T E R M O Q U Í M I C A



Documentos relacionados
A Termoquímica tem como objetivo o estudo das variações de energia que acompanham as reações químicas.

QUÍMICA. 3. (FCC BA) A reação abaixo pode ser classificada como endotérmica ou exotérmica? Justifique H2(g) + ½ O2(g) H2O(g) + 242kJ

TERMOQUÍMICA. O que é o CALOR? Energia térmica em transito

Variação de entalpia nas mudanças de estado físico. Prof. Msc.. João Neto

Assunto: TERMOQUÍMICA Folha 3.1 Prof.: João R. Mazzei

Resolução: 0,86ºC. x = 0,5 mol etanol/kg acetona. 0,5 mol 1000 g de acetona. 200 g de acetona. y = 0,1 mol de etanol. 1 mol de etanol (C 2 H 6 O) 46 g

TC Revisão 2 Ano Termoquímica e Cinética Prof. Alexandre Lima

Química Geral Experimental - Aula 10

Propriedades da Matéria

O interesse da Química é analisar as...

Exercícios sobre Termoquímica- Energia de ligação

TERMOQUÍMICA. 6) O ΔH da reação H 2 O (g) H 2 (g) + ½ O 2 (g), calculado a partir dos dados da tabela abaixo, é igual a kj por mol de H 2 O (g).

2. Assinale a alternativa que apresenta, na seqüência, os termos corretos que preenchem as lacunas da seguinte afirmativa:

PROVA DE QUÍMICA Segunda Etapa

Lista de Exercícios 4 Indústrias Químicas Resolução pelo Monitor: Rodrigo Papai de Souza

MATÉRIA E SEUS FENÔMENOS

Exercícios sobre Termoquímica- variação de entalpia

Exercícios 3º ano Química -

EXERCÍCIOS PROPOSTOS RESUMO. ΔH: variação de entalpia da reação H R: entalpia dos reagentes H P: entalpia dos produtos

Revisão: Química inorgânica Soluções aquosas

química 2 Questão 37 Questão 38 Questão 39 alternativa C na alternativa B. Sabendo-se que a amônia (NH 3)

Sobre as substâncias representadas pelas estruturas I e II, é INCORRETO afirmar:

ATIVIDADE II COLÉGIO TIA IVONE - CTI. PROFESSOR: NEW CRISTIAN SÉRIE: 1ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO Aluno(a): 1. Conceitue:

Termodinâmica Química Lista 2: 1 a Lei da Termodinâmica. Resolução comentada de exercícios selecionados

Leis Ponderais e Cálculo Estequiométrico

Leis Históricas da Estequiometria

a) Qual a configuração eletrônica do cátion do alumínio isoeletrônico ao gás nobre neônio?

Leonnardo Cruvinel Furquim TERMOQUÍMICA

UFJF CONCURSO VESTIBULAR GABARITO DA PROVA DISCURSIVA DE QUÍMICA

A) Escreva a equação que representa a semi-reação de redução e seu respectivo potencial padrão.

Matéria: Química Assunto: Materiais Prof. Gilberto Ramos

SÉRIE: 2º ano EM Exercícios de recuperação final DATA / / DISCIPLINA: QUÍMICA PROFESSOR: FLÁVIO QUESTÕES DE MÚLTIPLA ESCOLHA

QIE0001 Química Inorgânica Experimental Prof. Fernando R. Xavier. Prática 09 Síntese do cloreto de pentaaminoclorocobalto(iii)

PROCESSO SELETIVO 2006 QUESTÕES OBJETIVAS

MASSA ATÔMICA. 1u corresponde a 1, g, que equivale aproximadamente à massa de um próton ou de um nêutron.

H = +25,4 kj / mol Neste caso, dizemos que a entalpia da mistura aumentou em 25,4 kj por mol de nitrato de amônio dissolvido.

Aluno (a): Nº. Disciplina: Química Goiânia, / / 2014

MÁQUINAS TÉRMICAS AT-101

CALORIMETRIA, MUDANÇA DE FASE E TROCA DE CALOR Lista de Exercícios com Gabarito e Soluções Comentadas

IDENTIFICAÇÃO E CONFIRMAÇÃO DE GRUPOS FUNCIONAIS: Parte 1: ALDEÍDOS E CETONAS

PROF. KELTON WADSON OLIMPÍADA 8º SÉRIE ASSUNTO: TRANSFORMAÇÕES DE ESTADOS DA MATÉRIA.

A) a existência do oceano líquido é uma hipótese possível, pois um sal solúvel só forma uma mistura homogênea com a água, quando ela está líquida.

química FUVEST ETAPA Resposta QUESTÃO 1 QUESTÃO 2 c) Determine o volume adicionado da solução

TERMOQUÍMICA (introdução)

Exercícios sobre Termoquímica- lei de hess

EQUILÍBRIO QUÍMICO 1

Separação de Misturas

UFU 2014 VESTIBULAR DE MAIO 1ª FASE

QUESTÃO 01 Analise este gráfico, em que se mostra o resultado de um experimento de decomposição térmica de uma substância orgânica:

Lista I de exercícios de estequiometria e balanceamento de equações Química Geral e Experimental I Prof. Hamilton Viana

U N I V E R S I D A D E F E D E R A L D E M I N A S G E R A I S SÓ ABRA QUANDO AUTORIZADO.

