério dos Zeros Forçados, para Sistemas com um Ritmo de Transmissão de 1 Gbit/s Edgardo Costa, António

Leia mais

Curso de Formação. Habilitante de Instalador ITUR. Curso de Formação

Curso de Formação. Habilitante de Instalador ITUR. Curso de Formação Curso de Formação O curso tem como objectivos específicos, dotar os participantes de conhecimentos que lhes permitam: Obter a CERTIFICAÇÃO reconhecida pela ANACOM como técnico de instalação e conservação

Leia mais

3 Demodulação de sensores a rede de Bragg

3 Demodulação de sensores a rede de Bragg 3 Demodulação de sensores a rede de Bragg Como mostrado antes, uma resolução de aproximadamente 1 pm é necessária para medir uma mudança na temperatura de aproximadamente.1 C e uma mudança na deformação

Leia mais