Quando juntamos duas espécies químicas diferentes e, não houver reação química entre elas, isto é, não houver formação de nova(s) espécie(s), teremos

TERMOQUÍMICA RITA SIMÕES

Física Unidade VI Termofísica Série 4 - Calor provocando mudanças de estado físico

NOME: ANO: 2º ENSINO: MÉDIO TURMA: DATA: / / PROF(ª).: Luciano Raposo Freitas EXERCÍCIOS TERMOQUÍMICA QUÍMICA II (2º BIM)

Calor de Reação Forma de determinar a energia absorvida ou liberada em uma reação = ΔH da reação.

QUÍMICA. Questão 31. Questão 32

UFMG º DIA QUÍMICA BERNOULLI COLÉGIO E PRÉ-VESTIBULAR

ATENÇÃO: O DESENVOLVIMENTO TEÓRICO DAS QUESTÕES É OBRIGATÓRIO

14 COMBUSTÍVEIS E TEMPERATURA DE CHAMA

Aluno (a): Professor:

Solidificação: é o processo em que uma substância passa do estado líquido para o estado sólido.

Atividade 1: Grandezas Químicas

P2 - PROVA DE QUÍMICA GERAL - 20/05/06

ESTADOS DA MATÉRIA. O átomo é composto por outras partículas ainda menores.

Química Geral I. Experimento 3 Tendências Periódicas

2.1 Calor, trabalho e a 1ª lei da termodinâmica Swallin cap2

P2 - PROVA DE QUÍMICA GERAL - 11/10/08

Propriedades físicas e químicas das substâncias

Quantidade de calor, calorimetria e mudanças de fase

Prova de Química Resolvida Segunda Etapa Vestibular UFMG 2011 Professor Rondinelle Gomes Pereira

Aula 2: O estudo da matéria

Aula 2: Calorimetria

Pág. 1. COMISSÃO PERMANENTE DE SELEÇÃO - COPESE PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO - PROGRAD CONCURSO VESTIBULAR ª Fase PROVA DE QUÍMICA

Termoquímica. Disciplina de Química Geral Profa. Marcia Margarete Meier

QUÍMICA COMENTÁRIO DA PROVA DE QUÍMICA

Ernesto entra numa fria!

- A velocidade da reação direta (V1) é igual à velocidade da reação inversa (V2) V 1 = V 2

PROF: KELTON WADSON OLIMPIADA / 8º SÉRIE ASSUNTO: PROCESSOS DE TRANSFORMAÇÃO DA MATÉRIA

= = = F. cal AULA 05 TERMOMETRIA E CALORIMETRIA CALOR É ENERGIA TÉRMICA EM TRÂNSITO DE UM CORPO PARA OUTRO, DEVIDO A UMA DIFERENÇA DE TEMPERATURA.

PROPRIEDADES DA MATÉRIA

63 Química na cozinha: observando a chama

Divirta-se com o Clube da Química

UFU 2010/1 ABERTAS (1ª FASE = ENEM)

QUÍMICA QUESTÃO 41 QUESTÃO 42

QUÍMICA Prova de 2 a Etapa

AULA PRÁTICA DE QUÍMICA GERAL Estudando a água parte 32

02)Numa reação endotérmica, há [1] de calor, a entalpia final (produtos) é [2] que a entalpia inicial (reagentes) e a

Departamento de Física - ICE/UFJF Laboratório de Física II

M A T E R I A I S D E L A B O R A T Ó R I O. Prof. Agamenon Roberto

Segundo a Portaria do Ministério da Saúde MS n.o 1.469, de 29 de dezembro de 2000, o valor máximo permitido (VMP) da concentração do íon sulfato (SO 2

Preparação e padronização de uma solução 0,10 mol/l de ácido clorídrico

Química. Resolução das atividades complementares. Q50 Forças intermoleculares

Química Geral PROF. LARISSA ROCHA ALMEIDA - CURSINHO VITORIANO 1

Projeto Embuá Unidade de Aprendizagem: ENERGIA

A Matéria Química Geral

b) Calcule o número de oxidação do fósforo e as cargas formais dos átomos de fósforo, oxigênio e hidrogênio na estrutura.

CAPACIDADE TÉRMICA E CALOR ESPECÍFICO 612EE T E O R I A 1 O QUE É TEMPERATURA?

COLÉGIO NOSSA SENHORA DE LOURDES 2ª SÉRIE Ensino Médio Roteiro de estudos para recuperação trimestral

Química C Extensivo V. 1

Transcrição:

T E R M Q U Í M I C A PRF. AGAMENN RBERT < 011 >

Prof. Agamenon Roberto TERMQUÍMICA www.agamenonquimica.com TERMQUÍMICA As transformações sofridas pela matéria são, quase sempre, acompanhadas por absorção ou liberação de energia. Esta energia é estudada por um seguimento da química denominado de TERMQUÍMICA. As reações químicas, quanto ao calor envolvido, podem ser classificadas em: ENDTÉRMICAS São aquelas reações que ocorrem absorvendo calor externo. N CALR N EXTÉRMICAS São aquelas reações que ocorrem liberando calor para o meio ambiente. C C CALR calor é a forma mais comum de energia que acompanha uma reação química. A quantidade de calor pode ser calculada pela expressão: nde: Q é a quantidade de calor, em joules ou calorias. m é a massa da substância que recebe ou cede calor, em gramas. c é o calor específico da substância que recebe ou cede o calor. t é a variação de temperatura, sofrida pela substância que recebe ou cede calor, em C. Podemos também utilizar a caloria (cal) para medir a quantidade de calor envolvida. 1 cal = 4,18 J Como a quantidade de calor envolvida em uma reação química, em geral, é grande, usamos o múltiplo da caloria e do joule que é, respectivamente, a quilocaloria (Kcal) e o quilojoule (KJ). Q = m. c. t Exercícios: 1 kcal = 1000 cal e 1 KJ = 1000 J 01) Considere as seguintes transformações que ocorrem em uma vela acesa: I. Solidificação da parafina que escorre da vela. II. Queima da parafina. III. Vaporização da parafina. Dessas transformações, APENAS: a) I é endotérmica. b) II é endotérmica. c) III é endotérmica. d) I e II são endotérmicas. e) II e III são endotérmicas. 0) (UERJ) Ao se dissolver uma determinada quantidade de cloreto de amônio em água a 5 C, obteve-se uma solução cuja temperatura foi de 15 C. A transformação descrita caracteriza um processo do tipo: a) atérmico. b) adiabático. c) isotérmico. d) exotérmico. e) endotérmico. 03) Qual a quantidade de calor necessária para elevar de 4 C para 80 C a temperatura de um bloco de 100g cobre? Calor específico do cobre = 0,09 cal/g. C a) 30 cal. b) 450,5 cal. c) 498 cal. d) 515, cal. e) 570,6 cal. 04) calor específico de uma determinada substância é igual a 0,50 cal/g. C. Para que a temperatura de uma amostra de 10g dessa substância varie de 10 C, é preciso que a amostra absorva, no mínimo: a) 0,50 cal. b) 1,0 cal. c) 5,0 cal. d) 5 cal. e) 50 cal. 05) A quantidade de calor necessária para aquecer 1000g de uma substância A de calor específico sensível 0,5 cal/g. C de 10 C até 60 C, sem que haja mudança de estado físico, é igual a: a) 1,5 kcal. b) 1,5 kcal. c) 15 kcal. d) 150 kcal. e) 1500 kcal.

Prof. Agamenon Roberto TERMQUÍMICA www.agamenonquimica.com 3 06) Uma fonte calorífica fornece, continuamente, calor, à razão de 150 cal/s, a uma determinada massa de água. Se a temperatura da água aumenta de 0 C para 60 C em 4 minutos, sendo o calor específico sensível da água 1,0 cal/g C, pode-se concluir que a massa de água aquecida é de: a) 500g. b) 600g. c) 700g. d) 800g. e) 900g. Quando a madeira sofre combustão libera calor. De onde vem este calor? Toda espécie química possui uma energia, que quando medida a pressão constante, é chamada de ENTALPIA (). Não é possível calcular a entalpia de um sistema, e sim a sua variação ( ). = - final inicial Nos processos ENDTÉRMICS, temos: > 0 Nos processos EXTÉRMICS, temos: < 0 Graficamente, observa-se que: PRCESS EXTÉRMIC PRCESS ENDTÉRMIC entalpia( ) REAGENTES PRDUTS > 0 caminho da reação N 9, KJ N 3 3 ou N3 ( g ) N 3 = 9, KJ ( g ) Exercícios: 01) Reação exotérmica é aquela na qual: 1 - há liberação de calor. - há diminuição de energia. 3 - a entalpia dos reagentes é maior que a dos produtos. 4 - a variação de entalpia é negativa. Estão corretos os seguintes complementos: a) somente 1. b) somente e 4. c) somente 1 e 3. d) somente 1 e 4. e) 1,, 3 e 4. 0) Considere o seguinte gráfico: entalpia ( ) REAGENTES < 0 PRDUTS entalpia ( ) A B ( g ) AB ( g ) caminho da reação caminho da reação N 3 N 9, KJ ( g) ( g ) 3( g) ou N 3 N = ( g ) ( g ) 3 9, KJ De acordo com o gráfico acima, indique a opção que completa, respectivamente, as lacunas da frase abaixo. "A variação da entalpia é... ; a reação é... porque se processa... calor" a) positiva, exotérmica, liberando. b) positiva, endotérmica, absorvendo. c) negativa, endotérmica, absorvendo. d) negativa, exotérmica, liberando. e) negativa, exotérmica, absorvendo.

Prof. Agamenon Roberto TERMQUÍMICA www.agamenonquimica.com 4 03) Considere uma amostra de mercúrio sofrendo as seguintes transformações: 3 g g g (S) ( l) ( g ) 1 4 A variação de entalpia é negativa nas transformações: a) 1 e. b) 1 e 3. c) 1 e 4. d) e 3. e) e 4. 04) (Univali-SC) Em um texto, a seguinte frase é encontrada: Quando a água sofre fusão, ocorre uma reação química exotérmica. Na frase há: a) apenas um erro, porque a água não funde. b) apenas um erro, porque a reação é endotérmica. c) apenas um erro, porque não se trata de uma reação química, mas de processo químico. d) dois erros, porque não se trata de reação química nem o processo químico é exotérmico. e) três erros, porque a água não se funde, não ocorre reação química e o processo físico é endotérmico. FATRES QUE INFLUEM NAS ENTALPIAS DAS REAÇÕES QUANTIDADES DAS ESPÉCIES QUÍMICAS A quantidade de calor envolvida numa reação depende, inicialmente, das quantidades dos reagentes e produtos da reação. valor da variação de entalpia, escrita ao lado da equação química, refere-se às quantidades, em mols, escritas na equação. ( g ) ( g ) ( ) = 57 kj l Nesta equação informa-se que mols de (g) reagem com 1 mol de (g), produzindo mols de (l) com liberação de 57 kj. Dividindo-se todos os coeficientes por, a variação de entalpia, também será dividida por. ( g ) ½ ( g ) ( l) = 86 kj ESTAD FÍSIC DS REAGENTES E DS PRDUTS ½ ½ ½ ( V) Graficamente, teremos: entalpia ( g ) ½ ESTAD ALTRÓPIC C C ( grafite ) ( diamante ) ( V) ( l) ( s) C C ( s) ( l ) ( g) ( g) = = = = = = 93 kj 86 kj 43 kj 43 kj 86 kj 93 kj caminho da reação = = - 393,1 kj - 395,0 kj Isto ocorre porque o diamante possui maior entalpia acumulada do que o grafite. Graficamente, teremos: entalpia C C ( diamante ) ( grafite) C caminho da reação s estado alotrópico da substância influi na entalpia da reação. bserva-se que a forma alotrópica de maior entalpia é mais reativa; e a de menor entalpia é mais estável.

Prof. Agamenon Roberto TERMQUÍMICA www.agamenonquimica.com 5 As formas alotrópicas das substâncias mais comuns são: Enxofre rômbico (mais estável) e enxofre monoclínico. Fósforo vermelho (mais estável) e fósforo branco. xigênio (mais estável) e ozônio. Grafite (mais estável) e diamante. EQUAÇÃ TERMQUÍMICA É a equação química que indica a variação de entalpia da reação, os estados físicos das substâncias e as condições de temperatura e pressão em que a mesma se processa. Exemplo: ( g ) ( g ) ( l) = 57 kj bservações: (5 C, 1 atm) Se a equação termoquímica em um sentido for endotérmica, no sentido contrário será exotérmica. Quando não citamos os valores da pressão e da temperatura é porque correspondem as condições ambientes. Exercícios: 01) Considere a reação representada pela equação termoquímica: N ( g ) ( g ) N3 3 = - kcal São feitas as seguintes afirmações: I. A quantidade de energia liberada será maior se o produto obtido for dois mols de N 3 no estado líquido. II. A decomposição de 6,8g de N 3(g) absorve 4,4 kcal. III. A entalpia de formação da amônia é de 11 kcal/mol Quais são corretas? a) apenas I. b) apenas I e II. c) apenas I e III. d) apenas II e III. e) I, II e III. 0) Considere a equação termoquímica abaixo: 1 N 3 ( g ) ( g ) N 3 ( g ) = - 46,0 kj Pode-se, conseqüentemente, afirmar que a formação de,0 mols de N 3 (g) consome: a),0 mols de, com liberação de calor. b) 1,5 mols de, com absorção de calor. c) 1,5 mols de, com liberação de calor. d) 1,0 mol de N, com absorção de calor. e) 1,0 mol de N, com liberação de calor. 03) A oxidação de açúcares no corpo humano produz ao redor de 4,0 kcal/g de açúcar oxidado. A oxidação de um décimo de mol de glicose (C 6 1 6 ) vai produzir aproximadamente: Dados: = 1g/mol; C = 1g/mol; = 16g/mol a) 40 kcal. b) 50 kcal. c) 60 kcal. d) 70 kcal. e) 80 kcal. 04) (Covest-1ªfase-91) butano, componente do gás de cozinha, queima segundo a equação abaixo: C 4 10 13/ 4 C 5 688 kcal A grande importância desta reação química deve-se: a) à formação de água. b) à formação de gás carbônico. c) à formação de gás carbônico e água. d) ao desprendimento de 688 kcal. e) ao fato de tratar-se de uma reação endotérmica. 05) Considere a combustão de 0,5g de metano. calor liberado e a massa de água formada nesta combustão são, respectivamente, iguais a: Dados:C = 1 u.; = 1 u; = 16 u C 4 C 803,7 KJ/mol a) 5,1 kj e 1,1g. b) 51,1 kj e 11,5g. c) 50, kj e 1,1g. d) 5,1 kj e 11,5g. e) 50, kj e,5g. 06) calor liberado na combustão de um mol de metano é 1 Kcal. Quando 80g de metano são queimados, a energia liberada é: Dados:C = 1 u.; = 1 u C 4 C a) 1060 Kcal. b) 530 Kcal. c) 65 Kcal. d) 140 Kcal. e) 106 Kcal.

Prof. Agamenon Roberto TERMQUÍMICA www.agamenonquimica.com 6 07) (Med. Pouso Alegre-MG) Assinale a alternativa correta. Aparentemente, cada grama de álcool etílico ingerido por uma pessoa fornece sete quilocalorias ao organismo humano, dando energia e reduzindo a fome. Essa, no entanto, é uma energia aparente, pois não contém as vitaminas e os aminoácidos necessários ao organismo, e este fato leva os alcoólatras a estado de deficiência nutricional múltipla. Supondo que um ser necessite, por dia, de 3500 kcal de energia para se manter, o volume de álcool a ser ingerido por essa pessoa necessita ser de: Dado: densidade do álcool etílico = 0,8 g/ml. a) 65 ml. b) 0,00 ml. c) 500 ml. d) 350 ml. e) 4500 ml. 08) (UCSal-BA) Considere as reações químicas representadas por: g (s) 90 kj g (l ) ½ (g) C 4(g) (g) C (g) (V) 900 kj Que quantidade, em mols, de metano deve ser queimada para suprir a energia necessária à decomposição de 100 mols de g? a),0 mol. b) 4,0 mol. c) 5,0 mol. d) 10 mol. e) 0 mol. 09) A transformação de 1 mol de hematita em ferro metálico é representada pela seguinte equação não balanceada 1 Fe 3(s) C (s) Fe (s) C (g) ; = 491,5 kj A quantidade de calor envolvida na obtenção de 55,8g de ferro, aproximadamente, é: a) 491,5 kj de calor liberado. b) 491,5 kj de calor absorvido. c) 45,7 kj de calor liberado. d) 45,7 kj de calor absorvido. e) 983,0 kj de calor liberado. ESTAD PADRÃ DS ELEMENTS E DS CMPSTS QUÍMICS Um elemento químico ou composto se encontra no estado padrão quando se apresenta em seu estado (físico, alotrópico ou cristalino) mais comum e estável, a 5 C e 1 atm de pressão. Quando a substância é simples e se encontra no estado padrão sua entalpia será igual a ZER. Assim, no estado padrão, terão entalpias iguais a zero: Carbono grafite. xigênio. Fósforo vermelho. Enxofre rômbico. Nitrogênio (N ). Prata (Ag). CALR U ENTALPIAS ESPECIAIS DE UMA REAÇÃ ENTALPIA U CALR DE FRMAÇÃ É a variação de entalpia envolvida na formação de 1 mol da substância, a partir das substâncias simples correspondentes, com todas as espécies no estado padrão. Exemplos: A equação de formação da água é representada pela equação: ( g ) ½ ( g ) ( l) = 86 kj/mol calor liberado, 86 kj/mol, é chamado de calor de formação da água. A equação de formação do ácido sulfúrico é representada por: S ( rômb) (g) ( l ) - 813,8KJ/mol (g) S 4 = calor envolvido nesta reação, 813,8 kj/mol é chamado de calor de formação do ácido sulfúrico. A equação de formação da amônia (N 3 ) é representada por: 1 N 3 ( g ) ( g ) N 3 ( g ) = - 46,0 kj calor envolvido nesta reação, 46 kj/mol, é denominado de calor ou entalpia de formação da amônia.

Prof. Agamenon Roberto TERMQUÍMICA www.agamenonquimica.com 7 TABELA DE ENTALPIAS DE FRMAÇÃ Substância Entalpia (kcal) Entalpia (kj) Al 3(s) 400,5 1676 C (g) 6,4 110 C (g) 94,1 394 C 4(g) 17,9 74,9 C 4(g) 0, 84,5 C (g) 54, 7 C 3 (l) 57,0 38 C (g) 86,7 363 C 5 ( l) 66,4 78 C 3 C ( l 116,4 487 Ca (s) 151,9 635,5 Ca() (s) 35,8 986,6 CaS 4(s) 34,4 1433 Fe 3(s) 196,5 8, (l) 68,3 86 Cl (g),1 9,5 MgCl (s) 153,4 641,8 Mg() (s) 1,0 94,7 N 3(g) 11,0 46,0 N (g) 1,6 90,4 NaCl (s) 98,6 413 NaBr (s) 86 360 Na (s) 10,0 46,8 3(g) 34,1 143 S (g) 70,9 97 S 3(g) 94,6 396 S 4( l) 194,5 813,8 Podemos calcular a variação de entalpia de uma reação a partir das entalpias de formação das substâncias que participam da reação pela fórmula: = - final inicial Exercícios: 01) (CESCEM) Sendo o de formação do óxido de ferro (II) igual a 64,04 kcal/mol e o de formação do óxido de ferro (III) igual a 196,5 kcal/mol, o da reação abaixo será: Fe Fe a) 68,4 kcal/mol. b) 68,4 kcal/mol. c) 13,5 kcal/mol. d) 13,5 kcal/mol. e) 60,5 kcal/mol ½ 3 0) s romanos utilizavam Ca como argamassa nas construções rochosas. Ca era misturado com água, produzindo Ca(), que reagia lentamente com o C atmosférico, dando calcário: Ca() (s) C (g) CaC 3(s) (g) Substância Ca() (s) CaC 3(s) C (g) (g) Entalpia de formação 986,1 kj/mol 106,9 kj/mol 393,5 kj/mol 41,8 kj/mol A partir dos dados da tabela a variação de entalpia da reação, em kj/mol, será igual a: a) 138, kj/mol. b) 69,1 kj/mol. c) 88,3 kj/mol. d) 69,1 kj/mol. e) 0,8 kj/mol. 03) Analise a reação: calcita aragonita. Sabe-se que: I. calor de formação da calcita na forma CaC 3(s) é 88,45 kcal/mol a 5 C. II. calor de formação da aragonita é 88,49 kcal/mol a 5 C. A variação de entalpia a 5 C para a reação é: a) 0,04 cal. b) 0,4 cal. c) 4 cal. d) 40 cal. e) 400 cal. 04) calor liberado na combustão completa do acetileno (C ) gasoso, a 5 o C, é de 198 kj/mol. Determinar a entalpia de formação do acetileno. Dados: Entalpias de formação a 5 o C: C (g) = 393 kj/mol; (l) = 85 kj/mol

Prof. Agamenon Roberto TERMQUÍMICA www.agamenonquimica.com 8 ENTALPIA U CALR DE CMBUSTÃ É a energia liberada na combustão completa de 1 mol de uma determinada substância, com todas as substâncias envolvidas na combustão, no estado padrão. Exemplos: A combustão total do gás hidrogênio é representada pela equação: ( g ) ½ ( g ) ( l) = 68 kcal/mol calor liberado, 68 Kcal/mol, é chamado de calor de combustão do gás hidrogênio. TABELA DE ENTALPIAS DE CMBUSTÃ Substância Entalpia (kcal) Entalpia (kj) C 4(g) 1,8 889,5 C 6(g) 37,8 558,3 C (g) 310,6 198,3 C 6 6(l) 781,0 364,6 C 5 (l) 36,7 1365,6 C 3 C (l) 09,4 875,3 C 6 1 6(g) 673,0 813,1 C 1 11(s) 1348,9 5638,4 Exercícios: 01) (PUC-SP) A equação: 1 ( g ) ( g ) ( l) Ela representa: = 68 kcal I. calor de formação da água líquida. II. calor de combustão do hidrogênio gasoso. III. calor de combustão do oxigênio gasoso. IV. calor de decomposição do hidrogênio gasoso. São corretos os complementos: a) I e II. b) I e III. c) II e III. d) II e IV. e) III e IV. 0) (Unifor-CE) A queima de 1,0 kg de metano liberou 5,5 x 10 4 kj. Com base neste dado, o calor de combustão, expresso em kj/mol de metano, é da ordem de: a) 8,8 x 10 4. b) 8,8 x 10 3. c) 8,8 x 10. d) 8,8 x 10. e) 8,8 x 10 4. 03) (Covest-ªfase-98) s calores de combustão do etanol (massa molecular 46) e do octano (massa molecular 114) são respectivamente, 1368 kj/mol e 5471 kj/mol. A respeito de suas combustões, podemos afirmar: 0 0 etanol libera maior quantidade de calor por grama do que o octano. 1 1 etanol libera maior quantidade de calor por mol do que o octano. etanol produz maior quantidade de C por grama do que o octano. 3 3 s mesmos produtos são obtidos em ambas as reações. 4 4 octano consome mais oxigênio por grama do que o etanol. 04) acetileno é um gás de grande uso comercial, sobretudo em maçaricos de oficinas de lanternagem. Assinale a opção correspondente à quantidade de calor fornecida pela combustão completa de 5,kg de acetileno (C ), a 5 C, sabendo-se que as entalpias de formação, a 5 C, são: (C (g) = 94,1 kcal/mol; (l) = 68,3 kcal/mol; C (g) = 54, kcal/mol. a) 1615 kcal. b) 614 kcal. c) 1660 kcal. d) 40460 kcal. e) 6140 kcal. ENERGIA DE LIGAÇÃ É a energia envolvida (absorvida) na quebra de 1 mol de determinada ligação química, supondo todas no estado gasoso, a 5 C e 1 atm. A quebra de ligações será sempre um processo endotérmico. Exemplos: A quebra de um mol de ligações simples entre dois átomos de hidrogênio é representada pela equação: (g) (g) = 435,5 kj/mol A entalpia de 435,5 kj corresponde à energia de ligação.

Prof. Agamenon Roberto TERMQUÍMICA www.agamenonquimica.com 9 TABELA DE ENERGIA DE LIGAÇÃ Ligação Energia (kcal) Energia (kj) C C 83, 347,8 C = C 146,8 613,6 C C 00,6 838,5 104, 435,5 = 119,1 497,8 N N Exercícios: 5,8 943,8 F F 37,0 154,6 Cl Cl 57,9 4,0 Br Br 46,1 19,7 C 98,8 41,9 C 85,5 357,4 C = 178,0 744,0 110,6 46,3 01) São dadas as seguintes energias de ligação: Ligação Energia (kj/mol Cl 431,8 F 563, Cl Cl 4,6 F F 153,1 Com os dados fornecidos é possível prever que a reação Cl (g) F (g) F (g) Cl (g) tem variação de entalpia, em kj, da ordem de: a) 584,9, sendo endotérmica. b) 35,3, sendo exotérmica. c) 0,9, sendo endotérmica. d) 0,9, sendo exotérmica. e) 35,3, sendo endotérmica. 0) Considere a tabela abaixo: Ligação Energia (kj/mol) 435 Br 366 Br Br 194 Com base nos dados apresentados, calculase que a reação: (g) Br (g) Br (g): a) libera 995 Kj. b) absorve 995 Kj. c) libera 06 Kj. d) absorve 103 Kj. e) libera 103 Kj. 03) Com base na tabela abaixo, determine a variação de entalpia da reação seguinte: 3 Cl N 3 6 Cl N Ligação Energia (kcal/mol) N 93 Cl 103 Cl Cl 58 N N 5 a) 153 kcal. b) 0 kcal. c) kcal. d) 111 kcal. e) 15 kcal. 04) Na reação representada pela equação abaixo, sabe-se que a energia da ligação C é igual a 98,8 kcal/mol. valor da ligação C = C, em kcal/mol, é: C 4(g) C (g) 4 (g) = 54 kcal/mol a) 443, kcal/mol. b) 146,8 kcal/mol. c) 344,4 kcal/mol. d) 73,4 kcal/mol. e) 93,6 kcal/mol. 05) (Unirio-RJ) gás cloro, amarelo-esverdeado, é altamente tóxico. Ao ser inalado, reage com a água existente nos pulmões, formando ácido clorídrico (Cl), um ácido forte capaz de causar graves lesões internas, conforme a seguinte reação: Cl (g) (g) Cl (g) Cl (g) Utilizando os dados constantes na tabela abaixo, marque a opção que contém o valor correto da variação de entalpia verificada, em kj/mol. ligação Energia de ligação (kj/mol, 5 C e 1 atm) Cl Cl 43 464 Cl 431 Cl - 05 a) 104. b) 71. c) 5. d) 71. e) 104. 06) A energia absorvida por mol de na transformação: (g) (g) é denominada energia de: a) ligação. b) vaporização. c) combustão. d) sublimação. e) ativação.

Prof. Agamenon Roberto TERMQUÍMICA www.agamenonquimica.com 10 LEI DE ESS As reações químicas podem ocorrer em várias etapas, porém, verifica-se que sua variação de entalpia depende apenas dos estados inicial e final da mesma. Estas observações foram feitas por Germain enry ess e, ficou conhecida como LEI DE ESS. C ( grafite ) C = - 393,3 kj C caminho direto ( grafite) C estado inicial estado final segundo caminho C = - 110,3 kj = - 83,0 kj 1 estado intermediário 1 bserve que: 1 = (- 110,3) (- 83,0) = - 393,3 kj 01) Considere as afirmações abaixo, segundo a lei de ess. I. calor de reação depende apenas dos estados inicial e final do processo. II. As equações termoquímicas podem ser somadas como se fossem equações matemáticas. III. Podemos inverter uma equação termoquímica desde que inverta o valor da variação de entalpia. IV. Se o estado final do processo for alcançado por vários caminhos, o valor da variação de entalpia depende dos estados intermediários através dos quais o sistema pode passar. Conclui-se que: a) são verdadeiras as afirmações I e II. b) são verdadeiras as afirmações II e III. c) são verdadeiras as afirmações I, II e III. d) todas são verdadeiras. e) todas são falsas. 0) (Covest-000, ª f) A partir das entalpias padrão das reações de oxidação do ferro dadas abaixo: Fe 1 ( s) ( ) 3 Fe s Fe Fe ( s) 3 ( s) = = - 64 kcal - 196 kcal Determine a quantidade de calor liberada a 98K e 1 atm na reação: Fe 1 Fe ( s ( s ) 3 ) 03) Conhecendo-se as equações termoquímicas: S rômbico S ½ = - 71 kcal/mol S = - 3,4 kcal/mol S 3 Pode-se afirmar que na obtenção de mols de S 3(g) a partir de S rômbico, a variação de entalpia será: a) 188,8 kcal. b) 3,4 kcal. c) 47,6 kcal. d) 94,4 kcal. e) 46,8 kcal. 04) A partir das equações termoquímicas: ½ ½ ( V) ( l ) = = 86 kj 4 kj É possível prever que na transformação de,0 mols de água líquida em vapor d água haverá: a) liberação de 44 kj. b) absorção de 44 kj. c) liberação de 88 kj. d) absorção de 88 kj. e) liberação de 99 kj.

Prof. Agamenon Roberto TERMQUÍMICA www.agamenonquimica.com 11 05) (PUC-PR) Aplicando a lei de ess, determine a variação de entalpia da reação abaixo: 3 C (grafite) 4 (g) C 3 8(g) Conhecendo-se as seguintes equações termoquímicas: 1) C (grafite) (g) C (g) = 94,05 kcal ) (g) 1/ (g) (l) = 68,3 kcal 3) C 3 8(g) 5 (g) 3 C (g) 4 (l) = 531,1 kcal valor encontrado está representado na alternativa: a) 4,10 kcal. b) 4,10 kcal. c) 368,80 kcal. d) 368,80 kcal. e) 0,10 kcal. 06) (Covest-005) A gasolina, que contém octano como um componente, pode produzir monóxido de carbono, se o fornecimento de ar for restrito. A partir das entalpias padrão de reação para a combustão do octano (1) e do monóxido de carbono (), obtenha a entalpia padrão de reação, para a combustão incompleta de 1 mol de octano líquido, no ar, que produza monóxido de carbono e água líquida. (1) () C818 ( l ) 5 ( g ) 16 C ( g ) 18 ( l ) = - 10.94 kj C( g ) ( g ) C ( g ) = - 566,0 kj a) 10376 kj. b) 844 kj. c) 370 kj. d) 6414 kj. e) 307 kj.

Prof. Agamenon Roberto TERMQUÍMICA www.agamenonquimica.com 1 EXPERIÊNCIAS FENÔMENS EXTÉRMICS PREPARAÇÃ DE UMA SLUÇÃ DE IDRÓXID DE SÓDI DILUIÇÃ D ÁCID SULFÚRIC CNCENTRAD BJETIV: Realizar uma diluição, destacando a variação de temperatura no processo e a diminuição da concentração da solução. Ácido sulfúrico concentrado, água destilada, copo de béquer, tubo de ensaio. CM FAZER: a) Medir com cuidado 50 ml de S 4 concentrado em uma proveta. b) Adicionar lentamente o ácido a 50 ml de água, que já deve estar em um copo de béquer de 50 ml (o ácido original concentrado é 18 mol / L, se for de boa qualidade ). c) A solução obtida é 9 mol / L, repetindo o processo com 100 ml do S 4(aq) 9 mol/l com outros 100 ml de água obteremos 00 ml de solução 4,5 mol/l. BJETIV: Preparar uma solução de hidróxido de sódio (Na), destacando a variação de temperatura no processo. idróxido de sódio sólido, água destilada, copo de béquer. CM FAZER: f) Tomar com cuidado alguns cristais de Na e dissolver em um copo de béquer com água destilada. REAÇÃ D SÓDI METÁLIC CM ÁGUA BJETIV: Realizar a reação do sódio metálico com água destilada, destacando a variação de temperatura no processo.e o caráter básico da solução final. CMENTÁRIS: Qual o volume de S 4 concentrado (18 mol/l) teria de ser usado para obter 50 ml de solução diluída a,5 mol / L? Sódio metálico, água destilada, placa de Petri e fenolftaleína. CM FAZER: Coloque com cuidado um pequeno pedaço de sódio dentro da placa de Petri, que contém água destilada com fenolftaleína.

Prof. Agamenon Roberto TERMQUÍMICA www.agamenonquimica.com 13 FENÔMENS ENDTÉRMICS SUBLIMAÇÃ D GEL SEC BJETIV: Realizar a sublimação do gelo seco, destacando a variação de temperatura no processo. Gelo seco, água destilada, copo de béquer, pinça de madeira. CM FAZER: Colocar algumas pedras de GEL SEC em um copo com água natural. Verificar a temperatura do recipiente. DISSLUÇÃ D TISSULFAT DE SÓDI BJETIV: Realizar a dissolução do tiossulfato de sódio, destacando a variação de temperatura no processo. Tiossulfato de sódio, água destilada, copo de béquer, pinça de madeira. ÁGUA FRIA VAPRIZAND ÁGUA QUENTE BJETIV: Estudar a influência da pressão externa na vaporização. Erlenmeyer. Proveta. Tripé. Tela de amianto. Fonte de calor. Pinça de madeira. Rolha. Pisseta. Água destilada. MD DE FAZER: No erlenmeyer, coloque 30 ml de água destilada e aqueça até a ebulição. Segurando o erlenmeyer com a pinça de madeira, retire-o do aquecimento e tampe-o com a rolha. Ainda segurando o erlenmeyer, inverta-o e adicione água fria (da pisseta) na parte inferior do erlenmeyer. bserve e explique. CMENTÁRIS: Ao se jogar água fria na parte inferior do erlenmeyer, há uma diminuição da pressão interna do frasco; como a pressão máxima de vapor da água aumentou com a elevação da temperatura, tem-se uma nova vaporização da água devido à igualdade pressão máxima de vapor/ pressão interna do erlenmeyer. CM FAZER: Colocar alguns cristais de tiossulfato de sódio em um copo com água natural. Verificar a temperatura do recipiente.

Prof. Agamenon Roberto TERMQUÍMICA www.agamenonquimica.com 14 REAÇÕES EXTÉRMICAS e ENDTÉRMICAS () BJETIV: Mostrar reações que liberam e absorvem calor. idróxido de bário. Cloreto de amônio. Permanganato de potássio. Glicerina. Madeira. Água comum. Bastão de vidro. MD DE FAZER: REAÇÃ ENDTÉRMICA: Colocar 0g de hidróxido de bário e 7g de cloreto de amônio em um béquer e agitar com o bastão. copo de béquer deve ficar em cima de uma madeira molhada. REAÇÃ DE CMBUSTÃ DA PARAFINA DA VELA BJETIV: Mostrar que na queima da vela o combustível é a parafina. 1 vela comum. Fonte de calor (fósforo, isqueiro, etc). MD DE FAZER: Acenda a vela e assopre. Acenda a vela e abane. Quebre, a seguir, um palito de fósforo ao meio e espete no meio da vela a parte do palito com a cabeça. Acenda o palito e deixe-o queimar. fósforo VELA Reação que ocorre: Ba() N 4 Cl BaCl N 4 BSERVAÇÃ: Podemos também realizar a reação: N 4 C 3 (N 4 ) C 3 Com o tempo a parte externa do béquer fica inicialmente recoberta com água líquida e depois com gelo (se o experimento for feito em cima de uma madeira umedecida, o béquer ficará grudado). REAÇÃ EXTÉRMICA: a) Porque a vela se apagou nos dois primeiros casos? Porque estamos dissipando os vapores da parafina que se acumulam ao redor do pavio. b) Na segunda condição o que ocorre? Quando colocamos o palito de fósforo no meio da vela estamos criando um pavio. Ao acendermos o mesmo, a parafina derrete, se volatiliza e, se concentra ao redor do palito sofrendo combustão. Adicionar a glicerina ao permanganato de potássio e observe.

Prof. Agamenon Roberto TERMQUÍMICA www.agamenonquimica.com 15 UMA CMBUSTÃ DIFERENTE (XIDAÇÃ DE ÁLCIS) BJETIV:Mostrar a combustão do álcool através de uma reação de oxidação do mesmo. Ácido sulfúrico concentrado. Permanganato de potássio sólido. Álcool etílico. Algodão. Bastão de vidro. Vidro de relógio ou placa de Petri. Espátula. MD DE FAZER: No vidro de relógio ou placa de Petri coloque S 4 e KMn 4 de modo que a distância entre eles seja muito pequena ou que o contato ocorra numa região muito pequena. Amarre uma mecha de algodão no bastão de vidro e embeba-o em álcool. Com um toque rápido encoste a mecha simultaneamente no S 4 e no Kmn 4. No instante em que a mecha encosta no S 4 e no Kmn 4, o álcool entra em combustão (você pode apagar a chama e repetir o processos várias vezes). ALGDÃ QUE NÃ QUEIMA BJETIV: Estudar a relação entre calor de combustão e calor de vaporização. Tela de amianto. Tripa. Placa de reações. Béquer. Água destilada. Álcool. Algodão. MD DE FAZER: Umedeça um pedaço de algodão no álcool e coloque sobre a tela metálica. Queime-o e observe. Todo algodão foi consumido? No béquer, prepare uma mistura de 3 ml de água destilada e 9 ml de álcool comum (proporção de 1:3). Umedeça outro pedaço de algodão com essa solução e coloque-o sobre a tela metálica. Queime-o e observe. Todo algodão foi consumido? Por quê? ácido sulfúrico algodão com álcool CMENTÁRIS: KMn 4 permanganato de potássio é oxidante e que sua decomposição libera oxigênio nascente que alimenta a combustão do álcool, tomando como energia de ativação o calor liberado pela reação do ácido sulfúrico com o permanganato de potássio. KMn 4 S 4 K S 4 Mn 3 algodão embebido na solução não queima, por que o calor emitido na combustão do álcool é usado na sua própria vaporização, na vaporização da água e liberado para o meio ambiente, não restando energia suficiente para a queima do material. A água presente na solução tem um papel refrigerante, absorvendo parte do calor gerado na combustão do álcool.